Eu e não outra

Eu e não outra Laura Folgueira...




Resenhas - Eu e Não Outra


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Davi Teixeira 21/02/2024

Que maçada!
Hilda Hilst teve uma vida intensa e cheia de amores. Com certeza ela era uma mulher de atitude. Apesar de sentir falta de aprofundamento em alguns temas, as autoras conseguiram fazer um bom trabalho e nos traz um bom panorama da vida de Hilst.
Debora.Rosa 21/02/2024minha estante
Quem foi ela?


Davi Teixeira 21/02/2024minha estante
Uma das maiores escritoras que tivemos. Escreveu bastante coisa, como, poemas, romances e peças.




Marcelo217 22/11/2022

A Excêntrica vida de Hilda Hilst
Após ter lido e escrito sobre o Caderno Rosa de Lori Lamby, me veio a curiosidade de saber o que acontecia por trás da mente do livro. Depois de ler essa biografia pude constatar o quão peculiar Hilda Hilst era.

Ler biografias sempre acaba aquela figura imaculada que a gente tem das pessoas. Hilda, por ser muito rica, me pareceu, muitas vezes, durante o livro, ser uma pessoa desagradável de se ter por perto. Como se fosse aquela amiga 🤬 #$%!& -louca boa de ir pra farra, mas ruim de se conviver no cotidiano.

Este ponto é onde acho que ela fez uma coisa extremamente sábia: aproveitar a vida enquanto ela era jovem e bonita. De resto, eu penso que tudo que ela viveu foi em detrimento do tédio e da possibilidade de ter tudo que queria. No mais, ela foi uma grande escritora que teve muitas oportunidades na vida e acho que soube aproveitá-las bem.

A experiência de ler esse livro foi bem proveitosa, uma vez que tudo é bem fundamento e paramentado por diversas fontes. Detalhes que, devido a contemporaneidade da autora e de sua vasta atuação literária e escrita, tornou possível conhecer detalhes específicos como hobbies, rotinas e (a infinidade) de casos amorosos que ela teve. Hilda Hilst foi um espírito indomável como imaginei e esse livro comprovou isso.
Daniel 26/11/2022minha estante
Fiquei curioso pra ler




Adriana Scarpin 28/07/2018

Creio que a melhor qualidade desse livro é ser reverente, simplesmente porque a Hilda é tão gênio que não merece menos do que ser reverenciada, mesmo ela sendo uma notória narcisista clássica no sentido psicanalítico do termo, ela também foi maldita no sentido marginal e revolucionária não apenas no seu comportamento social de uma dama da sociedade, como bem nas suas pretensões literárias que apenas se igualaram em excelência no século XX à Guimarães Rosa.
Todo esse furor chamado Hilda Hilst é aqui representado de uma forma que não reste nada além de paixão perante tal personalidade, embora eu nunca vá me recuperar do fato que ela fora apaixonada por um dos Mesquita, mas sempre dizendo dizendo pra eu mesma: ao menos não era um dos Frias, ou dos Civitas, ou pior, um dos Marinho. Nós te perdoamos Hildinha.
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Giovanna 03/08/2018

Apaixonante
Li este livro para conhecer direito a autora homenageada antes de ir para a Flip 2018 e valeu muito a pena! As autoras contam diversos casos da história de Hilda e nos fazem conhecer mais intimamente esta escritora maravilhosa. Você sente íntimo d'A Casa do Sol e de seus moradores, sente vontade de partilhar um momento assistindo novelas com Hilda ou datilografando seus manuscritos.
Foi uma mulher incrível e essa biografia é uma ótima introdução para conhecê-la e se apaixonar. Permita-se se apaixonar por Hilda Hilst.
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fabio.ribas.7 15/01/2020

Hilda Hilst
Sempre gostei dos versos da HH. E motivado pela leitura de "Eu e não outra", acabei lendo também toda sua obra poética reunida num único volume e o testemunho do Yuri, que é o 3º livro que apresento aqui.

Há coisas que eu não concordo com a HH, mas, por que lemos autores e nos pegamos fascinados por parte de suas obras? Acho que me maravilho em descobrir como o outro vê a si mesmo e ao mundo, como ele vê o outro, como o outro é capaz de lampejos de luzes, mesmo quando está tão perdido.

Gosto de ouvir o outro. Gosto de escutar suas histórias. E o livro "Eu e não outra" vale por ser uma escrita muito boa e envolvente, além de mostrar algumas faces diferentes da HH e não apenas a de poetisa pornográfica. Muitas outras HHs estão ali: a sedutora, a irresponsável, a amante, a espírita, a bruxa, a obscena, a perdida, a medrosa, a pagã, a edipiana...

Somos humanos de uma humanidade partida, ferida e quedada! Que tal, então, uns versos da Hilda Hilst (estes versos, que tanto impactaram Cecília Meireles, foram escritos quando HH tinha apenas 18 anos):

"Somos iguais à morte, ignorados e puros e bem depois o cansaço brotando nas asas seremos pássaros brancos, à procura de um Deus".

Hilda Hilst me foi apresentada por professores de literatura na Faculdade. Creio que a obra dela seja ainda muito restrita ao público em geral e arrisco dois motivos para isso: é uma obra filosófica e também de forte apelo erótico. Para quem se aprofunda em seu trabalho, principalmente no que ela escreveu a partir do início da década de 70, sabe bem que tudo o que ela escreveu carrega uma forte carga blasfemadora. Então, uma escritora instigante e difícil. Mas, sem sombra de dúvida, Hilda Hilst é porta-voz da sua geração e admirada por muitos teólogos e filósofos pós-modernos. Hilda Hilst é autora de poesias, prosa de ficção e teatro, sendo que entre suas obras de ficção mais citadas está a “A obscena senhora D”.

Sei que muito já se escreveu sobre a poesia e a prosa de Hilda Hilst. No entanto, quero olhar para a teóloga, a filósofa que discorreu em versos, em obras de ficção e no teatro sua luta contra o Deus judaico-cristão. A poesia de Hilda é fortemente marcada pela presença de Deus e pela luta travada contra esse Deus. Hilda Hilst não O aceita como Ele é, por isso ela se volta para desconstruí-lo pelo poder de sua palavra escrita para fazer dEle um novo ser à imagem e semelhança da poetisa (ou, pelo menos, fazer de Deus um Ser mais digerível ao seu paladar). E para operar tal reconstrução, ela precisa primeiramente atacá-lo, destruí-lo, reduzi-lo ao pó.

Então, o novo deus de Hilda é o deus do seu tempo. Ler Hilda Hilst é ler em verso a teologia do processo, a teologia da Libertação; é ler em estrofes e rimas Leonardo Boff, Ricardo Gondim e toda a perdição do descaminho da teologia liberal desde o século XIX. Se Boff e Ricardo Gondim são os profetas de uma teologia humanista e centrada tão somente no homem, Hilda Hilst, por sua vez, é a bruxa, é a sacerdotisa, é a serpente que repete o discurso da teologia liberal européia e que confunde o que se sabe sobre Deus, levando uma multidão à adoração de Gaia (a nova deusa de Boff, do Partido Verde e tutti quanti).

Hilda sabe que há uma outra tradição e que o que Boff e tantos outros estão fazendo no campo da teologia, ela deve fazer no campo das artes. O plano da mentalidade revolucionária é cultural. A pregação deve acontecer em todas as esferas da vida e assumir as roupagens necessárias para se infiltrar em todos os ambientes: o novo paradigma pagão precisa ser implementado não só na teologia e na filosofia, mas, principalmente, deve moldar a economia, as artes, as universidades, a música, a arquitetura, a escola, os casamentos, as famílias, enfim, a revolução pagã (como toda revolução) é sempre um fenômeno epistemológico.

E como Hilda Hilst colocou em prática a sua agenda artística pagã? Ela concentrou o seu trabalho literário na pessoa de Deus, confundiu as palavras da tradição judaico-cristã, esvaziando e dando a elas novos significados. Assim, quando Hilda fala de Deus, ela o está transmutando para que Ele se encaixe dentro da teologia da Nova Era. Quando ela fala do Pai, do Filho, do amor, do ódio, da violência, do sexo, enfim, todas as palavras são preparadas para que o efeito final seja o de destronar o Deus judaico-cristão. E Hilda Hilst escolheu o caminho do erotismo para isso. Na busca pelo novo deus, ela o busca em um texto fortemente marcado pelo erotismo, pela espiritualidade erótica: uma espiritualidade da carne – da carne dela e da carne de Deus!

Aqui, Hilda revela toda sua mística à moda dos grandes medievais como, por exemplo, Tereza D'Ávila, Juan de La Cruz e São Bernardo, que são místicos cristãos cuja espiritualidade também se manifesta escandalosamente por um viés erótico, amenizado sob a desculpa de que as descrições de suas orações e transes fossem simplesmente alegorias. Todavia, são verdadeiramente tão pornográficos como Hilda Hilst em suas buscas por Deus (já os leu?). Mas, enfim, que deus eles procuram? Para Hilda Hilst, sua espiritualidade é carnal, é pagã, é o retorno da figura da bruxa e dos seres incubus e succubus. E na sua busca por Deus, o seu desejo se manifesta numa luta contra e à favor do objeto do seu desejo: Aquele que crucificou tão sadicamente o próprio Filho, segundo Hilda compreendia. Para Hilda, para que haja essa entrega mútua entre ela e Deus, Deus deve mudar primeiro! E mais uma vez, aqui, Hilda põe em versos as teologias de Rubem Alves e Leonardo Boff – ela é a sacerdotisa de uma cosmovisão, de uma Tradição, de uma mentalidade e de toda uma teologia liberal neopagã... Mas, enfim, que deus eles procuram?!
_____________________________________________________Mais sobre Hilda Hilst:

"Deus é muito complexo. É muito difícil falar de Deus. Só na poesia mesmo"
"Deus? Uma superfície de gelo ancorada no riso!"
“Posso blasfemar muito, mas o meu negócio é o sagrado.
É Deus mesmo, meu negócio é com Deus.”
Hilda Hilst
Cadernos: Noutras palavras, a sua poética, de certo modo, sempre foi a do desejo?
Hilda Hilst: Daquele suposto desejo que um dia eu vi e senti em algum lugar. Eu vi Deus em algum lugar. É isso que eu quero dizer.
Cadernos: E a importância de Deus diminui também agora?
Hilda Hilst: Não preciso mais falar nada, entende? Quando a gente já conheceu isso, não precisa mais falar, não dá mais pra falar.
Cadernos: É, portanto, um esgotamento da linguagem, um impasse, digamos, "expressivo", que leva ao silêncio?
Hilda Hilst: É verdade. Leva ao silêncio. Eu fui atingida na minha possibilidade de falar. Lá do alto me mandam não falar. Por isso é que estou assim.
Cadernos: Sua obra, no fundo, então, procura...
Hilda Hilst: Deus.
Cadernos: Ele não significava o Outro, o outro ser humano?
Hilda Hilst: Deus é Deus. O tempo inteiro você vai ver isso no meu trabalho. Eu nem falo "minha obra" porque acho pedante. Prefiro falar "meu trabalho". O tempo todo você vai encontrar isso no meu trabalho.

(Cadernos de Literatura Brasileira - Hilda Hilst / Instituto Moreira Salles - São Paulo - SP: Outubro de 1999.)
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"Para alguns críticos, como Léo Gilson Ribeiro, trata-se do "maior escritor vivo em língua portuguesa". Para outros, simplesmente ilegível, incompreensível em seu código expressivo pessoalíssimo e deliberadamente cifrado" - Caio Fernado Abreu à época da publicação de "A obscena senhora D"

Do desejo - V ( Hilda Hilst )
Existe a noite, e existe o breu.
Noite é o velado coração de Deus
Esse que por pudor não mais procuro.
Breu é quando tu te afastas ou dizes
Que viajas, e um sol de gelo
Petrifica-me a cara e desobriga-me
De fidelidade e de conjura. O desejo
Este da carne, a mim não me faz medo.
Assim como me veio, também não me avassala.
Sabes por quê? Lutei com Aquele.
E dele também não fui lacaia.

Por fim, como um livro leva a outro. Da biografia de Hilda Hilst, fui à compilação de todos os seus poemas, onde podemos ver a maturação da poetisa, desde o seu primeiro livro até o último, e isso para mim foi fascinante. E dessa compilação, segui para o ótimo e delicioso livro do Yuri. Um livro que é o testemunho de uma vivência com uma escritora extraordinária. Conhecemos outras facetas de HH pelo olhar de Yuri e acabamos sendo apresentados ao autor e a tantas pessoas conhecidas e outras desconhecidas que estiveram, vez por outra, presas ao poder atrativo da dona da Casa do Sol. Indico também esse livro de escrita agradável e fluida aos que amam o ser humano em sua beleza e suspeita também. Enfim, um roteiro em 3 livros para conhecer HH.

site: https://www.facebook.com/fabio.ribas.7
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Carolina Corrêa 06/04/2021

A outra versão de Hilda
As autoras tentam, nessa obra, apresentar ao público uma Hilda Hilst diferente daquela consagrada pela mídia, de escritora pornográfica.
Autêntica, excêntrica e, por vezes, teimosa, Hilda viveu intensamente seus amores, seus amigos e familiares, assim como usufruiu à exaustão sua fortuna herdada.
É um bom livro, porém carece de revisões cuidadosas de gramática.
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Alanna Fernandes 22/10/2021

Foi a primeira biografia que li e achei fascinante! O modo com que as autoras dividiram os capítulos tornou tudo muito fluido e delicioso de ler! As páginas passaram, eu mergulhei tanto na vida de Hilda que nem vi o tempo passar! Após a leitura da biografia de Hilda, todas as obras que já havia lido dela fizeram muuuuuuito mais sentido!

Que mulher espetacular, excêntrica, firme, amiga, festeira e apaixonada pela literatura! Estou completamente (mais ainda do que antes) apaixonada por Hilda!
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oliviaghetti 13/01/2022

Hilda: visceralmente humana
Essa biografia nos apresenta não apenas o lado intenso, passional e humorado de Hilda Hilst (lado esse bem perceptível a partir da leitura de seus textos), mas sobretudo, sua humanidade!
Essa mulher foi um furacão, uma força da natureza, uma grande incógnita!
Frente às suas falas, suas atitudes e decisões, muitas vezes nós reconhecemos, em muitas outras nos incomodamos ou nos constrangemos.
Por vezes me questionei se Hilda, assim como seu pai, poderia ter tido alguma doença psíquica.
Independente de qualquer coisa, ela foi uma personagem excepcional!
Ler sobre sua vida foi uma experiência agradável, divertida e que gerou muitas reflexões.
Recomendo a leitura, pois vale à pena conhecer um pouco sobre a vida fantástica (no sentido de fascinante, mágica, mística) dessa mulher única!
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Akemi Shibuya 18/01/2022

Finalizo a leitura apaixonada pela mulher Hilda Hilst que na sua forma mais humana viveu uma vida de intensidades absolutas!
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Tina Lilian Azevedo 15/04/2022

Panorama de Hilda Hirst
No posfácio as autoras afirmam que "este livro traz um panorama da vida da escritora" e é esta a impressão que tive ao final. Uma visão do alto, extensa, a partir do cume, mas que não se aprofunda. Eu, que sou leitora de biografias, senti falta de uma visão desapaixonada da vida da escritora. As autoras entrevistaram familiares, amigos íntimos mas não os desafetos (que deveriam ser muitos dado ao temperamento exposivo da biografada). Leram os diários mas ficaram nas notícias de jornais. É tudo contado de forma superficial. Há até um "conta-se" como se fosse uma fofoca sem revelar a fonte. Enfim, vale como registro da intelectual, escritora e mulher ousada mas sem grandes revelações e sem profundidade. É um livro-elogio a Hilda Hirst. Não lerei novamente e não daria de presente mas lerei Hilda.
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@eu_rafaprado 21/06/2022

Aflição de ser eu e não ser outra.
EU E NÃO OUTRA, a vida intensa de Hilda Hilst, registrada pelas mãos de Laura Folgueira e Luísa Destri.

Hilda de Almeida Prado Hilst, mais conhecida como Hilda Hilst, foi homenageada em 2018 na Flip e com isso sua obra ganhou maior visibilidade entre os novos leitores.

Hilda foi uma poeta, ficcionista, cronista e dramaturga, e é na poesia, que inclusive já virou CD com poema cantado por Bethânia, que Hilda me ganhou.

Neste livro, Laura e Luísa nos apresentam uma Hilda apaixonante por suas estranhezas, Hilda que vê e grava as vozes de espíritos, Hilda que muitas vezes prefere um vinho e a solidão mas que também abre sua casa do sol, refúgio em Campinas no interior de SP, para amores, amantes e amigos como Lygia Fagundes Telles e Caio Fernando Abreu.

Hilda abandonou sua vida agitada em São Paulo e construiu uma casa onde se dedicou a sua escrita, em dado momento desafia o mercado editorial publicando sua pornografia.

Hilda era apaixonada por Cães, adotava e cuidava de centenas.
Foi professora na Unicamp.

Entre as muitas curiosidades, acho que sua forma de viver apaixonada por tudo é a que mais chama atenção, por pouco não foi vítima de feminicídio.
Aos seus amores e amigos, Hilda sempre presenteava com coisas caras, como joias, bebidas e até automóveis.
Em resumo eu daria tudo pra passar uma temporada sentado nas noites de Campinas, na casa do sol ao lado de Hilda.

Leia Hilda Hilst, a poesia mais viceral que já conheci.

?Minha medida? Amor. E tua boca na minha imerecida.?

#HildaHilst #Poesia #Euenaooutra #dapoesia #leiamulheresnacionais
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Lizandra.Mirelle 04/12/2022

Antes desse livro, nunca tinha ouvido falar de Hilda Hilst, numa promoção na Amazon acabei adquirindo. É a minha primeiro leitura biográfica e tive um vislumbre maior sobre a vida tão intensa de Hilda Hilst, percebe-se que ela foi um a mulher notória e marcante, cheia de amor e vivia uma vida muito intensa, repleta de muita bebida alcoólica, cigarros e grandes amigos.
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Elineuza.Crescencio 31/03/2023

Apaixonada
#desafiodos100livrosemumano 37/100
Leituras de Março - 12 – 2023 – 37
Título: Eu e não Outra – A vida intensa de Hilda Hilst
Autora: Laura Folgueira e Luisa Destri
País: Brasil
Páginas: 192
Editora Tordesilhas – SP - 2018
Avaliação: 4/5
Término da leitura: 31/03/2023
As Autoras
Laura Folgueira é tradutora, preparadora e revisora de textos. Há quinze anos trabalha para as maiores editoras do país. Formada em Jornalismo (Faculdade Cásper Líbero), é mestre em Estudos da Tradução (USP) e especialista em Literatura Brasileira (PUC). É também professora de língua portuguesa e revisão em cursos de pós-graduação em tradução, além de oferecer oficinas e cursos online. Autora junto com Luisa Destri de "Eu e não outra: a vida intensa de Hilda Hilst" (Tordesilhas, 2018).
Luisa Destri Pesquisadora e professora, é doutora em Literatura Brasileira pela USP, com tese sobre a poesia de Murilo Mendes, e mestra em Teoria e História Literária pela Unicamp, com dissertação sobre a poesia de Hilda Hilst.

O Livro

As autoras Laura Folgueira e Luisa Destri trazem nestas páginas maravilhosas e carregadas de emoção a vida de uma escritora, para muitos desconhecida, mas dona uma obra magistral.
Meu primeiro contato com a autora foi através do “Caderno Rosa de Lory Lamby” pouco tempo depois de sua morte em 2004.
Fiquei deslumbrada e li “O Verdugo” e presente de um amigo depois da Flip “ A Obscena Senhora D”.
Agora, por indicação da amiga virtual @adelia_partilhasliterarias resolvi novamente me encantar, dessa vez com essa biografia e confesso me apaixonei.
Vou ler outros dos livros dela.



site: https://entremeadaselivros.blogspot.com/2023/03/2023-marco12-leitura-anual36-eu-e-nao.html
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lucaismaia 11/10/2023

Ter sido, estar sendo: Hilda Hilst, escritora-pessoa, santa fugitiva dos padrões destinados à mulher. viveu numa eterna busca por respostas para as perguntas que só ela sabia fazer. trajetória quase religiosa, infelizmente até hoje é destinada à sua obra e sua pessoa como uma escritora p0rn0grafica, erro grotesco, por sinal. um pouco melancólico agora saber que por quase toda sua vida buscou o reconhecimento do público, mais leitores e mais crítica, coisa que só aconteceu nos anos finais da sua vida. uma escritora-pessoa acolhedora, tanto com gente quanto com bichos (no fim dos anos 1990 ela teria quase 100 cães em sua casa), Hilda acolhia com calor aqueles que sempre a buscaram (tom divino até). Hilda Humana Hilst, que mulher forte!
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