David 24/08/2018
Acorda Brasil!
Jessé faz uma crítica ao Mercado (1% mais rico da população), ou seja, banqueiros, latifundiários (agronegócio), grandes industriais (empresas automobilística e telefonia) que faz a população acreditar que só o Estado é corrupto e o Mercado é santinho.
Jessé vai dizer que não existe separação entre Mercado e Estado. os dois são farinhas do mesmo saco. Os dois formam um complexo único, dependente um do outro. Portando, não seria possível a corrupção do Estado sem que seja provocada por interesses do Mercado.
Separei um trecho do livro que Jessé bate pesado e com razão:
"O mercado capitalista, aqui e em qualquer lugar, sempre foi uma forma de "corrupção Organizada", começando com o controle dos mais ricos acerca da própria definição de crime: criminoso passa a ser o funcionário do Estado (coitado do funcionário público da linha de frente, policiais, professores, agentes da saúde etc - grifo meu) ou o batedor de carteiras pobre enquanto o especulador de Wall Street - a matriz da avenida Paulista - que frauda balanços de empresas e países e arruína o acionista minoritário, embolsa, hoje mais que antes da crise, bônus milionários. Enquanto os primeiros vão para a cadeia, o segundo, que às vezes arrasa a economia de países inteiros, ganha foto na capa da revista The Economist com financista do ano."
Mas essa corrupção passa a ser invisível para o cidadão feito de bobo, pois a imprensa, na sua maioria, escondem, pois ou pertencem ou são comprado pelo 1% mais rico da população.