A Tolice da Inteligência Brasileira

A Tolice da Inteligência Brasileira Jessé Souza




Resenhas - A Tolice da Inteligência Brasileira


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Livia.Gabriela 30/01/2022

Em tempos de Bolsonaro, uma leitura mais que necessária.
Uma análise de como as classes sociais se firmam no território brasileiro. Quem é a classe média? Quais são seus privilégios? Quem compõem a classe pobre, a grande massa do proletariado ?
Até onde vai a dicotomia Estado e Mercado?
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Luzi 20/09/2020

Jessé faz críticas aos mais ricos, trazendo todo um contexto histórico desde o Brasil Colônia, do porque as coisas são como são. Achei a leitura um pouco complicada inicialmente, mas logo, você compreende a abordagem do autor. Confesso que ao comprar esse livro, não esperei tanto contexto histórico, e avaliações de outros autores.
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Joaoohnana 16/04/2020

Ótimas contribuições, mas algumas limitações
Jessé traz uma incrível contribuição para pensar como a burguesia sustenta sua falta ideia de meritocracia. O autor consegue desenvolver um debate a partir de vários autores, dando um peso gigantesco as suas argumentações e análises. Contudo, a meu ver, ele carrega algumas leituras equivocadas sobre o Marxismo e peca ao historicizar os autores que ele problematiza. Mas, no todo, é uma ótima leitura.
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luisera 15/04/2020

Jessé Souza é o cara
"De que maneira se inicia o 'racismo culturalista' dominante e como ele se desdobra em uma versão central e outra periféria?";

"Apenas a ciência tem um compromisso com a 'busca da verdade', o que o senso comum, povoado por demandas pragmáticas de todo tipo, não possui";

"Defendi a tese de que a interpretação da realidade social brasileira que se tornou dominante no século XX, envolve, na verdade, a articulação das noções de personalismo/patrimonialismo de modo a jsutificar uma suposta singularidade cultural e social pré-moderna entre nós. Essa pré-modernidade é o núcleo, nunca explicitado, de noções hoje correntes como 'jeitinho brasileiro'; da visão do Brasil e das sociedades latino-americanas como funcionando a partir de uma hierarquia comandada pelo 'capital social de relações pessoais'. Seria esse capital de relações com pessoas influentes que constituiria tanto o personalismo, ou seja, relações de favor/proteção enquanto fundamento da hierarquia social; quanto o patrimonialismo, isto é, uma vida institucional que tem como fundamento uma elite estatal, também pré-moderna, que parasitaria toda a sociedade".

Conceitos muito abordados: racismo cultural; patrimonialismo; personalismo; jeitinho brasileiro; elite; violência simbólica; miscigenação racial; Estado corrupto e mercado idealizado; desigualdades; homem cordial; culturalismo; mito nacional; afeto/emotividade x racionalidade/impessoalidade; liberalismo conservador; capital cultural;
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David 24/08/2018

Acorda Brasil!
Jessé faz uma crítica ao Mercado (1% mais rico da população), ou seja, banqueiros, latifundiários (agronegócio), grandes industriais (empresas automobilística e telefonia) que faz a população acreditar que só o Estado é corrupto e o Mercado é santinho.
Jessé vai dizer que não existe separação entre Mercado e Estado. os dois são farinhas do mesmo saco. Os dois formam um complexo único, dependente um do outro. Portando, não seria possível a corrupção do Estado sem que seja provocada por interesses do Mercado.
Separei um trecho do livro que Jessé bate pesado e com razão:
"O mercado capitalista, aqui e em qualquer lugar, sempre foi uma forma de "corrupção Organizada", começando com o controle dos mais ricos acerca da própria definição de crime: criminoso passa a ser o funcionário do Estado (coitado do funcionário público da linha de frente, policiais, professores, agentes da saúde etc - grifo meu) ou o batedor de carteiras pobre enquanto o especulador de Wall Street - a matriz da avenida Paulista - que frauda balanços de empresas e países e arruína o acionista minoritário, embolsa, hoje mais que antes da crise, bônus milionários. Enquanto os primeiros vão para a cadeia, o segundo, que às vezes arrasa a economia de países inteiros, ganha foto na capa da revista The Economist com financista do ano."
Mas essa corrupção passa a ser invisível para o cidadão feito de bobo, pois a imprensa, na sua maioria, escondem, pois ou pertencem ou são comprado pelo 1% mais rico da população.
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