Caderno de memórias coloniais

Caderno de memórias coloniais Isabela Figueiredo
Isabela Figueiredo




Resenhas -


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Duda 13/06/2023

Caderno de memórias coloniais
Esse livro conta por meio de relatos, o que acontecia em Moçambique na década de 70, perto da sua descolonização.
A história é contada por Isabela, a loira do olho azul, filha de colonos portugueses, nascida em Moçambique que via as atrocidades feitas aos negros onde mora.
O livro em si é uma carta, uma denúncia ao próprio pai de Isabela, já que mesmo amando muito o pai, relata toda a crueldade que ele fazia para os pretos escravos da família.
O livro é escrito em ums 50 capítulos, todos bem curtinhos, como crônicas, onde cada capítulo é uma memória, um acontecimento, sem ter uma linha cronológica ou continuidade entre eles.
Pra quem só ta acostumado a ler histórias continuas de início, meio e fim pode ser meio dificil a leitura no início mas é um livro que vale muito a pena ser lido. Até pq são atrocidades que aconteceram a pouco tempo atrás.
É leitura obrigatória na UFRGS pra 2024
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Paula1735 13/04/2023

Caderno de memórias coloniais
Acompanhamos a história de vida da própria escritora, Isabela Figueiredo, na qual ela passa grande parte da sua infância em uma colônia portuguesa na África do Sul, Lourenço Marques. Consequentemente, por ela ser filha de um colono e ser criada no meio de todo processo colonizador, recebemos uma visão realista da época.
O livro explora aspectos delicados sobre a história da humanidade, a triste realidade confrontada pelos negros no passado. Não foi nenhum um pouco fácil para eles, comprometidos a horas de trabalho e um preconceito muito forte. "Um branco e um preto não eram apenas de raças diferentes. A distância entre brancos e pretos era equivalente à que existe entre diferentes espécies. Eles eram pretos, animais. Nós éramos brancos, pessoas, seres racionais. Eles trabalhavam para o presente, para a aguardente-de-cana do "dia-de-hoje"; nós, para poder pagar a melhor urna, a melhor cerimónia no dia do nosso funeral."
Seu pai era apenas mais um colonizador europeu com o objetivo de explorar a África; porém, ela criou-se dentro de si uma ideologia própria, independente da influência de seu pai. Por mais que ela seja branca e tenha sido criada sobre este ambiente racista, desde cedo ela reconheceu o erro por trás dessa discriminação, desconsiderando o negro inferior ao branco. Ela amava profundamente seu pai, sua conexão era linda, mas admitia seu erro diante a isso: ?Que foi só isso que nos aconteceu: um tempo, um espaço, um tabuleiro de xadrez errado para o amor. E que o traí para que pudéssemos levantar a cabeça.?
Outrossim , no decorrer do enredo, Isabela presencia uma revolução escrava em Lourenço, fazendo com que ela e a maioria dos brancos resolvessem voltar a Portugal. Com sua volta, ela percebe que mesmo ela vivendo um período de muita miséria na África, ela tinha criado uma conexão lá e isso ela nunca iria esquecer para o resto da sua vida, seria como faltasse uma parte de si.
Sendo assim, indico esse livro a todos os fãs de história e amantes de clássicos. É necessário uma preparação psicológica antes da leitura, mas valerá muito a pena.
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Tarsila 04/04/2023

Ok, leitura obrigatória UFGRS, não sei se deveria ser realmente BOM, mas assim... RUIM não é!
Só é chatinho, pois é praticamente ler a mesma coisa diversas vezes. Achei monótono, mesmo que interessante.
Num geral, 3,5 tá ótimo, tá no limite
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Raphael 02/04/2023

Incômodo
A obra é basicamente um diário de lembranças sobre o pai da autora em um contexto colonial. A leitura foi um pouco cansativa mesmo sendo um livro pequeno. Valeu a experiência mas provavelmente está longe de ser memorável para mim.
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bella 08/03/2023

Li pra escola.
De praxe, leituras obrigatórias sempre se tornam extremamente cansativas e com essa não foi diferente. apesar de eu ter lido em dois dias, foi beeem chatinho por causa do português de outro país (geralmente, quando estranho o vocabulário, pesquiso cada palavra e anoto o sentido, mas não aconteceu com esse livro). fiquei meio perdida em alguns capítulos ─ talvez devido à escrita ─ porque não via uma linha de "raciocínio" muito clara. daria 2 estrelas pela experiência e 4 para a obra.
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LimaCamila 27/01/2023

Como brasileira, não achei esse livro inovador, mas dá pra entender o porquê dele ter sido uma polêmica em Portugal. Gostei muito da escrita sensível da autora, mas confesso que esperava mais descrições, cotidiano.
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Carol 19/01/2023

Preciso de mais neurônios pra esse aqui.
O livro é muito bom, mas eu acho que eu teria aproveitado melhor se tivesse um repertório maior sobre colonialismo, machismo e racismo. As partes que eu mais gostei foram da visão de mundo da criança. Não é uma visão superficial e nem simplificada. Ela vai até o mais íntimo do descobrimento do mundo real por uma criança, e uma criança que tem instintos humanos e muita curiosidade sobre tudo.
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Suane 15/01/2023

Memórias coloniais
A Autora conta a sua experiência vivida na infância durante a colonização de moçambique, ela branca filha ele colonizadores nos mostram como tudo ocorreu até a independência do país e com as expulsão e fuga de algumas pessoas brancas, assim como ela. História interessante e super importante para sabermos mais de como foi a relação de pessoas brancas com o povo escravizado.
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Mirela 02/01/2023

Gostei muito desse livro, dá raiva ver como eram tratadas as pessoas na época colonial, a lavagem cerebral. Leitura interessante
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Letícia 01/01/2023

Uma leitura que vale a pena porque incomoda
Esse livro foi um dos mais fortes, violentos e impactantes que já li. A violência explícita no discurso indireto livre muitas vezes empregado, nas ações narradas, entre outros elementos é característica intrínseca desse livro.
Trata da questão colonial na África no século XX, sobre o salazarismo, sobre os retornados. São pautas que deixaram muitas feridas e cicatrizes nas pessoas de diversas formas.
Também é um livro que aborda muito a sexualidade feminina, como isso era um tabu entre as mulheres, com destaque para as brancas e também faz uma intersecção entre questões de gênero e raça. Sexo não tinha a mesma conotação para brancas e pretas, mas para ambas havia violência, ainda que violências distintas.
É um livro pesado, que vai dar tapas no seu rosto a todo momento, que pode te deixar de boca aberta com a linguagem pesada (mas necessária) utilizada pela autora, que te trará uma perspectiva ampla sobre esse período e esse processo, sobretudo por usar o artifício de um jogo dual entre público e privado, memória pessoal e memória coletiva a todo instante, utilizando a figura do pai como principal recurso para essa construção.
A figura do pai dela é muito emblemática na narrativa.
O livro é excelente, minha única dificuldade, muitas vezes, foi identificar certas palavras que são mais gírias ou termos usados por ela naquele período em Moçambique, que mesmo sendo em português me tomavam certo tempo de pesquisa. Não é um defeito, logicamente, somente uma dificuldade pessoal.
Recomendo a leitura pra quem gosta desse tema, ou então dá história de Portugal, pois é certamente essencial para se compreender esse período.
É um livro excelente que cumpre bem o seu papel de registrar e falar sobre um período que por muitas vezes se tentou apagar do imaginário coletivo, mas que deve sim ser lembrado sempre, seja porque se deve evitar uma repetição desse período, seja porque é preciso sempre se dedicar uma reparação histórica.
Esse é um livro sobre racismo, misoginia, uma intersecção entre raça e gênero, sobre pertencimento e não pertencimento e também é um livro sobre memória.
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elen5 31/12/2022

Ver o colonialismo pelo ponto de vista da filha de um colonizador em 1975, no Moçambique, é algo totalmente novo pra mim. Não tenho palavras pra descrever esse livro, só sei dizer que vale a pena ler, que é tudo muito fluído e imersivo.
Como último livro desse ano, não esperava que fosse um tapa na cara tão grande
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priscila1016 30/12/2022

Caderno de memórias coloniais
É uma narrativa extremamente pessoal da autora sobre a sua experiência sendo uma mulher portuguesa que nasceu e cresceu nas colonias no momento de transição e fim dos regimes coloniais de Portugal.
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Carolina.Bernardes 30/12/2022

Achei o livro bem cansativo em muitas partes...
Gostei do conteúdo, ler sobre a história real de alguém que vivenciou muitos tipos de crueldade, e o limbo entre amor e o ódio em relação ao pai.
Mas ainda assim, empurrei com a barriga diversos capítulos...
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Costa 17/12/2022

Um livro sem explicação
Esse livro traz muitas reflexões diferentes, por todos is relatos da Isabela e situações de revirar o estômago. É sem dúvida uma leitura necessária, usei esse livro da redação do vestibular da UFSC
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