Acender Uma Fogueira

Acender Uma Fogueira Jack London
Jack London




Resenhas - Acender uma fogueira


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Regis 26/12/2023

Mais uma ótima história de Jack London!
Esse conto faz parte do Projeto Cápsula lançado em maio de 2020 pela Editora Morro Branco, que disponibilizou uma reunião de contos para a disseminação de autores renomados e estreantes do seu catálogo, reunindo histórias de diferentes gêneros em formato digital. Essa foi uma grata surpresa nesse dezembro de 2023 com a qual me deparei quando procurava um livro no site da editora.

Jack London escreveu duas versões de Ascender uma Fogueira. O primeiro foi publicado em 1902, e o outro foi publicado em 1908. A história escrita em 1908 tornou-se um clássico muitas vezes antologizado, enquanto a história de 1902 é menos conhecida pela grande maioria dos leitores.

Um homem desconhecido, recém chegado no território de Yukon, no Canadá, segue por uma trilha oculta sob o gelo e a neve. Seu nome nunca é revelado, ele e seu cachorro sobem a longa e misteriosa trilha no frio extremo na absoluta ausência de sol.
O cão em seu instinto e conhecimento ancestral, herdado de seus pais, sabia que não era bom estar ao ar livre em um frio tão assustador, mas não possuía vínculo emocional com o homem e apenas o chicote o fazia acompanhá-lo como um escravo, sem fazer qualquer esforço para expressar sua apreensão ao homem, limitando-se apenas a segui-lo.

Acompanhamos o desespero do homem enquanto tenta fazer uma fogueira para salvar sua vida do frio extremo de menos 60 graus, enquanto toma consciência dos erros que cometeu e da arrogância que o levaram àquele momento. A luta desenfreada pela vida e a morbidez contida no texto torna a história um alerta amedrontador.
O conto é uma descrição vívida do sofrimento que o frio extremo pode causar e como o desprezo e despreparo diante da natureza pode rapidamente ceifar uma vida.

A escrita de Jack London é maravilhosa e vibrante, ela parece envolver nossas mentes tão facilmente que é impossível não sentir-se na pele de seus personagens durante a leitura. A capacidade descritiva e imersiva da escrita detalhada e intimista de London faz dele um de meus autores favoritos. Lendo essa pequena história percebi o quanto estava saudosa desse sentimento de plenitude que apenas alguns poucos autores conseguem despertar em mim.

Essa é uma história que mostra que a imprudência pode cobrar um alto preço e que os elementos são implacáveis quando pretendem provar sua superioridade. Adorei fazer essa leitura e recomendo para todos.

Obs.: Eu indico também o site da Morro Branco; onde dá para fazer a leitura de histórias de vários gêneros disponíveis. Eu ainda pretendo ler muitos outros contos da editora.
HenryClerval 27/12/2023minha estante
Vejo o quanto gosta das histórias dele. ?


Regis 27/12/2023minha estante
Adoro, Leandro. ?


AndrAa58 28/12/2023minha estante
Adorei a resenha ????


Regis 28/12/2023minha estante
Obrigada, Andréa! ??




Nay Botelho | @Umsonhodeleitura 15/04/2020

Eu gostei do conto mas, sei lá, esperava algo a mais, e achei o final meio sem precisão.
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Gabriela3319 14/09/2020

Realismo
Mostra um personagem racional e pouco sentimental, natureza x homem, pois é uma obra que mostra um pouco da transição do Romantismo para o Realismo inglês, retratado durante a ocupação do extremo oeste dos Estados Unidos. E talvez seja por isso que muitas pessoas sentiram uma sensação de "Ok, e daí?", "Só isso?", ao final do conto. E, de fato, é só isso. Jack London viveu aquela época e soube retratar como era viver nela.
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Léo 01/01/2024

No conto, Acender uma Fogueira, acompanhamos um homem recém-chegado em Yuken, no Canada, seguindo uma trilha no frio avassalador e sem sol. Ele tem como sua única companhia um cão husky, que sente o perigo do frio extremo de -45° e só continua ao lado do homem devido a seu chicote.

Esse conto foi o meu primeiro contato com a escrita de Jack London, e eu adorei! Em poucas páginas ele conseguiu uma história imersiva, eu senti o frio e o senso de urgência do homem a todo momento e até mesmo seu desespero em meio as baixas temperaturas. A arrogância do personagem o coloca em uma situação que nos mostra que a falta de preparo no frio pode ser fatal.

Foi uma ótima leitura e um excelente primeiro contato com o autor, certamente lerei outros livros dele. Recomendo a todos.
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Dominique.Auler 31/08/2021

Um árido retrato da futilidade do orgulho perante a força da natureza, um breve transporte à exploração de uma paisagem indomada.
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Lucas Furlan | @valeugutenberg 10/03/2020

Homem x Natureza
Aqui estou eu pra falar de mais um conto disponibilizado pela editora Morro Branco em seu site, dentro do Projeto Cápsula. Reafirmo o que eu disse antes: a seleção das narrativas até agora tem sido perfeita! Pois bem, o assunto de hoje é Acender uma fogueira, conto clássico de Jack London que foi publicado em 1908.

London (pseudônimo de John Griffith Chaney) narra a jornada de um homem e um cão rumo a um acampamento nas inóspitas margens do rio Yukon, no norte do Canadá, uma região de inverno rigorosíssimo. A trilha que eles precisam percorrer está congelada e a temperatura marca inimagináveis 60 graus negativos.

Logo fica evidente que aquele homem não deveria estar ali. Ele foi aconselhado a não fazer aquela viagem sozinho, não conhece muito bem o local e é inexperiente. Pra tentar sobreviver, ele precisa desafiar uma adversária muito mais forte que ele: a própria natureza.

O duelo homem versus natureza me fez lembrar de O velho e o mar, mas existe uma grande diferença entre as obras. No romance de Ernest Hemingway, o pescador Santiago faz inúmeras reflexões sobre sua vida e sua condição, enquanto em Acender uma fogueira o protagonista — de quem não sabemos o nome — não parece se preocupar com questões filosóficas; ele apenas tenta superar as adversidades que surgem.

Em alguns momentos, Jack London expõe o ponto de vista do cachorro. O animal parece ser muito mais sensato e precavido do que o homem, mas o cão sabe que, embora não exista nenhum laço afetivo entre eles, os dois estão juntos naquela situação.

London trabalha muito bem a tensão crescente no texto, e eu realmente não esperava aquele desfecho. O conto é bem seco, sem sentimentalismo, e é muito emocionante. Acender uma fogueira é uma das narrativas curtas mais famosas do autor e eu recomendo muito a leitura!

site: https://valeugutenberg.wordpress.com/2020/03/10/resenha-acender-uma-fogueira/
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Gárgula 03/02/2021

Acender uma fogueira, de Jack London
Acompanhe o Projeto Cápsula
Foi no Projeto Cápsula, da Editora Morro Branco, que li o conto de suspense Acender uma fogueira, de Jack London. No projeto, você encontrará outros contos maravilhosos, que inclusive indico alguns no meu Top 10 Livros e Quadrinhos de 2020.

A tradução é assinada por Victor Gomes e Giovana Bomentre, enquanto a belíssima capa, assim como a diagramação, é trabalho de Beatriz Borges.

Uma aula de suspense
Certamente este conto figura para mim como uma pérola do suspense. Jack London mostra seu talento ao criar uma situação possível, com um enredo simples, onde um homem e seu cão atravessam uma região onde as temperaturas se mantêm na casa dos -45°.

A travessia se mostra um desafio muito maior do que o esperado e por isso mesmo os problemas surgem. A questão é que ter problemas em temperaturas tão baixas, é flertar perigosamente com a morte.

A tensão, por sua vez, segue num crescente absoluto, não permitindo que a leitura seja interrompida. O final é muito bom e coroa a narrativa. Impressionante ler um texto tão bem escrito.

Considerações finais
Nunca tinha lido nada de Jack London e depois de ler Acender uma fogueira certamente quero ler mais de suas criações. Seu texto é rico em descrições, mas sem ficar cansativo. Ele conseguiu manter o suspense de uma forma maestral, deixando o leitor perplexo e tenso.

Acompanhe o Projeto Cápsula, da Editora Morro Branco, pois é uma excelente oportunidade de encontrar não só bons textos, como também excelentes autores.

Boa leitura!

Resenha publicada no blog Canto do Gárgula.

site: https://cantodogargula.com.br/2021/01/12/acender-uma-fogueira-de-jack-london/
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Danniki 12/01/2023

Prova de sobrevivência
O conto de 36 páginas é uma história breve e sem nomes de personagens. Deparamo-nos com um homem que despreza conhecimentos dos outros e acaba se metendo em uma nevasca muito fria. Aparentemente o homem sai do acampamento para comprar um pão e tenta voltar, e ironicamente a distância é grande e com o frio há um desvio imprevisto. Essa sua decisão de estar na nevasca com um husky é um teste, a prova da sabedoria do homem e do instinto do animal. Ou seja, uma prova de sobrevivência com muita tensão!

Eu de fato gostei, não esperava nada e acabei me surpreendendo graças a todas emoções causadas pela narrativa! Portanto a quem leu as resenhas negativas, já vai se livrando da expectativa e deixa a emoção do conto entrar em você.

site: https://www.instagram.com/autore.danniki/
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cinnamon1 12/04/2022

gostei?
Gostei do conto e de ver o desespero do homem mas achei um pouco confuso o final mas amei que deu tudo certo pro doguinho
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Jeff80 16/03/2024

Frio
Juro que senti até frio lendo esse conto. Meu.primeiro contato com Jack London, mas não será o último. Estória crua, dura e difícil digerir, mas tão boa que é impossível largar. A última frase fecha com chave de ouro esse conto frio e maravilhoso.
Regis 19/03/2024minha estante
Gosto demais desse conto. Ainda lembro da sensação de frio extremo quando lembro.


Jeff80 19/03/2024minha estante
Simmmm. Louco isso né?!
Gostei tanto que emendei "o chamado da floresta" que também é muito bom. Tô virando fã do autor.


Regis 19/03/2024minha estante
Se gostar muito de "O Chamado da Floresta" vai amar "Caninos Brancos" e o "Lobo do Mar". Eu comecei por "Caninos Brancos" e a cada leitura gosto mais das histórias do autor. ?


Jeff80 20/03/2024minha estante
Já comprei, Regis. Inclusive também comprei " A filha da neve" e "O tacão de ferro". Você leu esse dois últimos?


Regis 21/03/2024minha estante
Ainda não, Jeff, mas vou adorar saber suas impressões sobre os dois! ???


Jeff80 21/03/2024minha estante
Pode deixar ???




vasilisamorozko 01/12/2020

A Única Coisa Que Me Importava Era O Cachorro
"Parecia-lhe estranho que conseguisse correr com pés congelados a ponto de não senti-los contra a terra. Ele parecia esta voando sobre a superfície. Lembrou-se de Mercúrio, e imaginou se era assim que ele se sentia ao voar sobre a terra."

#104 - Todo mundo sabe como os humanos (homens principalmente) são arrogantes e prepotentes?
Então quando comecei esse conto e esse homem decidiu enfrentar a nevasca eu pensei ele vai se lascar e ainda vai levar o cachorro com ele, maldito!
Sério, ver o desespero do bichinho me deu uma dó desgraçada, páginas iam e vinha e ele ali naquela agonia, e o homem lá teimando contra a natureza, juro pra vocês que em determinado momento eu estava gritando “ACENDA A MALDITA FOGUEIRA!!!!” mas ele nem tchum e quando ele se virou pro lobinho (me sinto intima pra dar apelidos) pensando em matá-lo pra sobreviver ah rapaz eu mesma queria entrar no livro e matá-lo - mãe natureza você não faz seu trabalho direito olha no que dá - só que a gente sabe a arrogância e uma inimiga traiçoeira que está sempre pronta para puxar o nosso tapete e o homem se lascou sozinho, eu fiquei muito bem com isso sendo bem honesta, o lobinho era a única coisa que me importava aqui, se ele estava bem eu estou bem!

Concluindo: não desafie a natureza de forma imprudente ela é claramente aquela pessoa que usa arma de fogo em uma briga de facas.
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Murilo.Martouza 28/03/2021

Curto e entediante
A leitura é pouco fluida, a narrativa è arrastada, o enredo é extremamente entediante, não desperta interesse em nenhum momento, e basicamente não acrescenta nada ao leitor (lembrando que é um conto de 38 páginas).
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Lau 01/06/2021

Adoro a sensação de urgência em longas cenas de sobrevivência, como nesse conto. Ele desperta momentos de tensão e agonia, e descreve o efeito do frio extremo de forma bem realista, me deixando nervouser. Com 21°C aqui no Brasil já me sinto meio como um picolé... ler histórias que se passam no gelo, então, é como se eu estivesse lendo um pesadelo. E imaginar o sangue parando de circular, as extremidades deixando de funcionar, tudo congelando... trouxe mesmo a sensação de estar numa luta contra a força da natureza.

O conto mesmo não é suuper empolgante, mas é legal essa breve agonia que ele provoca. Se não gostei de alguma coisa em especial, foi do próprio homem ou, pelo menos, da caracterização que o narrador faz dele.
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Mirella | @readingmirella 05/07/2020

demorei a entender;
no começo do conto, eu estava pensando que era uma coisa totalmente diferente, ai quando eu finalmente consegui entender o conceito já era tarde e eu não me importava mais com o cara; achei o conceito legalzinho, mas esperava um? pouco mais do final
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Camila.Santos 28/07/2020

Absolutamente angustiante. Cru e visceral como tudo o que Jack London escreve. Pra quem não conhece o estilo do escritor é uma excelente introdução.
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