MARTA CARVALHO 21/04/2021
Li esse livro por recomendação de um grupo de leitores. É um leitura infanto-juvenil bem rápida, fluente e que traz reflexões sobre relacionamentos familiares e o limite de idade para amar e viver. A autora conta a história da dona Frosina que quando nova vivia livremente na fazenda da família e tinha seus amores platônicos de acordo com o imaginário criado pelos livros que lia até que se casou e teve seus prazeres podados por um marido que, mesmo a conhecendo daquele jeito, a moldou para uma vida regrada, o que a deixava infeliz. Quando se viu viúva, com mais de 60 anos, decidiu voltar a VIVER, mesmo a contragosto da filha que achava, pela idade, a mãe não deveria vestir roupas coloridas, salto alto, maquiagem, namorar... tinha que, somente, portar-se como avó. Será que existe um limite de idade para fazer o que se quer e gosta?! Acho que não.