Memórias Póstumas de Brás Cubas - Dom Casmurro

Memórias Póstumas de Brás Cubas - Dom Casmurro Machado de Assis...



Resenhas - Memórias Póstumas de Brás Cubas


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Jackson135 15/05/2024

Um livro único.
Esse livro de Machado de Assis, foi uma das melhores obras que já li. Os personagens são marcantes, e o Brás Cubas, é um dos melhores personagens principal.
Seu jeito é único, sarcástico, irônico e também um garanhão, mas um romântico com a dona Virgília, sua verdadeira paixão.
Machado de Assis, utiliza nessa obra um jeito inovador para época, "defunto autor", contando a história do Cubas da sua morte e participando muito na sua própria história, até quebrando a quarta parede várias vezes.
Durante a história, é possível observar críticas a sociedade da época, várias frases marcantes e ideias de uma nova filosofia.
Além disso, possuí uma história cativante e critiva, "prendendo" o leitor ao livro, deixando sempre ansioso para o próximo capítulo.
O livro pode ser um pouco difícil de compreender, por causas de algumas palavras e gírias pouco utilizadas atualmente. Porém, com ajuda da internet facilita muito a compreensão.
Minha conclusão é que esse livro é uma obra prima da literatura brasileira e do realismo. Ficará marcado na minha vida como um dos melhores livro que já li.
Recomendo muito a compra dessa maravilha literária.
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Alexandre448 13/05/2024

BOM!
Acredito que pela minha falta de conhecimento e talvez de maturidade não consegui compreender muitos detalhes do livro, portanto irei lê-lo novamente um dia.

?Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, cou-be-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto. Mais; não padeci a morte de Dona Plácida, nem a semi-demência do Quincas Borba. Somadas umas coisas e outras, qualquer pessoa imaginará que não houve míngua nem sobra, e conseguintemente que saí quite com a vida. E imaginará mal; porque ao chegar a este outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste capítulo de negativas: ? Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.?
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Leonardo1436 13/05/2024

Livro muito bom
O livro nos traz uma perspectiva interessante de um narrador-defunto. Atualmente muitas partes nos parecem erradas eticamente, entretanto devemos entender o contexto da época, livro foi escrito em 1881, e retrata um romance no início dos anos de 1800. Excelente qualidade me prendeu grandemente ao texto.
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Elivaldo0 12/05/2024

PERSONAGENS COMPLICADOS E REAIS DEMAIS
Bom, sendo sincero, não sei nem como iniciar esta resenha, sinto que devo iniciar afirmando o que significa Brás Cubas, bom definiria o protagonista da história como alguém egocêntrico, individualista, cínico, irônico, sarcástico, contraditório e insuficiente em vários atos, e é isso que o torna tão real, apresentar um personagem principal com tantos defeitos e delitos em sua história só comprova a quebra de paradigmas que Machado de Assis procurava, todos os personagens da história tiveram um desenvolvimento humano e direcionado para as consequências de seus atos egoístas e imorais (Virgilia e sua traição, Quincas Borba e o furto do relógio por exemplo), fica muito interessante isso, ainda mais por que Quincas Borba foi o único que teve uma imagem de redenção e a possibilidade de crescimento pessoal, o que deveria ser esperado do personagem principal da obra, o mesmo que teve todas as expectativas atribuídas a grandiosidade de seu nome por pessoas ao seu redor e que no fim de sua maldita vida não pode atingir nenhuma meta, sem casamento, sem ministério, sem amor, sem nada, tudo por causa da sequência de situações e questões que o mesmo se colocava a seu bel prazer, por vezes senti desgosto do personagem por diminuir muitos outros, por negligenciar a beleza contida em diferentes seres, e isso o torna tão real e humano, a capacidade de sentirmos ódio e rancor dele é a maior sacada do autor, cataclismar a idealização dos personagens e torná-los mais próximo do público que o lê, fora os diferentes capítulos e características que se afastavam da ordem natural de um romance (tipo o autor ser um morto ditando sua própria história por exemplo). Em síntese, quero dizer que o livro foi algo muito proveitoso para meu espírito inquieto e curioso, sentir personagens tão vividos de uma época diferente mas com quadros atemporais desperta em mim a busca por entender a genialidade por trás da mente de Machado de Assis, um homem que destruiu vários estereótipos e trouxe experiências novas para a literatura da época com apenas 240 páginas e um bando de personagens problemáticos, complexos e por isso humanos, recomendo a obra imensamente!!!!!
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Gabriel1994 12/05/2024

Experiência de Ler Machado
Logo nas primeiras páginas percebemos que Machado era simplesmente um gênio, sua escrita única, citações das mais diversas e o domínio da língua portuguesa, fazem da leitura um belo desafio, me fazendo diversas vezes recorrer ao dicionário em suas primeiras páginas e reler diversos trechos, alguns mais de três vezes. Machado é do tipo de autor que nos obriga a enriquecer o próprio portifólio para acompanharmos sua linha de raciocínio, fica claro nesse ponto sua vasta bagagem literária, muito mais que um autor, um leitor ávido. Depois que acostumamos com a maneira de Machado escrever e dominamos os sinônimos mais recorrentes, a leitura se torna fluida e contínua e diga-se de passagem emocionante, a maneira descontraída e divertida de como Machado insere suas críticas sociais deixa a leitura cada vez mais empolgante.
A preocupação com a experiência de quem está lendo é visível e muitas vezes palpável conversando diretamente com o leitor em diversas oportunidades, e uma construção de capítulos curtos e muito bem divididos torna a leitura um pouco mais simples "Mais não; não alonguemos este capítulo [...], pouco texto, larga margem, tipo elegante [...] Não, alonguemos o capítulo". Memórias póstumas inaugura a Era do Realismo de Machado fugindo completamente do Romantismo dominante de sua época, o que torna a leitura muito atual e até contemporânea, diversas vezes durante a leitura me peguei pensando em livros, séries e filmes que optaram por seguir o mesmo estilo.
Como primeiro contato que tive com o autor posso dizer que Memórias póstumas é um leitura complicada e maravilhosa. Macho não é um autor para se ler com pressa, é um autor para se ruminar, digerir devagar, compreender aos poucos seu estilo e influências, e aproveitar a viajem. Machado era um gênio que por seu dom faz-se compreensível para leigos. Machado é o tipo de autor que nos trás orgulho de ser Brasileiro, orgulho de nossa cultura e acima de tudo orgulho da nossa diversidade.

"Senhores vivos, não há nada tão incomensurável como o desdém dos finados"
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Kaori11 11/05/2024

Brás não faz nada da vida e só após a morte faz utilidade
Acho que eu nunca vou ser fã genuína de clássicos, tantas palavras difíceis e filosofias, isso não é pra mim.

Com o capítulo final de explicação, conclui que Machado de Assis é muito garota adolescente escrevendo um diário, conta uma história por causa de reflexões, tem textos cheios de ironia, coisas do cotidiano, os personagens aparecem na vontade dele, não expressar os sentimentos necessariamente com palavras, um assunto começado, e do nada um fato que não tem nada haver, mas tem sentido pro autor, e etc.
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Ana Lu 09/05/2024

Uma experiência diferente!!!
Memórias póstumas foi minha primeira literatura clássica, foi uma coisa beeem diferente do que eu tava acostumada. queria ler esse faz tempo pq sei como ele é um dos livros mais importantes da literatura brasileira e eu queria poder ler e ter a experiência. foi meio difícil de ler no começo porque o livro não tava me prendendo, mas depois ficou muito bom e consegui terminar!! gosto mto do fato de ele ter quase um capítulo por página pq pra mim faz a leitura ficar mais leve, não sei kkkkkkkkk.
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Mary 09/05/2024

Queria começar dizendo que eu gostei demais desse livro, apesar de ter enrolado para leitura engatar. algumas partes foram bem difíceis de pegar, pq tinha muitas referências, por mais que tivessem muitas explicações nos rodapés da página. tbm acho que não consegui pegar tuudo, mas mesmo assim, foi uma leitura mto proveitosa e que rendeu muitas reflexões. Brás era um cara vaidoso, tinha momentos que era um "como eu sou uma pessoa ótima" e medíocre. me peguei refletindo muito nesse tópico. tudo o que ele se propôs a fazer não saiu muito bem. como ele mesmo diz, "cheguei aos 40 anos tão vazios" e "não fui ministro, não fui califa". uma vida marcada por "tentativas" e fracassos, assim como a vida real. Brás Cubas não chegou a uma grande carreira política, não casou com a mulher que amava e ele próprio admite que era um aluno medíocre na faculdade, que estudou muito mal e decorou os enfeites jurídicos. mas acho que vem outra reflexão daí. Lobo Neves casou, construiu uma ótima carreira política mas muitas vezes se via triste. se ser medíocre é não ter uma grande carreira, então Lobo Neves está longe de o ser. mas o que adianta conquistar tanto é perder a si próprio ou viver infeliz? acredito que a mediocridade não advem do fato de se ter uma grande carreira, mas de deixar a vida passar sem aproveitar, fazer o que devia ter feito, viver uma vida que valha a pena. Brás Cubas é medíocre porque não quis se esforçar o suficiente. não quis ser um bom aluno da faculdade, não quis lutar por uma carreira política. deixou-se levar pelo seu dinheiro de herdeiro e boa vida, por suas paixões. ele escolheu sentar e ver outros conquistarem o que ele queria. mas gosto do fato de que ao menos ele admite. outra coisa: como a opinião é importante para nós! não só a opinião alheia mas a da nossa própria consciência. você acha que fez errado porque sente um peso na consciência, vê que não era tão bom quanto imaginava que fosse. mas também, defunto, despido da obrigação de ser alguém sem defeitos, podemos ver quem o nosso querido autor o era. Machado trouxe uma coisa que eu amei: a teoria das edições. "Cada estação da vida nos deixa uma edição". quero deixar aqui registrado que as partes do humanitas foram difíceis pra mim. veja, ele teve varias mulheres. mas gosto particularmente quando ele vê a Marcela com os olhos da 4a edição e diz que a 1a não teria a visto como agora. a vida como ela é, algumas vezes nos deparamos com situações que no passado fizemos de uma forma que não teríamos feito agora. (mas só mudamos porque erramos e vimos que não foi bom). crescemos e olhamos as coisas com outros olhos. e também temos a chance de ver pessoas que nós não imaginávamos ver de novo, que foram muito e agora são tão pouco. das voltas que o mundo dá. e quanto a Virgilia, eu sei que ambos estavam errados pq bem ou mal foi um romance em um adultério. mas sinto verdade no sentimento de ambos e queria que eles tivessem retornado depois. mas entendo que, tem pessoas que são para algumas estações da nossa vida e que as vezes alguns sentimentos são perdidos pelo caminho das ausências. ao menos o carinho restou. e quando terminei finalmente entendi o que ele queria dizer ao falar que vira virgilia como ela fora e como foram ambos. eis as situações que passamos pela vida e as reflexões feitas e não feitas. foi um presente essa leitura e entrou pros meus clássicos favoritos. espero reler um dia e ampliar ainda mais essas reflexões.
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Emanuel231 08/05/2024

Belo, sublime e complexo... porém não me apeteceu.
Talvez eu tenha ido sim com muitas expectativas, mas nunca um clássico me foi tão tortuoso de ler, por conta da prolixidade enorme e uma escrita que mesmo sendo tão única, acaba por ser muito cansativa. No mais, considero os personagens definitivamente muito ricos de personalidade, mostrando a ótima escrita presente nesse livro, e toda a história em si que mesmo em poucas páginas se mostra de extrema profundidade, realmente um bom livro, apenas não foi pra mim
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BeatrizLeone 07/05/2024

Não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria
Eu amei!
Realmente foi uma experiência diferente 10 anos depois da primeira leitura - ingênua, só pra dar check e ser a adole inteligente

Um livro profundo porém engraçado. Através de Bras Cubas, fala muito sobre as contradições e faltas do ser humano - e, ele, por estar morto, admite essas faltas sem medo, porque não existe mais o julgamento
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Otavio.mulato 07/05/2024

A perfeição do machado
É uma obra extraordinária e filosófica. Uma trama que faz você ler continuamente até saber como acaba.
Brás Cubas você vacilou, mas se arrependeu? Eu espero.
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Anabsilvass 07/05/2024

Um clássico
"(...) não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria"

No geral, gostei bastante da leitura. Por não estar acostumada com clássicos e com a linguagem "rebuscada" por assim dizer, demorei um pouco mais que o normal para finalizar o livro. Mas o fato de toda a narrativa ser contada por alguém que já morreu, que é o caso do Brás Cubas, me chamou a atenção e me levou a ler. Ele inicia já contando sobre sua morte, o que eu achei ótimo porque foge do "normal" como ele próprio descreve nas primeiras páginas. As aventuras da meninice, o romance com Virgilia e as tentativas de encontrar algo para fazer da vida envolvem as memórias do Brás Cubas e isso foi muito interessante de ler. Algumas partes me deixaram um tanto quanto entediada, mas não deixei que isso me atrapalhasse e continuei minha leitura. Enfim, adorei o livro e recomendo muito!
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Gillyard0 07/05/2024

?Morri, tô entediado, vou escrever sobre minha vida chata.?
Sinceramente, eu não tinha expectativa NENHUMA para esse livro, li por que fui obrigado, mas até que foi legal. É muito interessante como somos conduzidos pelo defunto-autor em uma série de acontecimentos que marcaram a vida de Brás Cubas, mas honestamente, nem ele acredita que a própria vida foi boa, achei uma leitura densa e em muitos momentos chata, mas eu gostei.
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