Memórias Póstumas de Brás Cubas

Memórias Póstumas de Brás Cubas Machado de Assis...




Resenhas - Memórias Póstumas de Brás Cubas


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Gabriel.Soneghet 18/06/2024

Machado de Assis parece ter um vocabulário infinito e capacidade de utilizá-lo de forma irretocável. A narração é feita pelo próprio protagonista, Brás Cubas, após a sua morte: um "autor defunto". Brás Cubas era um burguês que levou a vida como quis e sofre também as consequências dos seus atos. A principal característica que pude perceber é como Machado de Assis quis mostrar o ser humano como ele é: qualidades e defeitos, sem apelos morais perante isso.
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eudigoreviews 18/06/2024

Sobre o sabor vil que experimentou o primeiro verme de cubas
A introdução deste livro é simplesmente a melhor introdução e a melhor citação inventadas na história da literatura brasileira. é um romance extremamente denso e complexo, acaba sendo mais complexo que Dom Casmurro (que, na minha opinião, é o melhor livro dele).
a ironia, o deboche são muito demarcados no livro, o que torna a obra tão magistral. brás cubas, assim como bentinho, narra sua biografia de modo não confiável e não convencional. a crítica a um estilo de vida da elite é pontual e demarca a época em que este livro foi escrito.
memórias póstumas é, para mim, outra grande obra de Machado, perdendo para Dom Casmurro, claro.
quanto ao primeiro verme que roeu suas frias carnes, deveria se sentir lisonjeado por receber uma das citações mais fodas da história
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Mercurio2 18/06/2024

Mau caráter porém o amo
Brás Cubas é um personagem tão odiavel e é o faz ser encantador.

O que poderia vir de um Defunto relembrando a sua vida? pensamos que seria um relato triste, de memórias felizes. Mas muito pelo o contrário. Brás Cubas lida com um bom humor, as vezes com ódio, com inveja, tristeza. Tudo isso sendo um Defunto autor, imagina se estivesse vivo?
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carolanton 18/06/2024

"Memórias Póstumas de Brás Cubas" é uma obra-prima da literatura brasileira escrita por Machado de Assis.
O romance é narrado por Brás Cubas, um defunto autor, que conta suas memórias de forma irônica e irreverente do além-túmulo.
Brás Cubas, o protagonista, narra sua vida e reflexões após a morte, revelando seus fracassos amorosos, sua relação com a política e sua visão crítica da vida e da condição humana.
O livro é uma delícia de ler, dividido em capítulos curtos e fragmentados, refletindo a visão cética e satírica de Machado de Assis sobre a sociedade brasileira do século XIX.
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Lucas 18/06/2024

Genialidade irônica e social
Livro espetacular; Machado consegue misturar conceitos filosóficos, sociais e psicológicos com uma história muito envolvente e com uma ironia sem par. Conta a história de Brás Cubas, um defunto que escreve sua autobiografia - um participante da elite carioca do séc. XIX. O eu-lírico escreve com muita sinceridade, uma vez que está morto e não se importa mais com aparências, e mostra as relações sociais da capital brasileira daquela época.
Um dos melhores livros que li.
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Arthur1093 17/06/2024

Anatomia sobre um defunto autor.
O que mais me intrigou durante a leitura foi o uso da ironia. O personagem-título é astuto em usá-la, para tecer comentários aos outros ao seu redor e também ao leitor que o acompanha; mas nunca a usa contra si mesmo, nota-se. Como se tentasse distanciar-se dos citados e criticá-los como que maliciosamente, com certa mentalidade burguesa de época que, embora no além, não lhe escapa, a fim de desviar consciente ou inconscientemente a atenção que estaria sobre ele. No capítulo “Notas”, em que é descrito o funeral de seu pai, Cubas desvia abruptamente a escrita e diz que eram apenas notas que havia escrito para um “capítulo triste e vulgar”, interrompendo-o sem desfecho; ele não confia em si mesmo, muito menos deveríamos confiar nele.

Evita confissões diretas, que talvez o possam comprometer, e reserva para si um papel quase de sentinela com o qual poderia julgar aqueles que conheceu; porém, indiretamente, isso o revela mais do que qualquer menção direta de si mesmo que pudesse fazer. Acompanhamos a vida de um homem medíocre e estranhamente fascinante, cujo legado de sua própria miséria nunca foi transmitido a nenhuma outra criatura.
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Lets Aquino 17/06/2024

Um sucesso póstumo de Brás Cubas
Posso passar horas falando dessa leitura que foi fluída, sagaz, divertida, instrutiva e filosófica. Brás Cubas despretensiosamente, apenas a título de deixar sua biografia, nos deixou um presente para a literatura brasileira, ele foi um gênio. Diversas vezes me peguei sorrindo, havia sempre uma ironia inocente em suas opiniões bem como muita sinceridade diante dos fatos e de seus próprios pensamentos. Alguns capítulos como o da "Inutilidade" me deixaram perplexa diante de tamanha genialidade. Também devo mencionar o vasto conhecimento em história, artes, filosofia, cultura, mitologia, literatura e religião agregados à narrativa e que enriqueceu demais a leitura. Tendo sido escrito em primeira pessoa e de forma muito pessoal, me senti ouvindo a narrativa direta de Brás Cubas como se estivéssemos em um entrevista na hora do chá, sempre tendo a delicadeza de voltar a palavra diretamente a nós, confrades leitores. Sem dúvidas uma leitura que nos eleva e que faz jus ao nome de seu autor, nosso orgulho nacional. Brás Cubas se equivocou em seu ultimo capítulo, ele está em saldo positivo, sem dúvidas e os beneficiários de seu testamento fomos nós.
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Soliguetti 17/06/2024

Reflexões profundas e ironias elegantes
"Memórias Póstumas de Brás Cubas", obra-prima de Machado de Assis, é um romance singular que mescla ironia aguda com profundidade psicológica, oferecendo ao leitor uma narrativa densa e provocativa sobre a vida e as reflexões de seu protagonista, Brás Cubas.

Desde as primeiras páginas, somos introduzidos ao universo peculiar de Brás Cubas, que narra sua própria história após a morte, proporcionando uma perspectiva única e distanciada de suas próprias experiências. Através dessa estrutura inovadora para a época, Machado de Assis não apenas desafia convenções literárias, mas também revela a maestria de sua escrita ao explorar as ironias da vida de seu protagonista de maneira sutil e elegante.

Uma das características marcantes da obra é o humor mordaz que permeia diversos capítulos, demonstrando a habilidade do autor em provocar reflexões através de críticas sociais e pessoais veladas. Essa ironia, entretanto, não se limita ao sarcasmo; ela revela-se como uma ferramenta poderosa para desnudar as contradições da sociedade da época, bem como as fraquezas e ilusões de Brás Cubas.

Além do humor, o livro também se destaca por sua profundidade psicológica. Ao longo da narrativa, Brás Cubas se revela um personagem complexo, cujas ações e reflexões revelam camadas profundas de sua própria psique e das relações interpessoais que o cercam. Machado de Assis constrói um retrato multifacetado de um homem que, apesar de suas imperfeições e vaidades, consegue captar as nuances da alma humana de maneira cativante e autêntica.

Outro aspecto notável é a elegância da prosa machadiana, que combina precisão linguística com uma estrutura narrativa habilmente concebida. Cada palavra parece estar meticulosamente escolhida para transmitir não apenas a história de Brás Cubas, mas também uma reflexão sobre a própria arte da narrativa e suas possibilidades.

"Memórias Póstumas de Brás Cubas" não é apenas um livro que diverte e provoca; é uma obra que transcende seu tempo ao oferecer uma análise profunda da condição humana. Por meio de sua ironia sutil, de seu protagonista complexo e de sua escrita magistral, Machado de Assis estabelece um marco na literatura brasileira e universal, deixando um legado que continua a ressoar com leitores ao redor do mundo.
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Laura_f_sousa 17/06/2024

?Dessa terra e desse estrume é que nasceu esta flor?
Após a morte, Brás Cubas decide contar sua história.

Por já estar morto, o personagem não se preocupa em disfarçar seus defeitos em sua narrativa. Por isso, é extremamente sincero, mas não completamente confiável.

Ele conta sobre suas origens, suas experiências de vida, seus amores e seus fracassos.

Apesar de ter sido publicado em 1880, Machado de Assis usa da ironia e do deboche pra refletir aspectos atemporais da sociedade brasileira. É aqui que a obra se torna excelente.

Quanto à narrativa, Brás Cubas fala diretamente com o leitor e os capítulos são bem curtos, então a leitura flui rápido e passa aquela sensação de estar ouvindo uma fofoca.
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jmelo1999 16/06/2024

Um misto de sensações
Nestas ?Memórias Póstumas?, com efeito Brás Cubas vê e acompanha a morte dos que o rodeiam, sendo que a sua morte, ainda que ?prenunciada?, é composta de outras mortes
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Le 16/06/2024

Me senti meio atrasada lendo esse do alto dos meus 29 anos, mas acho que se eu tivesse lido antes não teria gostado tanto.
Achei um ótimo livro, muitíssimo bem escrito, com uma história divertida e personagens muito bons. Gostei.
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Regine 16/06/2024

Quem sou eu para avaliar Machado de Assis, mas achei mediano
Quem sou eu para avaliar Machado de Assis, já li outros que gostei, como Dom Casmurro, mas este, em especial achei mediano. Aguardei a avaliação do Samer Agi mas também não tive grandes melhoras na avaliação. O personagem é um homem em que a vida passou sem deixar nenhum rastro. Muito vomitado só a si e olhando mulheres como objeto (ok, fazia parte da época). Entrou na vida e saiu sem nenhuma mudança.
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Sun 16/06/2024

Incrível!
Já havia começado a ler este e outros livros do Machado algumas vezes, mas não havia concluído nenhum. Coloquei como meta este ano terminar ao menos um e Brás Cubas foi, oficialmente, meu primeiro Machado. Que leitura incrível! Gostei especialmente da construção do narrador e a sua própria relação com o texto e com a história que narra, intervindo a todo tempo e desenhando curvas e mais curvas na narração.
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Karol com kah 15/06/2024

Machadaísmo é minha segunda religião ??
É muito legal ver que neste livro temos os futuros personagens das outras histórias de Machado de Assis.

Falar que a leitura foi sensacional é quase redundante quando se trata do nosso querido Machadão ?.

E quem não se arrepiou com a dedicatória inicial do livro, é pq já foi comido pelos vermes. ?????
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Ana Letícia 15/06/2024

Clássico
Finalmente tive coragem pra ler esse livro.

Na obra há um enfoque no amor proibido de Brás Cubas com Virgília, que é a esposa de Lobo Neves, político e amigo de Brás Cubas. No decorrer do texto é fácil perceber que a história trata de uma pessoa comum, a qual comete muitos erros e tem uma visão pessimista.

"E imaginará mal; porque, ao chegar a este outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste capítulo de negativas: ? Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria.?
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