Kallocaína

Kallocaína Karin Boye




Resenhas - Kallocaína


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Ariadne 02/05/2022

Boa história
Kallocaina, livro escrito pela sueca Karyn Boye, é das distopias escritas sob influência de um mundo que passava pela Segunda Guerra Mundial, crises econômicas e Estados totalitários pelo mundo. Esta distopia foi escrita sob a influência da decepção da autora com a Rússia stalinista após uma visita a ela e parece-me que faz parte da tradição da Carambaia publicar livros que façam críticas ao comunismo mesmo que não assumam totalmente seu apoio ao liberalismo político.

Quanto a história achei bem escrita, os personagens são complexos - principalmente o protagonista Leo Kall - e a narrativa é seca, sufocante e burocrática como o Estado Mundial narrado no livro.
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Thais 24/01/2023

Li depois de ler 1984
A leitura é muito instigante, muito bem escrita. Uma pena eu ter lido após ler 1984, pois claramente George Orwell se inspirou nesse romance. Achei MUITO bom! Muito mesmo. Só não foi melhor e mais impactante pois já carregava comigo uma experiência similar. Então, se não tiverem lido ainda 1984, leiam este querido primeiro ?
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renattomd 12/01/2024

A premissa de um “sérum da verdade” inserida em um contexto distópico super autoritário é muito bem desenvolvida. A história prende bem e deixa com vontade de conhecer mais sobre aquele universo. Achei o final um pouco corrido, mas ainda assim é um livro incrível.
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Klelber 21/02/2021

A mãe de 1984
Impresionante. É um livro que faz acender o sinal de alerta sobre os governos totalitários. Orwell se inspirou nele pra escreveu 1984, e acho injusto esse livro não ser reconhecido como aquele.
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Clube Tripas 22/03/2020

[Resenha]
Conteúdo: Jovem/Adulto
Livro: Kallocaína
Autora: Karin Boye
Editora: Carambaia @carambaia
Páginas: 251
Avaliação: Gostei muito (4/5)
Mês: Fevereiro/20
Bibliotecária: Lúcia Mesquita / Indaiatuba-SP

Kallocaína é uma distopia do tipo Admirável mundo novo, ou seja revela um futuro sombrio e assustador. A autora inicialmente, defensora do comunismo desiludiu-se com o sistema, em uma viagem à Rússia em 1928. Ela fez diversas viagens à Alemanha e acompanhou de perto a ascensão de Hitler. Kallocaína surge deste cenário angustiante onde um regime decepciona e o outro assusta...

A história é um relato do cientista Leo Kall que descobre uma espécie de soro da verdade e a sua aplicação aos moradores da Cidade Química número 4, onde todos os espaços são subterrâneos e a licença para subir à superfície é concedida pelo Estado Mundial que exige obediência total do cidadão.

A medida que os testes avançam e os resultados revelam um descontentamento com a situação política, o próprio cientista vai entrando em um conflito interior, questionando valores que acreditava estar firmemente interiorizados, ao mesmo tempo que o Estado tenta controlar até mesmo os pensamentos das pessoas...

Kallocaína foi mais um presente da minha sobrinha Katia @petitchanson, que sempre me presenteia com livros diferentes e que geralmente, eu ainda não conheço e não sabia que queria...

site: https://www.instagram.com/p/B91e64cDNSZ/
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Luana 24/03/2020

Antes do Grande Irmão...
... temos o Estado Mundial e a Kallocaína - droga que finalmente iria permitir ao Estado o domínio sobre o último aspecto da vida do indivíduo que ainda não havia sido desbravado: seus pensamentos. Leo Kall, a princípio orgulhoso de sua descoberta, assim como Bernard Marx, tem em algum lugar de seu âmago aquela sensação que o faz desconfiar de seu superior, que causa tropeços em sua relação com o Estado. Mas, ao contrário deste, ele ama e defende cada aspecto do Estado Mundial, até que as revelações que a Kallocaína traz encontram eco nos seus desejos e sentimentos mais profundos, absolutamente humanos.
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Giulia Ficarelli 20/05/2020

Sci-fi mais que atual!
Desde o começo do livro, me peguei pensando em ?Admirável Mundo Novo?. Não a toa, o posfácio do livro fala sobre a obra.
Ainda que seja uma ficção, Kallocaína é um livro que debate diversos comportamentos da nossa sociedade.
Muito interessante e uma leitura muito agradável e leve.
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Rittes 16/01/2020

Admirável mundo
Claramente, esta estranha obra da escritora Karin Boye tem influências de Kafka e Huxley, mas as semelhanças param por aí. Uma distopia angustiantemente sombria e, ouso dizer, visionária, que peca apenas pelo ritmo um pouco lento; embora a leitura flua. Recomendo e daria quatro estrelas. Mas, como vocês verão, é impossível não tirar o chapéu para o incrível projeto editorial da Carambaia..., então, 5 estrelas!! Leiam.
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MichelleSN 06/04/2024

Antes de 1984...
Um mundo em um futuro desumanizado sob um estado totalitário e repressivo, o Estado Mundial.

Essa distopia nos traz o gosto amargo da "Servidão Voluntária*" posta em prática. O controle é, antes de mais nada, mental. Sem precisar de aparatos ou qualquer tipo de "lobotomia" uma espécie de recondicionamento social é realizado: a reeducação do ser humano transformando-o em algo desprovido de vontades e desejos.

Mas mesmo com os pensamentos sufocados por doutrinação, burocracia, rotina pesada de trabalhos e a vida sendo vigiada pelos olhos do "Estado mundial", o coração, ah esse astucioso, encontra fagulhas para acender o fogo indagador para questionar o novo status quo: "Talvez tenhamos interpretado mal essa história de ?espírito?. Quem sabe isso não quer dizer uma forma interior, uma filosofia de vida. Ou o senhor acredita que esta é uma interpretação por demais sutil para surgir de um tal círculo de lunáticos?"

À medida que as "sensações" vão se tornando "perigosas" vemos o medo crescer e medidas desesperadas são tomadas para reprimir tais sentimentos "subversivos".
A hipocrisia torna-se a principal arma.

Há um forte apelo para o coletivo, como se houvesse somente um cérebro central, cujo os corpos estariam todos ligados.
A individualidade torna-se assim algo a ser duramente combatido:
"Do individualismo ao coletivismo; do isolamento à comunidade ? este foi o caminho do colossal e sagrado organismo, no qual o indivíduo é apenas uma célula sem mais significado que o de servir à unidade do conjunto."

E com toda a pressão exercida sobre os cidadãos-soldados (forte apelo à rigidez do militarismo), a pergunta feita por uma das personagens soa quase retórica e sintomática: "de sentimentos nascem as palavras e ações. Como poderiam então os pensamentos e sentimentos serem algo privado?".

Um livro riquíssimo e leitura obrigatória em tempos onde esses "ideais" ressurgem com velocidade assombrosa.

* "O Discurso da Servidão Voluntária" - Étienne de La Boétie (1576)
Onde i autor critica o fanatismo com relação às figuras políticas (monarquia, no contexto da obra) e, consequentemente, aos sistemas totalitários.
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Wellington 01/02/2021

Kallocaína: 9,5
Imagine a maior ambição dos agentes de controle em 1984 – acessar e julgar pensamentos, impedindo o "gérmen da rebeldia" – possibilitada por uma droga; eis Kallocaína.

Há um Estado Mundial totalitário, um protagonista-engrenagem que tem lapsos de clareza a respeito de sua individualidade sendo esmagada, personagens psicologicamente riquíssimos, uma tomada de consciência cambaleante, as possíveis consequências e aspectos de uma sociedade assim... Etc.

Não há muito o que dizer a respeito da obra, além disso: é uma distopia perturbadora. Ao mesmo tempo, oferece a possibilidade de observar como um defensor de tal modelo pensaria e viveria; aos meus olhos, é o maior mérito da história. Também é mostrado o gigantesco conflito interno de alguém assim quando entra em contato com vivências diferentes.

Os monólogos da esposa, do chefe e de algumas cobaias são extraordinários, falam sobre o que é o sentido da vida para eles – cada um partindo do próprio lugar de fala.

Quando peguei a edição pela primeira vez, a achei simples quando comparada a outros projetos especiais. Durante os primeiros capítulos, mudei de ideia e senti que é perfeita para a história. Muitas partes se passam em ambientes subterrâneos, o protagonista é um químico, há vigilância constante e uma bela alusão a estrelas; dessa forma, tudo na edição condiz: o olho que lembra uma estrela (e brilha no escuro!), a cor laboratorial, a sensação do material... Não achei nenhum erro, de nenhum tipo.

A ausência de prefácio foi agradável, não sinto que essa obra precise de um. Já o posfácio foi extremamente enriquecedor. A autora, Karin Boye, era sueca; se desiludiu com a URSS stalinista, assistiu com desesperança a ascensão nazista, tinha depressão, fazia psicanálise, teve relacionamentos frustrados com homens e mulheres e cometeu suicídio um ano após o lançamento desta obra, aos 41 anos. Descreveu o processo de escrita de Kallocaína como "torturador" (sic), já que o esmagamento da individualidade humana lhe era aterrorizante.

Devorei o livro em poucos dias; fácil e fluido de ler. O único motivo pelo meu decréscimo de nota é a sensação desagradável e o gosto amargo que ficam depois – talvez justamente como a autora se sentia e o que a obra deveria evocar. Não é uma história feliz.

site: https://www.instagram.com/escritosdeicaro/
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Arbóreo Literário 15/11/2022

É um início
O livro me lembra muuuuito 1984 e Admirável Mundo Novo, pode ser pela razão deste livro ser de anos anteriores ao lançamento dos citados.
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Tiago 03/02/2021

Ótima distopia
Kallocaina foi escrito por Karin Boye em 1940, antes do famoso 1984 de Orwell. É uma distopia com uma arco narrativo muito envolvente. A história é sobre uma droga que faz as pessoas dizerem a verdade sobre seus pensamentos íntimos. O protagonista é o inventor da droga e é um personagem muito bem construído. Foi difícil para mim decidir o que pensar sobre ele durante a leitura. A sociedade futurista retratada no livro é tão sombria (se não mais sombria) quanto a de 1984. Em resumo, Kallocaina é uma leitura altamente recomendada para fãs de distopia.
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Felipe Philipp 18/02/2021

In vino veritas moderna
Leitura que dá uma sensação de claustrofobia o tempo inteiro, e isso é fantástico. Poucas distopias me deram essa sensação, mas essa obra me deu um sufocamento angustiante, não é só a invenção do nosso protagonista, mas é a escrita da ótima autora. O jeito de conduzir o nosso protagonista maníaco, foi algo que nunca tinha lido em nenhum lugar, e digo mais: nenhuma distopia, seja anime, como Psycho-Pass, outras obras ou até filmes, como Filhos da Esperança, me deu essa sensação. É uma obra mais do que recomendada.
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Wolpim 29/03/2024

Confrontando a tirania e Celebrando a Individualidade.
"Kallocaina", escrito por Karin Boye, é uma obra distópica que explora temas de controle estatal, individualidade e resistência. A história se passa em um mundo totalitário, onde o Estado exerce um controle absoluto sobre a vida das pessoas. O protagonista, Leo Kall, é um homem que trabalha para o Estado e se vê confrontado com dilemas éticos e morais à medida que questiona o sistema opressivo em que vive.

Kall é retratado como um personagem passivo e inseguro em alguns momentos, o que pode frustrar alguns leitores. Sua falta de ação e hesitação diante das injustiças do Estado podem torná-lo menos cativante como protagonista. No entanto, sua esposa, Linda, emerge como um ponto alto na história. Linda representa a luta pela liberdade individual e a descoberta da importância da individualidade, especialmente em relação aos filhos. Sua jornada de auto descoberta e resistência contra o controle do Estado é um dos aspectos mais emocionantes e inspiradores da narrativa.

A narrativa de "Kallocaina" oferece reflexões profundas sobre a natureza da liberdade e da opressão, bem como sobre o papel da individualidade na sociedade. Embora o protagonista possa não ser tão forte ou carismático quanto alguns leitores desejariam, a trajetória de Linda e outras personagens secundárias compensam isso, proporcionando momentos de grande impacto emocional e reflexão.

No geral, é uma leitura envolvente e provocativa, embora sua força possa variar dependendo da afinidade do leitor com o protagonista e o ritmo da narrativa.
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Dilso 15/03/2024

Distopia importante
Leo Kall é o inventor de uma droga que faz com que as pessoas confessem seus pensamentos mais secretos. Contudo, ironicamente, ele também foi vítima dela diante de um Estado totalitário e distópico. A Kallocaína, batizada por ele com seu próprio nome, foi seu derradeiro fim...
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