A caixa preta

A caixa preta Amós Oz




Resenhas - A caixa-preta


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Lista de Livros 22/12/2013

A Caixa-preta - Amós Oz
“Quando a batalha está no auge, não há mais sentido nas regras iniciais. Em todo caso, o inimigo não conhece as regras e não age de acordo com elas”.
*
“Seu silêncio é transparente para mim, como as lágrimas”.
*
“‘Amarás o próximo como a ti mesmo’ – mas se o ódio por si próprio já o tiver devorado, esta ordem carrega-se de uma ironia mortal”.
*
Mais em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2007/10/ams-oz-caixa-preta.html
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San... 21/07/2013

O livro é uma coletânea de cartas trocadas entre os personagens. Na leitura dessas cartas descortina-se o panorama social, politico e religioso predominante em Israel na metade do seculo XX. É latente, também, o redemoinho psicológico e emocional dos personagens, ao lidar com um leque variado de acontecimentos, escolhas e consequências, ao longo de suas vidas. Separações, angústias, desencontros, incompreensão, relações mal terminadas, religiosidade fanática são alguns dos assuntos abordados ao longo do enredo, expondo ao leitor a vida dos personagens num formato diferente do usual. A narrativa vai do passado ao presente, com um leve vislumbre do que pode ser o futuro dos personagens, algumas vezes com coerência, noutras de maneira um tanto confusa posto que embrenhada nos sentimentos e crenças de cada um deles. Não é um livro ruim, porém, não é o tipo de literatura capaz de prender minha atenção ou agitar minhas emoções.
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Carinne.Magnago 02/05/2013

A caixa preta (do amor)
Um romance epistolar do qual eu gostei o suficiente para indicar.
Alternei, durante a leitura do livro, sentimentos de prazer e de impaciência.
Ainda assim, avaliei com quatro estrelas.

Encorajo a leitura, principalmente, pelas passagens fortes, pela boa escrita e pelos sentimentos humanos de prazer, desejo, paixão, amor, ódio, violência, vergonha e fé (ou cega fé) que o autor conseguiu escancarar em 267 páginas. D
estaco o poema inicial com que ele abre o livro ("O choro", in Alegria dos pobres, de Natan Alterman). Ele já é capaz de transmitir os sentimentos de dor e angústia de um amor mal resolvido, de uma relação terminada, mas não encerrada por completo. Um amor, em que a porta sempre se mantém aberta até que todas as respostas sejam dadas às perguntas daqueles que amam e buscam entender o "por quê" do fim ou até mesmo do começo.

Com amor,
victoria.rebell 10/02/2020minha estante
Acabei o livro agora e achei sua resenha precisa e emocionante


Carinne.Magnago 05/05/2020minha estante
:D




Silvana (@delivroemlivro) 25/11/2012

Quer ler um trecho desse livro (selecionado pelos leitores aqui do SKOOB) antes de decidir levá-lo ou não para casa?
Então acesse o Blog do Grupo Coleção de Frases & Trechos Inesquecíveis: Seleção dos Leitores: http://colecaofrasestrechoselecaodosleitores.blogspot.com.br/2012/09/a-caixa-preta-amos-oz.html

Gostou? Então também siga e curta:
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Tks!
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Luciana Couto 05/06/2012

Uma caixa de sentimentos
Uma mesma estória pode ter várias versões. E se diz por aí que é sempre escrita pelo vencedor do pleito. Então por que não dar voz a todos os seus personagens e deixar que o leitor - em sua posição onipresente - decida o vencedor (ou o perdedor)? Se bem os escritores podem brincar de Deus nos relatos em que criam e jogar com o destino dos personagens a mercê da sua vontade egoísta, Amós Oz nos dá uma aula de compaixão e os permite contar por si próprios suas vertentes.

Em A caixa-preta, o autor abre as feridas dos personagens e as expõe com a crueldade de quem disseca um amor acabado. Mas sua maldade para por aí, ao dar a palavra aos imputados no crime. Não espere uma narrativa linear, com narração dos fatos em perspectiva absoluta, pois o livro é composto por uma série de correspondências trocadas por seus personagens, que tentam consertar erros do passado e reconstruir suas vidas.

Ilana,ao pedir que seu ex-marido, Alexander, ajude seu filho, dá início a uma troca intensa de cartas e telegramas entre o ex-casal, o atual marido de Ilana, o filho e advogados. Cada um tentando justificar suas decisões, cada um buscando sua redenção. E a trama não se limita apenas nas discussões e acusações sob o corpo do amor acabado, já que o autor, israelense, não e esquece de tratar de questões pertinentes ao seu país, como a disputa por territórios entre árabes e judeus.

O mais incrível do livro é a forma magistral - eu diria muito sutil - com que Oz relaciona o amor com ódio, traição, ganância, fanatismo e outras variáveis. A partir da análise proposta de um amor acabado surgem, além de inúmeras suposições, questões sobre as decisões que tomamos e o julgamento que fazemos das decisões do outro.

Mais resenhas em www.dropz.com.br
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Andrea 27/06/2011

Desvendando os personagens
Após 7 anos, Alex recebe uma carta de sua ex-esposa Ilana, onde entre detalhes de sua rotina, acusações e fragmentos de lembranças passadas, ela lhe comunica que o filho Boaz não está bem. A primeira reação do ex-marido é responder lhe enviando dinheiro e solicitando paz, mas isso é apenas o início de uma intensa troca de cartas e telegramas entre Alex, Ilana, Michael (atual marido de Ilana), Boaz (filho de Ilana e talvez Alex), Manfred (advogado) e Rahel (irmã de Ilana), além de outras pequenas participações.

O surpreendente neste romance de Amós Oz (Companhia das Letras, 267 páginas) é a forma como ele cria a identidade de cada personagem através do que eles escrevem. As características não são repassadas por um narrador, mas pelos fatos, ironias e tristezas que eles acabam trocando ao longo do tempo. Permitindo ao leitor conhece-los por eles mesmos.

Resenha completa em: http://literamandoliteraturando.blogspot.com/2011/06/caixa-preta.html
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Gláucia 13/05/2011

Relacionamentos mal resolvidos
A narrativa é epistolar, ou seja, vai se desenvolvendo através de cartas trocadas entre os personagens e nessas epístolas vai sendo destilada toda mágoa acumulada ao longo do tempo. Há muita crueldade nos protagonistas, faz lembrar Cathy e Heatcliff do Morro dos Ventos Uivantes.
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DIRCE 08/11/2010

Como Somos? CromoSommo.
A leitura desse livro é resultado de um longo “namoro” , mas "nossa relação" se alternou, durante toda a leitura, entre o gostei e não gostei.
Bem, o livro trata justamente dela: da relação. Trata da relação de um casal divorciado ( Alec e Ilana), relação, que se estende até o filho de ambos ( Boaz) e também ao atual marido de Ilana (Michel).
No início me pareceu que o livro apontava apenas para uma "lavagem de roupa suja". Estava enganada. No decorrer da leitura percebi que o autor Amós Oz faz uma análise dos "estragos" que uma relação pautada na discórdia, na violência pode causar nos filhos.
Boaz é fruto de uma relação desse tipo e o "estrago" foi grande. Boaz tornou-se um adolescente desrespeitoso, agressivo, não só com a mãe mas com todos que o cercavam, contudo, encontra em Michel, o atual marido de Ilana, uma espécie de colo de madrasta. Digo colo de madrastas ( não querendo desmerecer as boasdastras) porque achei que ao mesmo tempo que Michel acolhe e ajuda Boaz , não perde a oportunidade de tentar corrigi-lo e doutriná-lo com "orações" moralistas.
O que eu gostei e o que não gostei:
Gostei do modo como Boaz expõe seu ponto de vista a Michel.
Gostei do afeto que Boaz, demonstra por Yifat – a meia irmã ( à despeito da carência afetiva que ele carrega).
Gostei da " redenção" de Boaz e da forma que tratou Alex e Ilana.
Não gostei do comportamento de Ilana - não consegui ser complacente com ela.
Não gostei de não ter gostado do tipo de Comunidade criada por Boaz.
Não gostei de ter me identificado com Michel Sommo - em alguns momentos, mas o suficiente de eu poder afirmar: Como somos? CromoSommo.

Amandha Silva 16/12/2010minha estante
Esse tá aqui na espera...
Parece que a história vai me agradar.

Muito boa sua leitura.


Ladyce 14/11/2011minha estante
Dirce, que bom ler a sua resenha! Comecei a ler este livro neste fim de semana, meio sem compromisso. Uma boa amiga havia recomendado, mas nem sempre o gosto de uma pessoa é o de outra. Estou a 2/3 do fim e muito curiosa. O texto é complexo, e também os relacionamentos nele retratados. E no entanto prende muito. Bom ver o seu julgamento aqui. Já estou nclinada a dar a nota máxima, mas vou esperar. Um beijinho




Paula 03/11/2009

bittersweet
A caixa-preta de Amós Oz não é a de um avião, mas a de um relacionamento desfeito (mas nem por isso acabado). E o que emociona neste livro é que essa caixa-preta poderia ser minha, sua, ou de alguém que a gente conhece. Um livro construído através de cartas, enviadas de um personagem ao outro, que revelam aos poucos o que vai ficando de amargo em nós com o passar do tempo, ou o que só descobrimos de doce na vida com o passar do tempo.
O texto da capa do livro diz tudo: "somente a proximidade da morte e a consciência da finitude do corpo podem apaziguar as paixões".
Ladyce 14/11/2011minha estante
Paula, estou lendo este livro agora, ainda estou no começo, mas estou muito impressionada, gostando imensamente. Foi bom ver você dar 5* porque conheço o seu julgamento, pelo andar da carruagem também estarei pronta para dar a maior nota... Mas vejamos. Boa resenha.




Drica Bitarello 11/07/2009

Amargura em estado bruto. Um livro impressinante.
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André Goeldner 04/02/2009

A história é narrada através de cartas.
Assim como as relaçãoes são feitas de fragmentos, momentos.

Gostei
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