Minha casa é onde estou

Minha casa é onde estou Igiaba Scego




Resenhas - Minha casa é onde estou


37 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Perigor 27/05/2021

Desenhando o mapa de si
Tem resenha fresquinha no IGTV do meu perfil no instagram @_perigor_

site: https://www.instagram.com/tv/CPYzUceng1c/?utm_source=ig_web_copy_link
comentários(0)comente



Tete 15/03/2023

Romana ou Somali?
Igiaba, que é uma mulher que nasceu e cresceu em Roma na Itália, se dá conta que não conhece a cidade de sua família, Mogadíscio na Somália.

Em um encontro familiar ela e os primos se reúnem e começam a traçar um mapa de Mogadiscio antes da guerra, um mapa cheio de memórias e afeto.

A partir de então ela também traça para si mesma um mapa dos pontos importantes e que marcaram sua vida em Roma. E em meio a tudo isso ela vai desenrolando a história familiar e a sua própria.

Muitos pontos tristes como os relatos de guerra e o racismo que ela viveu durante a infância.

O livro é rico em detalhes e relatos da história da Somália.
comentários(0)comente



ordinary.beraldo 27/07/2020

cidades invisíveis de uma somali italiana em profusão
A comparação interna dessa obra de arte literária com um dos meus livros (também do cânone italiano por sinal) favoritos da vida, entitulado "Cidades Invisíveis", do mestre Italo Calvino, foi instantânea por um motivo principal: ela trata da recapitulação de duas cidades - Roma e Mogadíscio - simultaneamente, traçando um paralelo dos locais nelas presentes, das sensações que evocam e das temáticas universalizantes da experiência do nômade que explora um mundo de possibilidades, aqui a própria Igiaba atinge a premissa de Marco Polo.

Passando propriamente para a obra em si, o enredo é simples e surge de um questionamento entre irmãos somalis refugiados - vale ressaltar que suas cidadanias não são mais somalis, mas sim europeias - acerca da forma da antiga Mogadíscio, capital da Somália, que habitaram e fizeram raízes antes da guerra civil e do golpe ditatorial.

A obra é gigante pois não cabe em suas 150 páginas, as temáticas tratadas vão desde a experiência da mulher negra dentro de uma atmosfera de dominação branca, até a busca por memórias afetivas e de originalidade que fazem de Igiaba quem ela se tornou nos dias atuais.

Todavia, o que mais me marcou nessa leitura foi o sentimento, muitas vezes oculto, apenas pairando sobre a narrativa fluída e viva da autora, de um autopertencimento à terra, à cultura e à noção de nação. Igiaba é somali. Igiaba é italiana. Igiaba pertence a Mogadíscio. Igiaba pertence a Roma. Igiaba é plural.
Amanda Hryniewicz 27/07/2020minha estante
Que lindo ? quero muito ler


Jéssica 26/05/2023minha estante
Logo no primeiro capítulo me lembrei de Cidades Invisíveis também! Muita intertextualidade. A narrativa dela prende muito. Estou amando.




Cecilia 28/02/2020

Fronteira
A maneira como o livro se estrutura é interessantíssima, a fronteira entre a identidade italiana e somali de Igiaba flui também para um relato fronteiriço entre o conto e a autobiografia. Dentro desse estilo ela conta sobre uma Itália e uma Somália até então desconhecidas por mim. Aprendi muito com a leitura.
comentários(0)comente



Ed Carvalho 07/03/2023

Mais um do clube BibliON
Livro muito rico indicado como leitura do clube do livro do app BibliON. Com exceção do excesso de notas que chega a irritar o livro tem uma leitura fácil e repleta de ótimas informações históricas, sociais e culturais que se cruzam com a história biográfica da autora. Foi realmente uma leitura muito válida.
comentários(0)comente



Bel 28/08/2021

Percorrer e reivindicar
Tenho buscado cada vez mais livros que mesclam memória pessoal e familiar com a história de um lugar (afinal, que seria da História sem os caminhos singulares que se inscrevem nela e dão vida ao que estudamos na escola?). Igiaba Scego fez isso com maestria e me transmitiu muito afeto e respeito pela sua trajetória e dos seus. Aprendi muito sobre a Somália e a Itália, sobre o ser estrangeiro e reivindicar um lugar para si. Recomendo demais! ?
comentários(0)comente



Elaine | @naneverso 31/08/2020

Um livro sobre origens e pertencimento
O livro de Igiaba Scego chegou às minhas mãos por meio de um clube de assinatura e, não fosse por ele, talvez tivesse perdido uma das melhores não ficções que li este ano.

Igiaba, depois de uma conversa despretensiosa com os primos, começa a ir em busca de suas raízes e de toda a História e cultura que pertencem a ela, direta ou indiretamente.

Uma verdadeira aula de História sobre a Itália colonizadora e sobre a Somália colonizada. Vale muito a pena!

A resenha completa (e diferente desta) está em @naneandherbooks no Instagram.
comentários(0)comente



Junia 26/01/2021

Mapa pessoal
É da natureza da geografia ser o que é. E qual é a nossa geografia, o nosso mapa, onde habitamos, transitamos? Este livro autobiográfico é o desenho literário de um mapa pessoal, da autora, Igiaba Scego. De família somali, nascida na Itália, país que foi colonizador da Somália, Igiaba descreve sua identidade a partir de suas diversas referências - ancestral, cultural, social e pessoal. Cada capítulo é um ponto da cidade, que lhe apresenta memórias, referências e reconhecimentos destes lugares que compõem sua história de vida e sua identidade. Difícil sair dessa leitura sem reconhecer o quanto somos configurados por nosso povo, nossa ancestralidade, nossa história e as experiências que vivemos. Excelente narrativa, desnuda e profunda sobre ela, mas também sobre cada um de nós. Recomendo a leitura!
comentários(0)comente



Maria Amélia 01/03/2022

Que livro! Em uma narrativa sensível e potente, a autora fala sobre sua história e da Somália relacionando com locais marcantes de Roma.

Igiaba Scego nasceu em Roma em 1974, filha da diáspora somali gerada pelo colonialismo fascista na África oriental.

Impressionante como existe um apagamento da história africana. Antes de ler esse livro eu nem sabia que a Somália tinha sido colonizada pela Itália.
comentários(0)comente



Iza Santos 12/02/2022

Leitura fluída, onde conhecemos a vida da autora e um pouco da Somália, gostei muito e quero ler mais coisas da Igiaba.
comentários(0)comente



Carol.Cuofano 16/01/2021

Uma verdadeira aula.
Após uma conversa entre primos, Igiaba busca suas origens somalis, ao tentar encontrar seu lugar entre dois países: a Itália e a Somália. Nesse busca, a autora nos dá uma verdadeira aula de história, por mim desconhecida, de uma Itália colonizadora e a Somália colônia, antes de viver em guerra.
A escrita da autora é envolvente e prende o leitor do início ao fim.
comentários(0)comente



Elineuza.Crescenci 02/03/2023

Colonização
Leituras de Março - 1 – 2023 – 26
Título: Minha casa é onde estou
Autor: Igiaba Scego
Tradução: Francesca Cricelli
País: Itália
Páginas: 160
Editora Nós – SP – 2018
Avaliação: 4/5
Término da leitura: 02/03/2023


Autora
Filha de imigrantes somalianos nasceu em Roma no ano 1974.
Graduou-se em Língua Estrangeira e doutorou-se em pedagogia.
Suas obras enfocam o diálogo cultural.
Em 2018 participou da Festa Literária Internacional de Paraty.

O livro
Estão na Itália, Igiaba com seus três primos.
Igiaba brinca de desenhar um mapa de sua cidade natal, Mogadíscio e então descobre que pouco sabe que pouco ou nada conhece.
Desse modo, Igiaba descreve e desenha no mapa que constrói seis estágios da Roma em que viveu e cresceu ao mesmo tempo em que analisa a sujeição a que foi submetida o povo africano no ocidente durante a colonização italiana.
Constrói desse modo um mapa pessoal, autobiográfico e social.
Bem interessantes os aspectos mostrados sobre a exploração de um povo.
Eu gostei. Leria outros livros da autora



site: https://entremeadaselivros.blogspot.com/2023/03/2023-marco1-leitura-anual26-minha-casa.html
comentários(0)comente



Bia 04/03/2022

Um livro tocante
'Minha casa é onde estou' é um livro necessário de ser lido! É um livro para compreendermos como o colonialismo nos atingiu e como ele ainda continua nos atingindo.

É uma biografia pessoal, porém, ao mesmo tempo, é também a biografia de um povo. E não é uma biografia na qual a história é contada e a gente não se identifica. Não sou uma imigrante, não passei pelo processo da diáspora, mas a cada página, cada sentimento posto ia me lembrando - especialmente no capítulo que a autora cita o quão duro foi na escola nos anos iniciais - de cada criança imigrante que atendo na biblioteca comunitária onde trabalho. Lendo os sentimentos sobre essa imigração pude compreender melhor o que sentem e pensar soluções melhores para ajudar.

É estranho, eu que tenho uma casa definida e origem definida, pensar que muitas - milhares, milhões - de pessoas não têm este sentimento definido. Contudo, o final do livro, as últimas palavras da escritora são tocantes demais... Somos pedaços, fragmentos de história e, realmente, nossa casa somos nós onde quer que estejamos.

Um livro lindo, profundo, poético também. Um livro que fala sobre imigração, racismo. Um livro que nos traz um pouco de conhecimentos sobre um país que nunca estudamos na escola e não vemos notícias ou informações sobre. Um livro sobre a autora. E também um livro de uma história comum.
comentários(0)comente



liz 07/03/2023

O resgate da origem
Tentando se encontrar, vagando de um lugar ao outro na busca do lar, uma auto ficção permeada por memórias e a falta que a falta delas fazem. num misto incansável entre ser e estar, revela o passado colonial italiano e tudo o que sua família teve de sofrer, levando suas lembranças e cultura adiante.
comentários(0)comente



Fernanda842 26/11/2020

A história é interessante. Conta vários aspectos da vida de uma mulher nascida na Somália e que mora na Itália.
comentários(0)comente



37 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR