Inferno no Ártico

Inferno no Ártico Cláudia Lemes




Resenhas - Inferno no Ártico


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Patricia 26/09/2018

Instigante
Cláudia Lemes sempre surpreende e Inferno no Ártico não é diferente. Com cada soco no estômago que cada capítulo traz, é de ficar de boca aberta o quanto o livro é técnico e a escrita e amarração da história, impecáveis. Inferno no Ártico é um dos livros mais ricos que li, com descrições que te transportam para as cenas, sem precisar de muito esforço, e sem nos deixar entediados. Os fãs de serial killers e livros de suspense com plot twists não se decepcionarão!
Silvana 24/10/2018minha estante
Encomendei o meu hoje!! Agora é só aguardar... Gostei muito do "Eu Vejo Kate", certamente irei gostar desse tb. Comprei junto com esse exemplar um outro livro da autora, "Um Martini com o Diabo", pare ótimo!




J.R. Valadares 04/11/2018

Arrebatador!!!!
Minha avó sempre foi uma mulher muito religiosa e desde pequeno eu aprendi que do mesmo jeito que existe o bem, também existe o mal. Nunca consegui compreender direito o que significava o “mal”, até hoje confesso ainda não compreender certos atos que o ser humano é capaz de fazer. Claro que não sou nenhum santo, não serei beatificado após deixar esse mundo, mas existem pessoas que em sua essência carregam um ódio pelo mundo que eu jamais serei capaz de compreender.
Esse livro trata sobre esse mal, do qual pessoas comuns são incapazes de compreender as razões e por isso nos gera tanta curiosidade e ao mesmo tempo tanto medo.
Cláudia Lemes está entre os melhores autores nacionais da atualidade, sua escrita é impecável, implacável e corajosa. Ela enfrenta os temos que propõe sem negligencia-los. Mergulha dentro da narrativa e nos leva junto com ela submersos e encantados com seus personagens, despertando sentimentos que vão da empatia ao desprezo, do ódio ao amor, de acordo com o que a personagem precisa nos entregar.
É notável dizer sobre a pesquisa realizada que me fez pensar se tratar de um autor que realmente tivesse conhecido o lugar onde se passa a história, Um gélido e escuro Alasca. Bem diferente do acalorado e abençoado Brasil.
A protagonista Bárbara sofre de Nictofobia (medo de escuro) e tem de enfrentar esse medo para prender o um serial killer (que representa o mal incompreensível que citei acima) antes que ele consiga cumprir uma missão macabra criada por ele mesmo.
Eu me identifiquei demais com a Bárbara no que se refere à fobia. Eu sofro de aicmofobia (medo de agulha) e por isso eu sabia exatamente o que ela estava sentindo estando em um lugar onde o sol não nasceria por três dias.
Muitas pessoas não entendem o que é ter fobia de alguma coisa. Acham se tratar de frescura, exagero, necessidade de chamar a atenção ou até mesmo fingimento. Mas quando você tem fobia de algo, é uma sensação terrível que não desejo nem ao meu pior inimigo.
Sinto um calor demasiado, o corpo sua, as mãos ficam geladas, a cabeça gira, o coração dispara, parece que você vai ter uma parada cardíaca. É difícil respirar, como se meu nariz estivesse fechado, eu só consigo respirar pela boca, sinto tontura, fico paralisado.
Por muitas vezes achei que morreria de tanto que meu coração disparava. Acho que deve ser como uma crise de ansiedade, isso tudo começa a acontecer antes mesmo da agulha perfurar meu corpo. Imaginem o tamanho do desespero que passo.
Então quando ela tinha que lidar com o escuro, sabendo de sua fobia, eu podia ver o quanto ela estava sofrendo e torcia para que ela conseguisse superar.
O final da história, como não poderia deixar de ser, sendo um livro da Cláudia, é surpreendente. Sabe quando você está na montanha russa em um parque diversões, você entra com um pouco de medo e quando ela começa a subir vagarosamente você sente que não era tão assustadora como imaginava e ai você relaxa. Justamente nesse momento ela atinge o ponto mais alto e começa a descer e ai você solta o grito gerado pela adrenalina.
Foi essa sensação que tive, no momento em que achava que já havia superado a surpresa e que tudo iria se resolver, a autora deu um looping e mostrou que eu não sabia de nada, que ainda havia segredos a descobrir.
E aí quando a adrenalina baixa, você desce do carro, a sensação é maravilhosa. A única coisa que você pensa é “Quero de novo”
Esse é o “efeito Cláudia Lemes” em seus leitores
Cláudia 20/11/2018minha estante
Muito obrigada por compartilhar sua opinião.




Flavia1332 08/04/2022

Inferno no ártico
A história relata sobre traumas, sobrevivência e maldade.Pq as pessoas fazem o que fazem??? Cada um tem um motivo e na evidência que suas razões são verdadeiras agem de maneira leviana.O errado é errado mesmo que seja por motivos nobres. Infelizmente não gostei do livro fiz uma leitura dinâmica simplesmente para terminar.Achei focado demais em detalhes da vida pessoal de alguns personagens,tem uma passagem relatando um ato covarde que o adulto faz com uma criança que pra mim foi desnecessário parece que estava ali apenas para chocar.Leitura ???
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Everaldo Rodrigues - Estante Etérea 17/09/2018

Inferno no Ártico é de gelar a alma
Até que ponto você é capaz de enfrentar seus medos e sua insegurança para fazer o que é certo?

Esse é com certeza o questionamento central da protagonista Barbara Castelo em "Inferno no Ártico", livro no qual a escritora Cláudia Lemes finca os dois pés na estética do thriller, construindo o que pra mim é uma das melhores obras do gênero no Brasil (não por acaso, algumas das outras melhores também são dela).
Na história, encontramos nossa protagonista, uma detetive de homicídios, brasileira, numa situação por si só ameaçadora. Ela trabalha em Barrow, cidade do Alasca onde, em determinada época do ano, a noite dura vários dias. Detalhe: ela tem nictofobia, o famoso medo do escuro. No caso dela, o medo vem de um trauma infantil, coisa que vamos descobrindo no decorrer do livro, e que não pode ser resumido como um "medinho". É um pavor que imobiliza, que pode matá-la. Junto a isso, um assassinato horrível de uma criança abala a confiança do povoado na polícia, e joga Barbara e seu instável parceiro, Bruce, numa investigação que vai correr contra o tempo e contra um serial killer com uma missão demoníaca.

Os ingredientes do thriller de Cláudia Lemes são apenas um corte na superfície do problema. O que a autora faz aqui, além da investigação e das constantes descobertas e reviravoltas, é esmiuçar o psicológico de suas personagens. Expondo traumas, complexos e convicções, a autora constrói personagens com maestria. E é essa construção que nos coloca na história. Os medos das personagens, especialmente de Barbara, são mais do que empecilhos para pegar um assassino, mas também sua trilha para a própria superação e aceitação. Ao se ver obrigada a vencer seus traumas, a personagem se dá conta não só de suas fraquezas, mas também do seu tamanho em todo um universo de maldade e indiferença.

Além de toda ambientação, descrita de um jeito que quase nos faz crer que a autora visitou a cidade no Alasca; além de todo o conhecimento técnico acerca da investigação, das dificuldades policiais, dos tabus e problemas ao buscar um serial killer; e além de todo o debate sobre a violência e suas principais vítimas, "Inferno no Ártico" é também uma obra que entretêm, que diverte na medida do possível, que choca e prende. Um livro feito, pensado e desenvolvido para fazer o leitor devorá-lo.

Arrebatador, envolvente, intenso, cruel, calculista. "Inferno no Ártico" é um mergulho no pior do ser humano, e no que podemos fazer para transformar esse pior em algo aproveitável.
Cláudia 19/09/2018minha estante
Muito obrigada pela resenha, Everaldo.




Pedro.Ribeiro 21/02/2022

Uma história rica em detalhes e uma narrativa bem construída
O livro "Inferno no Ártico" conta a história de uma jovem detetive que se transfere repentinamente para uma pequena cidade no Alasca onde não há luz do sol durante uma época do ano. É importante deixar claro desde o começo que o livro tem uma série de gatilhos associados ao abuso infantil principalmente.

O livro é muito bom, a gente começa no escuro e a autora faz uma escrita paciente: primeiro e calmamente, ela nos conta sobre os bloqueios mentais de Barbara Castelo, protagonista da história, e as questionáveis decisões visando carreira, a seguir conta sobre a pequena cidade de Barrow e as dificuldades de Castelo enquanto mulher de ocupar aquela posição, e só depois que todo o cenário está exposto que a trama avança para os crimes e o desenrolar da vida de Castelo. É um estilo de história que não agrada a todos, por vezes parece enrolação, mas muito me agrada e eu viajei junto com a história.

Outra coisa importante, pouco usual mas que me agradou, é que toda a trama gira em torno da detetive Castelo. Isso significa, na prática, que o perfil do serial killer não é tão bem destrinchado, fica em segundo plano e o seu próprio desfecho é algo que acaba e simplesmente acaba, assim como seus crimes tem uma explicação justa e interessante mas não há a intenção da autora em desenvolver toda uma grande teoria.

O grande problema dessa última estratégia é fazer o leitor ganhar apreço pela protagonista, já que toda a história gira em torno dela, mas vale dizer que aqui o objetivo foi bem cumprido: impossível não terminar o livro admirando e torcendo por Barbara. Seria até legal, e confesso aqui meu desconhecimento, que a personagem aparecesse em outras tramas da autora tamanho o apreço que ganhei por ela.
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David713 22/05/2021

A Barbara Castelo é foda!...
... mas a história vai ficando meio enfadonha e até às reviravoltas vão perdendo a graça. Boa personagem e bom cenário que vão se perdendo num mar de explicações mal encaixadas.
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Gildenisson 21/04/2021

Inferno no Ártico aborda sobre dores, transtornos e traumas que nos marcam desde a tenra idade. É um livro dinâmico e introspectivo com uma bela construção de personagens ao longo da trama e com um desfecho impressionante.
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Pedro.Braga 11/03/2021

Que trama eletrizante e muitas reviravoltas !!!
A história é envolvente do início ao fim. Você fica apreensivo com os conflitos internos dos protagonistas, a tensão relacionadas as escolhas deles, e um ambiente que lembra diversas histórias de terror. É uma história um pouco pesada realmente, pois mostra o pior lado do ser humano.

As revelações e as reviravoltas inesperadas que começam ocorrer um pouco mais da metade do livro, lhe fazem relembrar cada pequeno detalhe apresentado anteriormente, fazendo todo o sentido o porque cada personagem agiu de tal forma. O quebra-cabeça vai sendo montado aos poucos, com precisão, muito bem elaborado. Foram várias as vezes que fui surpreendido, que história eletrizante, e tensa.
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Rai 16/02/2021

O soco no final
Preciso dormir, afinal são 3h da manhã, mas também preciso escrever isso logo enquanto ainda me lembro das coisas que eu quero falar. Então vamos a uma breve lista das coisas que eu mais gostei e as que achei ruim.

Barb tem um potencial enorme pra personagem incrível, e realmente se esforça pra ser boa e fazer a coisa certa, por mais difícil que seja. Bateu um baita orgulho dela, pela cena "final", e por tudo que ela teve superar no livro todo, mas especialmente nos últimos minutos na escola. E fiquei indignada como todo mundo tratava ela como uma criança antes desse caso, sempre envolvendo o pai dela, até mesmo para pedir permissão para aceitar a troca para o Alaska. Me incomodou o novo chefe dela ter ido atrás do pai para conhecer melhor ela, seu passado e infos sobre sua carreira. Se um chefe/empresa fizesse isso comigo, eu saía na hora. Até o psiquiatra dela mostrou os áudios da conversa deles para o pai dela!!! Eu fervi de raiva.

Já Bruce, confesso que não gostei muito dele no início. O jeitão stalker e a agressividade borbulhando embaixo da pele dele não foram tão encantadores, mas lá pelos 40% eu passei a gostar. Ele também tem uns momentos preconceituosos, particularmente homofóbicos, que me incomodou por mais que tenha soado mais como algo inofensivo.

Louis me tirou do sério desde o primeiro segundo que apareceu. Antes mesmo de se apresentar a Barb. Só pelo fato dele envolver o Ryan (de Eu vejo Kate) nesse livro, eu já peguei ranço dele, mas aí ele deu ainda mais motivos pra isso ao longo do livro e tudo foi por água abaixo. O discurso machista escroto foi o auge e tive vontade de eu mesma entrar no livro e matar ele. Babaca.

Esse livro é um crescendo de surtos. No começo, tudo é tão tranquilo que é quase sem graça. Eles não tem a tecnologia e recursos que o CSI tem, então somos forçados a acompanhar tudo desenrolar tão lentamente que se você se pega surtando de ansiedade a cada página. "Agora vai", você pensa. E na verdade não vai rs. Só lá depois da metade do livro é que o ritmo acelera e você simplesmente não consegue parar (não é a toa que eu tô acordada às 3h). O final é desesperador e se eu ainda roesse a unha, não teria sobrado nenhuma. Torci tanto pela Barb ?

Enfim, mais uma vez eu panfletando um livro da Claudia. Ai ai. Rainha sem defeitos. Leiam.
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Azaxul 19/12/2018

Profissional!
(Escrevi a resenha e deletei pois havia repetido alguns parágrafos)

A escrita, profissionalismo e habilidades da escritora são os maiores destaques, quanto a história achei um pouco rasa.

Escrita primorosa, agradável e objetiva. A escrita e maneira de desenvolver situações, cenas, fatos e diálogos, de forma profissional e cirúrgica são os pontos que mais me impressionaram e agradaram.

Indico fortemente para quem não tem hábito de ler ou tem dificuldades de concluir uma leitura, ainda mais se for por conta de má escrita, enrolações e muitas páginas.

O enredo geral desse livro é bem inventivo e abordado com generosidade, ousadia, e realismo, nesse sentido o blurb do escritor César Bravo (Ultra Carnem) corresponde ao prometido.

A atmosfera presente é densa e as descrições são ''secas'', além do mais, a autora apresenta as coisas de uma forma que da oportunidade para o leitor(a) vivenciar as cenas e situações, e não somente ''ler o que está acontecendo''.

Cláudia Lemes não esconde o ouro, não esconde nada, e isso é muito legal, pois existem escritores que abordam alguns temas ''tabu'' ''polêmicos'' e criam um certo burburinho com suas obras, mas a abordagem no fim das contas se mostra tímida e cautelosa, em muitos casos as situações, cenas e diálogos que acabam não transmitindo nada, parecendo que o escritor apenas concebeu que situação X é impactante por si só, mas ''situações assim'' são vistas todos os dias nas redes sociais, no Datena e no submundo da internet.

Quanto ao desenvolver da história, achei razoável.
A história e os personagens não me agradaram. Inclusive para quem espera grande foco no desenrolar da investigação e aprofundamento no perfil do assassino e seus interesses pessoais, acredito que não terá as expectativas atendidas.

Já sobre os personagens, afirmo que gostei somente dos pais das crianças e do padre (sinistro), os dramas dos personagens são realistas e pesados, o comportamento humano de todos os personagens e os diálogos são verossímeis, mas achei que o desenvolvimento de alguns dramas foi bem enrolado, a escrita ágil, contribuiu positivamente nesse ponto.
Achei também, que a fobia da protagonista poderia ter sido mais pungente e palpável.

Gostei muito de algumas cenas, quase cinematográficas, aliás se tem algo que é difícil é inserir cenas ''cinematográficas'' em um livro, de modo assertivo, sem exageros e que cause algumas sensações e impacto no leitor.

Os momentos na estrada, no cemitério, na Igreja e na floresta são de arrepiar e ainda estão no meu imaginário.

O livro pretende servir como bom entretenimento, mas tem características que se encontram em bons clássicos, como não ter informações de mais ou exibicionismos, ser objetivo, inspirado, fluido e límpido.

Enfim, o resultado final é um livro bem acima da média, bem superior ao que a literatura nacional oferece. As vezes, me parece que alguns escritores(a) com os seus livros estão ''tentando alguma coisa'', Cláudia Lemes com ''Inferno no Ártico'' não está tentando nada, ela está exercendo o oficio da escrita, profissionalmente.
Cláudia 21/01/2019minha estante
Obrigada pela sua avaliação! :)




Nilda 20/02/2019

Inferno no Ártico, uma história perturbadora
Inferno no Ártico, de Cláudia Lemes, é perturbador. O leitor fica tenso, sem saber o que esperar dos próximos passos do assassino e imaginando o que a policia vai fazer para solucionar os crimes. O estilo narrativo da Cláudia contribui para o clima tenso. Acompanhamos o presente da vida dos personagens, mas o leitor sabe que algo aconteceu no passado e que acabou definindo o caráter e a personalidade deles. A tensão emerge das palavras. Cláudia é, com certeza, uma das maiores escritoras brasileira do gênero do Thriller. Eu virei fã mesmo, por isso acabo de apoiar o lançamento da duologia Eu vejo Kate. Aqui no blog tem resenha do livro 1 – Eu vejo Kate: o despertar de um serrial killer

Em Inferno no Ártico, a protagonista é Barbara Castelo, policial, filha de pai americano, também policial, e mãe brasileira. Ela nasceu nos Estados Unidos, mas viveu com a mãe e a avó, em Santos, SP. Barbara acaba de ser transferida, por interesse próprio, para o Alasca, mas precisamente para uma cidade chamada Barrow. A peculiaridade dessa cidade é que, além de minúscula, lá por 60 dias, aproximadamente, são noites, o que por si só já é solitário e hostil.

Em Barrow, Barbara tem trabalhado em crimes de menor gravidade, junto com o seu parceiro que não é nada amável. Mas ela também não está muito preocupada em fazer amizades. Neste cenário aterrador, um assassinato brutal, com características bizarras, desafia a perspicaz detetive Castelo e de seu parceiro.

Não sei vocês, mas quando eu penso em personagens serial killers o primeiro que me vem à mente é Hannibal Lecter. É um personagem referência no gênero, sem dúvida.

Em Inferno no Ártico, Cláudia Lemes dar vida um serial killer muito bem construído, com características únicas. Ele realmente acredita no que esta fazendo. É um extremista da causa de Lúcifer. Ele não quer fama, não quer holofotes, o que o torna extremamente perigoso e difícil de lidar.

Barbara Castelo já se tornou uma das minhas personagens favoritas. De inicio eu cheguei a pensar que ela seria mais um clichê da policial durona, meio masculinizada, mas ao longo da narrativa essa impressão vai sendo diluída. Barbara tem a medida certa entre a fragilidade e a dureza. É uma mulher cheia de conflitos e dores.

Barbara é uma mulher comum, uma característica que me agradou muito. Claro, ela é inteligente, perspicaz, competente e muito comprometida com o trabalho, o que a torna uma mulher excepcional. Mas eu falo comum no sentido de aparência física. Eu estou tão acostumada com personagens “modelos”, com corpos esculturais. Então, quando temos uma personagem com o corpo real da maioria das mulheres precisamos ressaltar essa característica.

Outro ponto clichê, mas usado a favor da narrativa é o da dupla de policial que não se bica de início. Já vi muitos em séries policiais e em livros.

Essa conversa continua no blog


site: http://www.garagembluecult.com/2019/02/resenha-de-inferno-do-artico-claudia-lemas.html
Cláudia 31/05/2019minha estante
Muito obrigada!!




Priscila 23/01/2021

Bom!
Cláudia Lemes escreve muito bem. Mas um alerta: algumas cenas são bem pesadas.

Thriller psicológico.
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Francis.Graciotto 25/02/2019

Ganhou um fã
Este foi o primeiro livro que li da autora, agora estou correndo atrás de todos os livros que ela publicou antes e certamente lerei o que ela lançar no futuro. Claudia Lemes ganhou mais um fã!

site: www.facebook.com/febrevermelha
Cláudia 31/05/2019minha estante
Muito obrigada, Francis :D




Carla 09/11/2019

Imperdível
Para os fãs de thrillers de suspense, esse livro imperdível. Muito mais elaborado do que os best-sellers atuais de autores estreantes, Claudia cativa com seus personagens nada óbvios e crimes bem contados.
É um thriller para quem tem estômago forte pq envolve abuso e alto grau de violência, além de menção a cultos e serial killers.
Em uma trama em que vilões e mocinhos não estão bem claros, vamos desvendando os crimes da atualidade e os segredos que motivam as pessoas a seguirem em frente.
Merecia uma edição impressa. Muito bom!
Cláudia 13/02/2020minha estante
Obrigada pela resenha, Carla. O livro tem uma edição impressa, que infelizmente está esgotada.




Marriete 26/11/2019

Inferno no Ártico ? Resenha Autora: Cláudia Lemes Plataforma: Amazon
Bárbara é filha de uma brasileira e um norte-americano. Viveu parte de sua vida no Brasil mas após a morte da mãe e da avó foi para o Estados Unidos morar com o pai. Passou sua juventude ao lado dele e seguiu a mesma profissão. Hoje ela é uma detetive, investigadora de crimes sexuais. No entanto, ela tenta ser nomeada para investigar homicídios.
Após descobrir que nem tudo o que acreditava pode ser real, Bárbara perde o rumo e para tentar se encontrar sai da casa do pai e vai morar no Alasca, onde espera que consiga recuperar sua sanidade. O que ela não esperava era investigar não somente um homicídio, mas, um caso com um serial killer perverso e sem moral alguma. Numa cidade pequena, assassinatos brutais são cometidos e Bárbara e seu parceiro Bruce correm contra o tempo para poder solucioná-los.

Assassinatos em série, muito suspense e ação a todo momento, são os elementos chave para fazer esse livro decolar e lançar o leitor num enredo psicológico que surpreende. Sem falar na construção dos personagens que é perfeita, mostrando sua humanidade, erros e acertos inerentes a todos nós, faz não com isso a história parecer muito real a meus olhos. É a primeira vez que leio um trabalho da Claudia Lemes, vim sem expectativas mas posso afirmar sem sombra de dúvidas que é de longe um dos melhores livros que li esse ano. Vai ficar na memória.

Leitura recomendada.
#InfernoNoÁrtico#ClaudiaLemes#Resenha#MarryAquinnah#AutoraNacional#LiteraturaBrasileira#LiteraturaNacional#Ebook#Amazon#AmazonBrasil#Suspense#Ação#AmoLer#Instabooks
Cláudia 13/02/2020minha estante
Muito obrigada pela resenha!




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