Formação Econômica do Brasil

Formação Econômica do Brasil Celso Furtado




Resenhas - Formação Econômica do Brasil


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Karli Souza 14/04/2020

Celso Furtado me ganhou
Livro usado durante a disciplina de mesmo nome no meu curso de economia, o livro é perfeitamente escrito, me surpreendi muito de como o autor escreve de uma forma leve e boa, até parece que o livro não tem 60 anos; é um livro indispensável para os economistas e uma boa leitura para cientistas sociais e históricos e todos os tipos de interessados. Foi incrível entender a formação de nosso país e como seu caráter foi puramente econômico, além de compreender as diferenças de estrutura das regiões que o compõe e principalmente porque o Brasil é tão diferente dos Estados Unidos.
O Celso trouxe ótimas narrações e explicações sobre os principais ciclos econômicos do Brasil, seus fluxos de renda em cada século, as características da mão-de-obra escrava, e entre outras coisas no ponto de vista do Keynesianismo. Ótimo livro, merece todo o reconhecimento que possui.
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Gu 13/04/2020

null
Li esse livro justamente quando fiz a disciplina de formação econômica brasileira. O livro apresenta uma linguagem bem acessível e também um forte panorama da estrutura econômica colonial até tocar no processo de industrialização.
Para quem se interessa pelo assunto, é uma leitura de grande valor.
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Amanda Picinini 22/01/2020

Fundamental
Utilizei essa obra no meu segundo ano em que estava cursando a faculdade de economia e achei Uma obra bem interessante para compreender um pouco da história do Brasil.
Essa obra explica o desenvolvimento econômico do Brasil através da história, entre os tópicos citados no livro fala sobre as análises da economia açucareira, da borracha, do algodão, da próprio café, os problemas da mão-de-obra, causas da baixa industrialização, da subsistência, das vantagens da região sul-sudeste entre outros.
Super recomendo!
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Wagner 06/12/2018

O CABOCLO.

(...) quando o caboclo é simplesmente uma criação da economia de subsistencia (...)

In: FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo, Cia das Letras, 2009. Pg 189.
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pdrrms 25/10/2018

Apesar der me guiar pelo lado ortodoxo das ciências econômicas, devo reconhecer que esta obra foi um marco no estudo da história econômica brasileira, pois foi a partir dela que se teve uma visão da historia voltada para o campo da economia.
a obra é de fácil leitura ate a parte 4 para aqueles que não estão acostumados com a economia.
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Brunno.Azevedo 07/08/2018

Fundamental
Essencial para entender a estrutura econômica atual do nosso país.
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Paula 23/01/2018

Livro esclarecedor
Para especialistas ou não, essa é uma obra imperativa para compreender o Brasil atual.
Com abordagem histórico-social e linguagem simples, o autor explica nossos Ciclos econômicos e mostra odesenvolvimento das nossas transações comerciais para evidenciar que, apesar de produzir muita riqueza, sua distribuição é extremamente desigual.
Passamos a entender porquê ainda somos produtores de Commodites, a compreender que desenvolvimento econômico não significa desenvolvimento social e passamos a questionar cada informação dos telejornais que insistem em dizer que temos problemas econômicos quando na verdade são, e sempre foram, políticos.
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Ana Ruppenthal 30/09/2017

Ótimo
Outra resenha feita nos tempos de graduação:

Na primeira parte da obra, o autor traça as linhas gerais que fundamentaram a colonização e seu perfil econômico.

Inicia descrevendo o contexto de Portugal e de toda a Europa, na época em situação de expansão comercial. Com a descoberta das terras americanas, sendo uma parcela pertencente a Portugal e outra a Espanha, no cenário internacional surge constante pressão para que se ocupe efetivamente esses territórios americanos, sob pena de perda de seu domínio. A coroa espanhola se concentra em torno das regiões onde havia possível exploração de ouro e outros metais, bem como para explorar a mão de obra nativa; Portugal, a seu turno, busca a exploração agrícola na parte que lhe cabia nas Américas, e tendo sido a primeira nação a explorar o comércio fora da Europa.

E o êxito na empreitada agrícola se dá pelo fato de que Portugal quebrou o monopólio do açúcar que havia até então, enquanto os holandeses teriam estruturados o comércio do açúcar. Por outro lado, Portugal era grande conhecedor do mercado de escravos africanos, o que facilitou o empreendimento com relação à mão de obra, uma vez que Portugal não disponibilizava de população suficiente para colonizar e trabalhar nas colônias. Inicialmente se instalou a empresa açucareira se explorando a mão de obra indígena; posteriormente, se implanta a mão de obra escrava africana, que vem a potencializar a eficiência do referido sistema.

O crescimento da indústria foi governado pela possibilidade de absorção dos mercados compradores. Sugere o autor que boa parte do lucro açucareiro ficaria em mãos dos comerciantes – permanecendo fora da colônia. O capital se formava com a atuação em grande escala de capitais importados (equipamentos e mão de obra européia especializada). Depois de instalada a indústria, o engenho tratava de se auto-abastecer.
Se o mercado externo absorvesse quantidades crescentes de açúcar num nível adequado de preços, o sistema poderia crescer até ocupar todas as terras disponíveis. Dada a relativa abundância delas, é de admitir que a possibilidade de expansão fosse ilimitada. O crescimento foi considerável e persistiu durante um século. A economia escravista do período dependia, praticamente, da demanda externa do produto.

Nas regiões que não se dedicavam ao açúcar, buscou-se explorar o trabalho indígena constituindo a atividade numa exploração militarizada que instigou a ocupação das regiões centrais do continente sul americano. O único artigo de relevância que poderia ser produzido internamente era a carne, cuja demanda cresceu na medida em que se expandiu a economia açucareira. Ante a incompatibilidade da criação de gado simultânea à produção do açúcar, surgiu paralelamente a criação de gado para suprir as necessidades internas, inicialmente no nordeste e posteriormente no sul.

A criação de gado foi fator fundamental para a penetração e ocupação do interior brasileiro, apesar de ser, inicialmente, uma economia de baixa rentabilidade. Sua perspectiva de crescimento era a expansão territorial, e na medida em que a criação ia se distanciando ia ficando mais onerosa. Por outro lado, a pecuária era uma economia de pequenas dimensões se comparada à economia principal e que produzia certa parte para sua própria subsistência.
Enquanto a coroa portuguesa obtinha relativa expansão comercial na colônia, a coroa espanhola se via em crise e em decadência política. E justamente o que teria desarticulado o sistema da hegemonia do açúcar português produzido em terras americanas foi a implantação, por parte da Holanda, de novas colônias açucareiras nas Antilhas, o que quebrou o monopólio e baixou o preço do produto, conduzindo a economia açucareira à estagnação.

Ao se reduzir o estímulo externo, a economia açúcar entra em relativa prostração. Com a decadência da empresa do açúcar, a pecuária, não regredindo, passou a ser um setor de subsistência, fornecendo artigos que outrora eram importados. Ante a decadência do açúcar e a elevação do preço dos escravos, na região sul os couros passaram a ter maior importância.

Portugal tornou à idéia de buscar metais na colônia. Com o conhecimento dos interiores pelos homens que ali residiam e com novos fluxos migratórios advindos da Metrópole, começava, então, a busca pelo ouro. Não se exploravam grandes minas e sim o metal de aluvião que se encontrava no fundo de grandes rios.

A mineração era um empreendimento incerto no qual qualquer um podia se arriscar, com menos ou mais recursos. Ainda que a renda média da economia mineira haja sido mais baixa do que a do açúcar, seu mercado apresentava potencialidade muito maiores – tinha dimensões superiores porque a importação representava proporção menor do dispêndio total, além de a renda estar muito menos concentrada, dado que a proporção da população livre era maior.

Era natural que, com o declínio da era do ouro, viesse uma rápida e geral decadência. O sistema ia se atrofiando até se desagregar-se novamente em uma economia de subsistência. O trabalho escravo impediu que a crise criasse fricções sociais de maior vulto. Em poucas décadas o sistema mineiro se desarticulou completamente.

Ocupado o reino português pelas tropas francesas, desapareceu o entreposto que representava Lisboa para o comércio da colônia. A abertura dos portos de 1808 segue pelos tratados de 1810 que transformavam a Inglaterra em potência privilegiada (que limitam a autonomia do governo brasileiro). A separação definitiva de Portugal em 1822 consolida a posição da Inglaterra, fazendo que o Brasil assuma a posição passiva que antes assumia Portugal. A única elite presente era a agrícola.

O governo agrícola brasileiro começou a se embater com a Inglaterra que, apesar de pregar uma economia política liberalista, exigia muitos privilégios de seus produtos no mercado brasileiro sem, contudo, dar contraprestação na mesma medida. Ante a resistência brasileira nesse sistema, e com a necessidade antilhana de superar o Brasil na produção de açúcar, a Inglaterra tentou vedar a importação de escravos africanos, vedação esta que em muito fora frustrada.

Com a estagnação econômica generalizada no cenário mundial, o governo central se enfraquece e cresce a insatisfação por todo o país. A primeira metade do século XIX fora caracterizada por um crescimento vegetativo lento e estagnação econômica, e no meio do mesmo século começa o ciclo do café. O produto atendia às necessidades locais, porque introduzia ao mercado mundial um produto necessariamente agrícola, cultivado por mão de obra e escrava e adaptável ao sistema local. Com o café surge uma nova classe empresária, formada principalmente por homens com experiência comercial.

Com as dificuldades impostas pela Inglaterra no comércio de escravos africanos, começou a haver procura interna, drenando escravos de regiões relativamente estabilizadas para regiões de economia crescente, como o fluxo do Maranhão para o Sul. Enquanto isso, países mais desenvolvidos tinham processos de industrialização que aumentavam a população urbana com mão de obra qualificada excedente, que propôs uma alternativa à escassez de mão de obra, com a imigração européia. A necessidade de mão de obra se tornou urgente de tal modo que se passou a adotar o sistema assalariado ao trabalhador europeu, para quem era cedido um pedaço de terra onde ele poderia cultivar gêneros primários para a subsistência sua e de sua família. Esse conjunto, assomado à instabilidade política pela qual passava a Itália em decorrência do excedente de população agrícola, deu impulso a um intenso fluxo de imigração européia ao Brasil.

Dado que houve um aumento súbito na procura pela borracha, produto oriundo de plantas da região amazônica, estimulou-se a migração da região nordeste para a região da Amazônia, o que foi possível graças ao excedente criado pela imigração européia para a economia cafeeira.

Na região das minas, por outro lado, a baixa qualidade de terras faz com que as populações empreendam em longos deslocamentos, direcionando boa parte da população para a região de São Paulo e do Mato Grosso.

A escravidão envolvia questões econômicas e sociais amplas muito entrelaçadas, surgindo necessidade de sua abolição visando eliminar uma das vigas do colonialismo que entorpecia o desenvolvimento econômico do país.

A nova expansão tem lugar no setor que se baseia no trabalho assalariado. Dentro da economia cafeeira, se destacam-se os assalariados, que revertem sua renda em gastos de consumo, e os proprietários, cujo nível de consumo é muito superior, retém parte de sua renda para aumentar seu capital. Com o trabalho assalariado surgiu um mercado interno.
No novo sistema econômico, o governo se vê impossibilitado de adaptar-se às regras do padrão-ouro, base da economia internacional que radicava que cada país devia valer-se de uma reserva metálica suficientemente grande para cobrir os déficits ocasionais de sua balança de pagamentos. As exportações representavam grande parte da economia nacional, sendo que as oscilações no mercado mundial podiam traumatizar o sistema interno. No momento em que se deflagrava a crise nas economias industriais, os preços dos produtos primários caiam bruscamente, reduzindo-se de imediato a entrada de divisas nos países de economia dependente.

O desequilíbrio externo decorria de uma série de fatores ligados à própria natureza do sistema econômico. A contração do sistema exportador traduzia-se em redução da margem de lucro. Para corrigir o desequilíbrio externo recorria-se ao encarecimento de produtos importados, já que os produtos nacionais tinham baixa nos preços e consequentemente a moeda sofria desvalorização no exterior, e tributava-se a inversão de capitais ao exterior.
Quando havia alta cíclica nos lucros, a renda tendia a concentrar-se nas mãos dos empresários, uma vez que os lucros aumentavam e os salários permaneciam estáveis; na depressão os prejuízos da baixa de preços tendiam a concentrar-se nos lucros do empresário do setor exportador.

Os núcleos mais prejudicados no processo de depreciação cambial eram as populações urbanas. Para defender o câmbio o governo contraía empréstimos externos, cujo exercício acarretava uma sobrecarga fiscal. O fato de que se reduzisse a carga fiscal ao depreciar-se a moeda operava evidentemente como fator compensatório da pressão deflacionária externa. A redução da carga fiscal se fazia principalmente em benefício dos grupos sociais de renda elevada. Por outro lado, a cobertura dos déficits com emissões de papel-moeda criava uma pressão inflacionária cujos efeitos imediatos se sentiam mais fortemente nas zonas urbanas. Assim, a depressão externa transformava-se internamente em um processo inflacionário.
Com a proclamação da república, sobrevém outros grupos de interesses na sociedade, com a maior burocratização do Estado e com a criação dos governos de estado (descentralização administrativa).

Quando vem a tona a superprodução do café, ante a baixa constante nos preços e a desvalorização da moeda, foram definidas bases para a revalorização do produto, com a compra do excedente de produção por parte do governo, com financiamento de empréstimos estrangeiros, que seriam cobertos com um novo imposto (em ouro) sobre a saca exportada, e, em longo prazo, os governos estaduais deveriam desencorajar as expansões das plantações.

A compra dos excedentes da produção com capital estrangeiro foi executada por governos regionais, o que garantiu a hegemonia da economia cafeeira até 1930. A defesa dos preços proporcionava à cultura do café uma situação privilegiada entre os produtos primários que entravam no comércio internacional; essa vantagem relativa tendia a aumentar.
A produção de café, em razão de estímulos artificiais recebidos, cresceu fortemente na segunda metade do terceiro decênio do século XX. O equilíbrio entre oferta e procura dos produtos coloniais obtinha-se, do lado da procura, quando se atingia a saturação do mercado, e do lado da oferta quando se ocupavam todos os fatores de produção disponíveis para produzir o artigo em questão. Em tais condições era inevitável que os produtos coloniais apresentassem uma tendência à baixa de seus preços. A política de acumulação de estoques de café criara uma pressão inflacionária. Com a crise de 1929, se evadiram todas as reservas resultantes de conversibilidades feitas pelo governo.
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Lizzmarcella 09/02/2017

Esclarecedor
Muito de base histórica para entender a atual configuração econômica do país está neste livro. Mas para por aí. Esse não é um livro de história comum. Percebi (através das aulas de um excelente professor de macro, importante frisar), que se trata de uma linha do tempo da gênese da economia brasileira analisada com um instrumental keynesiano, ou seja, teremos certas políticas louvadas, outras criticadas. Por exemplo, ele elege a economia cafeeira, aquela que recebia um pesado protecionismo governamental como a mais dinâmica até então e elogia a queima das sacas de café durante a crise de superprodução de 29 como a medida mais acertada para evitar um desastre na nossa economia tão dependente da exportação de produtos primários. Louco, né? Mas Celso tem muito mais. Ele traz análises preciosas sobre a gênese da economia açucareira, da borracha, do algodão, da próprio café, os problemas crônicos de mão-de-obra, causas da baixa industrialização, da subsistência, das vantagens da região sul-sudeste etc. Do cap. 28 em diante ele "pega" um pouco mais nos conceitos macroeconômicos, então é interessante ter uma base de macro para capturar a magnitude de certos acontecimentos, mas nada tão monstruoso. Aliás, se eu tivesse e lido esse livro sem base nenhuma de economia, ficaria muito estimulada a ir atrás desses conceitos, tamanho o leque de entendimento que nos é apresentado aqui. Recomendo demais!
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Petrick 07/10/2013

História Econômica mesmo
Ótimo livro, realmente tem olhar econômico sobre os fatos históricos, podendo agradar a quem goste, com dados macroeconômicos e estátisticos mas se você quiser lê ele por uma lado social da história, não vai achar muito bom.
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Raphael 27/09/2013

Esse é o Brasil
Se você quer entender o Brasil é uma leitura obrigatória, antes de opinar sobre os rumos do país é bom dar uma passada em suas páginas!!
Acredito que reflete muito ainda o que vivemos na atualidade do país!!
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Renata 15/04/2013

A economia brasileira através da história
É um bom livro, mas achei difícil de ler para pessoas com pouco conhecimento de economia como eu. Ele alterna partes com praticamente nenhum "econômes" e outras com vários números comparativos além do "economês". O livro tem seus altos e baixos, mas consegui aprender muita coisa com a leitura. Ainda assim, acho que precisarei de uma nova leitura para conseguir apreender tudo. Contudo, a idéia de explicar ao desenvolvimento econômico brasileiro através da história é genial.
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Rangel 25/02/2013

História da Formação da Economia do Brasil
O livro "Formação Econômica do Brasil" de Celso Furtado é um relato histórico como foi constituída a economia brasileira.
* Crise da Economia Cafeeira: houve situação favorável à expansão da cultura do café, que atravessou por dificuldades depois do período de benefício aos cafeicultores. O crédito e a elevação de preços com depreciação cambial, junto com a elasticidade da oferta de mão-de-obra e a abundância de terra fez baixar o preço do café; o governo interferiu para restabelecer o equilíbrio da oferta e procura, contudo o financiamento de compras com empréstimo estrangeiros foi um desastre; o imposto para cada saca de café exportado desencorajou a expansão das plantações de café, e o resultado foi a fuga de capitais, por causa do estoque dos cafés, o que criou a pressão inflacionária à custa de empréstimos externos.
* Mecanismos de Defesa e crise de 1929: os pontos básicos do problema para equacionar os problemas advindos da crise econômica internacional de 1929, oriunda da quebra das bolsas de valores de Nova Iorque foram: abandonar plantações, forçar o mercado mundial reter estoques ou destruí-los; financiar a operação a carga do café; a solução seria abandonar, mas de quem seria a perda; a queda do café foi inevitável no plano internacional; a falência do sistema de contabilidade provocou a queda da moeda; há alta de preços dos importados; uma parte da produção ficava sem mercados; há a destruição do excedente das colheitas que se impõem na lógica política, que continuaram a colher café para vender e a fim de garantir preço mínimo; depois de 1934/1935, houve elevação de preços dos produtos primários; houve a inversão líquida de criar capacidade produtiva e acumulação de estoques, que ora, não assim se fazia; cria-se procura efetiva de induzimento da capacidade produtiva ociosa para a própria produção aumentar.
* Deslocamento do Centro Dinâmico: o financiamento dos estoques de café com recursos externos evitava o desequilíbrio na balança de pagamentos; mas a expansão das importações não excedeu o valor dos estoques, com cobertura cambial 100%, o elemento dinâmico que é manter a procura interna maior que a externa; o setor produtivo oferecia oportunidades de inversão do setor do mercado interno no processo de formação de capital; apesar de que não se podia aumentar, a capacidade industrial e a produção agrícola se mantêm a superar efeitos da crise, em nível de procurar elevar a rentabilidade, o que gerou em cortar importações, o que coincide a queda de lucro do mercado externo; a indústria de bens de capital aumentou e refletiu a expansão da produção do mercado interno e elevou os preços da exportação, e apesar disso, coincidiu com a expansão das exportações; o fator principal do aumento de renda fez os países subdesenvolvidos ficarem em desvantagem; no Brasil, o ferro, o aço e o cimento não sofreram com a crise de 1929 e recomeçaram a crescer em 1931; a intensidade do impulso externo e crescimento econômico impulsionaram de forma especializada a exportação de matérias-primas, o que foi o impulso externo que criou o aumento da produtividade; o ponto de partida da acumulação do capital e expansão indireta que fez a procura interna se integrar na economia monetária.
* Desequilíbrio externo e propagação: houve elevação do poder de compra externo da moeda brasileira - 1º) os preços mais baixos para produtos exportados e barateamento das mercadorias importadas, o que resultou impulso no setor manufatureiro; 2º) houve revalorização externa da moeda, o que fixou a taxa cambial e queda na procura de divisas, e o fluxo da renda monetária criou condições para exportar, que não tinha oferta de bens importados que acarretariam o desequilíbrio, enquanto que o valor das reservas cambais era igual ao excesso de renda criada para os exportadores sobre bens e serviços importados; 3º) o desequilíbrio entre nível de renda monetária e de oferta de bens e serviços, o que resultou alta de preços, bem como houve fixação de taxa cambial que protege o setor exportador contra pressão das reservas cambiais; 4º) o coeficiente das importações refletiu a despesa da população entre produtos importados e produção interna.
* Reajuste do coeficiente das importações: com tal reajuste, houve a volta do nível de gastos em produtos importados e a solução foi desvalorizar a moeda para controles seletivos das importações; daí, que intensificou industrialização, o que de certa forma conservou o desequilíbrio e acarretou também a baixa dos preços; houve redução do valor das reservas aumento de renda dos exportadores, como também houve redistribuição de renda através de importações abaixo dos preços dos equipamentos e das matérias primas no sentido estático, o que melhorou a relação de preços dos produtos importados; então, a baixa dos preços de importações significou produtividade econômica e aumentou a quantidade de trabalho nacional e que pode adquirir maior quantidade de bens importados, o que capitalizou o setor industrial, o qual pode aumentar sem impedir crescimento de consumo.
* Dois lados do processo inflacionário: ligada à política cambial e com a aceleração do ritmo do crescimento da economia brasileira, o tipo de controle seletivo se impôs às importações e elevação dos preços internos das manufaturas; os capitais criados fora da economia elevou os preços e aumento de oferta de bens e consumo; assim, dois problemas forma notados no processo inflacionário, que foi a elevação de preços e redistribuição de renda para alcançar posição de equilíbrio; o sistema bancário operou no Brasil sem sacrificar ritmo de crescimento.
* Perspectiva dos próximos decênios: com a rápida expansão do setor externo, que possibilita alta de capitação e progresso técnico-científico, houve a primeira etapa de indução externa como fator dinâmico principal da na procura, e a segunda etapa do processo de formação do capital, como também aumento da capacidade produtiva; houve modificação nas importações e dependência do processo da capacidade produtiva a respeito com o comércio exterior; as flutuações de capacidade para importar no processo de capitalização, houve defesa do emprego e ritmo do crescimento, na metade do século e a economia brasileira alcançou articulação entre distintas regiões; o processo da integração econômica exigiu ruptura de forma atrevida de aproveitar recursos das regiões e houve aproveitamento da expansão econômica brasileira.
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João Claudio 11/01/2011

Fundamental
Livro fundamental para se entender muito do que acontece hoje em dia no Brasil. E, apesar de nos capítulos finais ser necessário certo conhecimento básico de economia, no geral é uma grande aula de história para leigos.
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