Malucas Por Romances 26/10/2018
RESENHA COMPLETA NO BLOG
Filhos e Soldados foi uma grata surpresa, justamente por tratar de um tema que me interessa e ser algo que é sempre bom ser lembrado e pesquisado, principalmente na situação atual do Brasil. Esse livro é ambientado na Segunda Guerra Mundial e conta a história de seis garotos que fizeram todo a diferença pra acabar com a guerra que durava anos, eles são os garotos de Ritchie.
Todos os seis Werner Angress,Victor Brombert, Stephan Lewy, Martin Selling, Manny Steinfeld e Guy Stern, todos eles foram forçados a abandonar a família e todas sua história pra tentar sobreviver em um novo continente. Todos foram embora, mas sempre com a esperança de rever seus parentes e até mesmo rever sua terra natal.
Nenhum deles se conhecem, mas de alguma forma os caminhos deles se cruzaram e eles se tornam recruta do Exercito americano. Eles são usados como uma arma de inteligência, já que além de falarem o idioma também conheciam a cultura, o que se tornava uma grande arma contra o inimigo.
Eles mesmo se destacando, ainda ficaram por um período treinando e estudando em Camp Ritchie para liderarem os interrogatórios de prisioneiros de guerra e se tornaram os grandes aliados na batalha contra Hitler.
"Os tanques feridos, homens varados por balas, imagens da guerra que ninguém desejava..."
A Segunda Guerra Mundial foi o maior conflito da história da humanidade no século XX, ocorrido entre 1939 e 1945. As operações militares envolveram 72 nações, resultaram em 45 milhões de mortes, 35 milhões de feridos e 3 milhões de desaparecidos.
O livro foi todo escrito em terceira pessoa, com capítulos e ponto de vista alternados entre os seis personagens. A capa é linda e durante a leitura não encontrei nenhum erro ortográfico. Eu em alguns momentos me perdi na leitura justamente por intercalar seis povs diferentes, mas em certo ponto da leitura ela fluiu e isso não interferiu mais na minha compreensão.
Durante a leitura muitos trechos e frases me fez refletir sobre a atual situação do Brasil, e falar que não estou com medo seria uma enorme mentira, estamos em uma situação onde é difícil a gente não se abalar com o que está acontecendo e deixar tudo de qualquer jeito. Acredito que tanto eu quanto a Ana já deixamos bem explicita qual é nossa posição nas redes sociais, não vamos de hipótese alguma apoiar um candidato prega autoritarismo e intolerância, além de não ter um Plano de Governo nada convincente.
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