Resenhas - A Missão Traiçoeira

vi,tória 16/07/2023

Um livro e uma série perfeita
Esse é o segundo livro de uma trilogia e é até melhor que o primeiro. Esse livro conta com mais ação, guerra e política. O romance continua sendo muito lindo e fofo. Os personagens novos são muito legais e o final deixa muita curiosidade para o grande plot da série que vem sendo formado desde o primeiro livro. Animada para terminar a trilogia mas com pena de largar essa história.

Leticia @leticiageek 09/02/2020

Bom, mas surpreende menos que o antecessor.
Sage Fowler não é mais aprendiz de casamenteira, agora ela dá aulas para as princesas do reino e conseguiu conquistar uma boa posição na alta sociedade. Tudo parece tranquilo, até surgirem novos assuntos misteriosos. Um reino vizinho planeja atacar! Essa é uma oportunidade de uma nova missão secreta para Sage e mesmo tendo a reprovação de seu noivo, o capitão Alex Quinn, ela embarca nesta missão.
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Desentendimentos à parte, eu acho eles um casal fofo, apesar de eu não ter suspirado e sentido tanta química quanto com outros casais literários, mas um ponto positivo são os personagens serem tão jovens, mas não imaturos, pois eles entendem o perigo presente e lidam muito bem com as dificuldades ao longo dos acontecimentos.
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Sage continua sendo minha personagem favorita dessa história. Ela é muito habilidosa e estrategista ? muito mais até que os próprios soldados. Gostei bastante de suas inteligentes ideias para evitar uma guerra, unindo dois reinos contra um inimigo em comum ? Essa garota é demais!
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O início do livro foi meio lento, mas depois a história engatou bem, mas eu confesso que o 1º livro me surpreendeu mais. A Missão Traiçoeira mantém a ação e a narrativa instigante de questões políticas, batalhas, alianças se formando e etc, mas achei o final um pouco corrido. Os acontecimentos do 1º livro, O Beijo Traiçoeiro, me empolgaram um tantinho mais.
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Mas é uma boa continuação. Uma história com muitos pontos positivos, então sigo recomendando, principalmente para quem gosta de romance sutil, reviravoltas, lutas de espada e uma protagonista destemida.

Loba Literária 11/08/2021

E começa a degringolar
Eu gostei muito dessa continuação, mas não curti que o casal passou o livro inteiro brigados. Tudo bem ter briga, mas eu queria um pouco mais de romance nessa história toda.

https://lobaliteraria.com.br/o-beijo-traicoeiro

Dani 03/07/2021

Tombo atrás de tombo
A primeira vez que li o primeiro achava que era um livro de volume único, e fiquei chocada quando descobri que era uma trilogia, porque com a finalização perfeita do primeiro eu não sentia que tinha necessidade da continuação, mas admito que esse ficou a altura, não decepcionou na história e agora demanda mesmo a continuação no terceiro.

Enfim nesse livro o Alex faz bem mais escolhas questionáveis baseadas em sentimentos que no 1°, mas não foram decisões de todo ruim. Sage, maravilhosa, está crescendo e melhorando seu temperamento e desenvolvendo suas habilidades, fico muito feliz vendo sua evolução.

O que mais me incomoda mesmo é que é desespero atrás de sufoco e quando fica levemente melhor já acontece outra catástrofe. Eu na verdade gostei muito do livro mas tive que ficar sustentada por migalhas de felicidade, cada espaçinho de esperança me dava forças pro próximo tombo. Nossa muito desesperador porque eu gosto muito de todo mundo, até pelo ?vilão? eu criei uma simpatia, e as coisas dão errado o tempo todo. Acho q talvez por ser o segundo livro, agora era a hora da autora ser má né.

Gabriela_Sut 15/09/2021

Carambolas!
Esse livro foi simplesmente ma-ra-vi-lho-so do início ao fim! Estou até agora tentando me recuperar desse final.

O primeiro livro da série já foi muito bom, mesmo sendo o primeiro livro da autora e a escrita sendo um pouco "crua", e aqui nesse segundo livro a história cresceu e se expandiu de uma forma que eu não estava prevendo!
Acho que esse foi um dos livros que mais trocou de cenário que eu já li. Cheio de ação e reviravoltas... Tem hora que você só não se desespera pelos protagonistas porque esse é o segundo livro da série e você sabe que ainda tem que ter mais história pela frente.
A escrita da autora amadureceu muito nesse segundo livro e a narrativa é completamente envolvente!

Se antes eu estava com medo de ler essa continuação, agora eu mal posso esperar para ler o próximo!

Jubs 05/05/2024

Na sequência de O Beijo Traiçoeiro, Sage e Alex encontram-se novamente envolvidos em uma complicada trama de eventos.

Enquanto Alex permanece na posição de Capitão do exército demorano, Sage agora é tutora das jovens princesas, e vive na capital de Demora. Ambos mantém seu noivado, mas novos obstáculos surgem para dificultar a vida deles.

Alex recebeu uma nova missão, liderar uma unidade de elite do exército, afim de evitar uma guerra com os países vizinhos. O que ele não esperava, era que Sage também iria com ele: a rainha a enviou para atuar como espiã e também como tutora do príncipe herdeiro.

Em meio a traumas, mentiras e segredos, será que Sage e Alex conseguiram cumprir suas missões, ajudar seu país e ? o mais importante ? permanecer juntos?

Deia 07/12/2020

Heroína
No segundo livro da série eu gostei bastante, principalmente das aventuras da nossa heroína mais eu gostaria de ter visto um pouco mais de romance.

Lanny 15/09/2021

Gente inteligente sendo burra
Pra começo de conversa, todo mundo nesse livro é gênio. Vê um fio de cabelo no chão e deduz (corretamente) tudo que aconteceu e toda intenção da pessoa ao fazer aquilo. O que faz com que a pessoa que viu o fio de cabelo chegue às mesmas conclusões que a pessoa que jogou o fio chegou. É um bando de Sherlock.

Mas enfim, isso não me incomodou, foi só uma observação.

Mas para pessoas tão inteligentes quanto Sage e Alex, eles cometem erros estúpidos.

No primeiro livro, a Sage ir contra as ordens/pedidos de Alex era compreensível, aceitável e até correto. Já que os dois não tinham um relacionamento estabelecido. Mas nesse segundo, ela continuar fazendo isso de novo e de novo, até a merda bater no ventilador e ela entender que o que ela fez mais prejudicou que ajudou, passou do limite.

Aí por sua vez, Alex sabe o quanto Sage é cabeça dura e metida a independente e a 'eu sei me virar sozinha', então por que ele não sentou com ela bonitinho e explicou todos os motivos que ele tinha pra que ela não estivesse no meio da batalha?

Tá, pq se fosse assim, não teria história. Porque é inconcebível fazer uma história com adolescentes em um relacionamento maduro, em que um conversa com o outro e decidem juntos o que fazer.

Aí depois que a merda bate no ventilador, as ações erradas de um anulam ou consertam as ações do outro e jorra pedidos de desculpas para todos os lados.

Quando simplesmente uma conversa frança anterior seria o suficiente, não para evitar os conflitos externos, mas os conflitos internos seriam evitados.

Como no fim do livro, quando lá ia Alex ser imaturo de novo e exigir que ela ficasse de fora. E aí ela foi a madura da história e bateu o pé. Era daquele jeito que deveria ser desde o início. Acho que estou mal acostumada com Jamie e Claire de Outlander que discutem as coisas e decidem juntos o que irão fazer. E quando um resolve fazer diferente já vai e conta e evita o conflito.

Enfim, gostei mais do primeiro e ainda estou tentando entender a premissa do terceiro. Aquela rainha presta para alguma coisa ou aquele papo dela é só encenação? Veremos.

Dani 06/06/2020

Gostei do livro, mas demorei um pouco mais para me envolver na história. No início só conseguia ter raiva da Sage e odiei isso, pois, sempre achei ela o melhor personagem. Felizmente depois da metade do livro tudo melhora e a empolgação pela série, que consegui no primeiro livro, retorna.
Tive raiva mais uma vez, com outra morte desnecessária, afff.. não me conformo.
Enfim, não sei mais o que pode ser explorado num terceiro livro, mas seguirei...

Cami 17/05/2020

Eu sou completamente apaixonada por essa saga. O romance é incrível, a Sage é ótima e ele é muito bem escrito e desenvolvido. Não dei cinco estrelas como no anterior porque achei determinadas partes do livro muito lentas, mas ainda sim foi uma ótima leitura.

Ale Salvia @estantedaale 18/04/2020

"A Missão Traiçoeira" no blog Estante da Ale
Hoje, falaremos sobre "A Missão Traiçoeira", a continuação de "O Beijo Traiçoeiro" escrito por Erin Beaty e publicado pela Editora Seguinte. Vale dizer que o livro é uma sequência e precisa sim ser lido na ordem, porém não vou dar spoilers sobre a primeira parte da história.

O que vocês precisam saber sobre esse segundo volume é que Sage entrará em uma missão secreta em nome da Rainha para proteger o príncipe mais novo, Nicholas. Simples assim? Bem... Não, mas não quero estragar nenhuma surpresa para vocês, rs.

Aqui, a trama política vai crescer ainda mais, Sage fará descobertas importantes sobre o reino e que pode desencadear uma sanguinária guerra, então novamente teremos a valorização da protagonista feminina, sempre a colocando como a mais esperta e mais corajosa. Confesso que em alguns momentos, sinto que a autora força um pouco a barra, pois o Capitão Quinn (que fica meio sumido no início do livro, mas volta também nessa missão com Sage) é mais inteligente do que foi retratado, por mais que existam traumas a serem superados, acho que ele e todo seu batalhão foram muito fragilizados em decorrência da valorização e da proteção da autora para com a Sage. Até porque, estamos falando de um caso político difícil de ser desvendado, novos povos e artimanhas secretas são pontos chaves para o desenrolar do conflito. E uma garota que nunca viu nada disso antes, é a salvação desses problemas.

Agora, se você é como eu, deve estar se perguntando onde se encaixa o romance nessa história, certo? Pois é, aquela promessa de 'para sempre' está ameaçada por algo muito comum: a falta de comunicação dos personagens. Após as perdas do livro 1, muitas cicatrizes permaneceram e será preciso muita paciência e dedicação para fazer as coisas darem certo. Sage continua achando que é menosprezada e com isso, se coloca em situações de perigo constante. Confesso que, às vezes, isso é irritante, rs.

Narrado em terceira pessoa, "A Missão Traiçoeira" traz aquele ritmo gostosinho, podem ser 452 páginas, mas a leitura é super rápida. A reta final da obra tem uma carga dramática forte e foi o que eu mais gostei, por isso, ao avaliar o todo dou uma nota positiva para essa segundo volume da série.

site: http://estante-da-ale.blogspot.com/2020/04/livro-missao-traicoeira.html

Patty 09/09/2019

A Missão Traiçoeira nos traz Sage e Alex se desentendendo por ela querer acompanhá-lo e ele temendo por sua segurança, até que ambos acabam separados e Sage terá que dar o melhor de si para evitar uma guerra e ainda unir dois reinos contra um inimigo em comum.
Esse segundo livro segue o ritmo do primeiro, o que me fez novamente não querer largá-lo.
Uma leitura eletrizante, onde em vários momentos me peguei brigando com o livro, já que minha vontade era de dar uns "chacoalhões" em Sage 😂😂😂, além claro de me emocionar com o amor dela e Alex Quinn.
Erin Beaty consegue nos fazer esquecer que os personagens são tão jovens, diante da maturidade com que eles lidam com as dificuldades que vão aparecendo ao longo de toda a história.
Com certeza essa série me surpreendeu positivamente mais uma vez, pois esse livro não foi pura enrolação como tende a acontecer com os segundos livros, chegando até a ter muita ação e aventura.
Agora estou ansiosa pelo próximo livro! 😊

rxvenants 12/08/2019

Amadurecimento incrível
Em A Missão Traiçoeira, Erin eve, sem dúvida nenhuma, uma evolução muito grande.

Apesar de não ter achado o primeiro livro ruim (dei 4 estrelas), o segundo da série é primoroso. O livro é muito mais maduro e os personagens muito mais sábios.

Tive o prazer de assistir a discussão sobre a série quando a autora veio ao Brasil para a FLIPOP e é notável o quanto ela realmente conhece sobre exército. A escrita é meticulosa e coerente pra caramba.
Acredito que em qualquer outro livro, seria fácil se perder no raciocínio que Erin se propôs a escrever, mas ela é tão boa no que faz que é muito fácil de devorar o livro.

Beaty é fantástica em apresentar conflitos, prender o leitor e escrever batalhas intensas. Em ambos os livros, da metade para o final, a angústia é um amiga. Todo final de capítulo é uma surpresa diferente e uma emoção diferente.

Sinceramente amo a forma como Sage é a personagem mais inteligente dos livros em ambas partes emocional e estratégica.

Completamente ansiosa pelo terceiro livro e como Erin disse na FLIPOP, a jornada dos Kimisara.

Camille.Pezzino 24/04/2019

A SUCESSÃO DOS OBSTÁCULOS
O segundo livro da série O Beijo Traiçoeiro, ao contrário do primeiro – o qual já resenhamos –, não traz nenhuma surpresa ou suspense comedido para nos deixar surpresos. Dessa vez, ao menos, eu não subestimei o livro e nem mesmo o seu enredo, o que pode ter ocasionado o fato de nada parecer surpreendente e novo, pelo contrário, soou mais clichê do que nunca quanto às armadilhas, táticas e cenas finais.

Entretanto, há coisas nesse livro que surpreenderiam os romancistas da Globo, os quais fazem seus personagens terminarem por qualquer motivo – ou sem nenhum realmente definido – por falta de comunicação. Inclusive, confesso ter ficado muito contente por encontrar um romance sólido entre os protagonistas, que discutem posicionamentos e superam isso, o que, de fato, não é qualquer obra que faz, demonstrando a maturidade da autora quanto à construção de relacionamentos amorosos e de personagens que realmente se amam e buscam o melhor para a relação sem eliminarem os seus desejos pessoais para isso.

Claramente, no início, no noivado de Sage e Quinn nem tudo são flores, pois as discrepâncias poderiam tê-los levado para caminhos tortuosos demais para serem seguidos, porém há – do primeiro volume para cá – um amadurecimento tanto na protagonista quanto em seu par romântico, mostrando detalhes, respectivamente, da idade e humanos.

Eu gostei muitíssimo do fato de que Sage seja uma adolescente e demonstre isso a partir de suas ações precipitadas e ansiosas o tempo todo; o problema é como isso entra em confronto, de certa forma, com os seus planos mirabolantes. Estes, infelizmente, continuam sempre surgindo dela em detrimento aos outros personagens, como se a protagonista, por mais que haja reis, generais e comandantes de elite por perto, fosse mais capaz para elaborá-los. Todavia, alguns, muitas vezes, são prematuros – soando quase como golpes de sorte – e vão sendo remendados no momento em que são executados.

Claro que isso não tira o brilhantismo das ideias dela, tanto em momentos de guerra quanto em puros momentos de estratégia, no entanto, às vezes, soa inverossímil que uma personagem tão sagaz aja como uma menina imatura em certos momentos. É compreensível que ela tenha que ter seus defeitos assimilados e fortificados nesse segundo volume por não ter o preconceito – ao grupo de mulheres – que outrora era outorgado como seu defeito narrativo. Inclusive, defeito esse tão criticado por leitores que Beaty mudou muito as noções da protagonista quanto feminilidade, o que eu confesso ter gostado muito.

QUER SABER MAIS? ACESSE EM: https://gctinteiro.com.br/resenha-78-a-sucessao-dos-obstaculos/

site: https://gctinteiro.com.br/resenha-78-a-sucessao-dos-obstaculos/

ELB 22/12/2018

A vida de Sage Fowler mudou muito. De plebeia para protegida da família real. De tutora de seus primos para tutora real das princesas e do príncipe. Da vida incerta que levava na pequena vila Broadmoor para um mundo de possibilidades na capital.

Se antes ela queria novas possibilidades longe da imposição social da sua família, agora ela queria descobrir mais, ler mais, conhecer mais, fazer mais. Era uma professora no mínimo inusitada para as princesas e para o príncipe, mas já estava obtendo bons resultados. Sua obstinação e sagacidade se provava valorosa para a rainha, e assim ela foi se estabelecendo e conquistando a todos.

Porém, isso não significava que estava sossegada e longe de problemas. Se tinha uma coisa que Sage era boa é em se desafiar. Ela estava aprendendo a lutar no meio dos soldados, pesquisava mais e mais livros de variados assuntos nas bibliotecas reais e nunca, jamais, deixou sua curiosidade morrer. Então, era olhos e ouvidos em todo lugar, recolhendo todas as informações que podia. Tédio é uma palavra que jamais pertenceu ao vocabulário de Sage Fowler.

O que mais a incomodava era a saudade de Quinn. Ele havia partido há meses para uma missão do exército e só se comunicavam por cartas… Ainda faltava muito para poderem se casar, e como conseguiriam esperar era um enigma.

Quinn ficou muito tempo fora. Meses e meses ajudando a manter a ordem depois das invasões kimisaras. Muitas cidades saqueadas, muitos lordes em posição incerta e poucos soldados demoramos para controlar as coisas. Ele sabia que era necessário lá, mas morria de saudades de sua amada.

E é com muita surpresa que ele a encontra depois de meses em uma situação tão divertida quanto preocupante: Sage lutando em uma armadura masculina contra outros soldados. Ah mas só podia ser ela mesmo…

O reencontro fervoroso devolve a ambos a luz que haviam perdido e reacende a paixão entre eles. Se as coisas fossem mais simples, já estariam mais que casados, mas não são né?

Quinn foi chamado para a capital para discutir uma nova missão especial. Ele não fazia ideia do que se tratava e não tinha nenhuma pista.

A rainha também captou movimentos estranhos no castelo e percebeu que alguma nova missão estava sendo planejada, e que envolvia seu filho mais novo, de 14 anos, Nicholas. Claro que ela fez um pedido à Sage para descobrir mais coisas, e claro que Sage se meteu novamente numa confusão tremenda que a meteria em situações inimagináveis.

O rei desejava restabelecer o esquadrão Norsari, formado por membros selecionados do exército e conhecido no passado por ser implacável e por fazer todo tipo de trabalho sujo para evitar uma guerra. Um esquadrão que envolve tanto inteligência quanto força bruta. Os melhores dos melhores. E é obvio que Quinn estaria envolvido. E é mais óbvio ainda que Sage iria se meter. Afinal, esses problemas são tão tentadores.

Eles iriam investigar também uma possível invasão casmuni perto da fronteira, ao mesmo tempo que treinavam o novo esquadrão. O príncipe iria como escudeiro aprendiz e se estabeleceria com os norsari.

Ao ouvir tais rumores, Sage logo começa suas pesquisas. Ela sabe que a língua Casmun não é conhecida pelos demoramos. Sabe também que no passado houveram tratados comerciais entre os países e que existiam vários documentos que forneciam detalhes preciosos do outro reino, seus costumes, crenças e seu passado.

É impossível para ela deixar de lado a possibilidade que esse destacamento representa e ela sabe o quanto poderia ajudar. O difícil seria convencer Quinn a levá-la. Difícil não, quase impossível.

Mas, essa é uma palavra que Sage refuta muitas vezes. E quando ela se propõe a fazer algo, não é nada menos que obstinada. E muito muito teimosa.

O que se provava uma missão desafiadora para Quinn, agora é assustadora. Afinal, o que poderia dar errado com Sage envolvida? Certamente muitas confusões viriam. Porém, o que ele não sabia ainda é que jamais poderia prever o quanto estava errado. Afinal, quando o destino dos reinos está em jogo, boas doses de sagacidade são necessárias. E isso Sage tem de sobra.



Como eu estava ansiosa por esse livro!!! O Beijo Traiçoeiro deixou aquele gostinho de quero mais e uma ansiedade para conhecer o futuro dessa mocinha tão ímpar.

A Missão Traiçoeira foi tudo que eu esperava e mais um pouco. Que hino de livro! Podem esperar um livro cheio de reviravoltas, que mescla romance e intrigas de forma muito balanceada, e com um ritmo de leitura muito dinâmico. Se no livro 1 achei o começo meio lento, nesse livro já estava me divertindo no primeiro capítulo!

A forma de escrever de Erin Beaty conquista muito. Os capítulos curtos animam a ler cada vez mais e a alternância entre os narradores dá todo aquele ar de história de suspense. Por vezes haviam cenas em que os pontos de vistas diferentes me faziam gritar de nervoso. Nós, como leitores de ambos os lados da história, sabemos de coisas que os personagens não sabem, então é inevitável não roer algumas unhas, rs. Ainda mais se tratando de Sage. Óbvio que tem confusão envolvida, claro que tem muitas reviravoltas. Você se pegará gritando “Olha para direita pelo amoooorrr!”rsrsrs.

Sage é aquela personagem que conquista de cara. Seu comportamento irreverente, aliado a uma mente muito afiada, faz com que ela se veja em situações que podem parecer impossíveis. Mas, para ela, são oportunidades. De aprender mais e fazer coisas diferentes. Doida? Imagina. Ela se adapta a qualquer situação. Em muitos momentos, eu quis matá-la, em muitos outros, quis bater palmas e, em quase todos, tive que concordar: que mulher!

Ela sabe muito bem a posição que ocupa e faz uso dela o tempo todo. Não subestima sua capacidade, mas sabe que nem sempre sua opinião será aceita ou sequer ouvida. Então se mete mesmo e resolve as coisas do seu jeitinho nada sutil. Na maioria das vezes ela está certa, e sua capacidade para prever situações inesperadas ainda vai levá-la muito longe.

Quinn é o típico capitão honrado, leal e corajoso. Não teme o perigo e nem tem medo de desvendar novos horizontes. O que ele teme mesmo é essa sua namorada louca que o desafia o tempo todo. Não sabia como lidar com essa bravura desmedida e nem com sua língua ferina. Ele tinha um longo caminho pela frente, com uma missão ultra-secreta que não poderia revelar nem a seus leais amigos. Era um tudo ou nada em sua carreira, já bastante desafiador sem levar em conta a situação de ter Sage por perto enquanto enfrentava o desconhecido.

E isso tudo se prova ainda mais perigoso e difícil de lidar. Ambos fazem escolhas erradas e ambos tentam fazer o certo. Mas, apenas um deles não é capaz de ouvir e essa teimosia poderia causar uma guerra.

Não tem como não amar esse casal. É um relacionamento construído aos poucos, em meio a tantas aventuras e dificuldades. Eles são muito bons juntos, mesmo quando estão brigando loucamente. É um casal que enlouquece e por vezes enfurece, faz arrancar os cabelos, mas que não resistimos. São perfeitos um para o outro

site: http://www.everylittlebook.com.br/2018/11/resenha-missao-traicoeira-erin-beaty.html