Jis Rocha 01/10/2018
Os acontecimentos desse livro, a primeira vista pode parecer confuso, mas garanto que tudo se encaixa.
Aqui vemos o desespero de uma mãe, a Mary Owen ao descobrir que seu filho, Max ,que dizia ir para escola,não tem ido a semanas. O fato dela perceber somente agora foi o espaço que ela deu a ele após o assassinato de sua melhor amiga, Anne, que o abalou muito pois ele estava no local.
Mas tudo começa a ficar estranho quando a detetive responsável pelo caso, muda o foco da investigação e se concentra em descobrir algo podre na família Owen (que ela acha que tem) e a investigação que era pra descobrir o que aconteceu com a Anne, acaba ficando em segundo plano.
Avançando na história percebemos que TODOS tem seus segredos, e que muitos sabem muito mais do que aparentam. Mas qual será esse segredo?
Uma história que realmente te prende, pois a cada capitulo se forma mais um nó, o que vai nos deixando mais intrigados, pois está na cara que todos sabem de algo, mas o medo de falar é maior, então acabam agindo por impulso e muitas vezes desespero.
Mas como disse no inicio, tudo se encaixa.
O único ponto negativo, ao meu ver, foi a falta de um capitulo narrado pela Anne, dos fatos pelo seu ponto de vista, pois o vemos sim na história, mas contado por terceiros. Não fica nenhuma ponta solta, mas acho que seria bom ouvir da própria o porque de algumas coisas.
O livro contém 25 capítulos e um epílogo, que alterna entre o agora, e fatos que aconteceram a um tempo, que são importantes para o desfecho.
O prefácio feito pelo autor Rodrigo Fonseca realmente te convida a ler.
Os capitulos são curtos, não deixando a leitura cansativa.