O Fortim

O Fortim F. Paul Wilson




Resenhas - O Fortim


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Flavio Assunção 11/01/2011

"O Fortim" foi o primeiro de F. Paul Wilson que li. Esperei um longo tempo para isso, tanto é que passei quase um ano com a obra em mãos e outras três do mesmo escritor continuam na estante. Não foi por falta de vontade, apenas queria esperar o momento certo. E quando finalmente o li, fiquei com o gostinho de decpção, de que poderia ser muito, mas muito melhor.

De fato, o livro impressiona em um primeiro momento, nos fazendo devorar as páginas. Mas quando chega na metade, desanda de uma forma grosseira, diria até estúpida. A história é basicamente sobre um esquadrão de elite do exército alemão que vai até Passo Dinu, na Romênia, ocupar um forte que poderá servir de posto de observação para invasões de inimigos. Mas, na primeira noite do grupo comandado por Klaus Woermann, há uma violenta morte. A partir daí, todas as noites um soldado tem a garganta estraçalhada. O major então pede ajuda a alta cúpula nazista, que envia o capitão Kaempferr e sua Guarda de Ferro para buscar uma solução para aquilo.

Até aí a abordagem do livro é fantástica, já que em meio ao terror instalado no fortim, há grandes embates entre Woermann e Kaempffer por seus temperamentos e ideologias diferenciadas. Mas então, o autor nos apresenta a chatérrima Magda e seu pai Theodor Cuza logo na metade. Então tudo é posto a perder, ainda mais quando um tal Glenn aparece. E o que vinha sendo uma história interessante e assustadora se transforma sem explicação em um romance tosco e em algo beirando a uma grotesta fantasia, digna dos piores filmes trashs dos anos 80/90.

Afora isso, tenho que admitir que F. Paul Wilson escreve super bem. A leitura flui fácil e os diálogos são ricos em sua essência. Mas nem isso salva a última metade e é preciso persistência para chegar ao fim, quando você se dá conta de que o autor estragou um livro que poderia ser perfeito.

Apesar da decepção, não pretendo deixar de ler seus livos. Mestres do suspense e terror, como Dean Koontz e Stephen King, tem livros terríveis. Então, porque esquecer F. Paul Wilson com seu "O Fortim" que é razoável ou até mesmo bom? O lerei novamente, agora sem a expectativa no alto. Quem sabe assim não me decepcione... ou até mesmo me surpreenda.
Bruno 04/03/2013minha estante
Comentário perfeito.

Esse livro me marcou pois foi um dos primeiros livros de verdade que li quando era criança. Li quando tinha uns 10~12 anos, não lembro.

Fiquei com o livro na cabeça durante muitos anos quando um dia resolvi ler novamente. Que decepção. A parte final é ridícula.

Mas independente disso, por ter me estimulado o gosto pela leitura, ele será sempre bem lembrado por mim.



Jackie Sabino 15/12/2013minha estante
Perfeito! Na metade a história desliza e bem feio. Também me decepcionei. Não encontrei nenhuma cena de terror, apesar da escrita inegavelmente bem feita do autor. Senti que Wilson segurou demais as informações e quando resolveu soltá-las, só decepcionaram e ficaram fantasiosas demais...




Carlos.Magnun 28/10/2023

O Fortim
O tema do livro não é algo que me anime. Porém o livro entregou uma história até que legal. Como disse, fantasia não é algo que me anime ler.
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Bruno 09/05/2019

Começo Bom. E Só...
Depois de tanto ouvir falar desse livro resolvi me dedicar a sua leitura. E a sensaçao que fica é a mesma de tantas resenhas que li por aqui, que o livro começa bem mas desanda.

Na primeira metade ele vale a atenção. Tem tudo para ser um clássico. Temos um cenário ideal, um clima ideal e personagens que parecem que se tornarão memoráveis. As passagens de suspense realmente dão aquele gelo na barriga, deixa o leitor apreensivo para se aprofundar mais e as páginas viram sozinhas

Ai vem a odiosa segunda parte: um misto de romance mexicano com suspense barato tipico daqueles filmes de terror B. Surge na história dois personagens que de início paraecem que vão revelar segredos mas a única coisa que fazem na história é torna-la o mais chata possivel. Temos o profeasor Cuza, velho e acorrentado á sua cadeira de rodas e que parece ter todo o conhecimento sobre o que está acontecendo no Fortim. A principio parece ser aquele tipico personagem que depende apenas do seu intelecto para ser importante na historia. No fim vemos que ele é traido pela sua propria inteligencia. Tem tambem a Magda, sua filha. Essa é de doer. As passagens dela são marcadas pelo sentimento de adolescente apaixonada e sonhadora, que não acrescenta nada e só serve para tirar o foco da verdadeira história. O pior é que o autor da muito espaço e importancia para essas passagens melosas. Serio, da vontade de rasgar o livro, se você suportar é porque tem baatante força de vontade. Ai eu pergunto.. o que o autor quis com essas duas personagens no livro? Ao meu ver foi apenas para dar uma abertura na história para poder encaixar o desfecho. Se foi isso, uma pena, porque dava para fazer um desfecho muitissimo melhor sem dedicar metade do livro a dois personagens tão profundos como uma colher de sopa. Ao meu ver um grande despedicio de tempo sumplesmente para estragar a história.

A nota 3 estrelas vai pela média. A primeira parte merecia 5 estrelas. A segunda, acho que 1 seria muito. Então no fim 3 estrelas está ótimo. Ainda tive o azar de ler o livro em uma epóca em que não estou tendo praticamente tempo nenhum para dedicar a leitura, o que se tornou ainda mais penoso para terminar.

Vale a pena? Se vocé tiver paciencia acho que sim. Se for aquele leitor que não tem receio nenhum de abandonar um livro então nem comece.
Mila 16/07/2020minha estante
Concordo. Eu acredito que a personagem de Magda inicialmente era uma coisa (a filha inteligente e forte, determinada a se sacrificar para cuidar do pai, não dando importância a nada além disso). No início ela mesma disse que não tinha vontade de se casar, nem atribuiu sua falta de relacionamento amoroso à condição do pai, embora fosse uma óbvia razão. Mostrou-se bem corajosa nos primeiros dias no fortim e achei que seria uma personagem incrível. Porém, foi só chegar Glenn que ela muda da água pro vinho. As passagens dela começam a ser terríveis e para mim ficou claro que se trata de um autor que não sabe retratar uma mulher, não sabe escrever uma personagem feminina verossímil (vou nem entrar em detalhes o fato de ela ter sido quase estuprada, ficar traumatizada e na mesma noite querer dar pro cara, sendo ainda virgem. Nessa hora eu quis largar o livro). Magda acabou ficando retardada e contraditória. Uma pena. E, apesar de eu gostar de romance, ficou muito brega o negócio de "estou vivo há milênios e já tive muitas mulheres, mas nunca amei nenhuma delas como amo você".




Scariot 14/04/2020

Surpreendente
Primeiro livro da série O Ciclo Do Inimigo, que inicialmente não era nem pra ser uma série, já que os três primeiros livros não têm ligação entre si e podem serem lidos em qualquer ordem. Apenas passam a ter ligação nos três últimos.
Mas vamos ao que importa. O livro, ou melhor, a série, se trata do eterno clichê da luta entre o bem e o mal, a luz e a escuridão.
Em O Fortim temos bem dizer a origem desse eterno embate, chegando na segunda guerra mundial, onde um fortim na Romênia passa a ser usado como uma locação de descanso para soldados alemães. Alguns desses soldados passam a morrer de forma brutal e misteriosa, e esse mistério que da base a história.
O primeiro terço da história é de um terror ímpar. Escrito de um jeito ágil, sem muitas amarrações e que sustentam um clima de tensão muito forte.
O restante do livro já parte para um lado mais aventuresco, com ótimas referências à algumas lendas locais e a alguns livros "proibidos".
Outro ótimo ponto são os personagens. Todos muito bem trabalhados, com seus próprios princípios que em um certo ponto do livro, nós não sabemos quem fala a verdade, quem está certo e para quem torcer.
É um ótimo livro. Fiquei bem surpreso por esse autor ter caído em um certo esquecimento aqui no Brasil, (o último livro nunca chegou a ser publicado) mas fica aqui a dica e a indicação para quem quer fugir dos nomes mais conhecidos.
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Cripta Da Leitura 04/03/2024

Livro com altos e baixos
O livro começou super bem, depois ficou totalmente morno, beirando aos romances de bancas mais canastrões. Mas no final até que deu um up, pois uma coisa que não estava fazendo sentido nenhum pra mim, acabou sendo explicada. Porém se o livro tivesse seguido com o protagonismo em cima do Woermann e do Kaempffer, que eram ótimos personagens, o livro teria sido 5 estrelas. Mas o Cuza e a Magda foram personagens chatíssimos que estragaram o livro na minha opinião!
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LOVOTO 12/05/2009

A história é de terror e se passa em um forte no alto de um passo nas montanhas da Transilvânia, à época da Segunda Guerra Mundial. Os nazistas parecem invencíveis e se alastram para Europa com sua "solução definitiva" para o problema das "raças inferiores". Um destacamento do exército regular é colocado naquele fortim incomum, recheado de pequenas cruzes de ouro e prata, para vigiar a passagem entre as montanhas, mas logo na primeira noite algo acontece e um mal milenar é liberado. A cada noite um..
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Araggorn 18/05/2010

Um Grito de horror!!
Posso dizer que quem lê Paul wilson vira fã de seus trabalhos.
O Fortim foi o primeiro que li dele e tenho que dizer que é fantástico!
Aquele Fortim era o verdadeiro inferno com uma criatura vampiresca diferente dos vampiros brilhantes e bonitos que vemos hj em dia. Essa criatura descrita tão bem por esse mestre do terror é mais que um vampiro, algo abominável, um inimigo secular.
O herói do livro nos cativa.
Paul wilson teve ótima idéia em colocar o cerne da históra num Forte ocupado em pleno nazismo e uma criatura que deu cabo de muitos deles (o que não foi de todo ruim.Rs).
Temos que fazer uma campanha para que a Record lance os livros dele. No site dele tem inúmeros romances publicados nos EUA. Um absurdo não ter aqui!!
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Marselle Urman 02/12/2010

Decepcionante
Até tinha começado bem, os personagens estavam interessantes.
Depois desandou totalmente.

Conflito profundo entre o bem e o mal, forças supremas...blá blá blá

Fiquei procurando a referência a Lovecraft de que Wilson tanto se gaba, não há nada além da menção ao autor profano (Abdul) do tal livro secreto e algumas cenas ocorridas no porão do fortim. A linha histórica, que tinha começado até precisa, degringolou em pretensão demais pro meu gosto.

Resumo: uma aventura de RPG medieval escrita por uma mocinha que gosta de ler livros da série "Sabrina".

Patético.
Adri 02/12/2010minha estante
ha! partilhamos da mesma opnião mesmo!
leitura total desperdiçada!


Flavio Assunção 11/01/2011minha estante
Realmente, desandou grotescamente na metade. No final das contas ficou uma coisa boba.




Renato 17/02/2020

Boa narração, final ruim
Nessa obra Paul Wilson usa a ótima narração por personagem, também utilizada em Crônicas de Gelo e Fogo (GOT) e usufrui muito bem desse método de escrita usando-o para gerar momentos de tensão, horror, mistério e assim por diante. Os personagens são bem construídos e a trama prende muito bem, bem o suficiente para eu me prender a ler um livro apenas, querendo muito ver o que aconteceria. A história trata, além de seu plot principal, sobre o nazismo, família, responsabilidades, falta de liberdade, o bem e o mal. Porem, não gostei do fim da trama, todo o contexto e novos princípios são criados muito bem, mas depois todos descartados. Tem um furo também no roteiro que eu não entendi muito bem para ser sincero. Mesmo com um final não satisfatório não deixa de ser uma boa leitura, principalmente pra quem gosta de sobrenatural e história.
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Jefferson Sarmento 04/02/2016

Meu Cicerone Particular para o Horror: O Fortim
Eu devia ter quatorze, não pode ser mais que isso de jeito nenhum. E me lembro que consumir livros era comum como passar pelas bancas de jornal e comprar a última edição do Homem Aranha. A Biblioteca (escrito assim, com maiúscula, por respeito ao seu solo sagrado) emprestava os livros com o prazo derradeiro de quinze dias, com o cartãozinho no verso da contra-capa. Mas até então, eu só podia ler a Coleção Vagalume e outros que tais do gênero. Qualquer livro mais grosso era considerado... adulto!

Mas então mudamos de ano (e naquela época o primeiro ano ainda era primeiro ano - hoje não sei mais como se chama e faço uma confusão dos diabos com a série dos meus filhos) e com ele veio a boa nova: agora nós tínhamos direito a ler os livros das estantes do fundos!

Ir à Biblioteca do colégio sempre foi um hábito. Às vezes, mesmo quando não tinha intenção de levar nada, passava por lá para dar uma olhada nas estantes, passar os olhos pelas revistas e cumprimentar a Malvina, Bibliotecária (mesmo respeito com a inicial maiúscula!) que ainda hoje guarda a sala livros do CVD. E eu costumava dizer: um dia, você vai recomendar livros meus das estantes do colégio!

Meu primeiro livro adulto, recomendado por ela, foi minha introdução às histórias de horror. Eu estava procurando por alguma coisa, sabia lá o quê, e ela veio com essa história de que haviam chegado uns livros novos e um deles tinha essa descrição na contracapa, falando sobre podermos ouvir os gemidos dos soldados mortos nas noites mais escuras...

Fiquei chocado e maravilhado. Era um volume de quinhentas páginas editado pela Record e eu me senti ao mesmo tempo desafiado e temeroso dos parcos quinze dias que tinha para devolver. Como, em sã consciência, alguém podia querer que eu lesse aquilo em duas semanas?! Era descomunal!

O Fortim, escrito por F. Paul Wilson e publicado em 1982, é o primeiro livro de uma série de seis chamada Ciclo de Inimigo. Lembro-me de ter lido em uma semana, atropelando as palavras e ávido por mais e mais e mais. Antes mesmo de terminar, tinha certeza de que seria um leitor de histórias fantásticas como aquela, de livros de terror.

Sim, é claro que li outros livros de F Paul Wilson, depois de adulto, e detestei - do texto fraco às situações clichês. Portanto, não vou mexer com o Fortim. O que quero dizer é que... bem... preciso preservar a mágica. Não tem como ser de outro jeito. Não quero ter o desgosto de descobrir que é um livro ruim (e deve ser).

Seja como for, decidi tocar no assunto porque às vezes me perguntam por que gosto de... histórias assim. Porque antes de ter medo, eu ficava curioso com o mistério e com as mortes nos livros. Antes de me horrorizar com a possibilidade de aquilo ser real, eu fantasiava que pudesse ser mesmo, sabendo que do lado de cá das páginas as coisas funcionam como na matemática. E aprendi isso com O Fortim, entregue para um adolescente ávido por novos mundos pelas mãos de uma Bibliotecária sempre simpática e pronta para fazer de nós os leitores mais interessados do mundo.

Devo isso ao Fortim. E devo a ela também.

site: http://jefferson-sarmento.blogspot.com.br/2014/03/meu-cicerone-particular-para-o-horror-o.html
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Fábio 20/01/2010

Até o final da história o livro ia ganhar 5 estrelas, sua atmosfera sufocante e claustrofóbica de medo digna de referencia, fora os personagens bem trabalhados mas pro final do livro minha avaliação caiu muito, não gostei nada, que de um livro de terror acabou como um livro de fantasia com um cliché de um embate entre o "bem e o mal".

Mesmo assim é uma otima leitura.
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Adri 17/07/2010

uma decepção...
Eu não sei exatamente porque, mas alimentava grandes expectativas a respeito desse livro e do autor... Na verdade, eu fui descobrir a existência de F. Paul Wilson por acaso, quando encontrei o Represália quando olhava os livros da sessão de terror de uma grande livraria, vi que o livro era antigo e estava em ótimo estado, e como sou fã de livros de terror (e filmes) dos anos 80, comprei. Entendi que o este seria sequência de outros dois livros anteriores, então resolvi adquirir O Fortim e O Sepulcro antes ler o Represália. Eis que concluo a leitura de O Fortim...
Como eu já comentei em outras resenhas, é até tolerável um livro que se mantenha firme no início e meio, e descamba no final, mesmo isso sendo decepcionante... Agora, um livro que desanda logo no meio, torna a leitura um ato que exige muita força de vontade para que se tenha ânimo de continuar até o final, e como eu odeio deixar leituras incompletas... Bom, é isso que acontece com o Fortim: começa muito bem, com uma contextualização histórica muito boa, instaurando um clima bem interessante à trama, elementos se amarrando bem, construindo bons personagens, até que apresentam a chatinha Magda e a relação grudenta dela com o pai, o professor Cuza. A partir da metade a narrativa fica boba e parecendo um daqueles romances açucarados baratos de banca de revista, quando passa a dar um grande enfoque ao romance de Magda e Glen, e suas reflexões desnecessárias e cansativas. Um erro... O núcleo de personagens militares nazistas é muito mais interessante e o enfoque deveria ter sido deixado neles.
Contudo, ainda alimento uma esperança em relação a qualidade do autor em outros de suas obras - afinal, até Stephen King tem livros ruins! -, vou dar mais uma chance, mesmo assim vou precisar respirar fundo e tomar coragem antes de iniciar a ler os próximos livros...


Marselle Urman 02/12/2010minha estante
Concordei totalmente com sua resenha! Acho que nossa opinião vai no mesmo sentido, tanto que eu pretendia ler o "hell House" mas depois de ler sua resenha perdi a vontade!


Flavio Assunção 11/01/2011minha estante
Tenho em estoque vários livros do autor. Realmente é difícil querer lê-los após essa decepção. Mas o farei. Gostei da forma de escrita dele. Só espero não encontrar nos próximos outra história de amor ridícula e uma trama de fantasia trash.


Rodrigo 13/10/2021minha estante
Hell House é do Matheson e não do Wilson...




Dessa 09/10/2017

A história se desenrola a partir do momento que chegam ao Fortim alguns alemães, liderados por Woermann, para montar uma base, devido a localização privilegiada. Lá encontra um pai e filho que nada sabem do lugar, mas que vão diariamente ali para manter em condições impecáveis o local, recebendo anualmente seu salário de uma fonte desconhecida. Na primeira noite, motivado pela ganância , um dos soldados resolve abrir um local liberando um ser que há muito estava preso e assim começam as mortes. Um soldado por dia. De maneira terrível. Até Woermann pedir ao alto escalão permissão para sair do local, a qual foi negada e além disso, mandado para lá outra remessa de soldados, dessa vez, nazistas, da SS, para terminar de vez com a matança dos alemães. Esses 2 capitães, com ideações diferentes, iniciam uma batalha para decifrar e conter o assassino que não sabem o que é . Ao mesmo tempo que o mal é liberado, um forasteiro do outro lado do mundo começa uma saga para chegar a tempo de conter esse mal. Outros 2 personagens são acrescentados a obra, um senhor com problemas graves de saúde que é historiador e sua filha , que foram chamados para decifrar através de livros antigos o que pode estar acontecendo e tentar conter.
O livro que é considerado terror tem mais uma pegada de suspense e mistério. Resumindo, uma luta entre o bem e o mal. O terror mesmo acontece dentro do Fortim, a cada noite, na expectativa de quem será o próximo a morrer.
Os comandantes alemães com suas ideologias diferentes se unem para conter o mal. Mas é doloroso acompanhar os pensamentos do comandante da SS, com todas as suas maldades praticadas contra os judeus...esse comandante pra mim é tão mal e cruel quanto ao ser que se apresenta toda noite.
Achei desnecessário o romance criado da metade pro final, o cara sai do outro lado da Europa a fim de conter o mal e chegando lá é desviado de suas pretensões porque se apaixonou. Imaginei que a participação dele na história seria um diferencial, mas o cara se dá por contente ao ficar no vilarejo deixando as coisas se desenrolarem no fortim, sabendo que a situação poderia sair do controle e ele perder a batalha. Em um determinado momento ele destrincha para a Magda tudo que aconteceu com o pai dela, como foi manipulado, o que se esperava do MAL, exatamente como realmente aconteceu. Por que ele não foi conter a situação eu não sei, principalmente sabendo que o cara tem um conhecimento de cada pedra daquele lugar, e pode muito bem entrar a qualquer momento. Mas, preferia ficar atrás da moita observando o Fortim. Isso decepcionou um pouco. Inclusive, a batalha final decepcionou um pouco tb....
Enfim, o livro tem uma escrita agradável, o autor aos poucos vai descortinando todas as questões fazendo-nos ficar presos na história até realmente descobrir a verdadeira questão pois tb somos manipulados, não sabemos o que eu é certo e o que não é. A história é boa, o suspense e o mistério tem seu lugar, o terror dos soldados a cada noite era palpável. A ideologia dos 2 comandantes serem tão diferenciadas deu um outro aspecto pro livro, fazendo com que a gente torça por um e comece a ter pensamentos macabros para acontecer com o outro. Considero uma leitura boa, com boa dose de entretenimento. Apesar desse livro ser o primeiro de uma serie, teve um final fechado ... mas fiquei um pouco curiosa para saber de que se tratava os outros 5 da série...
Mila 16/07/2020minha estante
Exatamente!! Porque o bendito ficou só observando atrás da moita? Qual era o plano dele, afinal? Porque ele só resolve dar as caras quando é impossível protelar mais. Realmente não entendi o que ele pretendia fazer.




Mila 16/07/2020

O autor não sabe criar uma personagem feminina verossímil
Contêm spoilers: O título da resenha mostra basicamente a única coisa que me incomodou. No início temos uma moça (praticamente a única mulher do livro) que, em um primeiro momento, me trouxe uma brisa de alívio - teremos um olhar feminino e bondoso em meio a uma massa de nazistas idiotas. A princípio, me parecia uma personagem muito interessante e bem escrita, forte, determinada, madura, responsável, capaz de se sacrificar pelo pai. Mas tudo isso vai por água abaixo quando conhece Glenn.

De repente parecia que eu estava lendo o roteiro de uma novela mexicana, com direito a muitos pontos de exclamação: "Até esse momento, Magda não sabia o que era viver! Como estava feliz agora! Oh, Glenn! Como ela o amava! Oh!".
Não demorei a notar que o autor simplesmente não sabia escrever personagens femininos, e toda a coerência de Magda desapareceu. De repente a mulher madura, responsável e comedida de 30 anos se tornou uma adolescente fã de boy bands, sendo Glenn tudo o que ela sempre quis na vida. Ele, é claro, era o homem "cheio de masculinidade e vigor" (característica que foi dita diversas vezes) e ela a virgem que nunca sequer tinha sentido desejo por ninguém, e que vai para cima dele pedindo para transar depois de ter sido traumatizada e quase estuprada por nazistas. Essa foi a hora em que eu quase abandonei o livro.

O personagem de Glenn me incomodou um pouco também, simplesmente porque ele não parece ser um cara que viveu milênios. Acho o personagem de Rasalom muito mais interessante. É legal que Glenn não seja a figura do herói incorruptível, ele mesmo não diz que ele está do lado do "bem", exatamente, o que traz mais complexidade a ele, mas seu apego exagerado ao mundo e ao seu recentíssimo romance, sobrepondo à sua própria essência de extinguir seu inimigo de longa data, não me convenceu. Principalmente quando fala, no final, que dentre todos os seus amores de todos os milênios, nunca amou alguém como amava Magda - que ele conhecia há, sei lá, uma semana?

Enfim, por mais que eu goste de romance, acho que esse livro ficaria muito melhor sem se aventurar por esse lado. Ainda assim, é uma história que vale a pena ser lida, muito intrigante, criativa (lembrando que foi escrita há quase 40 anos), por vezes assustadora, e com o personagem Rasalom muito bem desenvolvido.
Cripta Da Leitura 04/03/2024minha estante
Realmente, acabei de ler este livro, e esse romance foi de doer kkk




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