O Tratado dos Pés Descalços

O Tratado dos Pés Descalços Guilherme Viana




Resenhas - O Tratado dos Pés Descalços


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eu.karoliny 15/08/2023

Infanto-juvenil de respeito
Posso dizer facilmente que essa foi uma leitura surpreendente, em um bom sentido, claro. Iniciei com poucas expectativas, porém no decorrer da história percebi como havia subestimado o poder da fantasia infanto-juvenil.

O livro aborda temas importantes de maneira responsável, como a violência aos filhos, coisa que foi normalizada pela sociedade, ou o capacitismo que até hoje é um assunto que não tem tanto espaço para discussão quanto deveria, e também o bullying nas escolas. No entanto, o autor consegue equilibrar essa narrativa com um desenvolver fluido ao usar sua criatividade com a expansão do universo de Pindorama, suas lendas e criaturas.

A leitura acaba por se tornar um tanto chata do meio para o final, acredito que talvez a pressa com que alguns acontecimentos se desenrolaram explique esse fato. Porém, nada que estrague a experiência.
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carlos rocha 24/05/2023

Original sessão da tarde
Ele é fácil de entender, trem ideias geniais mas em questão de profundidade, que esse livro até tenta entregar, não passou da superfície da água? ou da faixa de areia da praia. eu espero que o autor tenha tido um direcionamento melhor da editora na continuação da saga. que editoras são essas que não editam caras?!
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Julia.Barroso 12/05/2023

Escrita simples e bem voltada pro público infanto-juvenil.

Gostei bastante, a leitura flui fácil e a história é interessante, além de trazer elementos da nossa cultura que muitas vezes ficam perdidos na nossa infância.

Já querendo ler o próximo
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Ester 11/04/2023

Recomendadíssimo
O livro fala sobre o André, que é um garoto de 12 anos que possui apenas uma perna, mas que na verdade é uma criatura mágica do folclore brasileiro.
Eu amei esse livro de verdade ?? Como estudante de Pedagogia, recomendo a todos os pais e professores, podem ler para as crianças sem medo, pois é um livro bem levinho apesar de tratar de temas importantes como racismo, capacitismo e bullying.
Durante a narrativa o autor apresenta vários personagens do folclore brasileiro, aspectos históricos, lendas, etc. A trama é desenrolada de forma muito divertida, com linguagem simples e a classificação indicativa é de 12 anos.

Enfim... recomendo com propriedade!!!
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Manu 09/03/2023

A perfeição ???
Neste livro vamos acompanhar a história do André, um garoto que sempre preconceito por ter nascido sem uma das pernas. Agora em nova escola, ele terá que enfrentar os mesmo problema, mas um acontecimento inusitado acontece, e ele vai descobrir que existe um mundo que ele não conhecia, um no qual todos só seres do folclore são reais. E que ele terá que enfrentar seres malignos! O garoto vai também conhecer pessoas incríveis, que vão virar seus amigos, e descobrir mais sobre a família da mãe falecida, e que o que ele tem não é uma deficiência, mas se um dom, e poderes mágicos.
História muito linda, e bem voltada mais para crianças e adolescentes. Como eu amo o folclore, eu fiquei completamente apaixonada por esse livro. Enredo muito bem desenvolvido, ótimos personagens, que nos cativa e nos faz ama-los desde o começo. Leitura super fluida e envolvente, que no prende desde as primeiras páginas. É o primeiro livro da série Pindorama, e já estou ansiosa para ler os outros três livros.
Se vocês gostam desse tipo de fantasia sobre o folclore, e de uma mais leve, infanto-juvenil, vocês vão amar o livro!
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anaramous 15/02/2023

Recomendado super!!
Esse livro é incrível! Ele apresenta a cultura do Brasil de uma forma fantástica que te fascina a cada momento!!
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Weslei.Silva 13/02/2023

Uma saga com problemas que eu talvez de uma segunda chance
Eu acabei de ler o livro e ainda estou com alguns sentimentos conflitantes sobre ele. Mas para dar um contexto, recentemente estive focando em ler livros sobre folclore ou mais especificamente sobre a figura da Cuca e como ela é apresentada na literatura na América Latina, principalmente em fantasia e histórias infantojuvenil/middle-grade. Já achei uns três sobre o Cucuy dos Mexicanos, o Cuco como é conhecido na República Dominicana e quando descobri a saga Pindorama logo me toquei que talvez teria a personagem como antagonista e arriscando um pequeno spoiler, no final do livro a personagem realmente retornar e se apresenta como uma vilã para os próximos livros.
Mas aí é que vem meus problemas com o primeiro livro da saga. Eu deixo passar alguns detalhes como ter muita exposição ou até por passar muito rápido. Mas quando se fala de folclore, principalmente folclore "brasileiro" acaba se tendo uma grande problemática sobre a maneira que vemos e usamos a cultura indígena. E esse livro é uma aula sobre tudo que há de errado nessa folclorização.
A começo de conversa. Saci Perere é uma figura da cosmologia indígena. E os próprios indígenas já estão cansados de ter que repetir pra pessoas não indígenas pararem de relacionar isso a negritude, principalmente pq essa relação foi difundida principalmente pelo Monteiro Lobato e não é necessário explicar o tanto que tinha de errado nos livros dele (a própria versão da Cuca usada na saga Pindorama se assemelha mais a de Monteiro Lobato que ao Cuco/Cucuy dos outros povos latinos).
Mas esse livro vai além do Saci Perere, praticamente no primeiro terço do livro, tudo é cultura indígena. Não só as outras lendas como a Yara, boitatá Curupira e Caipora mas a maioria dos personagens possuem nomes indígenas, incluindo alguns deuses. E ao mesmo tempo esse livro não tem um único personagem indígena. Eles então completamente apagados enquanto a sua cultura (ou pelo menos a parte de sua cultura que foi folclorizada) estão presentes na obra. Inclusive palavras como índio, índia, tribo que são palavras que os indígenas já pediram para pararem de usar. Que não é tribo e sim aldeia e que não é índio e sim indígena ou originário.
E não o fato dos personagens serem negros não ajuda, inclusive só piora, já que todos eles são negros custava muito muito fazer os sacis e o banbuzal se assemelhar a um quilombo? Ou terem uma influência bantu e iorubá ao invés de pegar dos Guarani, principalmente pq eles já estão de saco cheio de não-indigenas desrespeitando os encantados, tipo nesse o Curupira literalmente bate no próprio filho. Com razão eles não gostam de dividir muito da cultura deles. Olha o tipo de coisa que não-indigenas escrevem.
E isso fica mais claro pq o autor traz sim "folclore brasileiro" e adiciona algo interessante. A loira do banheiro, a mula sem cabeça, o menino do pastoreio. Figuras que acabam tendo uma relevância mais pra depois da metade. Isso sim é nosso folclore, inclusive tenho que elogiar a maneira diferenciada que ele tratou o homem do saco por exemplo. Ou a presença de Arlequina e seus dois amantes. Quando ele se afasta mais da apropriação cultural ele traz algo interessante.
Eu entendo que sim nós crescemos ouvindo essas histórias indígenas e criamos uma conexão com elas. Mas os indígenas ainda estão aqui, é papel deles de contarem essas histórias principalmente pq a versão que ouvimos foi adulterada.
Enquanto lia sobre folclore mexicano acabei me deparando com a saga Cece Ríos por exemplo, ela assim como Pindorama mistura folclore do país (no caso mexicano) com uma influência indígena. Mas nunca se apropriando ou usando as figuras indígenas dos astecas. Todas as lendas de origem espanhola como Cucuy ou Chorona são nomeadas e relacionadas com seu conto original, mas quando se trata de algo mais ou asteca ela cria algo diferente, o Coyote que acompanha a Cece não é o Huehuecoyotl mas uma figura baseada nele, o que dá a autora a chance de explorar o personagem e criar um mundo próprio baseado nos povos mas sem desrespeitar eles.
Mas ainda assim eu estou disposto a ler o resto da saga, eu gostei dos personagens, ela tem potencial. E como falei o jeito que algumas lendas foram tratadas me deixou interessado. O primeiro livro já foi escrito a um tempo e a chance do autor ter se corrigido e adicionado indígenas, principalmente pq o segundo livro se passa em Parantins no norte do país, não tem como eles pelo menos não encontrarem indígenas por lá. Mas talvez eu leia mais algumas coisas antes.
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Joana 02/02/2023

Entre aulas de histórias e temas importantes
Esse livro me surpreendeu muito, de forma muito positiva. Nele, temos um pouco da nossa cultura indígena e do flolcore brasileiro, explicada de forma simples e de fácil entendimento, por ser um livro infantil e ainda retrata temas importantes como o bullying , capacitismo e violência ( principalmente doméstica). É um livro bem construído, com personagens incríveis e aprofundados.

Por ser um livro infantil, a leitura é leve, mas às vezes fica um pouco chato por ser um livro lúdico. Porém, a história é muito boa e acho que todo mundo deveria ler, a fim de aprender um pouquinho sobre a nossa cultura e ler algo leve.
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Viviane @resenhasdaviviane 04/12/2022

Fantasia com folclore nacional
Esse ano aceitei participar de um grupo de leitura chamado Clube Passaporte para Leitura, onde começamos a conhecer a história da série Pindorama, que tem como protagonistas desse primeiro livro três adolescentes de doze anos: André um saci, Dandara uma saci e Cauã um curupira as aventuras deles acontecem no Rio de Janeiro.

Como esse livro é uma releitura para mim, percebi que aconteceram algumas mudanças na versão de 2017 (1ª leitura) para a versão de 2021 (2ª leitura), como o fato do escritor dar ênfase na nas descrições físicas dos personagens, enfatizando se são brancos, negros ou indígenas. Eu amei a narração em terceira pessoa, onde o conhecemos a oriegem dos personagens folclóricos de uma maneira daquela que aprendemos na escola com mais detalhes.

Eu amo a história desse livro porque apresenta o folclore brasileiro de uma maneira encantadora, mostrando como o nosso país é cheio de mistérios, criaturas mágicas e que a amizade verdadeira tem o poder de resolver grande parte dos nossos problemas. A série Pindorama não perde em qualidade para nenhuma série internacional de fantasia, ao contrário tenho certeza que é melhor do que muitas.
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Estersinha 22/11/2022

sua deficiência não impedia de viver
Eu ansiava muito por uma fantasia de folclore brasileiro e eu gostei muito que finalmente encontrei. A ambientação é ótima, você se sente dentro do rio e dentro da floresta, e eu achei incrível como os elementos do folclore estão presentes na trama! Eu achei a ideia genial, senti falta de um desenvolvimento maior em algumas partes, acho que principalmente na escrita, mas acredito que é uma coisa que vai evoluir com os outros livros que eu já estou animada pra ler.
Senti uma nostalgia muito grande e uma familiaridade com os elementos do livro.
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Roberta Pereira 21/08/2022

Vamos valorizar o que é nosso!
Começo admitindo que ganhei este livro e não esperava muito dele. Mas logo no começo se mostrou uma leitura incrível e me rendi. A minha referência de folclore era o Sítio do Pica-pau Amarelo, que eu não curtia nem quando era criança, por isso as baixas expectativas.

Mas, nesta fantasia as coisas mudaram de figura. Parece que eu fui reapresentada ao folclore, de uma forma totalmente diferente. Aqui tem magia, aventura, ação, misticismo, críticas sociais, racismo, capacitismo, bullying... Os personagens são cativantes - e são tantas referências, os cenários são bem descritivos, e a base da história é muito boa. Eu pude sentir o nosso folclore vivo, e ele é tão rico, tão mágico.
Pode parecer exagero par uns, mas eu juro que senti uma vibe "Harry Potter no Brasil".

Enfim, recomendo muito pra todo mundo.
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Geovanna.Lamounier 26/04/2022

Que experiencia maravilhosa
Esse livro definitivamente me surpreendeu. Quando vi ele no catalogo do Skeelo achei a capa interessante e fui olhar melhor a sinopse. Eu achei que iria encontrar um livro "suave" e um pouco "superficial" em relação ao folclore mas uau, que surpresa maravilhosa. A leitura é muito gostosa, facil e rapida, os personagens folcloricos são incriveis e as pequenas alterações do folclore (realmente pequenas e que so acontecem para maior coerência da historia) são tão perfeitas e sem furos. Recomendo esse livro d++++
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Myy 16/04/2022

Muito boa essa sensação de surpresa.
Fui pega de surpresa num folclore brasileiro de um jeito nunca antes apresentado a mim. Já achava uma parte cultural muito interessante mas aqui foi surpreendente.
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Sara Férrer 29/12/2021

Pega de surpresa
Vou ser direta, fui ler essw livro pq baixei todps gratuitos no kindle, ia ficar uns dias fora de casa e nao trouxe livros fisicos.
Ai fui começar a ler, pq tinha me esquecido desses livros e POW, sao maravilhosos. PORQUE EU NAO LI ANTES???
A saga ja começa com criticas e pontos de vista, açao e aventura nao faltam, alem de migalhas de romance( amoooo).
Fala muito sobre preconceito, deficiencia, e principalmente FOLCLORE.
Aprendi tanto com esses livros, e me apaixonei pela saga.
Super recomendo.
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