thapark 20/10/2020
Eu acredito que, como indivíduos, temos o dever moral de conhecer a história e que, em determinadas situações, essa é a única forma de realizar um pouco de justiça. É o caso, por exemplo, do Holocausto e de todos as pessoas que colaboraram direta ou indiretamente para que essa atrocidade criminosa acontecesse.
Este livro é o relato de parte da vida de um homem que foi nada mais nada menos do que o farmacêutico de Auschwitz, o maior campo de concentração nazista. Conhecer a história de Victor Capesius, e impedir seu esquecimento, é, portanto, uma obrigação de todos.
E ao lermos sobre Capesius, também descobrimos como o conglomerado de empresas químicas Farben (que foi dissolvida em 1951 e deu origem a Bayer, Agfa, Basf e Hoechst) consolidou seu domínio e lucrou formidavelmente com a guerra, viabilizando e cometendo suas barbáries - financiou experimentos médicos em campos de concentração, forneceu o veneno usado nas câmaras de gás, e se beneficiou com o uso da mão de obra escrava -.
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