Um Velho que Lia Romances de Amor

Um Velho que Lia Romances de Amor Luis Sepúlveda




Resenhas - Um Velho que Lia Romances de Amor


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anacasagrande 23/12/2023

Fofe
"Amigos são para isso. Para louvar as virtudes dos outros."

"Viver e deixar viver era seu lema" BEATLES?

"Sabia ler. Foi descoberta mais importante da sua vida. Sabia ler. Era possuidor do antídoto contra o peçonhento veneno da velhice. Sabia ler."
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13marcioricardo 15/12/2023

O velho e a onça
Obra que trata da selva amazônica, sua vida, seus perigos e sua exploração pelo homem. Uma onça anda a matar humanos e só um velho que lê romances é capaz de dar conta do recado.
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Taly 01/09/2023

Uma história forte, ácida e poética !
Um livro que se embrenha pela Amazônia, em El Idilio, e vai acompanhar o caminho de Antônio José Bolívar na caçada a fera - despertada pela gana de um gringo, que está trazendo pânico a vila.
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Samara 02/08/2023

"Um Velho que Lia Romances de Amor" é uma obra do escritor chileno Luis Sepúlveda, conhecido por sua habilidade em criar narrativas envolventes e expressar nuances da natureza humana. Publicado originalmente em 1989, o livro nos transporta para a selva amazônica e retrata a vida solitária de Antonio José Bolívar Proaño, um velho ancião que busca consolo e sabedoria através das páginas dos romances de amor.

Na velha aldeia onde vive, Antonio José encontra refúgio nas histórias românticas, se tornando um especialista virtual, porém, suas habilidades literárias não se limitam à imaginação. À medida que sua jornada se desenrola, Sepúlveda habilmente revela a capacidade do velho de interpretar a selva em sua essência e de lidar com a vida e o amor de um modo mais profundo.

Ao longo da narrativa, Sepúlveda retrata de forma sensível os relacionamentos humanos, o respeito à natureza e a luta pela sobrevivência. O protagonista, em sua solidão, também confronta suas próprias crenças e preconceitos, se transformando em um ser mais empático e sensível.

A escrita de Sepúlveda é poética e vívida, permitindo que o leitor se sinta imerso nas paisagens selvagens e nas experiências do personagem principal. Além disso, o uso de diálogos realistas enriquece a trama, construindo relações profundas e autênticas entre os personagens.
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Allex.GonAalves 05/09/2022

Entao, eu lo este livro em algumas horas. É mt rápido de ler e é mt leve. Este livro é mt bom para alg que não quer ler nada mt pesado. Eu gostei
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Renata.Borges 18/04/2022

Me despi dos meus pensamentos e entrei no livro
Comecei com certa expectativa e, logo nas primeiras páginas já queria parar e colocar o exemplar na pilha de doações; mas resolvi me despir da expectativa e dei uma chance ao conto.

As páginas foram se traduzindo e eu gostando, me vi triste e trazendo recordações da minha vida quando algumas explicações mencionam cultura peruana, afinal, meu histórico recente permite essa tristeza, mas inevitável pois a trama, mais narrada do que falada, se passa no Equador.

Um lugar perdido no meio da floresta, com todas as suas mazelas e a pobreza, um lugar onde eu, com a minha realidade urbana, não consigo imaginar como alguém chega lá, mas a trama foi se desenrolando, e eu aprendendo sobre animais, índios, selva, valores, sensibilidade, isolamento, solidão, compreensão, solidariedade, amor…

Precisei me despir dos meus pensamentos para entrar no livro e o fiz.

Na trama, um colono ensinado pelos índios a sobreviver na selva, assume, em uma comunidade a função de guardião contra as feras. Ele descobre a leitura e gosta dos romances, que o fazem esquecer das barbáries humanas. Uma onça torna-se um problema e ele fica dividido entre o animal e a comunidade.
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Maricita 28/01/2022

Um Velho que Lia Romances de Amor é oficialmente a minha primeira leitura de 2022 (finalizada né) e que jeito bom de abrir o ano literário. É um livro tão curtinho e com uma leitura tão fluida e um enredo tão bem feito e fechado que parecia até que eu estava lendo um conto.

O conflito principal da história começa com a morte de gringos que carregavam consigo peles de filhote de onça (ora ora a exploração da Amazônia). Nessa situação, por questões de economia (rs), o governador do povoado organiza uma caça da onça mãe que estava matando os estrangeiros e é Antonio quem acaba sendo o líder da busca, já que ele conhecia muito bem a floresta (mas importante ressaltar que o velhinho não tinha nada com a destruição da natureza. Ele só queria ficar longe dos gringos, lendo seus livros de amor).

Dedicado ao Chico Mendes, Sepúlveda trata da exploração da Amazônia, criticando-a e falando sobre o equilíbrio que devemos ter com a natureza de uma forma muito direta, mas também muito terna. Com certeza uma leitura recomendada a todos!
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Val Alves 22/06/2020

Além de uma bela história, o que me encantou nesse livro foi, enquanto lendo, imaginar a fotografia desse lugar exuberante que é a floresta amazônica. Além da escrita muito delicada e poética.
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Vicente 16/05/2020

Grande
Luís Sepulveda era um grande. Um Velho que Lia Romances de Amor é um dos seus livros mais famosos. O autor conta uma estória ambientada em meio à selva amazônica, repleto de realismo mágico. Lembra um pouco os livros de Gabriel García Márquez
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Ladyce 24/01/2018

Não gosto de literatura criada com objetivo político, com a intenção de instruir, ensinar, ilustrar um problema. Literatura didática, com viés político ou social, destrói a potencialidade de execução de uma boa ideia. Este é o caso de Um velho que lia romances de amor, do chileno Luís Sepúlveda, com tradução para o português de Josely Vianna Baptista. Uma ideia tão boa! Uma apelo tão interessante, descoberto pelo próprio autor que diz; “ ... e pôs-se a andar no rumo de El Idilio, de sua cabana e de seus romances que falavam do amor com palavras tão belas que às vezes o faziam esquecer a barbárie humana.” [94] No entanto, gostar de ler romances de amor para Antônio Bolívar, personagem principal desta novela situada na Amazônia equatoriana, é simplesmente um acidente de percurso, como poderia ser, contar escamas de peixes ou fazer colares de sementes vermelhas. É chamariz, um elemento decorativo na narrativa, secundário e não explorado. Luis Sepúlveda tinha uma ideia interessante nas mãos, muito boa mesmo, mas preferiu a dogmática posição político-social de defesa do meio ambiente, sacrificando no desenrolar da história a significância do mundo de devaneios e fuga que, pela leitura, podiam encapsular Antônio Bolívar, protegendo-o da rusticidade do mundo que habitava.

Fora a restrição acima, essa pequena obra se respalda em excelentes descrições da selva amazônica. Luís Sepúlveda consegue desde o início dar a sensação do calor opressivo, a umidade asfixiante, da muralha verde insuperável da jângal, da brutalidade necessária para a sobrevivência no matagal distante. Alguns de seus personagens são um tanto caricaturais, como o coronel que insiste em adentrar a floresta de botas, ou até mesmo o dentista com suas diversas dentaduras prêt-à-porter. Também achei a referência aos "bandidos" americanos, uma visão simplória do explorador, com viés político muito usado, que empobrece a causa defendida. Em contrapartida, as descrições do povo shuar, indígenas que vivem na floresta amazônica entre o Peru e o Equador são magníficas.

Esta é uma obra descomplicada, formulada com uma única ideia em mente: o abuso da exploração sem trégua da Amazônia. Tem a intenção de um romance de aventuras muito aquém de um clássico como H. R. Haggard de As Minas do Rei Salomão. Ganha muito com os conhecimentos passados pelo convívio do autor com os índios shuar, durante sua estadia no Equador. Como literatura é um trabalho trivial, com linguagem simples, enredo e narrativas sucintos. Um velho que lia romances de amor se beneficiou bastante pelo momento em que foi lançado 1989, mesma época do assassinato do brasileiro Chico Mendes, seringueiro e ambientalista, amigo pessoal do autor, a quem o livro, nesta edição é dedicado. É uma obra usada frequentemente nas escolas em alerta às questões ambientais. No Brasil, foi publicado pela Ática, editora responsável por muitas obras paradidáticas. Não me impressionou.

Observação sobre esta edição: Capa de Ettore Bottini. Em lugar nenhum deste livro se menciona que a capa tem a diagramação de Bottini, mas a obra retratada é um detalhe do quadro O sonho, do pintor francês Henri Rousseau (1844-1910). Só porque já está em domínio publico não alivia a responsabilidade da editora de identificar a obra principalmente quando o livro é fartamente usado nas escolas do país.
GilbertoOrtegaJr 25/01/2018minha estante
Li ele quando tinha uns 12 anos, na mesma edição e mesma capa


Ladyce 25/01/2018minha estante
Gostou?


GilbertoOrtegaJr 25/01/2018minha estante
Na época achei ele gostoso, mas nada de profundo ou marcante


Wagner 25/01/2018minha estante
Saudações Ladyce. Parabéns.


Ladyce 26/01/2018minha estante
Bom dia Wagner!


Julia 04/07/2019minha estante
Acho que toda obra tem um argumento, não conheço livro algum que paira no ar. Mas concordo com você na questão que o objetivo ambientalista poderia ter sido apresentado de forma mais sutil - acho que tem uma leve inclinação panfletária, embora panfletário seja um termo forte demais. O objetivo político do livro ser óbvio não é problema, desde que seja mais demonstrado do que escrito literalmente. Acho que foi por aí.
Mas eu gostei do livro bastante porque é quase uma etnografia shuar - o pensamento do velho é quase um pensamento shuar, e o autor conseguiu demonstrar essa lógica completamente estrangeira vista por alguém que está no limite entre as duas culturas de forma brilhante. Recomendei até para uma amiga que estava escrevendo uma tese de antropologia. Acho que o livro poderia ser maior, tinha muito pano pra manga, inclusive para falar da questão da literatura. Pelo visto o foco do escritor era bem menos a literatura do que os shuar. Mas a passagem em que os romances de amor são mencionados é bem bonita




regifreitas 30/12/2014

Resenha no blog.

site: http://vialittera.blogspot.com.br/2014/12/um-velho-que-lia-romances-de-amor-de.html
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Aguinaldo 07/02/2012

um velho que lia romances de amor
Este é curto livro de um autor chileno de seus quase 60 anos. É uma bela história de um senhor perdido no interior da amazônia equatoriana. Ele é recrutado e se envolve na caça de uma onça raivosa pela mata e deve usar toda a experiência que tem para levar a bom termo o feito. Lembra um tanto "O Velho e o Mar", do Hemmingway. Talvez esta novela viesse a fazer parte de uma narrativa mais longa, enfeixando outras histórias deste personagem realmente instigante, dono de um humor muito particular. Sabemos pouco da amazônia real, longe de tudo o que vemos pela televisão. Todas decisões têm conseqüências práticas na vida do povo que vive na mata. Pequenas perturbações no sistema provocadas por visitantes indesejados geram grandes tragédias e sofrimentos sem fim. É uma bela narrativa de um autor que vou passar a garimpar nas livrarias.
"O Velho Que Lia Romances de Amor", Luis Sepulveda, editora Relume Dumará, tradução de Josely Vianna Baptista, 1a. edição (2005) ISBN: 85-7316-451-4
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laura 29/11/2010

Um lindo livro
Um velho que lia romances de amor

O livro conta a historia de Antonio José Bolívar proaño, “o velho” um homem simples que viveu quase toda sua vida na selva amazônica, conhecendo-a e se tornando ela, um dia descobre que sabia ler, e a partir daí escolhe os livros que contam estórias amor como seus favoritos. Livros estes que lê ate de baixo dos temporais. Este homem simples compartilha a dor dos animais mortos por ganância, percebendo a estupidez dos seres humanos.


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Evelin 19/08/2010

Pros q tem ligação profunda com a natureza, e + ainda pros q não tem ;D
Maravilhosa leitura, foge do convencional, dos romances q geralmente trazem histórias d amor, casais como protagonistas, conta a história de 1 pessoa simples, como qualker outra, + q tem como todos nós sua importância no mundo. Além de mostrar + 1 vez a importância e o impacto direto q os ecossistemas do mundo exercem na vida humana, ensinando a valorizá-los com suas belezas e suas aparentes feiuras. Excelente, e com final emocionante, o aprendizado é do começo ao fim. *___*
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Paula 20/07/2010

O velho e a Floresta
Um pequeno grande romance, é o que posso dizer de "Um velho que lia romances de amor". Com um título que desperta a curiosidade do leitor e que representa um pouco da ternura que podemos encontrar nas páginas dessa história, Luis Sepúlveda, escritor chileno, nos presenteia com um protagonista singular e realmente apaixonante, que um dia se deparou com a literatura e se apaixonou pelas histórias. Mas não qualquer história, apenas histórias de amor.
O livro tem como pano de fundo a tragédia da devastação ambiental e nos faz refletir sobre o avanço insensato da civilização sobre a Natureza, já que toda a história se passa em plena Floresta Amazônica.
Eu realmente me encantei pelo livro, por conseguir passar uma ternura e uma nostalgia pela sabedoria dos mais velhos, que hoje em dia quase sempre não é mais respeitada; por essa sabedoria antiga e quase intuitiva que existia antigamente de coexistir, homem e natureza, em um mesmo território, cada um respeitando seu poder e sua força; mas principalmente me encantei pela forma como o Luis Sepúlveda consegue descrever esse encantamento pela literatura.

"Como fazia parte do primeiro turno, o velho tomou posse da lamparina. Seu companheiro de vigília o olhava, perplexo, percorrendo com a lupa os signos ordenados no livro.
- É verdade que você sabe ler, compadre?
- Um pouco.
- E o que está lendo?
- Um romance. Mas fique quieto. Quando você fala a chama se move e as letras ficam dançando.
O outro se afastou para não incomodar, mas era tanta a atenção que o velho dispensava ao livro que não suportou ficar à margem.
- De que se trata?
- Do amor.
Diante da resposta do velho, o outro se aproximou com interesse renovado.
- Não me goze. Com fêmeas bonitas, fogosas?
O velho fechou o livro de repente, fazendo vacilar a chama da lamparina.
- Não. Trata-se de outro amor. Do que dói."
[pág. 108]
Lia 29/07/2010minha estante
suas resenhas são apaixonates, Pipa!


Ladyce 18/01/2018minha estante
Estou indo na sua recomendação. :)




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