Cartas à Dora

Cartas à Dora Moira Bianchi




Resenhas - Cartas à Dora


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Dora 10/12/2020

Dora e Wunjo
Preciso dizer que comprei esse livro porque a heroína era minha xará. As autoras eram desconhecidas para mim.
De início não estava gostando pq eram uma série de cartas e ficava difícil vc se entrosar com tantos personagens assim. A medida que os capítulos seguem (e são MUITOS capítulos), a história começa a ter uma narrativa e vc vai se encantando com os muitos personagens.
À medida q a história flui, descobrimos porque Maurice está preso a uma mentira e não pode assumir sua posição de conde ou um compromisso com Dora. Mas ela é determinada e luta para ficar com seu amor. Os dois estão muito apaixonados e acho que nunca vi tanto ciúme em outros livros. Há cenas hilariantes.
Os personagens secundários também são interessantes: o amigo indiano, as irmãs e as parentes doidas de Morris, o pai e a amiga de Dora. Os marinheiros/piratas são impagáveis! Ri muito com seus diálogos.
E adorei o fato das autoras não terminarem a história qdo dá tudo certo e podemos vislumbrar o futuro dos personagens.
Achei apenas que seria possível encurtar um pouco a narrativa diminuindo o número de brigas e desentendimentos.
De resto, foi uma ótima surpresa! Parabéns, Lucy e Moira!
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Rafaelle 03/05/2020

Cartas à Dora
Esse livro infelizmente me decepcionou. Conta a história de Dora Reuben, americana, filha de um filho bastardo de um nobre, que é enviada a Londres para conhecer a sociedade e ser afastada de um pretendente de intenções duvidosas.

Em Londres sua vida ganha uma nova cor quando começa a receber cartas anônimas. Logo ela começa se corresponder com esse admirador anônimos e assim uma paixão começa a surgir.

Pra mim o erro desse livro foi o quão rápido foi entregue quem era o admirador. Isso levou o casal se conhecer logo, a ficarem juntos logo e em um livro tão grande então usaram o recurso das brigas sem nexo pra separar o casal. Os desentendimentos deles são imaturos e isso me irritou muito. Além de uma série de acontecimentos que ultrapassaram um pouco o absurdo.

A escrita das autoras é boa, gostei da linguagem formal para um livro de época, amei as cartas e as velhas parentas intrometidas mas no mais a história não me cativou. Talvez se fosse um romance epistolar funcionaria melhor pra mim visto que o que mais gostei foram as cartas.
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Cris Moraes 24/03/2020

Maravilhoso!
Este é um livro para quem gosta de conhecer histórias através de cartas. Achei maravilhoso, embora confesse que no início eu tenha ficado um pouco perdida com a história de Dora e do Misterioso M... Depois, quando a narrativa vai nos encaixando todas as personagens nos seus devidos lugares, foi muito bom! É um romance cheio de intrigas, de fofocas, de hipocrisias, de mistérios, de cenas hilariantes, de aventuras, de paixões, de muito ciúmes e de uma ótima ambientação histórica! Fiquei apaixonada por M e Dora. As autoras conseguem nos colocar em uma grande intimidade com cada personagem à medida que acompanhamos as cartas. É como se também estivéssemos redigindo e tivéssemos o mesmo sentimento de cada personagem... Gostei muito de conhecer todas essas histórias! E amei o final!
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Vânia 03/11/2019

Ótima leitura, enredo que prende
Dora Reuben, uma americana extremamente rica, filha única de mãe falecida, é enviada a Londres, por seu pai, o famoso Capitão Turnpike, para ficar com a parentada dele, mantendo-a longe da ex-colônia para evitar os caça-fortunas; especialmente Tyler Macer, irmão da melhor amiga dela, Gwendolyn.

Curiosamente, Dora tinha UM babá (isso mesmo que você leu): o barrigudo, mas perigoso Carleens, que a amava como se ela fosse sua filha.

Para Dora estava sendo um suplício ficar no antigo país. Todas aquelas regras para tudo; isso sem contar que a casa da prima estava caindo aos pedaços (e Dora tinha certeza de que os reparos feitos nos últimos tempos vinham sendo feitos com o dinheiro enviado pelo pai.)
Isso sem contar a quantidade de compras que precisavam fazer para ela, por causa do maldito guarda-roupa, e comparecer a tantos eventos chatos.
Mas Dora sabia que a intenção do pai era boa, embora não tivesse certeza de que daria certo.
Indo pela primeira vez a Vauxhall para ver o espetáculo de fogos de artifícios - com seu horroroso chiuaua chamado Mamute -, ela passa a ser o alvo de um admirador.
Recebe uma carta de alguém que assina apenas como M.

Num primeiro momento, ela responde se passando pelo primo, responsável por ela, indignado. Como assim escrever a uma donzela? Mas o seu remetente sabia que era ela mesma, e em pouco tempo as cartas começam a ser trocadas e ansiadas.
Inteligente como era, Dora junta as peças, e ainda que não soubesse o nome de fato, sabia que seu admirador vinha da Casa Norfolk.

O conde de Norfolk, Michael, havia morrido num acidente de carruagem. Conhecido por ser uma pessoa calma, equilibrada, a morte levanta suspeitas do irmão Maurice.
O problema era que Maurice (ou Morris, como era chamado pelos familiares ingleses, que desprezavam a mãe - já falecida - dele por ela ser francesa) estava em auto exílio. Para vir para o enterro do irmão e cuidar para que seu irmão caçula assumisse o condado (ele não tinha qualquer interesse ou necessidade de dinheiro), ele precisava vir em segredo. E isso foi feito.

Maurice Norfolk passou cinco anos longe em prol da família.
Por conta de um envolvimento romântico ilícito de seu irmão Michael (o pai ainda era vivo), Maurice assumiu a culpa e como parte do acordo feito entre o marido (corno) ultrajado e o Conde, Maurice deveria partir da Inglaterra para nunca mais voltar. Mas era imperativo que ele voltasse.
Veio em companhia de seu melhor amigo indiano, Abhijeet, 4° filho do Marajá, que possuía muito dinheiro e liberdade.
Maurice também havia feito bela fortuna. As pessoas não sabiam, mas ele era Poxy Maurice, famoso até mesmo entre a realeza pela capacidade de satisfazer os pedidos em encontrar os animais mais estranhos possíveis, e, com isso, fez fortuna.

Mas voltemos ao romance...

O tal admirador M passa não só a escrever-lhe, mas a vigiar seus passos, e começa a afugentar alguns pretendentes, como o jovem herdeiro dos O'bryan, que coloca whiskey na limonada dela, no Almack's, e antes que ela pudesse beber todo o conteúdo, uma confusão se instala no salão por conta de uma salamandra.
Segundo M, O'bryan queria comprometer Dora e obrigá-la a se casar com ele.

O encontro entre admirador e admirada foi rápido, mas tempo o suficiente para ela ouvir-lhe a bela voz, perceber o corpo bem definido, sua altura e a cicatriz que levava no queixo.

Enquanto salvava Dora de outros caça-fortunas, Maurice tentava reparar as confusões que o irmão mais novo, Marcus, havia se envolvido, o que o tornava inépto para assumir o condado. Além disso, ele tinha duas irmãs mais novas, em idade de casar (ainda que agora estivessem em luto): Margot e Marie Fleur (Mary).

O casal passa a se encontrar mais vezes (ele, sempre disfarçado de algum lacaio para que Londres não descubra de seu retorno). Porém, algumas pessoas - bem alcoviteiras - perceberam a comoção; os encontros do casal, e passaram a se envolver na possibilidade de ficarem juntos.
Dora também era alvo de outros parentes que queriam que ela se casasse com alguém que pudessem controlar para terem acesso à imensa fortuna dela.

E nessa confusão tresloucada de fofocas, encontros secretos, mortes e cartas trocadas, Dora e M ficam cada vez mais apaixonados, mas em perigo de morte ou de ficarem de coração partido... 💔
(Leia o restante em : https://aborboletaquele.blogspot.com/2019/11/resenha-moira-bianchi-lucy-dib-cartas.html)

site: https://aborboletaquele.blogspot.com/2019/11/resenha-moira-bianchi-lucy-dib-cartas.html
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Roberta.Ouriques 06/10/2018

Amei!
Uma escrita impecável, ambientação histórica sem falhas (adorei as ‘aparições’ do Almack’s, jardins de Vauxhall, Pavilhão Real de Brighton…), sensualidade na medida, comicidade nas horas certas, diálogos inteligentes, mistérios, aventuras, e muito romance!

á começamos a história com um mistério e não há nada melhor do que isso para segurar um leitor, não é mesmo? Dora Reuben, uma “colona” de Boston que está em Londres para uma temporada, começa a receber correspondências assinadas por um cavalheiro misterioso que se identifica apenas como “M”. Ele demonstra possuir algum conhecimento sobre ela, e Dora, que não é boba nem nada, começa a procurar pistas sobre seu correspondente secreto. Situações até cômicas surgem dessas investigações, bem como um apelido que perdura até o fim.

Dora Reuben é neta bastarda de um barão, e está em Londres na companhia de uns primos distantes. Não se sente totalmente à vontade no meio da alta sociedade londrina, e seus dois companheiros são mamute, um cachorro, e Carleens, um marujo-babá que veio acompanha-la a mando de seu pai. É nesse cenário que nós somos apresentados à protagonista da história. Dora sente falta de seu pai, de sua melhor amiga e de seu quase-pretendente – todos em Boston. Mas é também nesse cenário que nós descobrimos que Dora é muito diferente de uma mocinha daquele tempo: ao ser confrontada com uma situação nada usual – cartas misteriosas de um cavalheiro – Dora resolve tomar as rédeas da situação.

Eu simpatizei com ela logo no início, por ser absolutamente diferente de todos os clichês! Inteligente que só, mas também insegura e, por vezes, ingênua como qualquer menina de dezenove anos. Como a gente sempre diz, a gente tem que querer ser amiga da protagonista do livro. E eu queria ser amiga da Dora!

Com “M” não foi diferente. É difícil um mocinho de um livro não pender para um clichê. Se for um grosseirão, machista, feio e beberrão não acho que vai conquistar muitas leitoras hahaha. Mas “M” tem suas peculiaridades que fazem com que ele se destaque no meio da multidão 😉 Amei a densidade psicológica dele, a estrutura familiar onde ele está inserido e o que isso acabou trazendo para a vida dele. Na verdade, ele é o que é por causa disso. Além disso, ele tem uma mania de usar bichos para xingar os outros que eu simplesmente preciso adotar para minha vida! Hahaha. Só posso dizer que terminei o livro encantada por “M” e acho que ele tem grandes chances de se tornar um preferido entre as leitoras do gênero rs.

site: www.romanceshistoricos.com.br
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mara sop 26/09/2018

Arroy, bucaneiros. Romance à vista!
Dora é uma jovem dama americana em Londres em busca de suas origens. Filha do filho bastardo de um nobre, ela é enviada à Londres para ser apresentada à sociedade e conhecer melhor o mundo de seus antepassados. Tudo ia de acordo com o esperado, quando ela recebe uma carta de um homem misterioso que lhe manda presentes, mas que jura que não a está cortejando, aguçando a curiosidade da dama. Quem seria esse admirador secreto que teima em lhe escrever e que sabe tudo de sua vida?
O livro é delicioso! Me diverti horrores com as cartas trocadas pelo casal, as atitudes protetoras de M para uma teimosa Dora, e as peraltices desse casal tão anti-convencional! Uma ótima pedida para um final de semana preguiçoso.

site: https://goo.gl/SFmpMb
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