Ao Farol: To The Lighthouse

Ao Farol: To The Lighthouse Virginia Woolf




Resenhas - Rumo ao Farol


244 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Jaque 10/01/2023

O farol iluminou
A princípio meio confuso muitos personagens, tive que fazer uma lista de nomes pra ir acompanhando e não me perder.

De fato, a segunda parte da leitura me conquistou e principalmente a Sra. Ramsay mas isso foi lá para o meio do livro, senti tanto a melancolia da segunda parte do livro, que me senti como se tivesse perdido alguém da família.

A obra é sobre recordações é sobre reviver o tempo na luz do farol que brilha de melancolia e tristeza é entender que o tempo passa e com ele pessoas ficam para trás, e as coisas podem até parecer serem as mesmas, mas tudo sempre muda.
comentários(0)comente



Renato 04/01/2023

O belo de Virginia Woolf
O fluxo de consciência impera na obra. Maturado, deixa de ser predominantemente experimental, como em Mrs. Dalloway.

Cada personagem é um complexo de existência e sentimentos - extraídos, externados, apreciados e julgados por eles próprios.

Memórias, saudade, melancolia e tragedicidade são os fios condutores da narrativa.
comentários(0)comente



Sara 03/01/2023

Absurdo de bom
O fluxo de consciência que a Woolf consegue trazer é incrível demais e enriquece toda a obra, conhecer cada personagem seus pensamentos e ir pulando de pessoa a pessoa e conhecer seus eus,seus pensamentos,medos,os pensamentos mais sombrios também talvez
Você tem que ir prestando atenção em cada frase ,cada pensamento,cada ponto e vírgula
O jeito que são descritas as coisas mais simples me emociona e me deixa feliz e faz minha cabeça imaginar cada coisa,cada pessoa
Conhecemos um pouquinho de cada e se apegamos a alguns personagens e acabamos entendendo ou odiado outros
A história como mês dalloway começa com a simples frase do filho de Sra. Animado e querendo ir visitar o farol mas que acaba tendo suas esperanças estilhaçadas pelo seu pai que diz que não fará bom tempo amanhã e não poderão ir ao farol,a partir daí passeamos,conhecemos,entendemos e criamos toda a cena em que essa obra se passa e como
Confesso que gostei muito dos personagens e suas características únicas como a Lily se recusando a usar algumas cores da moda em sua pintura. Ao acompanhar a sra.ramsay e seu dia,suas felicidades e suas flores mas também seus pensamentos mais seus. Mas a história não fica só nesse dia e a partir da segunda parte do livro entramos em uma era totalmente diferente desse ambiente antes construído
Agora a guerra chegou,a Sra Ramsay morreu,sua filha,seu filho,q casa antes cheia de vida no verão tá abandonada e os pertences dos seus donos também
Apenas o raio do farol entrava nas peças por um instante,enviava seu súbito esplendor sobre a cama e a parede na escuridão do inverno,examinava com equanimidade o cardo,a andorinha,o rato e a palha. Pg136
A Sra macnab fala sobre o estado do casa abandonada ,uma empregada que cuida da casa e se questiona sobre todos os fatos e se a Sra Ramsay realmente morreu,pois ela só tinha ouvido boatos mas não sabia ao certo ,agora Lily briscoe volta a casa,com alguns de seus antigos usuários como o sr.carmichael
3 ao farol
Coexistência de vários tempos
Assim como mrs dalloway temos esse sentimento interior que nos afasta o personagem do contexto que se encontra
Complicadas conexões da ficção e a vida real de Virgínia
O quanto ela trabalhou essa obra é incrível demais
"Ao farol é sobre sua infância, a relação com o pai enquanto ela crescia,a terrível dor pela perda da mãe e seus sentimentos de tensa convivência com os filhos do primeiro casamento dela.O livro tem aquele sentimento peculiarmente íntimo,profundo." Pag 227,ao farol, intrínseca
Simplesmente apaixonada
comentários(0)comente



aninha karol 02/01/2023

esse livro parece um quadro, uma fotografia, ou qualquer tipo de arte que aparenta ser diferente da arte da palavra. e foi por isso que ele se tornou o livro da minha vida.
comentários(0)comente



Jão.Silver 30/12/2022

Ao Farol
Obra intensa, cheia de detalhes e metáforas.
A Virgínia, uma das minhas escritoras favoritas, era com certeza muito a frente do seu tempo.
No geral, adorei a escrita poética e a história em si. Não entra como um dos meus favoritos da autora, mas a leitura é totalmente recomendada.
comentários(0)comente



Leandro.Bonizi 19/12/2022

A narrativa é em prosa-poética, bem artística, mas não tanto como em "As Ondas", da mesma autora. E estilo recheado de metáforas e figuras de linguagem que te entorpece às vezes é interrompida por parênteses como "Tal pessoa morreu", e em seguida continua com o mesmo estilo de linguagem. Te entorpece de tal modo que você sente a escrita mas às vezes não percebe o que está acontecendo. Às vezes só fala que tal personagem morreu bem depois. A natureza tem sentimentos e expõem metáforas, significados, pensamentos. Às vezes fica difícil traçar o tempo linearmente, pois frequentemente retornam ao passado.

Explora a fundo a alma dos personagens. Por exemplo, descreve com virtuosimo e lividez todo o estado psicológico de Lily Briscoe ao pintar, e traça o caminho da sua imaginação durante a atividade.

Dentre as várias figuras de linguagem usadas, há a sinestesia: "sonolência azul e esverdeada" (p. 14)

Segue citações que me chamaram a atenção:

"Os que aspiram muito alto acabam se dando mal" (p. 50)

"Uma luz aqui exige uma sombra ali" (p. 58)

"E de novo sentiu-se sozinha na presença de sua velha antagonista: a vida" (p. 85)

"Assim reinavam a beleza e a tranquilidade e, juntas, tomavam a forma da própria beleza; uma forma da qual a vida partiu, solitária como um lago distante, visto ao crepúsculo da janela de um trem. E desvanecendo tão depressa que mal roubamos a essse lago, pálido à luz noturna, a sua solidão" (p. 139)

"a verdade triunfa, a felicidade prevalece, a ordem reina" (142)

Virginia Woolf (1882-1941) foi uma escritora inglesa que fez muito sucesso na época, mas sofria de crises depressivas e decide por fim abeviar a sua vida.
comentários(0)comente



Fabiene.Barbosa 11/12/2022

Essa é uma leitura bem intensa e carregada de detalhes. O que chama a atenção é a forma como a autora discute de forma leve as relações familiares e as relaciona com tempo e memória, violência e guerra, arte e realidade, significativamente.
comentários(0)comente



kafkaniana 29/11/2022

Resenha
Não entendo como Virginia consegue fazer uma escrita tão poética e tão hipnotizante.
O primeiro capítulo se passa em apenas um dia da vida de uma família e seus amigos em uma casa à beira mar, observamos as pequenas cenas cotidianas se tornam furacões dentro da mente dos personagens, apesar da natureza e da luz do farol permearem todo o espaço, tudo reflete o interior.
Entendo que algumas pessoas possam achar monótono, afinal nada acontece realmente, não há aventuras, então quando alguém tenta ler Ao Farol nessa perspectiva, não consegue entende-lo, ou seja, não consegue senti-lo, afinal a magia de Virginia Woolf nessa obra é a simples relação entre pessoas, os medos, os desejos, as certezas e incertezas, é uma poesia sobre a vida comum.
Você se sente um espectador que logo é transformado em personagem, então as partes finais se tornam extremamente pessoais, talvez até um pouco cruéis (cheguei a ficar aborrecida com Virginia).
comentários(0)comente



Jrdncst 02/11/2022

Chato!
Reconheço a importância da obra e grandeza da autora, mas preciso assumir; não é o meu estilo.
Terminei de ler para fazer um trabalho, se não fosse por isso, sinceramente, não sei se terminaria.
Embora tenha achado a proposta de fluxo de consciência bem interessante, não consegui gostar da história e da maneira em que o livro é desenvolvido.
Tem algumas reflexões maneiras, mas, no geral, o romance apresenta uma inércia irritante.
comentários(0)comente



Nih 13/10/2022

I? don?t know what?s going on and I simply don?t wanna know
Cheguei à conclusão que o estilo modernista não é pra mim. Desculpa, Virginia. Apesar de ter alguns bons momentos e citações, no geral a história não parece ir a lugar nenhum em nenhum momento. Bem monótono e, por causa do excesso de personagens, parece que nunca sabemos muito sobre nenhum deles. Além disso, é confuso ? fica difícil de saber sobre quem a Virginia tá falando.
Não é um livro ruim necessariamente, mas não me conectei com ele, por mais que tivesse altas expectativas.
Victoria.Marin 13/10/2022minha estante
Olha, também não gostei desse livro! Achei suuuuuper monótono, ao ponto de me dar sono durante a leitura! Além de você começar o livro em um ponto e terminar no mesmo lugar ?


Victoria.Marin 13/10/2022minha estante
O ruim é que eu criei expectativas altíssima. Tipo: ?caramba é Virgínia Woolf, a tão aclamada?. Fora que era meu primeiro livro dela. Só decepção. Mas ainda quero tentar ler Mrs. Dalloway


Nih 15/10/2022minha estante
sim!!! foi exatamente isso comigo também!


Nih 15/10/2022minha estante
se você ler mrs. dalloway me fala se é bom hahaha


kaio 25/10/2022minha estante
Victoria senti o mesmo que vc, empurrei até onde deu mas resolvi abandonar. já li Mrs. Dalloway e gostei muito!


Victoria.Marin 25/10/2022minha estante
Ahh que legal, vou comprar MRs Dalloway, espero que eu goste também ?




Beatriz.Alves 11/10/2022

Ao farol
Livro encantador, denso, perturbador... Mexe com nossas inquietações mais profundas, faz com que reflitamos aquilo que não temos coragem nem de ao menos dizer.
comentários(0)comente



Luiz.Goulart 01/10/2022

Virgínia Woolf em alto estilo
Segundo livro que li de Virginia Woolf após Mrs. Dalloway. A história uma família que passava as férias de verão em uma casa de praia de onde avistava o farol da ilha próxima. Não é um livro fácil já que é narrada em fluxo de consciência e discurso indireto livre: “Na sala em ruínas, pessoas em piquenique teriam aquecido suas chaleiras; amantes teriam ali buscado abrigo, deitados nas tábuas nuas; e o pastor teria guardado sua comida em cima dos tijolos caídos, e o vagabundo teria dormido enrolado no casaco para se proteger do frio. Então teto teria caído; urzes e cicutas teriam fechados os corredores, os degraus e as janelas; teriam crescido desigual, mas luxuriosamente, sobre o entulho, até que um intruso, tendo se perdido, poderia ter dito, apenas por causa de um lírio-tocha misturado às urtigas, ou um caco de porcelana no meio das cicutas, que aqui, alguém, uma vez vivera”.

site: https://www.blogger.com/blog/post/edit/32639542/5508448897034557562?hl=pt-BR
comentários(0)comente



Mello 20/09/2022

Plano e continuo
Talvez eu tenha perdido um pouco as nuances que a autora quis abordar. Para mim foi um pouco linear e sentimental, mas não de uma maneira profunda. Há boas referências textuais que trazem um pouco mais de filosofia e reflexão, mas ainda assim não me abraçou. Enfim, no geral, achei uma história cansativo e leve.
comentários(0)comente



Mille Reis 22/08/2022

Um pouco confuso.
Primeiro livro de Woolf. Achei a leitura cansativa e me perdi em alguns momentos sem saber quem estava pensando.

Embora a história seja boa, não me apaguei aos acontecimentos e personagens.

Pretendo ler outro livro dela, pois esse eu não me deixou formar uma opinião conclusiva.
comentários(0)comente



Rodrigo 21/08/2022

Leitura obrigatória
Virgínia Woolf é um marco da literatura mundial, escrevendo na e sobre a era vitoriana ela transcendeu seu tempo quanto a forma e a abordagem de seus personagens. Neste livro acompanhamos a estada de uma família tradicional nas ilhas Hebridas, local isolado e melancólico. Ali acompanhamos as reflexões e pensamentos dos personagens onde estes refletem sobre o papel das mulheres, o passar do tempo e as construções da memória que, muitas vezes, jogam um véu sobre a realidade. É um livro denso mas interessante como viagem as paisagens interiores das pessoas a partir dos lugares onde estas transitam.
comentários(0)comente



244 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |