Como Vencer um Debate sem Precisar Ter Razão

Como Vencer um Debate sem Precisar Ter Razão Olavo de Carvalho
Arthur Schopenhauer




Resenhas - Como Vencer um Debate sem Precisar Ter Razão


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Ailton.Santos 21/04/2017

Essencial
Esse livro é uma vacina contra os sofismas que dominam a cultura contemporânea.
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Artur 05/03/2016

2 estrelas para Schopenhauer e 3 para Olavo de Carvalho.
Os comentários de Olavo de Carvalho dão à obra um brilho que ela não teria sozinha.
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Rafael Vargas 20/12/2015

Um comentador ideal para o assunto
Como sempre Schopenhauer é maravilhoso. O que estraga no livro de fato é a introdução demasiadamente prolongada de Olavo de Carvalho, os muitos comentários desnecessários e o apêndice também escrito por ele.
A sensação que tive de ler Schopenhauer comentado por Olavo de Carvalho foi a de um médico lendo um tratado de cirurgia em seres humanos comentado por um açougueiro.
Almir 03/03/2016minha estante
Perfeita sua descrição


Ronaldo 01/07/2018minha estante
O Olavo prefaciando esse livro é a mesma coisa que um fusquinha rebocando uma Ferrari. kkkkk




Dias Radiantes 26/06/2015

Interessante
O livro é bem interessante e de leitura rápida, tendo em vista que o próprio Schopenhauer escreveu quase tudo em tópico e os comentários também o são.
Como pela capa dá pra saber é uma obra comentada. Há comentários de complemento, de referência e de refutação; e são muitos os comentários e notas. Por isso, o melhor é ler unidades de texto e depois voltar e ler as notas, ou ler todo o livro e relê-lo na sequancia com as notas.

Apesar de ser uma obra filosófica é acessível a todos os públicos.
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claudio.louzd 25/01/2015

Fundamental
É impressionante como vemos essa arte da razão no cotidiano. Leiam. Saberão se defender melhor quando um ignóbil tentar discutir. E o Olavo de Carvalho colabora muito com seus comentários.
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Gran 13/06/2014

Para os inicados em filosofia
Gosto de saber as opiniões de Olavo de Carvalho. Já li "tudo o que vc precisa saber para não ser um idiota" e assití na internet vídeos dele sobre diversos assuntos. Levei isso em consideração quando resolvi comprar essa edição, muito mais cara, comentada por ele.
Perdi dinheiro. Os comentários dele são extensos (pelo menos metado do livro) e é escrito para quem já é iniciado em filosofia, especialmente aqueles com conhecimento das obras de Aristóteles, Kant, Hegel e até mesmo Karl Marx. O texto de Schopenhauer também poderia ser mais elucidativo e mais exemplificado, mas é a melhor parte do livro. No fim das contas, não fui capaz de absorver grande parte dos ensinamentos por ser leigo e acabei achando o livro um tanto chato. Talvez se lê-lo novamente, com mais carga literária, absorva mais informações e ache interessante. Os textos são curtos e a leitura é rápida e isso contribui para não tornar a leitura cansativa.
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Lucas 18/05/2014

Ceticismo à debates
Schopenhauer dá um verdadeiro tapa dissecando o modus operandi dos charlatões com uma boa retórica. Vencer um debate não significa necessariamente estar certo, mas sim mostrar que vence aquele que melhor ataca, utilizando de técnicas pitorescas, porém muito bem aceitas pelo público espectador. A obra "Dialética erística" não é apenas um manual, é uma ferramenta de defesa.
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Marcos 12/04/2014

Resenha da obra de Arthur Schopenhauer auto intitulada Como Vencer um Debate Sem Precisar Ter Razão
AUTOR: Arthur Schopenhauer (1788 – 1860);
TITULO: Como Vencer um Debate Sem Precisar Ter Razão: em 38 estratagemas;
INTRODUÇÃO, NOTAS E COMENTÁRIOS: Olavo de Carvalho;
TRADUÇÃO: Daniela Caldas e Olavo de Carvalho;
EDITORA: RJ: Topbooks, 1997

Completando, hoje – 22/04/2012 – a leitura desta obra capciosa Schopenhauer de modo insidioso e sem medir escrúpulos, de forma ordenada e analítica, incentiva veementemente em sua obra a deslealdade, a dissimulação, denotando do debatedor um elementar sentimento de torpeza, desprezando tudo e a todos apenas pelo desejo de recompensa – a vitória.
Schopenhauer (Danzig, 22 de Fevereiro 1788 — Frankfurt, 21 de Setembro 1860) foi um filósofo alemão do século XIX, dispõe em sua obra inacabada, segundo o comentarista Olavo de Carvalho: “um manual de patifaria intelectual? Nada mais, nada menos”.
Objetivando demonstrar que a dialética erística (termo este muito usado em seu manual) nada mais significa do que a arte de vencer um debate, custe o que custar, e isto per faz et per nefas (por meios lícitos ou ilícitos) Schopenhauer, concludente que é, coloca ambos os contendores de um debate eqüidistantes à lógica, onde o que mais importa não é provar, mas vencer, e para isso indica os caminhos – em 38 estratagemas – para que um ou o outro alcance a vitória mesmo tendo se baseado em provas infundadas. Para Schopenhauer, a dialética (dialética erística, segundo sua concepção que diverge da concepção Aristotélica) seria um processo de persuasão e argumentação sem vinculo com a razão, busca como objetivo imediato, combater as premissas do seu opositor, refutando de logo suas considerações mesmo que concorde com suas teses – a do opositor – e como objetivo mediato combater as conseqüências que das premissas do opositor entenda resultante.
Deste arcabouço, o conceito de dialética para Schopenhauer diverge daquele empregado por Aristóteles, o qual Schopenhauer de forma aviltante considera-a, não como o confronto de argumentos contraditórios capazes de gerar conseqüências positivas (a busca pela verdade), mas bem ao contrário, um empreendimento meramente contencioso onde o que menos interessa é descobrir a verdade.
Como foi observado por Olavo de Carvalho, contemporaneamente dialética e lógica tem sido empregado como sendo sinônimos, na pratica e para Schopenhauer não os são, para este, dialética se confunde com a retórica, que busca dissuadir o seu interlocutor a aceitar como verdade, as falácias que lhes são apresentadas, mesmo que na essência, não as sejam.
Schopenhauer, num só golpe de mesquinharia diz que: “Se existisse lealdade e boa fé, as coisas seriam distintas. Mas, como não se pode esperar isto dos demais, ninguém deve praticá-las, pois não teria retribuições. O mesmo acontece nas controvérsias. Se dou razão ao adversário nos momentos em que este parece tê-la, não é provável que ele faça o mesmo no caso contrário. Antes, recorrerá a meios ilícitos. Portanto devo fazê-lo também. É fácil dizer que se deve tão somente a verdade, sem preconceitos em favor da própria tese. Mas não se pode pressupor que o adversário o fará. E assim tampouco devemos fazê-los nós”.
Então a esta conjetura, protesta Olavo de Carvalho: “Aqui se torna visível a que distancia fomos parar da dialética de Aristóteles: de um método de busca da verdade, apto a encontrar os princípios de base das varias ciências, até uma arte do maquiavelismo psicológico, há um longo caminho a percorrer – para baixo.
O grande marco desta obra para a posteridade fica, a meu ver, grifado ao longo dos saudosos comentários e notas de CARVALHO, que de forma ambivalente nos adverte dos perigos do uso indiscriminado da dialética. Conclui, por assim dizer, que a manipulação semântica do conhecimento é a mais cabal das provas de que se tem o propósito único e exclusivo de vencer seu adversário com solene desprezo pela verdade dos fatos. Impossível é não dizer que no contexto de disputa política, as palavras consubstanciadas na obra de Schopenhauer se tornam armas – armas das quais Schopenhauer não poderia prever –, sua grande polêmica – a manipulação semântica – tem acento nos discursos unilaterais, aonde a manipulação semântica da retórica ganha status de instrumento de discursos monológicos, ou seja, a expressão de idéias para a multidão, sem, com tudo, delegar a esta a possibilidade de confrontá-las em seu antagonismo, impedindo, outrossim, o equilíbrio de forças. CARVALHO, ainda diz que esta “dialética” erística sem debate é um dos produtos mais requintados da perversidade humana. Ora, assim sendo, que atire, então, a primeira pedra, aquele que chegou ao poder político sem nunca ter se valido de retóricas e argumentos persuasivos, sem nem ao menos, ter tido a chance, o povo, de refutar tais conjeturas. Isto é de longe uma afronta ao “Principio do devido debate legal”, ora, esta postura está a guisa da arbitrariedade e do monopólio da informação, que a propósito, para que seja informação, deve passar pelo crivo do povo, destinatário final dessa dita informação, que apenas recebemos sem, contudo, nos ser dada a chance de dialetizá-la. A contrario censo, estão a elitizá-la.
Não estranho às afirmações pessimistas desta obra, ou “manual de patifarias”, recomendo a sua leitura, como sempre venho refletindo comigo mesmo: se esta obra de espiritual e nobre não tem muito a oferecer, sei que, como mecanismo de autodefesa contra aqueles que da retórica Schopenhaueriana, venha a nos inferir suas tagarelices, possamos ter como nos defender, já que agora conhecemos seus estratagemas. Assim, nas palavras de CARVALHO, como nenhum outro poderia fazer melhor, diz que:
“não se pense, porém, que com este livro eu pretendo incentivar os leitores à disputa de opiniões, por julgar que da discussão nasça a luz, quando está ai a história do mundo para provar que da maioria delas nascem apenas as falsas certezas e as decisões catastróficas. O objetivo deste escrito não é induzir o leitor a discutir com os outros, mas a dialetizar consigo próprio, na serenidade de uma investigação sincera, pelo menos até estar seguro de que suas opiniões não apressam apenas o desejo egolátrico de impor preferências, mas revelam algo da natureza das coisas e do estado dos fatos. Este livro é, com efeito, uma galeria de maus exemplos, que mostra no que resulta, em desonestidade e perversão, dar livre curso a paixão de persuadir.[...] Ao entregar ao público este trabalho, faço-o no intuito de lhe oferecer instrumentos de defesa, não de ataque. Meu desejo é ajudá-lo a resguardar-se dos tagarelas, e não a transformar-se num deles”.

Assim sendo, embora não seja necessário concordar com o autor, entendo que seu pessimismo possa nos ser útil, sua falta de decência e visível inclinação a sofística, nos denota uma enorme preocupação do autor em vencer, custe o que custar, como já foi dito exaustivamente acima. Sua conduta implacável e predatória diante de seus contendores, tratando-os como inimigos, causa estardalhaço, mas também nos indica o caminho a não perseguir correto? Não obstante, creio no debate justo e honesto, não por ingenuidade minha, mas por acreditar que o fiel exercício deste instrumento, o debate, nos conduzirá a ciência, que nada mais é que o estudo da essência das coisas e do estado das coisas, que conseqüentemente será alcançado. Contudo, o equilíbrio de um debate não reside apenas em refutar o monólogo – discurso com sigo mesmo – mas também em conduzir um debate justo e honesto, para que dele decorra resultados positivos que não se satisfaz apenas através da vitória de um dos contendores.

site: http://oliveiraunder.blogspot.com.br/2012/05/resenha-da-obra-de-arthur-schopenhauer.html
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Sarinha 27/07/2013

Bom a primeira instrução que ele nos mostra é que sua função não nos ensinar a criar discursos mirabolantes e mentirosos afim de convencer a qualquer um e quem estive na nossa frente sua função é nos mostrar as técnica usadas e nos defendermos delas. ''Como Vencer um Debate sem Ter Razão '' mostra técnicas de dialogo e que não se deve discutir com quem não conhece ou não aprova os princípios da discussão.
Os comentários que tem no livro são muito importantes pois as palavras usadas exigem bastante observação e estudo e não são naturalmente usadas, os comentários explicam algumas expressões que a leitura de alguém leigo na filosofia não entenderia.
Esse livro é muito bom e super bem recomendado, mas deve ser lembrado que ele é de estudo e deve ser calmamente lido.
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Andre Morelli 20/12/2012

Leia com atenção os comentários de Olavo de Carvalho
Este é um livro deixado inacabado, e é resultado de uma indignação de quem estava cansado de discutir com ignorantes metidos a filósofos. Nos nossos dias essa gente, inclusive, triunfou e habita as cátedras universitárias. Então o livro, antes de ser um manual de combate à indecência intelectual, serve como um guia para o próprio pensamento. O leitor, ao ler cada um dos estratagemas, deve ser perguntar: meu pensamento não está impregnado desse? Se a resposta for sim para qualquer um deles, cada sim deve forçar uma profunda reflexão sobre o próprio intelecto.

Mas a leitura pura e simples do livro é um erro. Ler a introdução de Olavo de Carvalho é essencial pois situa a dialética dentro da filosofia ao longo do tempo, e esclarece alguns erros de interpretação de Schopenhauer. A introdução já é, por si só, um enorme trabalho de compreensão da dialética, e certamente deixará o leitor com um fôlego renovado para compreender algo tão comentado e raramente entendido.

Se sua meta é obter conhecimentos e não posições acadêmicas; se sua meta é realmente saber e não se mostrar para os amigos nos botecos e salas de aula, este é o seu livro. É justamente os segundos que se atraem pelo título, na esperança que se tornem os primeiros.
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Maurino 02/12/2011

A vontade de razão.
Como “a fragilidade de nosso entendimento e a tortuosidade de nossa vontade apoiam-se mutuamente”, grande parte da discussão intelectual se faz, não em nome de uma suposta verdade e sim, “pro ara et focis”. Ora, a picaretagem intelectual invade o debate letrado e até mesmo as discussões acadêmicas com a única finalidade de obter a vitória, por meios lícitos e/ou ilícitos – simplesmente Recht behalten. A manipulação hábil do duelo argumentativo (não mais amparado logicamente pela verossimilhança dos argumentos) encontra, nos estratagemas da psicologia artificiosa, o modus operandi da vontade de ter razão – trata-se da arte da discussão contenciosa, enganadora, calcada em “argumentações” desonestas e sem função investigativa. Todavia, a Dialectica eristica, que para Aristóteles era uma perversão, tem, para Schopenhauer, uma utilidade prática: técnica de discussão. Como na máxima das artes marciais, de usar a força do adversário contra ele mesmo, o autor delineia o princípio comum dos Stratagemata, com a finalidade não apenas de reconhecê-los, expô-los, analisá-los e denunciá-los, mas também em vantagem própria - em virtude de sua vontade -, de combatê-los e aniquilá-los. Excelente terapêutica para os “donos da verdade”, esse opúsculo selvagem traz, a reboque da teoria schopenhaueriana da razão como instrumento da vontade, um excelente estudo sobre as falácias.
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Andréa S. 11/11/2011

Adorei!
Fantástico, em linguagem relativamente fácil, e com um humor excelente, esse livro dá ótimas dicas para reconhecermos e combatermos os calhordas do discurso erístico. Muito divertido.
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Renato 04/02/2011

Um livro não só apenas para ser lido, mas também estudado.
A introdução de Olavo, e alguns de seus comentários, são completamente dispensáveis. A essência do livro, obviamente, está na parte escrita por Schopenhauer, alias, muito bem escrita e de facil compreenção. Trata-se de um tema universal de filosofia aplicada, visando-se a proteção contra argumentos sofistas, ou até mesmo a utilização dos mesmos(por que não?).
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