Rafa 18/08/2022
Um gênio sydbarretiano que viveu sob um céus de blues em POA
Falar de Flávio Basso é recontar as origens e o apogeu do Rock Gaúcho em todas suas facetas.
Do início juvenil e explosivo no TNT, passando pelo rock venenoso e sincero dos Cascavellettes, flertando com o Folk, adotando a persnona do Júpiter Maçã, abraçando a psicodelia na SÉTIMA EFERVESCÊNCIA, passando por uma nova metamorfose dessa vez para Bossa Nova, até seus últimos acanhados shows em POA.
Um poeta coerente, cantava aquilo que vivia, e viveu da forma mais intensa e dinâmica possível. Ousado, sempre questionando e modificando seu status quo, jamais se acomodou nos braços da zona de conforto. Inquieto.
Enfrentou uma séria doença que impacta a vida de muitos, tentou se libertar dessas amarras, teve ajuda de muitos, mas Flávio já não cabia mais nesse mundo. Nós já não compreendíamos mais o que esse grande ícone do rock estava almejando. Ele se tornou uma lenda, mesmo lutando contra o pop massivo da grande mídia. Dominou o cenário alternativo e underground como poucos.
Flávio sofria 'Doenças de Alma', vivendo 'Sob um Céu de Blues' e com certeza partiu para 'Um Lugar do 🤬 #$%!& ' conhecer seus ídolos e brincar com seu filho Glenn.
Seguirá eterno, assim como suas obras.