Otávio Hudson | @palcodeleituras 24/12/2020Não é tão ruim assim.Oi gente, tudo bem?
Hoje nós vamos falar um sobre um livro que foi muito surpreendente para mim, “Infinity Son” do Adam Silvera.
Nesse livro a gente acompanha a história de Elmil e Bringthon, irmãos gêmeos que vivem numa Nova York alternativa onde existem pessoas com poderes e criaturas fantásticas. Brighton é fã dos Spell Walkers, um grupo de heróis com poderes mágicos e sonha se tornar um deles porém a magia acaba por se manifestar em Emil.
Eu gostaria de começar falando que eu ouvi muitas coisas negativas a respeito desse livro, do Booktube gringo principalmente. Portanto acredito que aconteceu uma espécie de expectativa reversa, ou seja, eu já estava esperando que o livro fosse ruim e não foi bem isso que aconteceu.
A narrativa tem algumas questões, a construção do universo mágico é confusa e você precisa se esforçar para entender algumas coisas e para ajudar eu procurei organizar assim:
Celestials - Pessoas que nascem com poderes
Secters - Pessoas que não nasceram com poderes mas adquiriram através de processos alquímicos
Spell Walkers - Grupo de heróis formados pelos Celestials protagonistas.
Blood Casters - Grupo de vilões formados pelos Specters protagonistas
Enforces - Espécie de polícia ligada ao poder público para capturar e prender Specter e Celestials sem distinção.
Uma vez que essa organização fica clara você começa a embarcar melhor na história. Silvera traz alguns dos seus traços mais marcantes de escrita para essse livro, a fluidez nas descrições e diálogos, as relações interpessoais entre os personagens muito intrincadas resultando em cenas dramáticas de tirar fôlego, chorar e refletir.
Apesar de ser um livro bastante fora da zona de conforto do autor ainda assim é um Adam Silvera, ou seja você vai chorar e sofrer mas vale a pena! Eu gostei muito do livro e o final além de tirar o fôlego deixa um ótimo gancho para próximos livros. Eu já estou ansioso para a continuação, “Infinity Reaper”, que sai em 2021.
Infelizmente esse livro ainda não foi publicado no Brasil e o inglês não é dos mais fáceis mas me conta aí, animaram de ler “Infinity Son”?