Big Stick

Big Stick R.C. Stephens




Resenhas - Big Stick


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Natalie e Vivian @avidezliteraria 25/09/2018

“Myles. Ainda sou eu … Sininho. Ainda quero que Peter Pan roube meu coração.”


Romances sobre segundas chances quase sempre são garantia de sucesso. Torcemos por finais felizes, isso é inegável, e diante de um casal separados por anos e que se reencontram e se descobrem ainda apaixonados, queremos que o amor vença no fim. Pode parecer piegas, mas com tanta coisa no dia a dia, acreditar que um grande amor é possível é um consolo.

Flynn e Myles são exemplos disso. Amigos desde criança, os dois eram inseparáveis, e junto com Oliver, irmão gêmeo de Flynn formavam os Três Mosqueteiros. Com o passar do tempo, Flynn e Myles começaram a perceber que seus sentimentos começaram a mudar, a amizade, ainda muito presente, foi se transformando em amor. Nenhum dos dois teve coragem de externar esses sentimentos. Flynn por medo da rejeição, Myles por achar que poderia perder a amiga e o carinho dos pais dela. Até que finalmente em uma noite, os dois se declaram. Uma noite que tinha tudo para ser mágica e decisiva, acabou terminando em uma tragédia. O mundo de Flynn e Oliver desmoronou, e completamente perdida e em luto, Flynn recebe outro golpe: Myles partiu quando ela mais precisava dele.

Sete anos se passam. Flynn é uma advogada, está noiva, sua vida é toda calculada e ela se tornou uma pessoa fechada. Oliver e Myles ainda são amigos, são vizinhos e jogam hockey profissionalmente. Os dois são extremamente famosos e ricos. Flynn e Oliver por serem irmãos tem um relacionamento, por sinal muito amoroso. Flynn e Myles cortaram qualquer contato.

E após tanto tempo, o mundo bem construído de Flynn irá se partir novamente. Seu noivo a traiu, e uma muito bêbada Flynn é levada para a casa de seu irmão, porém ela dá de cara com ninguém menos do que Myles, o cara que partiu seu coração tantos ano atrás. Morando agora com seu irmão, Flynn e Myles passam a conviver juntos novamente, e Myles jura que dessa vez ele irá lutar pela mulher que ama.

Myles é extremamente fofo, o típico herói masculino escrito para fazer o leitor suspirar. Famoso, bem sucedido, centrado, humilde, incrivelmente bonito, e torturado por tudo o que aconteceu. O pacote ideal. Ele nunca conseguiu esquecer Flynn, e se culpa por ter partido. Dividido entre o amor e a amizade, Myles terá um papel crucial quando os segredos do passado virem à tona.

Flynn se tornou uma mulher muito diferente da menina que fora. Após viver tamanha tragédia, seu coração se fechou, e ela não se permitiu nunca mais amar incondicionalmente, pois assim não sofreria novamente. Muito compreensível todo esse mecanismo que ela encontrou para lidar com a perda que sofreu.

Com as lembranças do passado, o peso da tragédia e um segredo bem guardado, Myles e Flynn não terão um caminho fácil até o final feliz. A jornada será cheia de angústia, de desconfiança, de dor mas com momentos fofos, engraçados e românticos para contrabalancear.

Oliver e Sloane foram personagens relevantes, bem escritos e importantes para a trama. Os jogos de hockey entre Flynn e Myles foram um bom elo entre o título do livro e a profissão dos rapazes. Um boa estória, com um casal que claramente se ama, mas que precisa aprender a se livrar dos fantasmas do passados e a se perdoarem. Flynn e Myles conquistam o leitor com sua estória.

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