O Primeiro Imperador da China

O Primeiro Imperador da China Frances Wood




Resenhas - O Primeiro Imperador da China


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Diogo.Barros 28/04/2015

Uma História Diferente
Como historiador, muito se produz sobre Europa e Brasil, o que toma 90% de nosso tempo. Entretanto, pela própria curiosidade resolvi lê-lo.
Fascinante é pouco para esse livro. Começamos a entender o pensamento chinês através da contrução dinástica que se aprofunda na figura do Primeiro Imperador. Francis Woods, a autora, descreve um panorama muito sutil e quebra de parametros do que se falava anteriormente sobre este personagem: sai o homem cruél narrado pela historiografia, e entra o comandante, que usa um sistema de controle sobre o Estado e o povo para adquirir respeito e temor. Da queima de antigos livros à construção da Grande Muralha, sob a supervisão so general Meng, é uma obra curta, mas objetiva, para aqueles que se interessam por um novo olhar sobre a história da China, que me fez ir além, para outras obras do gênero, e garanto que lhe fará o mesmo.
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Hazuki 26/01/2010

Quando comecei a ler este livro, eu já não esperava que ele fosse um segundo Three Kingdoms, mas eu honestamente esperava bem mais dele. O resumo do livro naquelas abas diz que o conteúdo abordado conta um pouco mais a respeito da história do auto-proclamado Primeiro Imperador da China, mas a impressão que eu tive enquanto lia o livro foi que eu fiquei do começo ao final andando em círculos e vendo uma coisa diferente a cada volta. Se por um lado eu pude ter uma visão bem abrangente da situação do país enquanto lia, por outro lado o objetivo do livro se perdeu logo no começo. O encadernado em si quase não fala do Imperador. Tampouco da vida dele. Em vários momentos eu me perguntei "Por que diabos o título disto é 'O Primeiro Imperador da China'?". Em determinado ponto do mesmo, a história pula da época do Império para a China contemporânea, governo de Mao Tse-Tung, críticas a respeito do governo dele, comparações com o Primeiro Imperador (oh!! Finalmente em um ponto do livro a autora lembra que ele existe!!), conspirações. Os últimos capítulos são praticamente críticas contra o governo de Mao Tsé-Tung!
Após a apresentação de vários aspectos da cultura e do cotidiano da China, o livro termina de uma maneira relativamente abrupta, de maneira completamente destacada do objetivo central (oi, ainda se lembra do Primeiro Imperador?) e sem tirar conclusão alguma. Afinal, o que o Imperador fez foi bom ou ruim?

Há uma diferença entre fazer o leitor tirar as próprias conclusões e "viajar na batatinha". A autora aparentemente optou pela segunda opção.

Outra coisa que detestei no livro: no começo há uns erros de concordância que por várias vezes me fizeram pensar que fizeram um copy/paste direto do BabelFish. A tradução dos primeiros capítulos ficou muito incoerente e, por mais que eu seja a pessoa menos apropriada para dizer isso, há certos termos da língua formal que NÃO PODEM ser utilizadas em um livro factual, quase histórico como este.

As duas estrelinhas ficam por conta do conteúdo geral do livro que, apesar de não ajudarem a fundamentar argumentos contra ou a favor das ações do Primeiro Imperador, são informações interessantes e ricamente detalhadas (e exaustivamente retiradas de algum "Registro", seja o Registro do Historiador ou o que quer que seja).
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