A matemática das relações humanas

A matemática das relações humanas Clara Savelli
Bruna Fontes
Aimee Oliveira
Bruna Ceotto




Resenhas - A matemática das relações humanas


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Lua 09/08/2020

Boa
As mensagens passadas pelos contos são muito importantes, a maneira que tudo acontece no mesmo cursinho de vestibular e cada protagonista é citado nos contos é muito interessante também.
Contém um erro de digitação e outro de impressão, o que claro, acaba incomodando.
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Carous 22/11/2021

Vestibulando não vive, sobrevive.
Espero que os contos sirvam de consolo para os vestibulandos por aí.

Confesso que as histórias não foram relevantes para mim porque já passei dessa fase traumatizante (e traumatizada) graças ao bom Deus e não a desejo a ninguém. É um desejo inútil porque o vestibular chega para todos e nenhum emocional sai intacto.

Porém achei muito delicado da editora e muito simpático das autoras criarem histórias confortantes tendo o vestibular e cursinhos como pano de fundo.

Todas as pessoas envolvidas na publicação da coletânea também enfrentaram essa temerosa etapa e nota-se. Não só pela segurança da escrita, mas pela naturalidade que as questões das protagonistas são levantadas e conduzidas.

Os contos me levaram de volta ao terceiro ano e senti de verdade aquela vibe de cursinho pré-vestibular.

Não me identifiquei com as meninas porque minha família foi extremamente sensata comigo, me apoiando incondicionalmente e me assegurando que estava tudo bem não passar de primeira, estava tudo bem fazer cursinho ano que vem e eles pagariam o melhor para mim, estava tudo bem não seguir a carreira que eles desejavam pra mim ou seguir os passos deles. Sei que esse apoio foi importante para mim pelas vezes que tive que consolar minhas amigas e colegas que eram pressionados em casa pelos pais e familiares.

E imagino que exista muitos outros vestibulandos na mesma situação. E todas as mensagens dos 4 contos são claras: faça o que achar melhor para você e faça no seu tempo. Não é fracasso não passar, não é fracasso almejar outros arranjos profissionais.

Somos muito crianças e imaturos para escolher tão cedo o que faremos a vida toda e também está tudo bem mudar o rumo no meio do caminho.

Não vou entrar em detalhes sobre cada um dos contos porque não tenho muito a comentar, mas deixarei a nota que dei para cada um deles. São bacanas, leves.
Umas autoras eu já conhecia e até já li outras histórias, então reconheci a escrita delas: outras foi a primeira vez que li algo e me estimulou a conferir outros livros.

Os contos 1 e 2, além do clima de vestibular, se estendem em outros aspectos da vida de Vitória e Júlia. Não perdem o foco, mas falam de namorado e família e amigos. O conto 3 nem sai das paredes do cursinho e é um monólogo motivacional sem fim entre Karen e suas 2 amigas.

O conto 4 foi o único que destoou dos demais. Mas não reclamo porque sua mensagem foi boa. É um conto voltado para jovens de 20 anos que já se formaram, já são adultos, mas estão perdidos. Mostra o outro lado da moeda.
Ele encerra a coletânea, o que faz sentido.

Conto 1: "Uma lição de Victória" (Aimee Oliveira) - 3,5
Conto 2: "Miçangas" (Clara Savelli) - 4
Conto 3: "Múltipla Escolha" (Bruna Ceotto) - 3
Conto 4: "Tábula Rasa" (Bruna Fontes) - 3
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Andréa Araújo 23/01/2020

Um abraço no coração
A primeira coisa que eu preciso dizer é que a eu de 17/18 anos ficaria muito feliz de ter lido esse livro na época e a eu de 26 também está, porque essa antologia com quatro contos é preciosa demais e todo mundo deveria ler.

A matemática das relações humanas é a reunião de quatro contos, um de cada autora(maravilhosas, aliás. Leiam as outras obras), que fala sobre quatro oessoas diferentes e seus dilemas dentro de um cursinho preparatório. E faz a gente perceber que por mais que a gente ache que somos o único perdido, não somos, ta todo mundo um pouco. Independente da fase da vida.

Até agora eu não sei qual conto eu mais gostei, mas todos me fizeram acreditar que as coisas acontecem como tem que acontecer, mas só se você agir para isso também. Me deu muita vontade de voltar aos meus 17 anos, quando a minha única preocupação era para qual curso eu me inscreveria. Realmente, vida adulta é um eterno ano de vestibular.

O que eu se é que eu terminei a leitura, que é super rápida, com uma sensação de alívio. Porque em meio a tantas expectativas em relação ao futuro, estamos todos no mesmo barco. E cada um tem seu tempo.
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TCN 13/11/2020

Consegui representar minha vida de vestibulanda.
Em quatro contos o livro consegue te envolver na história de quatro meninas diferentes que estão no mesmo cursinho, por motivos e pretensões distintas.

Por não representar a minha realidade, acabou que não consegui me identificar com todos os contos, mas cheguei a chorar nos que me vi na história.

Quatro histórias escritas por autoras mulheres diferentes que se conectam, pelo enredo do vestibular ou pelo local em que se passam.

Eu acho que é um livro que todos deveriam ler quando estão no ensino médio. Nos mostra outras perspectivas e deixa claro que na vida não existe isso de uma única chance. A vida é cheia de possibilidades e cabe a nós escolher qual caminho queremos seguir.
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Mips 01/07/2021

Ótimos Contos
É um ótimo livro de contos, a escrita de todas as autoras é muito fluída, tornando cada história rápida e interessante. É uma boa alternativa para quem quer ler algo leve, ou sair de uma ressaca literária.
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Letícia Bernardes 15/09/2021

Um livro leve
Eu ia dar 3 estrelas porque são contos legais, mas como eu ja passei da fase de vestibulanda, não estava "grande coisa", logo é um livro ok. O 3,5 veio graças ao último conto, que me tocou muito por ser TÃO semelhante a algo que estou passando atualmente e por trazer reflexões muito boas sobre a "necessidade de escolher algo definitivo para a vida". Todos os contos são agradáveis e recomendo principalmente para adolescentes entre 14 e 18 anos (mas também cabe bem pra pessoas de 20, como eu, que podem estar um pouco perdidas na vida)
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Mari 24/07/2020

Ouviram os gritos dos vestibulandos
O que eu achei?
Quando eu peguei esse livro pra ler eu não fazia ideia n e n h u m a que esse livro teria TANTO a ver com minha vida no momento, quando comecei a ler e vi que falava sobre vestibular, enem, cursinho e etc eu, que estou há 3 anos nessa luta, só consegui pensar “meu deus ouviram o grito dos vestibulandos”.
Como o livro é divido em contos decidi falar sobre cada um separado e depois fazer um parecer geral, então vamos lá:

▫️Uma lição de Victória – Aimee Oliveira: 4/5 ⭐
Esse livro não poderia começar melhor porque a Victória é de longe a personagem que mais tem a ver comigo. A Victória tá passando pelo 3º ano de cursinho e já não aguenta mais, o sonho dela é fazer Gastronomia, mas sua avó quer muito que ela estude em uma federal, mesmo que as faculdades particulares sejam tão boas quanto.
Eu adorei a escrita da autora, é super leve e fluída e ela consegue passar todo o desespero dos anos de vestibular e do cursinho. A Victória é uma personagem super engraçada e desesperada (assim como qualquer vestibulando no seu 3º ano consecutivo). Eu amei demais esse conto e queria muito um livro só da Victória haha Só fiquei um pouco decepcionada com a edição do livro porque ele corta umas palavras bem no final do livro.
ps: Juro que passei o conto todo querendo comer as famosas bolotas de queijo que a personagem faz pra vender no cursinho.

▪️Miçangas – Clara Savelli: 5/5 ⭐
Quem nunca pensou em largar tudo e ir vender miçanga na praia? Com Júlia não é diferente, ela nunca quis fazer faculdade e sim viver da venda da sua empresa de cadernos, mas só tem um problema: seus pais exigem que ela faça faculdade de Administração.
Esse conto é um amorzinho, é legal mostrar que nem todo mundo necessariamente quer fazer faculdade ou depende da faculdade pra ter sucesso. A escrita da Clara é ótima, eu morri de rir várias vezes principalmente com o Hugo. Mais uma vez queria que a Júlia e o Hugo tivessem um livro só deles, é pedir demais ?
▪️Múltipla escolha – Bruna Ceotto: 5/5 ⭐
Esse conto retrata o clássico “meu pais querem que eu faça tal curso e eu quero outro”. Karen quer muito fazer Ciência da Computação, mas seus pais sonham que a menina faça Engenharia Química. Eu adorei as reflexões que esse conto trás, principalmente acerca da pressão do cursinho e do ano do vestibular. Uma parte que me marcou muito que fala “eu mesma nem ouso me lembrar de qual foi a última vez que sentei na frente da televisão para assistir um episódio de vinte minutos de uma série de comédia ruim sem que a frase “eu deveria estar estudando” ecoassse no fundo da minha cabecinha”. A escrita da Bruna é muito linda, eu amei os personagens e o conto acaba com a gente pedindo mais e mais e mais.
▪️Tabula rasa – Bruna Fontes: 4/5 ⭐ Nesse conto vemos outro ponto de vista: o de uma professora. A professora de matemática do cursinho, Anita, se sente devastada com tantas mortes acontecendo na sua vida e também frustrada pois não se vê contente com a profissão que exerce hoje.
Esse conto é lindo e super tocante. A escrita da Bruna é super tocante e detalhada, nunca havia lido nada dela, mas agora fiquei super curiosa pra ler mais.

Em resumo, EU AMEI esse livro, não só por ele retratar a época que eu estou vivendo, mas também por ele fazer isso tão perfeitamente.
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Ana Eliza 09/09/2020

A mensagem que esse livro traz é muito boa e válida, a intenção do livro é boa, mas não consegui sentir nada lendo. Não sei, só não funcionou pra mim. Foi mais interessante ler os relatos reais das autoras do que os contos em si, que não são ruins, mas são bem previsíveis. (Fazendo essa resenha por causa do desafio skoob)
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Sarah 29/12/2018

A matemática das relações humanas
Esse é um livro incrível pra qualquer vestibulando, mas também para todas as pessoas. Como é dito na introdução, eu queria ter tido um livro assim na época em que eu ia prestar o vestibular. Falando em introdução, pra mim foi a melhor parte do livro, ler o relato de alguém que passou por dificuldades pra entrar na tão sonhada faculdade mas que agora pode dizer que está tudo bem independente disso. Agora, aquilo tudo é só uma lembrança que se torna até meio engraçada.
Temos quatro contos de alunas do mesmo cursinho de pré-vestibular que sutilmente se entrelaçam um pouco. Gostei especialmente do segundo conto.
Eles tratam de temas como escolha de curso e fazer o que você realmente quer, sobre não querer fazer faculdade, sobre querer fazer uma faculdade particular e tudo bem com isso e também sobre como mesmo após formada, trabalhando e parecendo ?estável? pra todo mundo, dentro de nós nem sempre é assim.
Essa antologia traz muitas questões importantes e ainda traz um pouco de romance pra deixar a história mais fofa.
Algumas coisas me irritaram um pouco como em um momento quando um personagem diz, como se fosse algo geral, que os alunos ?babacas de federais? chamam as particulares de ?particulixo?, não duvido que isso aconteça, mas eu estudo numa federal e nunca ouvi ninguém falar isso. Também teve uma passagem que me pareceu um enaltecimento à meritocracia e isso me irritou bastante.
Mas, tirando essas coisas, acho que é um livro muito necessário principalmente para vestibulandos notarem que não estão sozinhos em seus questionamentos e que, apesar do que nos mostram, não existe um único caminho padrão ao se terminar o ensino médio.
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Fran 18/01/2019

amorzinhoooo
Eu sou muito apaixonada por livros doces, aqueles que trazem romances água com açúcar ou com amizades não esperadas e que duram para sempre. Isso faz meu coração ficar bem quentinho e é uma ótima pedida para dar um tempo em livros com assuntos pesados ou temas difíceis de lidar. Falando em difícil, esses contos falam sobre o momento do vestibular e como isso é aplicado no nosso dia à dia. Já perceberam como é difícil? Estar no nível que parentes ou a sociedade quer? Bom, é com essa pegada séria em textos bem divertidos, que A Matemática das Relações Humanas traz seu conteúdo, portanto qualquer idade pode ler (deve!) e se identificar com as páginas.
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Luana466 29/12/2021

A matemática das relações humanas
Comecei a ler o livro após eu não ter passado em um vestibular, porque precisava ver mais histórias de pessoas que estão na escola/cursinho.
E eu chorei, me senti em alguns momentos representada nas páginas dos livros, o livro tem 4 contos e eu amei cada um deles
É um livro curtinho, muito fluido e leve de ler (apesar de eu ter chorado), ele está disponível no K.U.
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Bianca1790 24/06/2020

Folha em branco = possibilidades!
A leitura começa emotiva pela introdução da Vanessa S. Marine que conta a sua experiência de vestibulanda e o turbilhão de emoções que é, ela nos acolhe e covida a mergulhar nessas sensações através das histórias contadas.
O primeiro conto é da Aimee Oliveira, "Uma lição de Victória", explora a linha tênue que muitas vezes faz os jovens se perderem entre o que realmente querem e as expectativas de orgulhar os responsáveis, a Vick está no seu terceiro ano de cursinho e ansiosa para passar na tão sonhada faculdade de Gastronomia, a questão é que sua avó tem certeza que ela deve passar em uma que seja pública, o que se torna objetivo da menina, no meio dessa trajetória uma situação muda os planos e o desfecho é surpreendente e de uma fofura tremenda.
O segundo conto é da Clara Savelli, "Miçangas", a complicação na vida de Júlia é fazer com que as pessoas ao seu redor entendam que faculdade não faz parte de suas vontades, ela tem certeza que quer vender seus caderninhos artesanais e gostaria muito de receber apoio sobre suas decisões, acontece que talvez ela tenha o apoio que precisa e só não tenha percebido. O conto mostra que não precisamos seguir o roteiro que a sociedade gosta de impor em nossas vidas, está tudo bem em ter suas próprias metas e que não sejam igual a de todo mundo, desde que você sinta-se feliz com a escolha.
O terceiro conto é da Bruna Ceotto, "Múltipla escolha", é a vez da Karen relatar o dilema que vive entre fazer o curso que deseja e decepcionar seus pais, ou, seguir programação que seus pais querem e se tornar insatisfeita pelo restante da vida. O mais incrível dessa história são as gêmeas, que fazem o papel "anjinho/ diabinho" na consciência da amiga e levantam questionamentos fundamentais para decisão de Karen.
E fechando a leitura com chave de ouro, temos o conto da Bruna Fontes, em "Tabula Rasa" a inesperada protagonista é a Anita, a sempre bem humorada professora das aulas de matemática do cursinho Desígnio, a perspetiva é nos mostrar que a vida não ser resolve com o aceito do vestibular, a vida adulta não é tão simples assim e muitas vezes as dúvidas nos acompanharam ao longo da jornada, novamente pontuando que está tudo bem mudar o caminho e buscar novas alternativas.
O livro transparece tanto os conflitos que se passam na cabeça de todos os jovens com uma profundidade e sensibilidade devastora, pensei que seria uma leitura despretensiosa e se tornou uma maravilhosa surpresa que me tocou de tantas maneiras que nem consigo descrever.
Concluo com uma frase de Anita :
"Eu também havia morrido e renascido de novo como uma folha em branco, agora mesmo.
Mas há mortes que vêm para o bem."
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adrianlendo 03/09/2020

É difícil descrever como é o ano do vestibular, é algo que só quem vive sabe, mas essas quatro autoras reuniram um grupo de quatro pessoas do cursinho Desígnio para narrar suas histórias e narrar as dificuldades da pressão em conseguir uma vaga e dos problemas de ter que tomar uma decisão tão grande tão cedo.

Não sou muito fã de coletâneas de contos, é difícil todos me agradarem, mas incrivelmente essa foi diferente. A matemática das relações humanas é um livro que consegue traduzir (e nos transportar) direitinho o ano do vestibular, a pressão que o aluno sente em ser perfeito, em ser aprovado, em receber uma nota que pode definir a vida dele daqui em diante perante a visão da sociedade mas que no fim não significa nada.

Os quatro contos dessa coletânea nos levam para quatro personagens diferentes que, eventualmente, se cruzam em um cursinho e cada uma acaba vivendo desafios diferentes que se relacionam, e muito, com o que o adolescente com condições para estar em um cursinho desses passa. Existe a jovem que acredita que só vai realmente se sentir aprovada se for numa federal, a jovem que não quer fazer faculdade mas os pais obrigam, a jovem que quer outro curso mas não tem coragem de falar para os pais e a adulta que tomou uma decisão que na época traduziu o que ela queria mas agora já não é mais isso que ela quer. Todas essas realidades se encontram em contos extremamente bem escritos e, com exceção do primeiro com um final abrupto, bem desenvolvidos. Contos que mostram essas jovens no limite daquele que até o momento é o ano mais estressante da vida delas e que mostram que no fim vai dar tudo certo!

A Matemática Das Relações Humanas é um livro com o poder de te fazer rir, sentir conforto, se desesperar e chorar. São narrativas que pegam o clichê e trazem ainda mais para a vida do jovem brasileiro fazendo com que ele seja capaz de sentir ainda mais esperança e conforto com a decisão que está prestes a tomar.
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Stela 20/12/2020

ACLAMAÇÃO PURA!
Uma leitura leve e fluída. Conta com 4 contos sobre o ano do vestibular, e mais do que isso traz reflexões muito boas sobre o mesmo e todas as questões que o envolvem.
As autoras tem uma forma única de escrita em que faz você se envolver com os personagens e com a narrativa. Super recomendo a leitura desse livro(Li ele em um dia).
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