Hygge

Hygge Meik Wiking




Resenhas -


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Monique 26/08/2019

Hygge
Hygge é uma expressão dinamarquesa para aproveitar mais aquilo que é simples, rústico, familiar, amigável, que traz uma sensação de felicidade e coração aquecido.
Os dinamarqueses são mundialmente conhecidos como uma nação com alto grau de felicidade e é em cima disso que o pesquisador do livro tenta decompor no livro, os motivos que levam a sua sociedade a chegar a tal critério, alcançando também um nível profissional.

É uma sociedade que adora velas, bolo, chá, um livro, carne suína, ambiente familiar, ir de bicicleta até o trabalho, se exercitar, piqueniques, encontros entre família, amigos. Eles são bem fechados nesse aspecto, pois dizem se sentirem mais à vontade entre aqueles que já se conhecem, mas existe a possibilidade de um novato conquistar essa confiança e abertura para se tornar parte daquela "família".

Também é uma sociedade que gosta de decoração interna, pois isso também alimenta esse clima Hygge. Pois, o Hygge faz parte de um todo da sociedade: bem-estar, casa, ambiente profissional, atividades internas e externas e locais para sair.

Hygge também é dito no livro com possível origem na palavra americana "Hug" de abraço, e também em outras palavras similares de outros idiomas.

Ou seja, tirando a parte que um país subdesenvolvido como o Brasil não vai chegar nunca ao nível dinamarquês de lidar com o Hygge, muitas coisas são facilmente alcançadas por qualquer um a qualquer momento, pois eu encaro o "Hygge" como buscar a felicidade naquilo que tem e no que lhe traz conforto, como ler um livro, debaixo de uma coberta e uma xícara de chá/chocolate bem quentinha, arrumar um comodo da casa para ficar bem zen, fazer encontros familiares ou entre amigos de modo que todos participem do que for proposto, como ex: noite da pizza, mas ao invés de levar a pizza, propor que todos participem de preparar a comida da noite e por ai vai - isso sim, eu digo que é pouco visto no Brasil e que seria muito Hygge, na visao dinamarquesa da coisa.

De tudo que eu li, foi isso que eu entendi.
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KayoADS 02/12/2018

Maravilhoso!
Hygge é como um abraço, é algo que nos deixa feliz, seguro e confortável. Para ter essa sensação você precisa de uma outra pessoa, assim também é o Hygge. Um estilo de vida que basicamente é procurar a felicidade todos os dias e por isso, eles valorizam MUITO as relações entre as pessoas, seja amorosa/afetiva, familiar ou entre amigos. O autor conta em várias (e várias) situações os momentos "hyggeligt" com amigos em cabanas apenas com cartas, uísque e uma chaminé (sem celular, wifi e qualquer tipo de comunicação). Outro ponto é ser simples, transformar sua casa no seu ponto seguro, o lugar mais feliz que você pode ficar. Isso com um conjunto de roupas, decorações, bebidas, comidas, enfim...É incrível como esse livrou mudou minha vida. Dei 4 estrelas porque moro no Rio de Janeiro e é um local quente e como todos sabem (ou vão saber) o Hygge é algo que cresceu no frio, o autor fala apenas um parágrafo sobre ter um clima Hygge no calor mas consegui adaptar a minha realidade e mais uma vez digo: esse livro mudou minha vida!!
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Aa 18/02/2018

Um conceito complicado para o Brasil
"Hygge" (pronuncia-se "ruga", ou quase isso) é um conceito dinamarquês de difícil tradução, mas que se relaciona a conforto, segurança, e o hedonismo epicúreo dos prazeres da vida simples na companhia dos bons amigos. Embora isso possa ser alcançado em qualquer lugar do mundo, os dinamarqueses elevam a ideia ao nível de arte e estilo de vida, o que inclui seus fetiches específicos (velas e iluminação leve, livros, cores amenas, janelas e lareiras, etc.). Hygge é, segundo o autor, um dos motivos de os dinamarqueses serem considerados, ano após ano, as pessoas mais felizes do mundo.

O livro, que é de fato pequeno, mas muito bonito, explica passo a passo o que é Hygge e como recriá-lo fora da Dinamarca. Apesar das instruções claras, o brasileiro encontrará grandes dificuldades: parece que quase tudo foi pensado para o clima frio e escuro da Escandinávia, e é impossível no Brasil. Quem aqui no verão (ou mesmo no inverno!) colocaria meias e um suéter, sentando-se ao lado de uma lareira vendo a neve cair pela janela de seu Hyggekrog? O conceito foi pensado para amenizar o clima de frio quase constante da Escandinávia, mas o nosso problema é outro: o calor extremo. Por isso fica a sugestão: leia o livro e tente traduzir a ideia para a sucursal do inferno que é o verão brasileiro.

Outra dificuldade do livro é financeira: os dinamarqueses recebem bons salários, e mesmo os desempregados tem o estado do bem-estar social para ampará-los, de modo que o Hygge se torna alcançável para eles: quase como feng-shui existe toda uma combinação de fatores, arquitetônicos e decorativos, pensados para maximizar o Hygge. Embora o autor dê boas sugestões de como alcançar o Hygge com pouco dinheiro, e inclusive afirme que o fator monetário é irrelevante, duvido que o resultado seja realmente tão agradável quanto o esperado. Pode-se dizer que Hygge é, essencialmente, uma coisa da classe média, que é grande nos países nórdicos, mas cada vez menor no Brasil.

Apesar dos problemas fica a sugestão de um bom livro com ótimas ideias. As fotos em especial são muito bonitas, de modo que este é um ótimo coffee table book para se folhear de vez em quando e buscar ideias bacanas para tornar nossas vidas mais agradáveis.
LivMessias 21/05/2018minha estante
Excelente resenha! Acabei de cadastrar aqui no Skoob o "O Livro do Lykke" do mesmo autor. Estou lendo e adorando.


@rosaemiliabulhoes 27/05/2020minha estante
Concordo contigo. Difícil aplicar isso aqui. Agora assim dá pra adaptar PORÉM não é pra qualquer classe social, considerando nosso país. Onde você comprou esse livro? Eu já procurei ele em português na Amazon e não achei. Eu já li outros sobre o hygge mas queria ler esse tb.


Aa 06/03/2021minha estante
@rosaemiliabulhoes, comprei o ebook pela Amazon.




Aa 18/02/2018

Um conceito complicado para o Brasil
"Hygge" (pronuncia-se "ruga", ou quase isso) é um conceito dinamarquês de difícil tradução, mas que se relaciona a conforto, segurança, e o hedonismo epicúreo dos prazeres da vida simples na companhia dos bons amigos. Embora isso possa ser alcançado em qualquer lugar do mundo, os dinamarqueses elevam a ideia ao nível de arte e estilo de vida, o que inclui seus fetiches específicos (velas e iluminação leve, livros, cores amenas, janelas e lareiras, etc.). Hygge é, segundo o autor, um dos motivos de os dinamarqueses serem considerados, ano após ano, as pessoas mais felizes do mundo.

O livro, que é de fato pequeno, mas muito bonito, explica passo a passo o que é Hygge e como recriá-lo fora da Dinamarca. Apesar das instruções claras, o brasileiro encontrará grandes dificuldades: parece que quase tudo foi pensado para o clima frio e escuro da Escandinávia, e é impossível no Brasil. Quem aqui no verão (ou mesmo no inverno!) colocaria meias e um suéter, sentando-se ao lado de uma lareira vendo a neve cair pela janela de seu Hyggekrog? O conceito foi pensado para amenizar o clima de frio quase constante da Escandinávia, mas o nosso problema é outro: o calor extremo. Por isso fica a sugestão: leia o livro e tente traduzir a ideia para a sucursal do inferno que é o verão brasileiro.

Outra dificuldade do livro é financeira: os dinamarqueses recebem bons salários, e mesmo os desempregados tem o estado do bem-estar social para ampará-los, de modo que o Hygge se torna alcançável para eles: quase como feng-shui existe toda uma combinação de fatores, arquitetônicos e decorativos, pensados para maximizar o Hygge. Embora o autor dê boas sugestões de como alcançar o Hygge com pouco dinheiro, e inclusive afirme que o fator monetário é irrelevante, duvido que o resultado seja realmente tão agradável quanto o esperado. Pode-se dizer que Hygge é, essencialmente, uma coisa da classe média, que é grande nos países nórdicos, mas cada vez menor no Brasil.

Apesar dos problemas fica a sugestão de um bom livro com ótimas ideias. As fotos em especial são muito bonitas, de modo que este é um ótimo coffee table book para se folhear de vez em quando e buscar ideias bacanas para tornar nossas vidas mais agradáveis.
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