Invente Alguma Coisa

Invente Alguma Coisa Chuck Palahniuk




Resenhas - Invente Alguma Coisa


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@tigloko 19/04/2022

Histórias bizarras aos montes
É um livro para causar desconforto. Senti nojo, desprezo e confusão nos mais diferentes níveis. Se não fizesse uma pausa entre os contos( e ler Orgulho e Preconceito junto, deu uma limpada na mente kkk) provavelmente eu abandonaria o livro. Achei bem pesado. Então fica aquele aviso de sempre para pessoas sensíveis. Gatilhos é o que não falta.

Temas como violência, racismo, homofobia, xenofobia entre outros na escrita ácida característica do autor. Meu problema nem foram os temas mas a forma como as histórias são contadas. Muitas destas eram confusas, nem um pouco interessantes de se ler. Conto tem que me ganhar rápido por se tratar de uma história curta e eu não senti isso na maioria dos contos desta coletânea.

Porém tem alguns destaques nesse mar de histórias bizarras, o que fez eu me lembrar da sensação de ler Clube da Luta, livro que gosto bastante.

FÊNIX: Uma mulher em uma viagem de negócios liga para casa para saber como está a filha e o marido. Nessas ligações ela começa a desconfiar que algo está errado.

TOCHA: Uma espécie de comunidade Hippie gigantesca acontece todo ano em uma cidade americana, com várias tribos diferentes coexistindo. Nesse cenário, um assassinato acontece( com uma estrela ninja como arma do crime) e o protagonista Raibow Bright tem que desvendar esse mistério.

INCLINAÇÕES: Kevin Clayton, pensando em passar a perna nos pais e receber uma bolada deles, arma um plano de se passar por homossexual e se internar numa espécie de clínica "cura gay". Mas a situação não sai exatamente como esperado e fica sinistra bem rápida...

Enfim, com algumas poucas exceções não foi um livro que deixou uma impressão positiva para ler mais coisas do autor.
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Ulisses 13/12/2020

Esse livro traz 23 contos onde o autor aponta o que existe de pior na humanidade com histórias bizarras e inusitadas.
Eu resolvi ler esse livro por ser do mesmo autor do livro Clube da Luta que foi uma leitura que gostei muito e recomendo, porém dessa vez não gostei tanto da obra e foi bem difícil e cansativo termina-la.
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roses in winter 14/07/2022

invente alguma coisa - 2022
por ter lido "clube da luta", esperava que esse livro tivesse o mesmo potencial, já que são obras do mesmo autor. entretanto, minhas expectativas não foram atingidas.
os contos têm um humor ácido, o que me agradou muito, e são muito bem escritos, apesar da maioria não possuir um final. por isso, recomendo esse livro apenas àqueles que gostam do estilo de escrita do chuck e de contos cínicos. três estrelinhas de cinco.
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luke - among the living. 27/11/2022

Gosto do Chuck Palahniuk, mas a leitura desse livro de contos foi.... difícil.

É complicado eleger qual desses contos é o pior (são muitos), mas em resumo, eu me decepcionei com "Invente Alguma Coisa".
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Rodrigo1185 16/04/2023

Palahniuk é bem pesado para quem não está acostumado com esse tipo de escrita. Sensações de nojo, angústia e repulsa são normais, alguns te farão ter dor de cabeça. O conto "Fumaça" foi o que mais me agradou.
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Orlando 08/07/2019

O LIVRO É | INVENTE ALGUMA COISA, DE CHUCK PALAHNIUK
Antes de começar a falar sobre o ótimo livro Invente Alguma Coisa, é preciso falar de seu criador, o polêmico, divertido, irônico e incisivo escritor americano Chuck Palahniuk.

Normalmente tenho a tendência de pensar obras por si mesmas e falar do que há no texto em si e pouco ou quase nada sobre os autores, mas no caso dos livros de Palahniuk quase nunca consigo me desvencilhar da perspectiva de pensar seus livros como sendo seus livros e trazendo em suas histórias o humor pesado, o sadismo irônico, a estética do bizarro e ao mesmo tempo a delicadeza violenta com que o autor trata seus temas, sobretudo a sociedade contemporânea.

Desde as primeiras páginas do primeiro conto do livro Invente Alguma Coisa fiou marcado em mim a percepção de que eu estava lendo “um livro de Chuck Palahniuk” e durante o processo fiquei caçando a cada página, personagem ou situação os reflexos do que o autor já me entregou antes. E estava tudo lá…

Quando estreou com Clube da Luta em 1996, Palahniuk obteve efeito quase que imediato no establishment literário da época, sacudindo as percepções da Literatura Contemporânea dos EUA.

Repleto de sutilezas narrativas, momentos de completa insanidade, frases de efeito, humor negro e um cinismo como há muito não se via numa obra, Clube da Luta lançou o autor definitivamente para os holofotes e cada livro seu foi celebrado e aguardado. E todos honraram as expectativas em diversas medidas.

Claro, como qualquer autor prolífico, Palahniuk alternou momentos de grande genialidade ao melhor estilo de Clube da Luta com outros de menor porte ou de menor impacto, mas mesmo assim sua bibliografia beira o impecável.

Dono de uma prosa que consegue alternar momentos de grandes reflexões humanas e existenciais com situações extremamente bizarras, nonsenses, absurdas, cômicas e dramáticas em seus livros.

Palahniuk também é exímio narrador, ou se você preferir, contador de histórias, com tramas complexas, personagens dúbios e objetivos obscuros que só são realmente desnudados no limiar da de tudo que ele nos apresenta.

Se fosse necessário dizer ou apontar um tema da preferência do autor em suas obras eu diria que esse tema é o Humano em toda sua gama de variantes possível e em todas as suas grandes e pequenos idiossincrasias.

Palahniuk apontou sua pena para tudo aquilo que nos aflige cotidianamente e está oculto sob as camadas de nossa pele ou sob as grossas cascas de nossas feridas; e ele foi lá e cutucou a pela e as cascas de ferida e expôs tudo de podre que havia nesses pequenos abismos de nós mesmos.

Mas dentre todos esses complexos espelhos de nossas almas, Palahniuk parece que tem um apreço enorme pelo superficial, pelo supérfluo, pelo vazio consumista do ser humano; a impressão que ele nos passa é de que o ser humano busca essas efemeridades, esses pequenos e fugazes prazeres para preencher os vazios daquelas feridas das quais falei acima.

A moda, o comércio, a arte, a indústria farmacêutica, a educação formal, o sexo, a família, o amor, o ego e a violência estão sempre ali revirados por Palahniuk com se um cachorro faminto estivesse revirando uma lata de lixo em busca de alguma migalha para saciar sua fome… E nós somos essa lata de lixo.

É incrível notar a facilidade com que Palahniuk desfila em muitos de seus textos uma longa lista de medicamentos para depressão e calmantes de uma maneira que faria muito médico por aí se roer de inveja; tudo para nos lembrar que qualquer coisa em nossas vidas pode ser medicalizado, tratado, extraído de nós mesmo que seja uma tristeza passageira.

Ao lado dos remédios, Palahniuk também tem a mórbida capacidade de nos apresentar doenças, síndromes, problemas biológicos e infecções de toda ordem, tudo capaz de dar repulsa em qualquer um de nós.

Talvez os mais sensíveis possam pensar que Palahniuk é um ser humano escroto e de índole questionável, um grande filho da puta imoral pervertido. Eu acho que não. Eu acho que Palahniuk é só um ótimo escritor capaz de expor em seus textos exatamente essas facetas de nós mesmos.

Quando um de seus personagens está sendo racista, homofóbico, machista, sexista ou qualquer coisa escrota desse gênero, na verdade uma parte de nós que é algo assim é que aflora quando nos deparamos com isso em um dos textos do autor.

O que Palahniuk faz mesmo em suas páginas é virar em nossa direção um espelho, distorcido sim, sem dúvidas, mas um espelho; daqueles tipo parque de diversões de desenho animado que alongam as formas dos personagens que param diante deles, ou que os comprimem, achatando-os, tornando-os fluídos, quadrados, redondos etc.

Diante desses espelhos narrativos é exatamente isso que ocorre conosco… você se sente mal porque de algum modo você já foi um escroto com alguém: contra um negro, contra um gay, uma mulher, um idoso, uma criança, porque você já pensou em pagar por sexo sujo enquanto alguém te espera em casa com o jantar à mesa…

Você se vê ali distorcido, mas não completamente você porque você apenas pensou isso em seu íntimo, pensou em fazer o mal para alguém, e dizer o quanto você detesta aquela pessoa do seu trabalho ou de seu convívio social, mas você não é assim, não pagou por sexo, apesar de ter pensado muito nisso e em como poderia executar sua ideia sem ter grandes problemas…

Você não foi racista ou homofóbico hoje, mas em algum momento, mesmo dentro de sua cabeça você pensou naquele “macaco desgraçado” ou “naquela bicha nojenta” ou em como aquela moça andando pela rua como aquela saia curta é um puta vagabunda pedindo pra ser violentada…

Mas calma, Palahniuk não é essa pessoa, nem você… Mas ele, eu e você sabemos bem do que ele está falando e o porquê de estar falando essas coisas questionáveis. E ele fala e faz isso em seus livros porque é a sua maneira de nos dar um recado, de falar da escrotice da sociedade, das nossas pequenas hipocrisias diárias ocultadas ou disfarçadas de “bom mocismo”.

Quando Palahniuk escreve algo escroto ele não o faz por ser um escroto, ele o faz porque é assim que ele escancara a nossa própria escrotidão e é assim que a Literatura funciona, tornando o real ainda pior do que ele é quando necessário. Você quer conforto e finais felizes? Esse não é o seu livro e nem esse é o seu autor favorito.

Não acho que Chuck Palahniuk seja uma pessoa ruim ou questionável, acho sim que é um autor que sabe como nos provocar, incomodar, perturbar ao ponto de sairmos de nossa zona de conforto e confrontar a nós mesmos e ao mesmo tempo nos sensibilizar através de sua crueza narrativa, uma vez que é constante em suas obras a presença do outro.

Mas para falar da realidade é preciso moldá-la, montar um constructo do mundo, fazer recortes e depois nos dar isso de presente. As situações que o autor nos expõe são tão incrivelmente estranhas e absurdas que — obviamente sabemos, são inventadas por ele, mas que vão além do mero exercício criativo de um ótimo escritor —, fica claro que essas situações bizarras e irônicas dos livros do autor são também fruto do que há de mais absurdo e nonsense no mundo: a própria realidade; o maior combustível para Palahniuk e suas ideias e textos está aí fora diariamente.

INVENTE ALGUMA COISA | O LIVRO QUE É CHUCK PALAHNIUK
Diante do que foi dito sobre este grande autor e um pouco sobre sua maneira de escrever, sobra pouco a ser dito sobre Invente Alguma Coisa, objeto deste texto. A questão é simples: cada detalhe que tive intenção de apresentar sobre o autor é justamente algum detalhe sobre as 23 histórias que ele colecionou neste livro.

Exatamente por ter essa particularidade de ecoar não só o estilo, mas acima de tudo os temas de seu autor é que optei por falar de Invente Alguma Coisa começando justamente pelo autor.

Palahniuk é reflexo de sua obra assim como sua obra é um reflexo seu, algo similar ao que ocorre com autores como Clarice Lispector, Franz Kafka, Jorge Luis Borges, Philip Roth entre outros, cujos textos ecoam perspectivas tão intimistas e características que não é fácil separar esses autores de suas obras e da maneira como elas são estruturadas: foram, conteúdo e autor são uma única entidade.

Cada uma deles trás uma, duas ou várias facetas do autor e de seus temas mais caros, sua perspectiva cínica e pessimista do mundo e sua veia crítica a respeito das pessoas e seus comportamentos permissivos está em graus variados ao longo de cada conto e cada personagem que, de tão genérico e banal poderia muito bem ser aquele seu amigo, vizinho, conhecido, familiar ou pior de tudo, poderia ser você mesmo.

Dosando humor sincero, humor negro, ironia, sarcasmo, críticas de toda ordem a tudo que há sobre a face da terra, Invente Alguma Coisa é um livro divertido, ágil de ler devido aos formato de antologia, ao mesmo tempo também é uma leitura de pausas em seus momentos pesados e de difícil digestão.

São 336 páginas, 23 contos, uma dezena de personagens e uma infinitude de pequenos momentos capazes de nos fazer perder nos abismos da alma humana. De pouco ou nada adianta querer vencer a obra numa corrida frenética, Invente Alguma Coisa requer um processo gradual que, no fim das contas, é o objetivo de Palahniuk: se você vai mergulhar aqui, mergulhe fundo e tire tempo para que seu fôlego não se esgote nos momentos de extrema escuridão de alma humana que é jogado contra nós.

Aqui não é uma piscina olímpica de 100 metros rasos, aqui o mergulho é de apneia…

Invente Alguma Coisa | Sobre o autor
Chuck Palahniuk é escritor e jornalista, reside em Portland, Oregon, nos Estados Unidos. Autor do best-seller Clube da luta, Palahniuk escreveu outros 21 livros, que venderam mais de 5 milhões de cópias nos Estados Unidos. O livro foi transformado em filme e dirigido por David Fincher. Clube da luta vem sendo publicado pela editora LeYa desde 2012.

INVENTE ALGUMA COISA | FICHA TÉCNICA E SINOPSE
Sarcásticas, bizarras e intensas, Invente alguma coisa apresenta 23 histórias que representam tudo o que os leitores amam e esperam de Chuck Palahniuk – e vão ressoar em suas mentes por muito, muito tempo.
Com seu estilo transgressor, Palahniuk revela nas narrativas deste novo livro uma sociedade corrompida e imersa em preconceitos, descortinando como ninguém as patologias do mundo moderno.
São narrativas que incomodam e divertem na mesma medida: você pode até sentir repulsa, raiva ou nojo em algumas cenas descritas, mas será inevitável prosseguir com a leitura até a última página.

• Autor: Chuck Palahniuk
• ISBN: 978-85-441-0762-1
• Formato: 14 x 21 cm
• Número de páginas: 336
• Ano de lançamento: 2018
• Gênero: Literatura; Ficção



site: https://www.pontozero.net.br/2019/06/03/o-livro-e-invente-alguma-coisa-de-chuck-palahniuk/
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Lindenberg 29/12/2020

Vai ficando ruim a cada página lida...
Sou fã do Clube da Luta e por isso quando comecei a ler me empolguei, os primeiros contos que são muito bons. Mas fica por aí, os próximos contos são ruins, confusos ou apenas polêmicos. Parece que o autor tinha 3 contos bons e alguns textos ruins que ninguém publicaria, mas ele resolveu publicar. ?
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Anelise.Goulart 27/02/2022

Bem cansativo
Foi bem difícil essa leitura. Todo o momento eu tinha esperança que ia ser um bom conto e isso aconteceu pouquíssimas vezes. A maioria não tem pé nem cabeça, totalmente desconjuntado, sem propósito, não parece que um autor tão bem sucedido escreveu esses contos. Falta muito da essência dele, do humor, da irreverência. Os únicos contos que valem a pena de verdade são "Fênix" que é muito bem escrito e envolvente e "Tocha" que é dinâmico e caótico. Os outros contos sempre tinham elementos muito interessantes mas sempre acabavam abruptamente, sempre parecia inacabado. E os 2 primeiros são péssimos. Pra quem ama muito a escrita do Chuck Palahniuk dá pra tirar algo de interessante mas em geral não recomendação essa leitura pra ninguém.
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Leandro.Moreira 31/07/2023

Não vale a pena, maçante, cansativo e desagradável
Horrível do início ao fim.

A experiência literária com esse livro é desafiadora desde o início até o final. A leitura apresenta um caráter complexo, os contos são desprovidos de nexo, tornando difícil estabelecer qualquer vínculo emocional positivo com a obra.

É possível sentir empatia pelos leitores que se aventuram nessa leitura, pois ela os coloca diante de um cenário de percursos, levando-os a ponderar entre persistir a cada nova página ou explorar outras possibilidades literárias, visto que vão se arrepender a cada instante de estarem fazendo essa leitura maçante, cansativa e desagradável.
Yulee Zin 31/07/2023minha estante
Gosto muito da escrita do Chuck Palahniuk, uma pena ele não se sair bem com contos




Tirelli 13/02/2021

Maluco
Por ter assistido clube da luta e saber que foi inspirado em um livro de Chuck, decidi comprar o ?Invente alguma coisa?, li resenhas, indicações e fui para a leitura!
O cara é maluco! Mas pensa em alguém que sabe criar uma história, as vezes de coisas e situações que nem imaginamos que alguém poderia colocar nas páginas de um livro mas tendo um pouco de estômago, bom humor(um pouco ácido talvez) é possível ler, porém não achei uma linguagem tão fácil, algumas histórias não me prenderam tanto porém outras sim, por isso não avaliei o livro com 4 estrelas completas, mas digamos que vale a leitura de um livro barato em um país que ler é uma fortuna no fim das contas!
Gabi.Cortez 16/02/2021minha estante
Amei sua resenha ??




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Livrendo 06/09/2022

Mistura de sentimentos e muita sede para ler todos os contos
Só tenho a dizer que li esse livro de contos em tempo recorde e ele consolidou minha admiração pelo autor e me deu vontade de ler tudo que ele já tenha lançado nesse planeta. Mas do que o teor das histórias, a maneira com que o autor escreve é muito instigante a continuar lendo-o e sua narração é precisa em não conter mais ou menos do que o necessário.

São 23 histórias deste livro, que narram uma sociedade corrompida e imersa em preconceitos, descortinando como ninguém as patologias do mundo moderno. São narrativas que incomodam e divertem na mesma medida: você pode até sentir repulsa, raiva ou nojo em algumas cenas descritas, mas será inevitável prosseguir com a leitura até a última página.
Mega indico esse livro . Amei .
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@Felipe.fguimaraes 01/06/2020

O interesse por essa obra veio, pelo fato de ser um fã de clube da luta (tanto do livro como sua adaptação para o cinema), e ao saber que no conto "Expedição", que se passa no universo de Clube da Luta. Entretanto, o conteúdo dos outros contos são muito bons, repletos de criticas, humor e sarcasmo com situações sureais.
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Julia 12/01/2023

?
Esse livro são vários contos de assuntos diversos. Li porque me amarro no Chuck Palahniuk mas para ser sincera não gostei muito não? tem uns contos bem nada a ver e outros até que divertidos mas não é nem de perto uma boa obra do Palahniuk.
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Sara Muniz 20/04/2020

RESENHA - INVENTE ALGUMA COISA
Se você precisa de mais uma boa dose de Chuck Palahniuk, esse é o livro certo. Depois de se mostrar genial em "Clube da Luta", o autor nos supreende com Invente Alguma Coisa, essa antologia brutal e niilista.

Esse foi o terceiro livro de Chuck Palahniuk que eu leio e confesso ter adquirido a obra somente pelo conto "Expansão", que se passa no universo de Clube da Luta (resenha aqui). Contudo, surpreendi-me com o conteúdo dos outros contos: são 23 histórias cheias de brutalismo e humor (muitas vezes um humor negro). Os acontecimentos de alguns deles são extremamente impactantes e te deixam de boca aberta, pensando:

"O que foi essa coisa que eu acabei de ler?!"

Conhecer essas histórias com a escrita única de Chuck é ainda mais perturbador, pois é uma linguagem muito direta e muitas vezes em segunda pessoa, aproximando o leitor dos personagens, como se eles falassem diretamente com você.

Logo no primeiro conto, é provável que você saia da leitura traumatizado. Depois, as histórias vão oscilando entre enredos mais leves e mais pesados. Ainda assim, todos te fazem refletir sobre o que foi que você leu, porque o autor escreveu isso e o que quis dizer... É IMPOSSÍVEL não se envolver dessa forma (e não achar que o autor é louco/perturbado/genial).

Outra característica que achei interessante é o fato de que em alguns contos os personagens são animais falantes, algo que indica ser uma fábula (e não um conto), porém, uma fábula normalmente não costuma ser perturbadora, mas as de Chuck... com certeza, sim! Além disso, elas também trazem uma moral no final da história, atendendo ao gênero textual.

Se você busca ler mais Palahniuk, esse é o livro perfeito. O autor não é bom somente pelo Clube da Luta, ele é bom porque escreve de um jeito diferente e te provoca de modo único. Vale muito a pena entrar em contato com essas histórias loucas de Invente alguma coisa.

PARA A RESENHA COMPLETA COM TRECHOS, LINKS E IMAGENS DO LIVRO, VISITE O MEU BLOG:

site: https://interesses-sutis.blogspot.com/2019/06/resenha-invente-alguma-coisa.html
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