Humano, Demasiado Humano

Humano, Demasiado Humano Friedrich Nietzsche




Resenhas - Humano, Demasiado Humano


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Andressa 16/06/2020

As melhores ideias filosóficas estão presentes neste livro
É um livro mais ou menos abstrato, algumas frases dele precisam ser bem interpretadas para se compreender bem, mas vale apena o esforço. O modo que Nietzsche expressa alguns conceitos da vida nesse livro é muito interessante, um deles, o qual achei incrível, é o fato de não existir altruísmo de fato(não vou dar spoilers do porquê). Outra parte bem legal é a forma como ele interpreta as religiões, de modo bem cético e recional, assim posso dizer. Em síntese, é um bom livro com ideologias bastante intrigantes.
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Lala 15/06/2020

Muito bom!
Faz você refletir bastante, é uma leitura densa, recomendo já ter um embasamento sobre a filosofia de Nietzsche antes de começa a ler. ?
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Hannah 12/05/2020

Profundo...
A filosofia de Nietzsche te faz enxergar a realidade de outro modo.
De todos os filósofos Nietzsche é o que para mim chegou mais perto de entender a realidade como tal.
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Luc Candelore 01/03/2020

Esse livro é meu, disse Nietzsche.
"Esste livro é obra minha, nele trouxe a luz minha mias íntima percepção dos homens e das coisas e pela primeira vez delimitei os contornos de meu próprio pensamento..." disse Nietzsche em esboço de uma carta endereçada a Richard Wagner e sua esposa.
Quando se trata de Nietzsche logo pensamos em uma leitura densa e difícil, porém esse pensamento é desmontado com a leitura de Humano, demasiado humano.
Aqui não aparecem os termos Super Homem, Eterno Retorno, Vontade de Poder etc. Nietzsche usou a estrutura do aforismo de duas linhas a várias páginas.
São pensamentos diversos ordenados numericamente, as vezes em blocos sob o mesmo tema, outras vezes tratava- e de temas mistos.
É um livro que deixa evidente a ligação dos pensamentos tratados nesse livro e nos que foram publicados em seguida.
Minha sessão favorita é a de n 165.
Bom livro para se ler pacientemente sem esperar um aproveitamento de 100% do assunto, pois a "digestão" desse livro ocorrerá tempos após sua leitura.
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Guilherme Lopes 29/02/2020

Humano
Nunca é fácil ler o filósofo do Martelo e eu nem sei se eu entendi ele, porém Humano Demasiado Humano é uma obra perfeita pra mergulhar na mente desse que é um dos maiores e mais polêmicos Filósofos da história. Amantes da filosofia de Nietzsche vão se deparar com o questionamento dos valores morais embutidos na sociedade, e como atribuímos valores com base em nossas crenças. Sendo assim é mostrado que a percepção de realidade através dessas crenças e valores podem se mostrar errôneas. Isso é apenas um pedaço da minha interpretação de um dos vários temas do livro. É uma obra indispensável para os adeptos de filosofia.
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Lara 31/12/2019

Concluímos erroneamente "conceitos firmes", com base em métodos científicos verdades concretas. É preciso ter um olhar inteligente que ao meu ver seria investigar as causas. Causas essas que apresentam multiplas possibilidades mas que continuamos um sistema de processo linear. Em consequência Nietzsche enfatiza a importância dos sentidos, sendo eles mais confiáveis que os credos (ciência, religião...)
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Uvinha 22/05/2019

Profundo
Um livro profundo, que te modifica no final!
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Volnei 09/07/2018

Humano, Demasiado Humano
Esta é uma obra de fundamentos filosóficos de difícil compreensão para pessoas que não tem o habito de ler e estudar sobre filosofia . O autor faz uma analise filosófica sobre a natureza humana de forma bem complexa que eu mesmo confessor ter tido dificuldade de compreender suas colocações

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br
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Arthur Almeida Silva 25/01/2018

Humano, Demasiado Humano
Em tempos nos quais tudo sempre termina em disputas entre extremos, em tempos nos quais tudo desde a mais insignificante questão se transforma em um turbilhão de discussões acaloradas e troca de farpas inúteis, alguns poucos que se encontram lúcidos se questionam, "para onde foram os espíritos livres?", talvez tais espíritos tenham se tornado fantasmas...

O livro "Humano, Demasiado Humano" é talvez um dos melhores livros já escritos por Nietzsche, esse livro marca uma fase de transição de pensamento do autor. O livro todo é marcado por uma atitude de pôr em xeque todas as certezas antes cristalizadas, é um golpe de martelo em todos os dogmas, em todas as pretensas verdades absolutas e em todos os "ídolos" da sociedade ocidental.

Nesse livro Nietzsche se debruça na ideia de que os homens de sua época apesar de todos os esforços e descobertas da ciência, continuavam a perceber a realidade de uma maneira muito limitada, a partir de um olhar muito estreito e no fundo pouco reflexivo. O autor critica o gosto ocidental por tiranias do pensamento, mesmo as pessoas mais notáveis de sua época pareciam ser pessoas de mentes acorrentadas em convicções, impedidas de ver mais longe.

Além de suas críticas a metafísica e aos pudores da moral cristã, o autor também critica os homens das ciências que ainda buscam de forma doentia uma verdade absoluta e critica também os adeptos dos extremismos políticos. Porém sua maior crítica é aos homens desprovidos de solidão, esses nunca podem ser livres, pois estão demasiadamente apegados a convenções ultrapassadas, pois buscam sempre o comodismo da vida coletiva, sem ao menos cultivar um breve momento de autorreflexão.

Com belas palavras o autor anuncia o surgimento de diferentes pensadores, talvez mais solitários e incompreendidos pelos antigos, esses pensadores seriam os espíritos livres, pessoas capazes de circular pelas mais diversas áreas do pensamento, sempre com postura crítica, tornando-se capazes de questionar os valores sem cair na tolice exaltada de alguns pretensos livre-pensadores, acorrentadores de mentes. No entanto, a previsão de Nietzsche parece não se verificar, pois até o momento não houve uma nova aurora, em lugar algum podem ser encontrados os espíritos livres, apenas um emaranhado de vozes que gritam sem realmente dizer nada, apenas um avançar de sombras, as sombras das convicções que cegam os homens destituindo-os da verdadeira liberdade...
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Rodrigo 06/02/2017

Fantástico
O livro é uma genealogia do pensamento humano. Por essa razão adverte que existe verdade e verdade, que existe conquista e conquista.
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Toni Nando 11/08/2016

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PERFEITO, muito bom poder entender um pouco do ser humano, observando pela óptica de nietzsche neste estágio da vida que ele estava.
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Gustavo 26/06/2016

CETERUM CENSEO
1.Minha opinião vai além.
Ceterum Censeo é uma expressão latina que significa "minha opinião vai além", pra mim essa é a grande ideia que atravessa o livro. Nietzsche, como nenhum outro, promove uma nova leitura do homem, sociedade, religião, moral, etc. As ideias condensadas por meio de aforismas ao longo da obra, para um leitor moderno, podem até parecer obvias em alguns pontos, mas todas são bem originais considerando o momento histórico da escrita.

2. Aforismas
Segundo o dicionário informal aforismas são: "Máxima que torna explícito uma regra, norma ou princípio de conteúdo moral; texto breve que traz um pensamento de teor prático." A leitura da obra se torna muito profícua, o leitor é forçado a parar, refletir e não dá simplesmente para acelerar o ritmo. O pensamento do autor é claro, irônico e choca.

3. Convite
Os capítulos que mais me sensibilizaram e me forçaram a refletir foram: Das primeiras e últimas coisas, o homem em sociedade e o homem consigo mesmo. Nietzsche nós faz um convite a demolir convicções e em seu lugar trabalhar nossos pensamentos como se fossem o de um viajante. Este nunca para é um só local e tal com a verdade, ela não é absoluta. Esta é uma obra para ser relida.
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Paulo Silas 07/03/2016

Mais uma grande obra de Nietzsche na qual o filósofo tece considerações sobre diversas questões que ganharam pontuais reflexões.

Sendo um dos primeiros livros de Nietzsche, constata-se a antecipação de suas ideias que ganhariam moldes mais estruturados e maduros com o passar do tempo. Alguns de seus pensamentos clássicos ainda estão no berço dando os primeiros respiros, de modo que o leitor que possui ao menos um mínimo de conhecimento da filosofia Nietzschiana não encontrará neste livro os seus mais famosos conceitos. Nada de super-homem, eterno retorno, vontade de poder ou moral de senhor e moral de escravo. Pode se dizer inclusive que em "Humano, Demasiado Humano" existe um Nietzsche um pouco diferente daquele clássico. Não que haja uma ruptura de seus pensamentos primevos com a filosofia à martelada que viria mais além, tanto é que temas como a impossibilidade de alcance da verdade, visão das coisas pela psicologia e críticas à moral e especificamente ao cristianismo já estão presentes nesta obra. Há apenas a percepção da desenvoltura nas ideias no filósofo que com o tempo foram se tornando mais radicais, o que se torna notório com a comparação dos escritos de diferentes épocas.

"Humano, Demasiado Humano" é "um livro para espíritos livres", os quais, para Nietzsche, não existiam nem nunca existiram quando escreveu o livro, mas teriam sido criados pelo autor por necessidade de uma companhia a sua altura. São os que se tornam senhores de si mesmos, criadores e controladores das próprias virtudes. São aqueles que possuem o domínio do seu eu. É um livro, portanto, que apresenta um prelúdio de libertação.

A abrangência de temas tratados por Nietzsche é bastante grande. A obra conta com 638 aforismos, desde os singelos até os extensos, abordando questões como a amizade, o casamento, as questões do Estado, a religião, a arte, a cultura e muitas outras.
É um livro denso, escrito ao estilo de Nietzsche - quiçá num tom um pouco mais ameno. Abordagens interessantes que merecem a leitura.
Recomendo!
Marcos RdAC 06/05/2016minha estante
Muito precisa, a sua resenha :P
Se eu tivesse lido ela antes, teria comprado outro, já que eu só lí o Crepúsculo dos ídolos antes de estar lendo esse agora e o que eu queria mesmo era entender seus conceitos direito, como o do Eterno Retorno, por exemplo. Você saberia qual deveria ser o meu próximo, tendo em vista esse meu objetivo?
Obrigado!


Paulo Silas 13/06/2016minha estante
Olá, Marcos.
"A Gaia Ciência" inicia, de leve, o trato com o Eterno Retorno - e também é onde apregoa a morte de Deus. Segue em "Assim Falou Zaratustra", onde também é explicitado o Super-Homem.
A ideia, para compreender bem Nietzsche, é não se ater uma única obra do autor, mas fazer uma leitura conjunta dos seus escritos. No entanto, seguem as duas principais de acordo com a sua pretensão.




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