Resenhas - A casa da floresta

Kristhine Santos 24/04/2024

Eu gostei muito da leitura, mas acho que ela tem altos e baixos. A história tem bem menos mística do que os primeiros livros. Talvez pq essa seja mesmo a intenção devido à influência dos druidas sobre as sacerdotisas, isso faz com que se perca um pouco do encantamento. Também me incomodou um pouco a construção de alguns personagens, o final é muito corrido, porém bem mais interessante do que o início do romance entre Gawen e Eilan; mesmo achando que até o personagem de Gawen se perca um pouco no final.
Também me senti bem perdida no início da história igual outros leitores, porém imagino que esse seja um problema das traduções, já que antes da Casa da Floresta nós temos outros livros que explicam a história dos personagens que aparecem no início, mas ainda não temos acesso a essas traduções.
No mais, é como qualquer spin off: nunca será bom igual ao original, mas dá aos fãs uma sensação de nostalgia e continuação, como se nunca quiséssemos nos desgarrar daquele universo. Portanto, como uma fã do Ciclo de Avalon, eu me senti feliz de poder retornar a essa história. É tudo muito bem construído e tem algo na escrita da autora que me deixa realmente presa à leitura. Já quero ler a continuação!

Leslie.Eduin 06/03/2024

Depois de dois meses!
É um livro com muitos altos e baixos, a história é ótima, mas me senti perdida no começo.
Esse é o primeiro livro após a série de As Brumas de Avalon, e por já conhecer a história não me senti totalmente perdida.

O que gostei é que veio com um mapa, coisa que senti muita falta em As Brumas de Avalon.
A história é bem escrita e te deixa com vontade de saber o desfecho. Como disse, tem seus altos e baixos, em alguns momentos a história fica mais parada e tem momentos que ela flui muito bem. Uma coisa que achei ruim é, os capítulos são muito grandes, em média dez a quize páginas por capítulo, para mim é muito, e provavelmente é um dos motivos que demorei para concluir o livro.
A história é em terceira pessoa, então acompanhamos alguns personagens além de Eilan e Gaius, as melhores partes ao meu ver são as do povo celta.
A história não defende nenhum personagem, e não temos personagens exemplos, todos são falhos, todos cometem seus erros e têm seus momentos de lucidez. E é isso que eu mais gosto na escrita da Marion, eles morrem ou vivem, você nunca vai saber, simplesmente acontece.
Para quem adora histórias medievais com uma pitada de fantasia e misticismo, vai gostar desse universo, pois aborda religiões e crenças, como elas se transformam em guerra e a discordância entre povos.
É uma história com reviravoltas, traições, jogos políticos, personagens com opiniões formadas que você discorda ou concorda. Este primeiro livro se passa na era romana, e o cristianismo ainda não têm um grande impacto, mas que ao final da história já foi introduzido. A Marion conta um ponto de vista bem cru das religiões, que talvez seja difícil de aceitar para quem é muito devoto, mas ao meu ver é só o que é realmente.

Apesar da demora para completar a história, foi bem interessante e irei ler os próximos livros e conhecer a próxima geração.

Mat 17/02/2024

É impossível ler esse livro sem comparar com As Brumas de Avalon, dito isso, A casa da floresta me decepcionou um pouco.

Pra mim a primeira metade do livro é bem sofrida, ao mesmo tempo que não acontece muita coisa, tudo é muito confuso. A segunda metade, ainda bem, flui muito melhor, fica menos confuso, o ritmo se torna mais satisfatório e pude me adentrar mesmo na história.

Entre altos e baixo, o livro termina com um final, particularmente, muito bom.

Ju Ragni 01/01/2024

Os primórdios de Avalon
AS BRUMAS DE AVALON está ente meus top 10 desde quando o li, muito tempo atrás. É uma história maravilhosamente construída, envolvente do começo ao fim. A CASA DA FLORESTA se passa bem antes da existêcia de Avalon, mas dá as chaves para o surgimento da ilha mágica. Não é um livro precioso como AS BRUMAS, mas seria difícil competir com a obra prima da vida da Marion. Mesmo assim a história é vigorosa, se sustenta, e fala com maestria da miscigenação dos povos, conquistadores e conquistados, na formação de uma nova nação. Essa autora tem um olhar único para o universo feminino, marcando a história com a evolução de suas mulheres sacerdotisas, sábias, filhas, netas, irmãs, ao invés de usar os marcos de batalhas, guerras e conquistas do mundo dos homens. É uma delicadeza na condução da história, que nem porisso deixa de ser portentosa. Há ainda um outro livro que encerra o ciclo de Avalon: A SACERDOTISA DE AVALON. Está na minha lista.

Lucas Salsicha 28/11/2023

Poderosa
A posição de liderança de uma mulher pode parecer vaga para um homem, o que pode resultar em uma tentativa de controlar o que ela faz. Mas Eilan, ao contrário do que se espera, se mostra um receptáculo poderoso da Deusa.
Um amor do passado se torna seu inimigo, mas não totalmente.
Em um cenário de conquistas e conquistados, a paz pode vir de um modo inesperado, e nem sempre os homens irão compreender como o futuro se desenha através das marés da lua e do sol.
Gaius, filho de um oficial romano com uma bretã, se verá contra ambos os lados de sua herança sanguínea, mas a razão e a emoção farão com que ele não consiga tomar as melhores decisões.

palomavisconti 30/10/2023

A Casa da Floresta
Este livro se passa no Século I depois de Cristo, num contexto de crise e guerras entre os Romanos e os Britânios. Em uma esperança de paz, a Casa da Floresta, templo onde as sacerdotisas adoravam a Deusa, mantém seus rituais e tentam driblar a sede por vingança por parte dos britânios. Em meio a isso, Eilan, futura sacerdotisa da Casa da Floresta e Gaius, soldado Romano, filho do governador se apaixonam. O amor deles é proibido desde o início e ao longo da história a autora consegue mostrar como esse amor fica com a passagem do tempo e amadurecimento e sofrimento de ambos. Essa é a parte que eu mais gosto de Zimmer, o jeito como ela conduz essa passagem do tempo, foi assim em As Brumas de Avalon e também observei nesse livro. Você consegue ver os personagens envelhecendo e suas crenças e valores amadurecendo com eles. O romance em si é uma grande tensão, pois eles não são livres para se amar como gostariam e por isso não esperem um final feliz. Mas podem esperar muitos conflitos e revelações. Um livro para refletir e se emocionar. Recomendo a leitura e leiam com a mente aberta!

Ana 29/10/2023

As Brumas de Avalon, foi dos meus livros favoritos por muitos anos, com a leitura de A Casa da Floresta, pude revistar esse universo de sacerdotisas e druidas. As abordagens do princípio do Cristianismo, e todas as questões políticas envolvendo o Império Romano e os bretões são o que tem de melhor no enredo.

Thiago 10/10/2023

Uma prequela que nada acrescenta à obra original
Este livro é a prequela da obra As Brumas de Avalon, uma clássica releitura do mito arturiano sob a perspectiva feminina.
Enquanto o primeiro livro é profundo, tocante e nos faz refletir, este é raso, com uma narrativa mais confusa e personagens e relações que acabam sendo superficiais. Há pouca construção das relações, o que caminha concomitante com o pouco desenvolvimento dos personagens. Todos são um pouco embaçados, mesmo que saibamos o que querem, fica tudo muito pobre (vingança, amor, felicidade...), o que atrapalha a experiência da leitura.
O final é forte e inesperado, mas até essa tentativa de romper o clichê que no primeiro funciona bem, fica soando de modo artificial e esquisito.
De modo geral, não vale a pena e não agrega coisa alguma ao primeiro. Espero que as próximas sequências sejam melhores.

Deusa da Leitura 29/09/2023

A ressaca literária vem?
A casa da Floresta é o segundo volume do Ciclo de Avalon. É a continuação do volume um: As Brumas de Avalon; e nos aprofundamos sobre a história da sacerdotisa Eilan. Sua história é citada várias vezes em As Brumas de Avalon, no entanto, sempre envolta em mistério e em uma possível traição ao seu povo.

O enredo fala da ocupação do povo romano em terras britânicas, e sobre o embate das culturas e de suas crenças. Eilan que é bretã, salva a vida de Gaius, filho de um prefeito romano. A paixão é inevitável, porém, proibida tanto pelo arquidruida, pai de Eilan, quanto por Macellius, pai de Gaius.

Essa proibição torna a vida de ambos difícil, mas a redenção vem no final.

Confesso que julguei Gaius e suas atitudes, apenas para descobrir a nobreza da personagem ao final.

Estou realmente surpresa com esse fim. Certamente, levarei um tempo para digerir.

Vanessa 19/09/2023

Como tudo começou
Um livro que conta as origens de Avalon. Repleto de personagens com vidas bem sofridas e escolhas muito difíceis.

Sílvia 04/09/2023

Depois de ler As Brumas de Avalon, achei que seria fácil ler A Casada Floresta, pensei!.... Já chorei horrores naquele livro, esse por sua vez será mais fácil. Me enganei, estou arrasada, como um amor que nasce de um momento simplório, pode desencadear tanto sofrimento e angústia. E assim termino esse, como o mesmo efeito do anterior. Arrasada!
Vamos ver o que me aguarda em A Senhora de Avalon!

Raquel 13/07/2023

A casa da floresta
Releitura dentro do meu projeto "Relendo As Brumas de Avalon"

A Casa da Floresta é o santuário das sacerdotisas da Deusa depois da violenta destruição da Casa das Mulheres na sagrada ilha de Mona (episodio contado em Os Corvos de Avalon, mas que não precisa ser lido para entender a historia de A Casa da Floresta). Dentro dos muros do santuário, as sacerdotisas Druidas preservam os rituais antigos de magia e cura consagrados à Deusa. Fora deles, o cenário mostra a incessante luta dos romanos para manter as conquistas nos territórios da Bretanha e a dos druidas para manter a paz.

A história é focada em Eilan, uma moça bretã, neta do arquidruida, e em Gaius, um romano de mãe bretã. Gaius cai numa armadilha para ursos no meio da floresta e é encontrado por Eilan. Os dois se apaixonam, mas quando Gaius melhora, volta para sua casa e ambos seguem suas vidas, pois o amor entre eles é proibido. Gaius aceita um casamento arranjado com uma romana e continua nas suas obrigações militares. Eilan ingressa no caminho da Deusa, se tornando sacerdotisa na Casa da Floresta. Ela deixa as ambições pessoais para seguir um bem maior, porém seus conflitos internos entre o dever e seus desejos particulares nunca a abandonam.

A história de passa ao longo de 16-17 anos no reinado do Imperador Titus Flavius Domiciano até a morte dele, em 95DC, e nos mostra melhor como é a vida das sacerdotisas no santuário da Deusa. Também fala mais da sociedade romana (atraves da vida de Gaius) e do começo do cristianismo.

Apesar de ser uma releitura, eu lembrava superficialmente da história, então gostei muito de relembrar todos os detalhes esquecidos. Em vários momentos, a narrativa parece arrastada, o que eu acredito ser culpa da escritora Diana Paxton, que ajudava M Z Bradley a escrever os livros. Elas não tinham o mesmo ritmo de escrita.

Dica: anote os nomes dos personagens, pois alguns são reencarnações de personagens de outros livros, então se for ler outros livros do Ciclo de Avalon, já vai ter essa informação de quem “virou” quem.

Para quem é fã de As Brumas de Avalon ou de histórias com mulheres fortes vale muito a pena!

Vic 31/05/2023

Plot interessante, boa evolução dos personagens
Gostei mais desse livro do que da maioria dos outros, talvez porque A Casa da Floresta tenha mais da voz literária da Marion do que os que foram escritos pela Diana. O plot é interessante, os personagens foram bem escritos, a gente consegue ver a evolução deles.
Sinceramente terminei odiando o Gaius, eu gostei dele até um pouco depois de se casar com a Julia. Mas depois ele foi se tornando uma pessoa cada vez mais ridícula e insuportável, parece que ele se perdeu muito. Esperava mais dele e da própria Eilan, do destino deles. Mas ao menos a sobrevivência do filho deles deixou uma gancho legal para os próximos livros.
Em alguns momentos a leitura fluiu bem, em outros o ritmo ficou mais lento e cansativo, mas gostei da experiência como um todo.

Mari Fourquet 05/05/2023

Um bom livro, com um final apressado
A capa diz que esse é o segundo livro do ciclo da Avalon, porém ele se passa muitos séculos antes, mostrando como era a vida das sacerdotisas antes da criação da ilha de Avalon, os romanos ainda dominavam a Bretanha e o cristianismo ainda engatinhava.

É uma obra com um início lento, um meio muito bom e um final apressado. É um bom livro, mas acho que faltou cadência na escrita.

Como todas as obras da Marion Zimmer Bradley, não é uma história com final feliz, mas traz muitas reflexões sobre o cristianismo e o papel da mulher na sociedade, em como ele mudou muito pouco daquela época para os dias de hoje.

Vitorcfab 19/03/2023

A Casa Da Floresta
Nas primeiras páginas a autora já traz de volta uma das coisas que eu mais gosto nas histórias do ciclo de Avalon, a religiosidade pagã, principalmente o culto à Deusa Mãe e o respeito pela natureza, detalhes representados de forma bela e com muita pureza.

Novamente, Marion Zimmer Bradley entrega um livro completo, que conta com vários histórias paralelas e temáticas diferentes. Teremos romance, ficção histórica, batalhas, política, dramas familiares e camadas reflexivas.

Essa também é uma história longa, que cobre vários anos das vidas desses personagens, o que nos permite acompanhar um grande desenvolvimento recheado de reviravoltas. Depois de acompanhar esses personagens por tanto tempo, fica difícil não criar um vínculo com eles e sofrer por suas histórias.

O começo do livro pode ser um pequeno desafio, uma vez que temos muitos personagens em uma mesma família, e conheceremos todos ao mesmo. É um pouco difícil entender quem é quem, quais são suas personalidades e parentescos, mas todos os detalhes serão esclarecidos aos poucos.

A invasão romana na Inglaterra funciona como pano de fundo, contexto histórico e principal motivador para essa narrativa, uma vez que a história central será um romance proibido entre pessoas de lados opostos dessa guerra. Por meio dessa premissa, a autora traz algumas discussões e reflexões muito pertinentes, que vão além do que apenas um choque entre culturas muito diferentes.

Ela tece comentários acerca dos comportamentos tóxicos típicos da masculinidade, principalmente quando nos mostra homens que não estão acostumados a ver mulheres no poder, que se sentem ameaçados por mulheres inteligentes, e que sentem praticamente uma necessidade de subjulgar os que consideram mais fracos. Comentários diretos, impactantes e muito necessários.

Um dos principais objetivos desse livro, é trazer reflexões a respeito de pessoas que estão de lados opostos de uma guerra, explorando as complexidades através dos relacionamentos entre alguns personagens, tanto os sentimentos românticos quanto os de amizade.

Destaque para dois personagens secundários que se consideram inimigos, mas percebem que possuem muitas coisas em comum, que inclusive passam pelos mesmos dilemas. Isso possibilita que vejam o oponente como um ser humano, e não como meramente um inimigo, além de trazer uma camada de profundidade a mais para o conflito, principalmente quando percebem que poderiam ser grandes amigos, se as condições do mundo fossem diferentes.

O casal protagonista é composto por um rapaz romano e uma garota britânica, envolvidos em um amor proibido por causa de uma guerra maior que eles. Admito que não gostei muito desse romance por dois motivos: Primeiro porque esse sentimento nasceu muito rapidamente, e segundo porque não consegui gostar de Gaius como pessoa. Ainda assim, o romance foi importante para o desenvolvimento dos personagens e da história. E tem ainda o que esse amor representa, algo que serviu a um propósito muito maior que eles.

Também preciso dizer que o desenvolvimento do livro frustrou um pouco as expectativas que a própria autora construiu nas primeiras 50 páginas. Estava esperando um desenvolvimento mais complexo, principalmente pela quantidade de personagens interessantes envolvidos, mas senti que todo o destaque foi para a história de Eilan e Gaius, uma história bastante simples.

O desenvolvimento de alguns personagens secundários também me frustrou. Havia muito potencial, mas fiquei com a sensação de que a autora prometeu tudo e não entregou quase nada.

O final foi exatamente o que eu esperava, sem nenhuma surpresa, mas ainda assim foi muito satisfatório, principalmente pela evolução de Eilan. Ela teve que tomar decisões difíceis, mas que trariam consequências necessárias para o futuro. É um final que me deixou com um sentimento parecido com o de "As Brumas De Avalon", de que tudo que aconteceu, até mesmo as desgraças, foram necessárias para um propósito maior.

--- Os Personagens ---

Observação: Como já mencionei, esse livro cobre vários anos das vidas desses personagens, então falarei apenas a premissa de cada um deles e seus principais arcos dramáticos.

Eilan. Uma garota com grande aptidão espiritual, que a princípio queria dedicar sua vida para servir à Deusa, mas isso muda quando ela se apaixona por Gaius. Uma vez que ela é impedida de se casar com o homem que ela deseja, Eilan decide tornar-se sacerdotisa, e realmente dedicar sua vida à Deusa. Ela passa por momentos tristes, tentando se conformar com a vida que foi destinada a ela, até que sua história começa a tomar rumos ainda mais complicados, decorrentes de suas tentativas de ficar com Gaius. Além do romance, seu plot também aborda temas como solidão, família, maternidade e propósito de vida. Seu desenvolvimento é um dos mais satisfatórios, pois ao longo dos anos ela se torna uma mulher mais séria, madura, sabia e responsável, sendo muito importante para seu clã.

Gaius. Um jovem guerreiro filho de um general romano, que apesar da pouca idade, demonstra muita coragem. Ele sofre um acidente em uma armadilha para javalis, mas é auxiliado por Eilan e seu pai. Ele passa um tempo com os britânicos, o traz um grande choque cultural, principalmente pelo fato de Gaius não estar acostumado com mulheres desempenhando papéis de liderança. Ele se apaixona por Eilan, mas o pai da garota não aceita tal união, uma vez que Gaius é Romano. Veremos que Gaius é um rapaz que sempre confiou e obedeceu muito seu pai, se colocando praticamente como um instrumento dele. Seu plot também envolve um pouco de sua vida militar e os sacrifícios que teve que fazer por conta disso. Particularmente, nunca conseguiu gostar desse personagem, ele me parecia apenas um bobo apaixonado, mas sem coragem pra fazer nada relevante pra mudar sua vida pra melhor, além de ser um "pau mandado" do pai.

Caillean. Uma sacerdotisa da Casa Da Floresta, que tem um espírito extrovertido e confiante. Quando jovem, foi uma criança pobre e abandonada, mas foi resgatada por Lhiannon, que lhe deu um lar e a iniciou na religião da Deusa. Caillian mantém um grande sentimento de admiração e gratidão para com Lhiannon, considerando-a quase como uma figura materna. Ela também se aproxima muito rapidamente de Eilan, com quem compartilha segredos profundos, principalmente a respeito de traumas de sua infância (um horrível episódio em que foi violentada). Caillean se aproxima ainda de Eilan ao longo dos anos, passa a considerar a garota como uma irmã mais jovem, alguém que deseja proteger. Também demonstra inúmeras vezes sua personalidade forte e protetora, protagonizando cenas e diálogos memoráveis. Ela evolui muito ao longo do livro, chega a assumir uma posição de liderança muito necessária, proporcionando um ótimo desenvolvimento. Ela é com certeza minha personagem favorita desse livro.

Dieda. Irmã de Eilan. Ela tem uma paixão por Cynric, mas sabe que a união nunca seria possível. Ela acaba sendo nomeada Sacerdotisa por Lhiannon, um destino que ela não queria, mas tem que aceitar por falta de opções.

Cynric. Irmão de Eilan, mas apenas por parte de pai. Ele é apaixonado por Dieda, uma união que também seria impossível. Se torna um guerreiro que odeia os Romanos, mas a autora adiciona camadas interessantes em seu desenvolvimento, principalmente por alguns diálogos com Gaius, onde ambos percebem que estão passando pelo mesmo problema, já que não podem se casar com a mulher que amam, fazendo com que os dois rapazes percebam que, mesmo de lados opostos de uma guerra, o lado "inimigo" ainda é composto por seres humanos, pessoas semelhantes a ele.

Lhiannon. A líder das sacerdotisas, uma mulher influente e com grandes habilidades de liderança, capaz de fazer coisas terríveis para obter o resultado que almeja. Questões políticas, principalmente a invasão romana, são assuntos recorrentes que demandam sua atenção e preocupação.

Macellius. Pai de Gaius, que serve ao imperador de Roma. Um homem ambicioso, que tem como grande objetivo elevar o status de sua família. Ele criou o filho para ser um objeto em seu plano.