Meditações do Quixote

Meditações do Quixote José Ortega y Gasset




Resenhas - Meditações do Quixote


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Lorenna 23/03/2023

Imenso
Um livro pequenininho, meras 160 páginas, mas com um conteúdo inesgotável. Acredito que eu poderia lê-lo e relê-lo por anos a fio sem que as reflexões se repitam.

Dito isso, eu, que acabei de fazer apenas minha primeira leitura, não me julgo capaz de discorrer muito sobre ele em si, então não vou me prolongar.

No mais, ele me deu uma vontade danada de ler o Dom Quixote. Talvez eu o leia mais cedo que o esperado por conta desse livro.
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Andre.Santana 03/10/2022

Meditações
Seus ensaios - ou meditações do Quixote - são fruto do que o autor chama de amor intelectual. E com a figura Cervantina de Dom Quixote como pano de fundo, Ortega lança um grito para acordar Espanha e os espanhóis, talvez muito conformados com uma situação medíocre. O filósofo insistia em provocar continuamente pois, no entender dele, era outra a posição que a Espanha deveria assumir no cenário intelectual. E para tal, a tomada de consciência - dos erros, e das possibilidades - tornava-se necessária. Não era e nunca foi suficiente dormir em cima dos louros de conquistaspassadas, e lamentar os erros sem extrair deles o frutuoso aprendizado.
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Vinícius 22/05/2022

1ª publicação de Ortega Y Gasset
Nesta breve e complexa obra de Ortega, o autor trás na sua primeira metade a sua profundidade filosófica em temas como moral, costumes etc E no terço final, parte mais palatável para um leitor com pouco conhecimento de filosofia como eu, o autor trás a descrição dos estilos literários dos romances de usando como exemplos autores como: Flaubert, Goethe, Homero, Cervantes e alguns escritores espanhóis relevantes contemporâneos do autor.
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isa 06/03/2022

Reflexivo.
Meditações do quixote nos trás muitas reflexões pertinentes já na primeira parte. Com um estilo de escrita por vezes difícil, mas sempre dominante, Ortega y Gasset nos conduz por um caminho árido de pensamento:

- A necessidade de reconhecer a importância das coisas vistas e não vistas. De reconhecer que as profundas são sempre amparas pelas mais superficiais, que por sua vez precisam supor a existência de uma terceira camada (ou dimensão); a laranja sempre tem um interior que não conseguimos vislumbrar num primeiro olhar, mas sempre supomos.

Ortega também nos encaminha pra necessidade de aceitarmos a nossa circunstância e tudo o que nela se insere, como parte vital de nós. "Se não a salvamos, não salvamos a nós", diz enfaticamente. Somos todo o conjunto de coisas que tocamos e todas as relações que criamos a partir da nossa vida.

Em todas as páginas ele nos dá a dimensão da complexidade do indivíduo e a necessidade de reconhecer e implementar isso em nossa vida, permeando todos os nossos atos.

A análise do Quixote, pra mim, se tornou em última análise, secundária a todo o conteudo abordado na obra.
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Flora.Dantas 21/01/2022

Leitura complexa, porém relevante!
Ortega não se preocupa em ?descer a nossa estatura?, ele simplesmente fala, e cabe a nós escalarmos até ele para compreendermos a sua verdade.
?Eu sou eu e minha circunstância, e se não a salvo não me salvo eu.?
Ele nos faz pensar sobre a necessidade de não pularmos etapas, da importância de vivermos o momento presente, de não desprezarmos o que já temos, nos alerta sobre o efeito das inúmeras oportunidades confundidas com uma vida vazia, sem sentido e segurança.
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13marcioricardo 16/12/2021

Amor espanhol à Literatura
Um livro de ensaios e ensinamentos. José Ortega Y Gasset nos fala de Espanha e do povo espanhol, de Cervantes e seu D. Quixote. Mas o filósofo vai além. Ele passa pela Europa onde alude às diferenças de percepção e embates de culturas entre os povos mediterrâneos/latinos vs germânicos. Ele trânsita entre os vários gêneros literários desde Homero até Goethe e seus espíritos. Sim, é um livro que vale a pena pelo seu conteúdo e por sua escrita, um livro que faz reflectir e encantar.
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Valéria 07/05/2021

Não sei ler clássicos
Eu não sei ler clássicos, não entendi quase nada. Não sei o que falta para melhorar.
ricardolyra 11/06/2022minha estante
Não diga isso.! Todo mundo sabe ler 'clássicos'.. Mas você escolheu um título específico demais.. Comece por outros 'clássicos': Montaigne e Maquiavel, por exemplo..
boa leitura e abraço....


leonardo 18/11/2022minha estante
Valéria, você não está só. Mas qualquer Shakespeare é mais fácil que este livro específico. Abandonei.


Kevin 27/02/2023minha estante
Se sente que ler clássicos é um desafio, talvez o melhor a fazer seja uma leitura ordenada. Recomendo as listas do site Contra os Acadêmicos: https://contraosacademicos.com.br/biblioteca/o-ordenamento-das-leituras

Apenas aconselho a não desistir, se desafie, e vença os obstáculos. Diversifique os gêneros e se acostume com novos estilos. Um abraço.




Janaína Calmet 28/04/2021

"Eu sou eu e minha circunstância, e se não a salvo, não me salvo eu."

"Em suma: a reabsorção da circunstância é o destino concreto do homem."
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Valmor 15/02/2021

Série de reflexões, meditações do autor sobre filosofia, ética e literatura. O autor é complexo, tem uma escrita envolvente, aos poucos, durante o livro, nos adaptamos ao estilo de escrita dessas meditações. É um livro para ser lido com tranquilidade, sem pressa, que nos convida a parar e refletir a cada página sobre suas reflexões.
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