Livro das Perguntas

Livro das Perguntas Pablo Neruda




Resenhas - Livro das Perguntas


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Danilo Moreira 21/03/2024

Experiência de leitura bem interessante
Primeira vez que li algo do autor. O livro possui caráter experimental e vanguardista, e composto por 74 poemas numerados por algarismos romanos. Por meio deles, o autor faz diversos tipos de questionamentos e reflexões. Como diz o texto de divulgação na contracapa, a obra tem “um finíssimo humor metafísico que se aproxima da filosofia oriental”.

É uma experiência de leitura bem interessante. Não foram raras as vezes que me peguei parado e pensando se tal verso fazia sentido ou qual resposta seria cabível. Além disso, é a primeira vez que li algo do autor. Recomendo!

site: https://www.instagram.com/plug_literario/
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Mandark 27/01/2024

A sensibilidade do poeta...
Apesar de conhecer sua fama, de já ter lido alguns dos poemas que compõem essa obra e de já ter escrito sobre eles, nunca tinha me aventurado tão completamente na obra do poeta... Simples e de uma profundidade tão sensível e tocante... É um livro que leva você a mergulhar nos trechos e a ficar remoendo cada um deles, lendo e relendo cada pergunta como se buscando o sentido por trás do sentido, por trás das palavras, por trás das imagens, por trás de si mesmo como leitor. Reflexivo e exuberante, o livro mostra toda a intensidade da mente de um homem que tinha nas palavras a capacidade de pintar os mais belos e terríveis retratos da humanidade e da natureza!
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milton_rocha 21/12/2023

Que obra!
Alguns livros são especiais ao ponto de te fazerem mudar a opinião sobre um gênero literário e trazerem curiosidade. Nunca fui dos leitores de poesia, mas Neruda (ou Ricardo Neftalí) vem mudando a minha opinião a cada página.

Este livro traz com bastante humor e imaginação incrível, perguntas maravilhosas para a própria existência e para as discussões sociais e históricas que esbarramos diariamente.

Questionamentos deliciosos com a maturidade de alguém que passou a vida entregando o melhor da poesia!
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MaSantana 20/12/2023

O livro é composto por poemas curtos, sem título, com um tom filosófico, mas ao mesmo tempo com perguntas que beiram questionamentos infantis. Uma leitura rápida, porém que exige um tempo para digerir.
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Thais 18/11/2023

Por que não lemos mais poesias?
Vi esse questionamento em algum lugar e desde então me comprometi a comprar mais livros de poesia e retomar esse estilo literário. Um dos melhores compromissos que formei este ano.

Essa edição de Neruda, além de trazer perguntas riquíssimas e uma poesia linda, trás os poemas em português e espanhol para não perder sua essência.
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Dri 09/11/2023

Até gostei, mas não é o que eu esperava. Algumas perguntas são interessantes e nos levam à reflexão, outras achei sem nenhum sentido.
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Mikaelle.Guedes 15/10/2023

Não funcionou pra mim
Consigo ver como esse livro funciona pra uma criança mas pra mim não funcionou, achei raso e até meio bobo as vezes, mas acredito que a proposta foi sim interessante.
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E**loadri 25/07/2023

Tinha muitas espectativas com Pablo Neruda e ainda tenho. Mas acho que não escolhi o livro certo. Acho que tem estética, mas não tenho certeza quanto ao conteúdo.
O esquema de perguntas é legal. Porém cansativo e às vezes parece não chegar a lugar nenhum.
Dessa forma, estética por estética não convence e esse livro se tornou nada satisfatório.
Quero ter outras experiências com Neruda e espero que sejam melhores.
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Adamastor Portucaldo 12/07/2023

Livro Póstumo
Um livro póstumo sempre pode ser uma jogada comercial de um editor pró-ativo junto com algum parente carente, ambos com bem fundadas iniciativas, aproveitando descartes do falecido. Ou algo que estava em gestação, mas nem sempre pronto... Não sei o que foi neste caso. Mas isso me lembrou um pedaço de tecido, um guardando de papel e um alfinete juntados por Picasso, provavelmente numa pilhéria e depois acabou sendo rotulado ou chamado de obra de arte. Obra, com certeza. De arte, não sei. No entanto, fiquei curioso ao final da leitura e fui ver uma biografia do neruda na Wikipedia e ... me horrorizou o comportamento dele com a filha que teve na Espanha. Não passava de um canalha, se há verdade no relato. Não consigo separar nem relevar o que ele fez com a criança! Que o papai do céu me perdoe por julgá-lo e a ele pela desumanidade. Quanto ao pendor político, será que teria sido uma premonição perguntar "e quando se fundou a luz isto sucedeu na Venezuela?"
Mal chegam a 700 linhas de preguntas em 74 coleções meio aleatórias, com quatro ou cinco estrofesinhas com quase duas linhas pra cada perguntinha. Texto bilíngue - espanhol e português. E com tão pouca escritura ainda se encontra uma dezena de erros. Pequenos, mas bem errados, mormente na (falta de ou coerência da) tradução. Tão perdoável quanto seria o erro do piloto ao pousar um avião?
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bruna 28/06/2023

Nunca li nada similar!
Surpreendente, nunca esperava ler tantas perguntas diferentes em um mesmo livro. Algumas partes me pareceram desconexas e desorientadas no meio da prosa Nerudiana, mas em geral, eu adoro essas ideias abstratas juntas e misturadas para reflexão. Foi um tipo de obra diferente e experimental que procurei há muito tempo... Consegu achá-la por meio do icônico Pablo Neruda! São perguntas que misturam um quê de criatividade juvenil, que nota fenômenos da natureza nunca notados por adultos e uma reflexão que só parte da maturidade. Achei interessante como a nota introdutória descreve justanente isso.
Aquilo que mais me distanciou da obra foram as referências aos conceitos históricos e culturais contemporâneos ao autor.

Gostei muito, muito de um em específico:

"Onde está o menino que fui,
segue dentro de mim ou se foi?

Sabe que não o quis nunca
e que tampouco me queria?

Por que andamos tanto tempo
crescendo para separar-nos?

Por que não morremos os dois
quando minha infância morreu?

E se minha alma tombou
por que permanece o esqueleto?"

Alguns outros belos questionamentos avulsos que valem a reflexão:

"Não é melhor nunca do que tarde?"

"É o mesmo sol de ontem
ou é outro o seu fogo?"

"Por que Cristóvão Colombo
não pôde descobrir a Espanha?"

"As lágrimas que não se choram
esperam em pequenos lagos?

Ou serão rios invisíveis
que escorrem até a tristeza?"

E, por fim, um último capítulo lindo inspirado pela natureza:

"Se todos os rios são doces
de onde tira sal o mar?

Como sabem as estações
que devem mudar de camisa?

Por que tão lentas no inverno
e tão palpitantes depois?

E como sabem as raízes
que devem subir para a luz?

E logo saudar o ar
com tantas flores e cores?

Sempre é a mesma primavera
a que repete o seu papel?"
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Biblioteca Álvaro Guerra 19/05/2023

O Livro das perguntas é um ousado experimento vanguardista com esmerado projeto gráfico e impressão cuidadosa. Nesta viagem ao imaginário de Pablo Neruda, um dos maiores poetas do século XX, surgem questionamentos sobre os animais, os elementos da natureza, o significado da vida e da morte, a sua própria existência.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788525413062
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Dan 08/05/2023

Neruda né...
Este livro é composto apenas de perguntas. De um lado em espanhol, do outro em português. Muito legal!
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Ana Paula 10/04/2023

Para mim não deu certo
Livro das Perguntas de Pablo Neruda.

Não gostei. Terminei o livro por teimosia mesmo.
Algumas perguntas me fizeram rir, raras me levaram à reflexão e me transportaram para a infância.
Mas no todo, achei raso... até meio bobo e sem sentido, ou pior... com um sentido esquerdista irritante, daqueles que subvertem o Belo e a Verdade com b e v maiúsculos, a verdade e a beleza imutáveis, que perduram, e que comunistas querem a todo custo negar. Mas não conseguem.
Prefiro as poesias do Neruda.
Gibiz 05/12/2023minha estante
Nossa, como você é engraçada, ksks, honre sua bandeira...




Tatiane 08/04/2023

Perguntas. Perguntas?
Quantas perguntas fazemos em nossas vidas sem parar pra pensar no que elas representam de verdade?

Quantas perguntas deixamos de fazer?

Quantas perguntas parecem não fazer sentido algum, mas, na verdade, podem conter a essência da vida?

Pablo Neruda mais uma vez me trouxe conforto, desconforto e inquietações.

Sempre vale uma leitura assim.

Poema LXIV (p. 135)

Por que minha roupa desbotada
se agita como uma bandeira?

Sou um malvado alguma vez
ou todas as vezes sou bom?

É a bondade que se aprende
ou a máscara da bondade?

Não é branca a roseira do malvado
e negras as flores do bem?

Quem dá os nomes e os números
ao inocente inumerável?
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Alê 21/02/2023

É leve e traz umas reflexões interessantes. A leitura é super fluida. Gostei bastante e pretendo ler cada uma com mais calma depois.
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