Andrea 23/08/2020A leitura desse livro, pelo menos até onde cheguei, foi muito intensa: comecei meio "genteee muitos feels com esse livro, nem sei por onde começar esse histórico!!" e terminei com "o pobre, ele não pode curtir um momento de felicidade em paz, né?", hahaha.
Eu estava super empolgada com a história. Comecei a ler um dia de noite, só parando pra assistir aula (mas com a cabeça na história) e li mais um pouco antes de dormir, até não aguentar mais por estar cansada. Cobri praticamente metade do livro. No dia seguinte, me preparei pra continuar e não consegui passar do próximo capítulo. :(
Eu odiei a personagem principal de cara, antes mesmo de saber o que ela fez (apesar de esperar algo do tipo, pela sinopse e por onde ela trabalha), mas ao mesmo tempo eu estava angustiada. Tipo, muito mesmo. O tal telefonema que ela não fez parecia só a gota d'água de um balde que já ia derramar. Eu fiquei tensa ao extremo lendo, muito preocupada, me imaginando no lugar dela. Escrevi o histórico, enquanto lia, super agitada.
E estava curtindo demais isso porque eu adoro ser pega na história desse jeito, mergulhar na leitura. Só que eu estava achando o texto meio estranho, umas frases muito compridas, uma narrativa meio informal, sabe? Me lembrou redação. E os personagens eram meio... Caricatos? Sem desenvolvimento? Faltou... profundidade? Não sei explicar direito, mas é como se fosse uma encenação. Só sei que eu estava entretida demais e queria ver pra onde a história ia.
Acabou que, depois que fiz a pausa, o sangue esfriou, a cabeça voltou pro lugar, e não consegui me acostumar de novo com a narração nem aceitar os personagens. O que foi uma pena porque a história tinha potencial e tem uma mensagem tão bonita (folheei as páginas finais e fala bastante sobre doação de órgãos). Fiquei triste de não ter conseguido ler, ainda mais porque teve reviravoltinha no final.
[Período de tentativa de leitura: de 15 a 17/08/2020]