Planos de Saúde e Boa-Fé Objetiva

Planos de Saúde e Boa-Fé Objetiva Joseane Suzart Lopes da Silva




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Célio 17/11/2023

Inverdades difamatórias
Na etiologia, sobre a saúde na Idade Média e no período colonial, a obra, enquanto produção científica, fica, lamentavelmente, manchada por informações imprecisas e tendenciosas:

"No decorrer da Idade Média, não se vislumbrava, ainda, a presença de uma entidade responsável pela prática de atividades favoráveis à saúde do povo, competindo a cada indivíduo cuidar do seu corpo e da sua mente (...) A Igreja, mais preocupada com a acumulação de capital e riquezas, não dispunha de um programa sistemático para o atendimento da saúde dos necessitados." (p. 36);

"Contudo, tais serviços [das Ordens Terceiras] somente eram ofertados aos irmãos da Ordem que, diante das doações que foram recebendo, construíram cemitérios e igrejas." (p. 49)

A afirmação de que não havia assistência para a alma, estando os indivíduos desamparados quanto ao cuidado da mente, dispensa comentários.

A obra, ao reduzir os intentos da Igreja a interesses materialistas, desconsidera sua notável dedicação ao cuidado dos doentes e necessitados. Mesmo diante de uma abordagem científica, os estereótipos difamatórios contra a Igreja surgem de maneira infundada, como pústulas.

É perturbador ver a obra desconsiderar o legado de homens e mulheres religiosos que dedicaram suas vidas à assistência real aos doentes e necessitados:

a) Hospitais e casas de acolhimento: a Igreja estabeleceu e manteve hospitais e abrigos para atender enfermos e pobres;
b) Irmandades e confrarias: organizou grupos de fiéis leigos para oferecer assistência médica e apoio social aos necessitados, promovendo cuidados e suprimentos;
c) Cuidados médicos: forneceu cuidados médicos básicos e tratamentos para doenças comuns, muitas vezes administrados por monges e freiras treinados em medicina;
d) Desenvolvimento de práticas médicas: manteve e preservou conhecimentos médicos da antiguidade e desenvolveu novas práticas médicas para tratar doenças;
e) Hospitaleiros e ordens religiosas: ordens como os Cavaleiros Hospitalários e os Cavaleiros Templários dedicaram-se a cuidar dos doentes e feridos durante as Cruzadas;
f) Santas Casas de Misericórdia: fundou e administrou as Santas Casas, que ofereciam assistência médica e social aos menos favorecidos;
g) Assistência a órfãos e abandonados: cuidou de órfãos, crianças abandonadas e pessoas em situação de vulnerabilidade, proporcionando-lhes abrigo e cuidados;

sem falar na promoção da ética médica e da dignidade humana, etc.

Não obstante, santos como São Vicente de Paulo, São Camilo de Lelis, São Francisco de Assis, entre tantos outros, que cuidaram de doentes, órfãos e pobres, por pura caridade e amor a Deus, não buscavam reconhecimento terreno e certamente não se importam com as críticas infundadas, da mesma forma como a Santa Mãe Igreja continua hoje sendo a maior instituição de caridade do mundo, apesar das imprecações dos filhos das trevas.
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