Ana Karenina

Ana Karenina Leon Tolstói




Resenhas - Anna Karenina


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Felipe 27/06/2023

Tolstói, o mago da realidade
Demorei pra encarar esse calhamaço, sabia que ia demorar pra terminar, mas valeu a pena passar dois meses na companhia de uma narrativa muito humana, onde personagens sofrem e se alegram por coisas simples e por coisas grandes também. Tolstói sabe como conduzir uma história sem criar heróis ou vilões, apenas pessoas que tomam decisões a partir do que elas conseguem enxergar como correto, ou também porque já não conseguem mais saber o que é correto. Assim somos nós, cheio de escolhas erráticas, mas de vez em quando acertamos... Anna, Vronski, Liévin, Oblónski, Daria... Personagens fáceis de se identificar e que sempre ficarão em minha memória.
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Brunny Rocha 23/06/2023

Novelão
Meu primeiro contato com Liev Tolstói e estou encantada. Que escrita gostosa, detalhada, envolvente. Por se tratar de um clássico, ainda por cima Russo a gente acredita que vai sofrer um pouquinho pra ler né? Mas esse livro foi só amor do começo ao fim. Fiz um cronograma para ser uma parte por semana e foi uma delícia acompanhar essa história sem pressa alguma, o sentimento que ficou é exatamente esse de ter terminado um novelão acompanhado por dias. Gostei da trama e dos enlaces entre os personagens, gostei do enredo e desfecho. Eu amei esse livro, e com certeza será um favorito da vida que será lido outras vezes.
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Leonardo.H.Lopes 01/07/2023minha estante
moça, a Anna aparece logo no início para ajudar o irmão, o baile ... Mas sim, não é somente ela que é a principal, nem todos os livros possuem um único principal ...


Babi.Abreu01 02/07/2023minha estante
Início pra mim é logo nas primeiras páginas. E sim, sei q nem todos os livros tem apenas um personagem principal, porém quando o título do livro carrega um nome de personagem, eu espero que este personagem seja o foco principal. E na MINHA opinião isso não aconteceu nesse livro.


Kelly994 05/07/2023minha estante
Habla




Christian.Pereira 22/06/2023

Anna, impossível não se apaixonar por ela.
É muito doido pensar que no pior momento para Kitty, da realização que perdera seu pretendente, nos apaixonamos por Anna. Ela é fascinante e Tolstói faz isso com palavras. Apesar de todos os belos adjetivos que a descrevem, o que mais me cativou nela foi de certa forma me compadecer da situação de incompletude. É difícil explicar, é como se você estivesse perdido, incompleto, e mesmo que encontrasse alguém que gostasse muito, achando que preencheria aquele espaço, isso fosse impossível, aquele espaço continua vazio, mesmo depois de um certo êxtase, uma excitação temporária.

Ela tinha tudo, e nós podemos nos perguntar, por que abandonar tudo isso? Todo o conforto, todo o privilégio, toda a boa reputação. Eu compreendi que não era o objetivo central colocar Anna numa cadeira de réu e lhe julgar suas escolhas e seus atos. Acredito que caberia mais julgar a sociedade em suas pressões e expectativas moralistas que colocam barreiras na busca por essa realização, por esse preenchimento do que está vazio, dessa luz no fim do túnel.

É isso, não sou crítico especializado. Só posso dizer que gostei bastante desse livro, e meus personagens favoritos com certeza foram Anna e Liévin. Me surpreendi, pois achei que não gostaria tanto do livro, apesar de momentos tediosos como o das eleições provinciais.
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Liiiups 16/06/2023

Anna Karienina traz todo um contexto sobre política, religião, família, a forma de como se comportar naquela sociedade, etc. que existia na Rússia na época em que foi escrito. Nesse contexto, existem duas realidades principais: a de Anna e a de Lievin. Ambos são personagens muito singulares, porém, compartilham de um desejo profundo de viverem suas vidas de forma autêntica, e não como a sociedade assim espera deles.

A construção dos personagens foi pra mim um ponto de muito destaque. Cada tomada de atitude que os personagens tomam são tão bem entendidas. Compreende-se tão bem a cabeça de cada um, suas motivações, suas paixões, suas reflexões.

Anna e Lievin tentam, dentro da história que cada um passa, buscar um sentido maior para a sua vida. Infelizmente, isso traz consequências. E, para azar de Anna, consequências que naquela época eram bem mais rígidas.

Embora tenha sido uma leitura demorada minha, eu gostei do livro. Ele traz questionamentos que até hoje existem. E também por isso que é considerado tanto como clássico.
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giu 15/06/2023

Um camalhaço realmente grandioso
Eu gosto de pensar que para avaliar um livro é preciso refletir quanto a escrita, o fluxo de narrativa e, também, pensar no o objetivo da obra. Nesses três quesitos, Tolstói é um inquestionável mestre.

A história é satisfatoriamente cíclica, vemos a Anna na sociedade pela visão de Kitty e terminamos da mesma maneira e, ainda, o amor começa em uma estação de trem e assim se finaliza.

Temos diversas personagens e camadas, é para admirar o interior humano e reconhecer suas falhas, além de enfrentar o sentimento único por uma pessoa, pois é possível amar e odiar alguém.

Aqui, acredito eu, temos dois protagonistas, apesar de apenas um dar nome a obra, porém todos as outras personagens (inclusive muitas) são fúlcrais, 808 páginas e nenhuma é dispensável!

Fiquei 1 hora falando sozinha comigo mesmo sobre essa história e quero falar mais 1000 horas sobre ela. Um favoritado?
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Teo Sales 15/06/2023

Ah, um calhamaço de quase mil páginas do Tolstói sempre vai dar aquela sensação, ao fim da leitura, de que poderia ter mais história para nós, leitores, lermos sem problema. Afinal, o tempo passa e você não sente, pois está ocupado demais com os dramas, as fofocas, as vilanias, os amores e algumas questões da época sobre política, a agricultura, a filosofia, a relação entre os camponeses e os aristocratas russos, a sociedade cosmopolita petersburguesa e moscovita e, é claro, as personagens principais da história que são ora cativantes, ora execráveis. Uma verdadeira obra-prima literária.
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itadorisadic 15/06/2023

É minha leitura favorita da vida
É realmente o maior romance já escrito. É minha releitura dessa obra, que eu encontrei aos 8 anos de idade na biblioteca de minha escola no ensino fundamental juntamente com Moby Dick e sinceramente eu entendia apenas parte de sua grandiosidade por ser tão nova e compreender pouco do quão lindo é a escrita de Tolstói. Nunca fiquei tão submersa do que quando finalmente terminei o livro agora a pouco, porque senti como se quisesse ficar absorta nesta história para sempre. Os personagens são tão realistas, a compreensão de Tolstói do pensamento humano e da emoção é tão precisa, que cada página pode te absorver, não importa o ritmo ou o teor emocional da narrativa. A tradução dessa versão é elegantes cuja prosa nunca é desajeitada, incongruente ou exagerada, permitindo que você aprecie o conteúdo sem se prender ao próprio texto, acredito a língua portuguesa ajuda com o lirismo por ser uma linguagem tão mítica. Se não fosse tão grande, eu gostaria de reler este livro para sempre.
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Rafaelle 13/06/2023

Uma obra prima
Depois de quase 3 meses de leitura fecho esse livro que foi meu companheiro nessa fase tão nova da minha vida. Eu não esperava dar conta de um livro denso assim enquanto me descubro como mãe mas a leitura conjunta do @clubedofarol foi um chamariz irresistível. É com sentimentos mistos que me despeço de Anna, Vrónski, Kariênin, Kitty, Liévin, Dária, Oblónski, entre tantos outros. Ora com um gosto amargo na boca, ora com um sentimento de esperança na vida.

Com seu começo tão célebre, "Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira", Tolstói está nos preparando para nos debruçarmos sobre a infelicidade e a analisarmos minuciosamente. Cada página está impregnada de infelicidade, conhecemos um rol de pessoas infelizes, cada um à sua maneira. Se a felicidade sempre é parecida, a tristeza adota múltiplos motivos, caracteres e facetas. Alguns personagens parecem buscar a própria infelicidade com afinco, minar todas as chances de alegria. Outros parecem se deparar com a tristeza em cada esquina enquanto tentam fugir dela. E há aqueles que nos fazem sentir que levam a vida rindo porque ignoram a tristeza dentro de si.

E embora repleto de infelicidade, ainda assim é um livro que não tem uma leitura pesada. Tolstói escrevia com uma leveza que nos faz esquecer que estamos perante um clássico com quase 150 anos de idade. E com essa suavidade, no meio de tantas pessoas infelizes, aprendemos a encontrar a alegria ali, escondida entre as minúcias da vida. A felicidade dentro de Anna Kariênina se mostra não nos grandes acontecimentos, não na realização de um amor, não na realização acadêmica. A felicidade está ali, em um canto esperando que alguém olhe para ela em meio aos dissabores da vida e entenda que não é de grandiosidade que a alegria é feita.

Esse livro tem personagens tão humanos que parece que estamos lendo um recorte da realidade. Não parecem personagens criados, parecem um retrato de pessoas que conhecemos. E dentro desse leque de pessoas tem aquela com quem nos identificamos. Pode ser com Liévin em sua busca por um sentido na vida, com Kitty com seus sentimentos confusos, com Anna em seu desespero por amor. Para mim a conexão imediata foi com Dolly. Por ter tido bebê esse ano, não tinha como não me conectar com a personagem que apresenta um retrato tão realista da maternidade. Dolly mostra as alegrias e as dores da maternidade. Ela se preocupa com o futuro dos filhos, com a educação, com o caráter deles. Se questiona se queria ter tantos filhos. Sente a necessidade de ser amada. E ama, ama profundamente cada um dos seus pequenos. Ela tem as dúvidas e as fraquezas que uma mãe real tem. Uma das cenas mais bonitas do livro para mim é uma cena em que Dolly está com seus filhos na beira do rio, feliz e orgulhosa de cada um deles. E poucas páginas à frente ela já está exasperada com eles. Uma mãe real. Uma mãe que encontra a felicidade nos momentos bonitos e sofre nos momentos difíceis. Talvez a personagem que melhor sabe viver nesse livro.

E sobre a personagem que dá título ao romance, Anna é um furacão. Um turbilhão de emoções, uma bagunça emocional, um caos ambulante. Anna dá título à história talvez porque suas ações conseguem influenciar a vida de todos os personagens, mesmo aqueles com quem ela se depara apenas uma vez. Meus sentimentos por ela mudavam a capa parte do livro mas o que sempre se mantinha era uma sensação de desespero. Anna fixa sua mente em seu desejo a tal ponto que a torna cega para tudo mais ao seu redor. Fica tão obcecada pelo que quer que sequer consegue perceber quando já tem na mão. E é desesperador ver uma personagem como Anna sem poder gritar para ela abrir os olhos e ver o que está fazendo consigo mesma.

No final chego à conclusão que esse livro é um acontecimento. É um daqueles livros que fechamos e dizemos UAU! É uma daquelas experiências de leitura que sabemos ser única. Um desses livros tão bons que nos deixam triste por saber que encontraremos poucos no mesmo patamar. Na metade do romance eu já sabia que não daria menos que 5 estrelas, mas as duas últimas partes levaram essa história a outro escalão para mim. Meu vocabulário sequer tem um adjetivo que seja capaz de expressar o quão bom esse livro é e minha habilidade como resenhista ainda é ínfima demais perante uma obra dessa. Apenas peço que caso tenha lido até aqui, faça esse favor a si mesmo e leia Anna Kariênina.
Cris Paiva 13/06/2023minha estante
Faz anos que eu quero ler o bendito, mas me recuso a comprar esse livro de capa feia, apesar de dizerem ser a melhor tradução. Sim, gosto de livro de capa bonita. :D


Heloisa198 14/06/2023minha estante
Só a sua resenha me deu vontade de ler esse livro!


Rafaelle 29/06/2023minha estante
Cris pior que eu te entendo kkkkk Não gosto dessa capa mas acabei me rendendo à essa edição por conta da tradução e porque dá pra fazer a coleção do Tolstói padronizada com ela


Rafaelle 29/06/2023minha estante
Heloisa, obrigada por esse comentário! Vale muito a pena a leitura, foi um livro que fiquei totalmente envolvida!




Michele 12/06/2023

Difícil avaliar esse livro. Eu amei as partes da Anna, mas foi um sacrifício as do Liévin. Como costumam dizer, esse livro é como uma novela mexicana cheia de dramas. Mas o Liévin é insuportável, demorei dois anos pra conseguir terminar só por causa das partes dele...
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Wilson 11/06/2023

Um dos maiores romances da literatura universal
Um romance cheio de personagens imperfeitos, ninguém é totalmente herói ou totalmente vilão. Um retrato fidedigno da sociedade russa do século XIX, retratando o contexto social e histórico, bem como da estrutura familiar russa. Tolstói é um mestre contador de história, um dos gigantes da literatura russa ao lado de Dostoiévski. Apenas leiam esta obra de arte. Não se assustem pelo tamanho, o texto é bem simples de ser lido.
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Jane.Barbosa 11/06/2023

Uma verdade e uma capacidade de estar no mundo (Todorov)
Não sei ao certo o papel do escritor: nos fazer apagar a realidade a nossa volta, nos fazendo viajar no total desconhecido de mundos literários imaginados por horas. Ou o total oposto: abrir nossos olhos e enxergar a realidade tal qual como ela é. E cheguei à conclusão de que os dois casos parecem totalmente prováveis.Tolstoi fez com que eu odiasse e amasse seus personagens, que eu me compadecesse por eles. Fez com que eu quisesse bater e gritar com eles. E já até me arrisquei a ser um desses magos repreensíveis. Parei por falta de musa. Assim como Taylor Swift, preciso de algumas decepções amorosas para tal fim. Matá-los ou ocultá-los sob paredes de concreto em forma de figuras de linguagem e comparações merecidas...ou não. E o desafio está lançado, caso alguém esteja disposto a tentar. Mas a questão é: Tolstoi é um mago repreensível. Odeio e amo como eu, inicialmente, queria apenas dizer que li um calhamaço russo de "um russo famoso aí". Já quase no final, estou aqui, abismada no quanto o livro me causou inquietação e eu só percebi seiscentas e poucas páginas depois. Findado (graças a Deus)! A interpelação não é pelo fato do livro ser grande, apesar de ser. De fato. O caso é que sim, é denso. E bastante. Por isso tem que ser lido com calma e paciência. No mínimo, eu deveria ter escolhido outro momento. Poderia resumir, jamais reduzir, Anna
Karenia como sendo uma obra de dicotomias: papéis sociais X felicidade; campo X cidade; ingenuidade X malícia; corpo X espírito; o homem urbano X o trabalhador do campo; amor X razão; dentre outras. Para além disso, há uma infinidade de simbologias presente nos detalhes. E digo mais: Tolstoi está nos detalhes. Uma simples descrição da cena de um jantar pode revelar muito mais do que as palavras impressas ali. Não é um livro fácil, porém cativante. Uma hora pode desanimar um pouco. Afinal é uma obra que valoriza bastante os diálogos e as admonicões interiores (uma ênfase nessas reflexões dos personagens): são bastante recorrentes ao longo do livro, e as vezes, ela nos confundi quanto a nossas convicções em relação aos personagens, à respeito, por exemplo, de como nos sentimos em relação a eles. Posso citar o sentimento que me vinha, vez ou outra, de socar Anna, enquanto, ao mesmo tempo, sentia uma grande empatia. Vronski, pelo contrário, não me causou nenhuma dualidade de sentimentos. Vronski foi um efeito colateral na vida de Anna, fatigada por conta dos papéis sociais que se esperava encenar na Rússia daquela época (até mesmo hoje!). Por fim, é uma obra sobre a vida. Sobre valores cristãos. Pecados. Obrigações. Casamento. Culpa. Redenção. E é por isso que é fenomenal, pois atemporal, como os clássicos propõe-se a serem. É assustador como ainda encontramos tantas Annas e Dollys, Vronskis e Oblonkis, bem mais que quaisquer outros, em nosso século.
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Henry.Davy 07/06/2023

Um retrato sobre a vida?
Não há maneira de falar sobre Anna karienina, sem falar do seu autor Levin Tolstoi, a obra tem um teor autobiográfico, e o Tolstoi descreve de maneira tão sublime, harmoniosa que nos levam a ler várias páginas e não notar o tempo passar. Tolstoi parece brincar com tudo que está no livro, nos levando a momentos mágicos, sementes a sonhos, e outrora nos leva a mais pura realidade dura e caótica.

Eu, em todo o meu período de leitura, pensei tantas coisas, tracei tantos paralelos, pesquisei sobre a vida russa naquela época, analisei a estrutura narrativa que o Tolstoi usa durante o livro, é tanta coisa que eu não me vejo capaz de fazer uma resenha sobre.

Tolstoi cria personagens tão reais, únicos que nos fazem apegar a eles de maneira tão singela, que sentimos as dores de seus decisões e confusões.

O final do livro representa bastante esse lado realista da obra. Tolstói invés de fechar a história com um final de "novela genérica" mostrando de maneira artificial o final de cada personagem. Ele termina de maneira pacífica sem nenhum acontecimento grandioso, o pior já passou, ele termina o pensamento de vida de um personagem, algo que nos é mostrado dês das primeiras páginas, e tem sua conclusão grandiosa no final da obra.
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Livro que livra 06/06/2023

Ambíguo: amor, vaidade, orgulho, trágico, magnífico!
Apoteótica frase inicial:

"Toda as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira." 

Nesta magnífica obra Tolstoi faz uma profunda abordagem da alma humana; penso que é extremamente reflexivo e tocante - tratando de valores morais, religiosos e até mesmo políticos que se encontram na história da esposa infiel. O adultério coloca em questão o casamento, a família, a religião e o papel da mulher na sociedade da época. 

"Muitas famílias permanecem durante anos nas antigas condições, odiosas para ambos os cônjuges, só porque não há plena discórdia nem plena harmonia."

Personagens com personalidades distintas e comportamentos justificados, cada um procura legitimar sua posição, evidencia o lado egoísta do ser humano que não se compadece do sofrimento do outro.

"Toda a diversidade, todo o encanto e toda a beleza da vida são constituídos por luz e sombra".
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