Anna Kariênina

Anna Kariênina Leon Tolstói




Resenhas - Anna Karenina


943 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Ju 14/08/2020

Nenhum defeito
Esse livro é uma obra prima por diversos fatores. Aqui Tostói nos da, novamente, um show em retratar a realidade humana crua: nenhuma das personagens é exclusivamente boa ou ruim, carismática ou antipático; são pessoas normais que tem sua complexidade aprofundada até último nível. Nunca existiu ninguém melhor que esse autor para fazer isso.
É um livro enorme e aborda diversos temas, portanto é normal que algumas partes te interessem mais e fluam com mais facilidade; no geral, é uma obra prima e deveria ser lido por todos!
comentários(0)comente



Pri | @biblio.faga 11/04/2021

Publicado originalmente em forma de fascículos [1875 a 1877], o romance Anna Kariênina, além de ser merecidamente um clássico da literatura mundial, é um verdadeiro deleite aos apaixonados pela literatura russa.

Afiado em suas observações, Liev Tolstói proporciona uma baita aula sobre a Rússia czarista e põe à prova sua habilidade de contador de histórias.

Inequivocamente longo [800 páginas e contando], o escritor russo minudencia acontecimentos tão corriqueiros e banais com uma destreza e leveza invejáveis. Sua escrita abrilhanta todo o enredo, que, embora trate de assuntos simples, como a rotina dos personagens, em suas mãos, tornam-se profundos e reflexivos.?

Dividido o protagonista entre a exuberante Anna e o desengonçado Liévin, o livro se articula por meio de contrates: a cidade e o campo; as cidades de Moscou e São Petersburgo; a alta sociedade e a vida simples dos mujiques [camponês russo]. Temos um livro completo, complexo, rico nos seus vários temas abordados.

"Toda a diversidade, todo o encanto, toda a beleza da vida é feita de sombra e de luz", afinal, como já alerta Liev Tolstói no primeiro parágrafo do romance, "todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira."

Os amores e desamores, os enlaces e desenlacem típicos do coração servem como pano de fundo para uma dura crítica a sociedade russa da época; mas, sobretudo, os personagens humanos, imperfeitos e extremamente dúbios, exemplificam com muita propriedade a complexidade dos sentimentos e das mais diversas relações humanas.

O autor desconstrói a ideia de uma mente à frente do seu tempo; afinal, é inegável que também somos frutos [subprodutos] do meio em que vivemos - sendo apenas dispendioso negar a sua clara influência. Vemos indivíduos apaixonados, porém, presos e enclausurados pelas demandas dos sistemas sociais.

Sua grandiosidade é difícil de colocar em palavras; e eu sei que muito já foi escrito sobre isso, então, deixou a apenas o seguinte conselho:

QUANDO PUDER, LEIA ESSE LIVRO!

site: https://www.instagram.com/biblio.faga/
comentários(0)comente



Giga 16/10/2021

Anna Kariênina com certeza é um livro diferente de tudo que eu já tenha lido. Tolstói construiu um romance com personagem reais, que na maioria das vezes, ficamos em dúvida se essa obra é baseada em fatos reais ou fictícia. O autor deixa clara a sua crítica aos casamentos de maneira que nos fazem refletir sobre o certo e errado.
Por mais que tenhamos julgado o adultério e a maneira em que a personagem abandona a sua família para viver essa paixão ardente, também nos colocamos no lugar dela e refletimos o que faríamos em uma situação parecida. Ninguém quer permanecer em um relacionamento que não exista amor, mas poucos tem a coragem, ou melhor, a frieza de Anna Kariênina para tomar tal atitude.
comentários(0)comente



Pollyanna Reis 09/11/2022

ANNA KARIÊNINA
Um clássico da literatura russa que me surpreendeu desde as primeiras páginas. Tive um certo receio de fazer essa leitura, achando que seria de certa forma difícil é lenta por se tratar de um clássico. Mas deixo registrado aqui, que me enganei completamente.

Anna Kariênina foi certamente uma das melhores leituras que fiz esse ano. A obra nos apresenta persongens complexos, dramáticos, personagens que vivem tudo à flor da pele, e isso é transmitido facilmente para nós leitores. Também encontramos na obra de Tols Tolstói relações familiares, política, economia e religião.

Deixando claro que Anna, não é uma personagem que conquista de cara, na verdade ela é uma personagem que não veio de forma alguma para agradar.

Ou você vai gostar dela ou simplesmente vai odiá-la. ? Meu breve resumo sobre o que achei dela: sentimental, exagerada, extremamente sensível? e achei suas atitudes muitas vezes bem egoístas. Já deu pra perceber que não fiquei tão fã assim né ??

Meu favorito na verdade foi Liévin, um jovem rapaz que leva uma vida simples no campo. *minha personalidade bateu mais com a dele. ??

A verdade é que me sentir fazendo parte do círculo social deles e amei isso. Foi uma experiência maravilhosa! A escrita de Tólstói é magnífica e apesar do livro ser um calhamaço você nem percebe o tempo passar. Finalizei a obra com um misto de admiração e saudade.

Mais que recomendado!
comentários(0)comente



Cristiane 27/01/2022

Anna Kariênina
Anna Kariênina visita a cunhada que descobriu a traição do marido. Nesta visita conhece e se apaixona por Vrónsky um oficial galanteador do exército. Liév sai do campo e vai a cidade pedir a mão de Kitty que está enamorada de Vrónsky. Estes casais formam a delicada e sensível trama deste romance. Emocionante.
comentários(0)comente



Juliana 30/06/2021

Melhor clássico
Convenhamos Liev arrasou com um romance com tradições daquela época com uma boa doce de realidade e uma leitura fácil.
comentários(0)comente



Clarissa Lira 12/04/2020

Um livro surpreendente!
"Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira". Acho que eu nunca lembro da primeira frase de livro nenhum, mas a desse livro eu nunca vou esquecer. Anna Kariênina é um livro desafiador, não vou negar, mas tem uma história incrível. Tolstói escreve tão bem, com tantos detalhes, que nos apegamos aos personagens, principalmente à Anna e ao Lievin, os dois protagonistas da história. E o livro é muito interessante em vários aspectos, ao retratar a sociedade russa e seus costumes no século XIX. Tenho que admitir que fiquei me sentindo vazia depois que terminei esse livro. Tolstói realmente me surpreendeu.
comentários(0)comente



Paula 16/02/2023

É por isso que eu leio livros
Me identifiquei muito com as divagações do Levin. A conclusão final dele sobre por que estamos aqui e sobre religião é o que eu penso também. Acho que Tolstoí nao quis ser tão explícito e incluir a conclusão óbvia de que não importa se vc é católico, budista, islâmico, que todas as religiões revolvem ao redor do mesmo valor, o bem, e basta a pessoa agir de acordo.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Allana 20/05/2020

Impactante e atemporal
A gente se deixa levar pela condução do Tolstoi, o capitão de um navio, nos levando a um Iceberg? Uma terra-firme?
É um livro repleto de duos, opostos. Apesar do título, a história não é apenas sobre a Anna, ela é uma das personagens principais desse enredo, que trata principalmente sobre famílias. E o autor consegue resumir bem isso logo na sua primeira frase: Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira.

É um livro que nos deixa criar juízo de valor aos personagens sem o autor deixar claro suas opiniões, por isso se torna uma obra atemporal e impactante.
Mas Tolstoi também tem seus momentos de ironias, até certo ponto tragicômicas, mas que apetece a todos, são personagens imperfeitos, por isso apaixonantes e que se julgam ao longo da trama. Numa mesma cena para um pode ser um momento maravilhoso, e para o outro um pesadelo sem fim, e nessas horas vê-se que não é a voz do escritor que fala, é a Anna, o Liev, a Kitty, o Oblonski, Vronski são eles, e não o Tolstoi, os escritores e persongens dessa história.
Marcelo Rissi 20/05/2020minha estante
Uma das minhas obras favorita. Parabéns pela excelente resenha!


Lendocomfernanda 20/05/2020minha estante
A leitura é fluida?


Allana 20/05/2020minha estante
Sim! Agora, são diálogos longos, mas fluidos. Você fica preso nesses embates


Lendocomfernanda 20/05/2020minha estante
Obrigada




Solange 28/06/2020

"Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira."
comentários(0)comente



Victoria 12/07/2022

Os atos de uma pessoa tornam-se a sua vida, tornam-se o seu destino. Tal é a lei da nossa vida.
"Uma pessoa arrogante se considera perfeita. Este é o principal dano da arrogância. Isso interfere na principal tarefa de uma pessoa na vida - tornar-se uma pessoa melhor."
"Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A liberdade não é um fim, mas uma consequência."

Poderia resumir esse excepcional calhamaço nessas duas frases acima. Mas esse livro é tão incrível e me marcou de tantas formas que eu tenho a necessidade de falar um pouco mais.

Preciso iniciar dizendo que antes de me aventurar nessa leitura eu busquei por muitas resenhas e encontrei quase uma unanimidade no que diz respeito a essência dos personagens.
É dito que os personagens são tão complexamente humanos que seria difícil (ou impossível) defini-los como sendo vilões ou heróis (criando dois núcleos onde um é bom e o outro é mau). Acredito que em partes isso é verdade. Todos os personagens são realmente tão humanos que ao longo da história nós conseguimos nos enxergar em várias atitudes, pensamentos, sentimentos e defeitos descritos por Tolstói. Mas isso não nos impede de analisar os sentimentos e atitudes dos personagens e definir isso como sendo boas ou ruins, afinal, é justamente o exercício de olhar para nós mesmos e identificar o que existe de mal que conduz a nossa mudança e nos torna um pouco melhores hoje do que éramos ontem (característica que você encontrará em Liévin, mas não encontrará na Anna).

Acredito que a intenção do Tolstói foi criar justamente esses dois polos (baseado nos conceitos de amor propostos por Platão), onde Anna representa o amor ilusório, que busca seus próprios interesses e vontades, que é egoísta, erótico e centrado em si mesmo. Enquanto, Liévin, é a representação do amor sincero, prudente, virtuoso, e que não pensa somente em si e em suas necessidades, mas no outro (afinal, ao casar, dois se tornam um).

Não posso falar muito sobre a Anna sem dar spoilers (isso porque a maneira como o Tolstói desenvolve os personagens é tão incrível que você começa achando uma coisa e a cada capítulo você percebe que se enganou completamente. E a culpa foi sua, porque a verdade estava nas entrelinhas o tempo todo e você não percebeu). O que posso dizer é que ela é, para mim, o arquétipo da mulher fatal. Um completo caos e destruição por onde passa.
Citando ela: "Mas não sou culpada. E quem é culpado? O que significa ser culpado? Acaso poderia ter sido de outro modo?". Essa é a Anna. Tem a imensa capacidade de olhar para todos, identificar seus defeitos e pecados e os condenar, enquanto é incapaz de olhar para si mesma.

Já o Liévin... seu desenvolvimento é um deleite de acompanhar. Sempre nas entrelinhas...
Ele é uma alma questionadora, com sede de conhecimento de si e do mundo que o cerca. Ele não se contenta em ser hoje o mesmo que era ontem. Uma inspiração.

Mas não pense que os demais personagens ficam atrás, todos são muito bem desenvolvidos, tem inúmeras camadas e a sensação é de que você está convivendo com eles enquanto lê sobre eles. É sensacional. Além, é claro, das discussões sobre política, religião, filosofia, críticas certeiras e uma dose constante de sutil ironia.

Somente leia! Vale cada página.



comentários(0)comente



Kelly994 05/07/2023

A cura da insônia
Tolstói queria chamar o livro de "dois casais" porem optou por "anna kariênina", mas na minha opinião o nome poderia ser "ricos fazendo coisas", pq o livro todo é sobre isso. Ricos vao ao balé, ricos vão ao teatro, ricos cuidam da fazenda, ricos fazem viagens, sao 800 pags de gente rica fazendo coisas bestas de gente rica.
A premissa do livro sobre uma mulher adultera no tempo do ronconcon (como diz minha mãe) é o que te chama a atenção pra a leitura mas sinto dizer que toda a situação anna x adulterio sao 20% da estoria e sao só esses 20% que sao MEIO interessantes pq veja só, a anna karienina é um porre.
Os pensamentos dela sao nada com nada, as falas dela sao nada com nada, te faz pensar "quantas mulheres o tolstói ja conheceu?" Pq isso claramente foi escrito por um homem e DA PRA PERCEBER. A kitty tb tem seus momentos abluebluble mas nada se compara a dona do titulo do livro.
A linguagem do livro nao é nada complicada ou rebuscada, a vibe é totalmente diferente do Dostoiévski (infelizmente!) mas o livro se torna entediante e ruim pq é sobre NADA. Vc me escreve 800 pags sobre NADA? Todo o rebu do adulterio poderia ter sido feito facilmente em 200 pags.
Eu quero entrar numa leitura pra me entreter, escapar da realidade, se fosse pra passar tedio eu vivia minha propria vida. Isso aqui foi a prova que clássico nao significa livro bom, só que um livro foi lido por muita gente e é velho.
Ah, não aceito comentários escritos "vc n entendeu a obra!" Estou 100% nem ai. Dostoiévski é mt melhor 1 bjo
Babi.Abreu01 06/07/2023minha estante
Vc conseguiu falar tudo que não consegui expressar na minha "resenha". Gostaria de saber me expressar tão bem assim. Vc disse tudo. Esse livro é um porre. Uma tremenda perda de tempo.




943 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR