Uma confraria de tolos

Uma confraria de tolos John Kennedy Toole




Resenhas - Uma Confraria de Tolos


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Super Faid 12/02/2023

O Dom Quixote Moderno
Não consegui encontrar esse livro no formato físico, tive que ler em formato e-book no kindle. A primeira vez que ouvir sobre ele foi quando li o livro "o ego é seu inimigo". Fiquei curioso pelo história trágica do autor. Enfim, a história do livro é muito engraçada e me lembrou muito a de Dom Quixote. Nota-se que o autor era muito inteligente ao criar um personagem que questiona a modernidade e é duramente atacado pelos outros personagens (os tolos). Recomendo muito aqueles que perceberam que a modernidade sufocou a beleza das coisas.
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Mauricio (Vespeiro) 25/01/2018

Quando as pérolas dão congestão no porco.
“Uma Confraria de Tolos”, publicado em 1980, nasceu sob a sombra de uma tragédia. Foi a única obra literária da vida de John Kennedy Toole. Rejeitado por diversas vezes na sua tentativa de publicá-la, Toole caiu em depressão, vindo a se suicidar em 1969, aos 32 anos. Sua mãe, Thelma, encontrou os manuscritos e, após muita insistência, houve quem finalmente desse atenção. A publicação veio em 1980 e o livro acabou sendo honrado postumamente com o Prêmio Pulitzer de Ficção de 1981.

Nele encontramos a história de Ignatius J. Reilly, um homem de 30 anos que vive às custas da mãe na periferia de New Orleans do início dos anos 60. Dedicado aluno, na universidade (onde mais seria?) foi imbuindo seu espírito de ideais revolucionários e de uma mirabolante filosofia anticapitalista. Dotado de toda uma empolgante teoria, Ignatius sentiu-se capaz de mudar o mundo. Vejo-o como um porco que teve congestão com as pérolas que ingeriu. E o que fez? Escondeu-se em seu apertado e sujo quarto (onde raramente deixava a mãe entrar) e passou a escrever conspirações psicóticas em caderninhos de anotações. (Algo como os textões ilusórios que alguns frustrados escrevem hoje no Facebook.) Glutão e preguiçoso, Ignatius tornou-se o gordo esquisitão avesso ao trabalho e ao “sistema”. (Uma surrada camisa vermelha com a estampa de Che Guevara deixando a borda flácida da barriga aparecendo poderia muito bem completar o visual.)

Uma fatalidade leva sua pobre mãe a contrair uma dívida, obrigando Ignatius a procurar emprego. Desde então, a vida desgraçada dele (e de todos com quem se envolve) assume contornos caóticos e apocalípticos. O vagabundo e egocêntrico enxerga em tudo a oportunidade de colocar em prática sua ideologia. É um cidadão de quem todos querem distância. Conhece alguém assim?

Há quem conclua que este conjunto de elementos garante à obra o status de cult. Muitos a consideram hilariante. Provavelmente eu esteja errado. Com certeza sou voz destoante. O livro não é ruim e uma leitura atenta revela a riqueza de uma crítica social que dá amplitude temporal ao texto, deixando-o atual até os dias de hoje. Toole definitivamente estava além de sua época. Porém, pastelão escrito não é um estilo que me faz rir. Possivelmente um filme feito com roteiro baseado nesta obra resultasse em algo divertido. Mas a leitura não foi feita com o decantado prazer de outrem. Reconheço e admiro a criatividade que transborda das páginas de “Uma Confraria de Tolos”, mas não me empolgo. Em geral, é um livro chato. Salvo as cartas fantasiosas que Ignatius escreve em seus diários, pouca graça encontrei no restante da história, inclusive nos demais personagens. Sem maldade, apenas a título de constatação, traçando paralelos de fracasso entre o autor e seu personagem, vejo contornos de uma autobiografia ficcional.

A edição brasileira da BestBolso é um terror. E certamente contribuiu para uma má experiência na leitura. A tradução de Alice Xavier é pobre e indolente; e os incontáveis erros de digitação fazem-me concluir que algum “revisor” passou a perna na editora.

Curiosidades: Ignatius J. Reilly influenciou o ator mexicano Roberto Bolaños a criar o seu personagem Chavez. Há uma estátua de bronze de Ignatius em New Orleans. É uma personalidade fictícia da cidade.

Nota do livro: 6,23 (3 estrelas).
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 31/07/2017

Cômico
Imagine um nerd obeso e esquisito, de 30 anos, cheio de ideias mirabolantes na cabeça para acabar com o sistema, mas preguiçoso e totalmente dependente da mãe. Esse é Ignatius J. Reilly o personagem principal dessa história maluca e cômica.

Ignatius vivia numa boa, escrevendo conspirações intelectualizadas em seus caderninhos até o dia em que sua mãe se meteu em um acidente e eles contraíram uma dívida. E o único jeito de sanar o que deviam era Ignatius trabalhar. E é aí que a saga desastrosa começa.

Ri muito em algumas passagens do livro. Algumas vezes torci pelo personagem, outras me dava nos nervos, vontade de esganar. Mas uma coisa é certa: Ignatius tem o dom de cativar.

O livro é obra única de John Kennedy Toole, que sofria de depressão e suicidou-se após tentativas infrutíferas de publicar o seu livro. Uma pena, pois a escrita do autor é magnífica e com certeza teríamos muitas outras histórias incríveis. Sua mãe, no entanto, não desistiu do sonho do filho e continuou a saga em busca da publicação. Após muitas tentativas, o livro, enfim, foi publicado em 1980, 11 anos após a morte de Toole, e lhe rendeu o prêmio Pulitzer póstumo em 1981.

Um clássico cult que merece ser lido.
Flávia 27/05/2018minha estante
tõ aqui reorganizando minha meta, deixando-a menos surreal (este ano tive umas mudanças de rotina e ñ consegui ler nada) e me deparo com a minha resenha. pensei, ai, será que achei outra leitora com a mesma tara que eu? ( autores suicidas). o.O
provavelmente não.




Daniel 07/03/2015

Humor na dose certa!
O livro nos remete a nós mesmos, em qualquer dia já fomos como Ignatius : intelectual, e também glutão, preguiçoso, egocêntrico! Mas sem sombra de dúvidas que Ignatius supera em tudo, pois apesar de sua idade, não querer trabalhar de jeito nenhum, odeia o trabalho e faz isso com a maior das loucuras possíveis! Adora comer e se encostar à sombra da sua querida mãe, e apesar de ser um homem já feito, o namoro para ele é ficção ainda, e espera alguém com as características que só ele quer. Fiquei fascinado com seu poder de criação e também seu empenho em fazer só do jeito que só ele sabe fazer: Com muita comicidade!
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Bruno Silva 10/03/2014

Único!
Um livro fantástico. Vou sentir falta dos personagens do livro. Essa é a parte ruim de ler um livro bom. A outra é que é uma obra única do autor que teve uma vida trágica e nos deixou só um grande livro. Uma pena.
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Juliana.Galende 23/07/2018

Inteligente, porém, irritante
Achei o autor extremamente inteligente, a história se conecta, tem desfecho, e representa várias pessoas que de fato existem na nossa sociedade, porém, a maioria dos personagens são irritantes. Se esse era o objetivo do livro, o autor acertou em cheio.
Minhas três estrelas são pelo fato de a história me cansar, personagens me cansarem, e por isso a leitura foi mais "chata". Mas não tira a inteligência e profundidade que o autor conseguiu passar.
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Julio.Argibay 31/03/2017

Confraria de tolos
Que livro hilariante! Todos os personagens tiveram suas trajetorias bem exploradas e sao inesquecíveis, sendo o personagem principal um dos mais interessantes que já li. Uma loucura incomum. Imperdível.
05/04/2017minha estante
Tenho e vou ler.




igsuehtam 06/05/2021

Um livro sobre o ser humano
Tudo começa quando Ignatius é abordado por um policial por esta na frente de uma loja, esperando a mãe.

Daí em diante em todos lugares que Ignatius tá, acontece uma confusão. Ele é um personagens chato, arrogante, mas muito inteligente. Mesmo com todas os seus defeitos não dá pra largar o livro. Tem muita coisa engraçada, vale a pena conhecer esse autor. Uma pena ele ter publicado apenas esse livro. Toole morreu bem antes de vê-lo publicado, entrou em depressão por esse livro ser rejeitado muitas vezes. Em 1980 sua mãe acreditavam tanto no filho, conseguiu com que esse livro fosse publicado.

Vale a pena pela história de Ignatius e vale ainda mais a pena pela história de Toole. Ninguém se arrepender de ler esse livro.
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Ela 23/10/2015

Clássico que precisa ser lido.
Esse livro é hilário. O protagonista Ignatius vai conduzí-lo por uma viagem por terras nunca dantes navegadas. Todos os personagens são muito bem construídos e detalhados. Há cenas de gargalhadas duradouras. É um livro delicioso; filho único do autor. Leiam pois é espetacular.
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Claudia Canazart 20/07/2022

A tempos não lia nada tão divertido.
Recomendo...
A tempos não lia nada tão divertido.
Realmente me lembrou muito o Dom Quixote kkkkkk
Prepare-se para rir com força... rsrs
.....
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mari 03/08/2022

Narrativa fluída,fosse por escolha, não leria,mas me foi apresentada e,bem apresentada,um drama/comédia onde o leitor espera pelos acontecimentos, o que qual seria o próximo passo do enigmático Ignatius e qual seria o seu fim. Louco, lunático para os que passam a conhecê-lo,mas perfeito pra ele mesmo,onde tudo é.ppssivel,onde seus projetos cabem exatos no seu mundo , os outros sim, são os tolos, inclusive a mãe.
O interessante é que o personagem não se abala com as opiniões alheias,o problema são e estão nelas,ele e suas coisas se encaixam no seu mundo ideal e de suas idealizações , são os outros que estão desconectado do ideal de mundo dele.
A sua namorada (?),aquela que parece entendê-lo,chega para salvá-lo de um aprisionamento (hospício) e caem no mundo com sua almas livres,junto aos seus iguais,seu mundo evoluído, numa sociedade de Tolos . Demaisssssss!!
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Cadu 22/09/2011

Um dos melhores livros que já li.
Daniel 15/12/2012minha estante
Estou começando a lê-lo e estou me divertindo e aprendendo um pouco com o personagem.




Carolina Nanya 26/02/2021

Não é muito meu estilo mas a literatura é peculiar
Livro que apresenta uma narrativa bem humorada e de cuja desgraça humana pode sair até uma comédia.
Não é muito meu estilo mas confesso que foi marcante: o protagonista Ignatius Reilly é tão caricato que marca na nossa mente, suas 1000 manias esquisitas! Hilário !
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val silva 30/08/2016

Uma Confraria de Tolos – John Kennedy Toole
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