Em busca de sentido

Em busca de sentido Viktor Frankl




Resenhas - Em Busca de Sentido


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12/04/2024

Leitura importante
É uma leitura bem interessante,por vezes triste,pois existem relatos da campo de concentração,porém,é importante para nossa formação como pessoas. Sou da área da psicanálise e escolhi ler o livro pela questão da psicoterapia e logoterapia
que há nele. Mas para quem não é da área,também vale muito!
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Queila.Noemi 12/04/2024

Já li vários livros sobre o assunto, mas nunca tinha lido uma autobiografia. A história de alguém que viveu tudo aquilo.
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Carla.Parreira 12/04/2024

Em busca de sentido - um psicólogo no campo de concentração (Viktor E. Frankl). Melhores trechos: "...Frankl faz uma cativante descrição do misto de emoção e apatia. Primeiro surge uma fria e distante curiosidade de saber o próprio destino. Depois surgem estratégias de preservação do que resta de vida, apesar das chances de sobreviver serem pequenas. Fome, humilhação, medo e profunda raiva das injustiças são dominadas graças às imagens sempre presentes de pessoas amadas, graças ao sentimento religioso, a um amargo senso de humor e até mesmo graças às visões curativas de belezas naturais - uma árvore ou um pôr-do-sol. Mas estes momentos de conforto não estabelecem o desejo de viver - a menos que ajudem o prisioneiro a ver um sentido maior no seu sofrimento aparentemente destituído de significado. É aqui que encontramos o tema central do existencialismo. A vida é sofrimento, e sobreviver é encontrar significado na dor, se há, de algum modo, um propósito na vida, deve haver também um significado na dor e na morte. Mas pessoa alguma é capaz de dizer o que é este propósito. Cada um deve descobri-lo por si mesmo, e aceitar a responsabilidade que sua resposta implica. Se tiver êxito, continuará a crescer apesar de todas as indignidades. Frankl gosta de citar esta frase de Nietzsche: Quem tem por que viver pode suportar quase qualquer como... Entretanto, também havia capatazes que tinham pena de nós e faziam o possível para amenizar a nossa situação, ao menos no local da obra. É verdade que também eles frequentemente nos lançavam no rosto que um trabalhador normal, em menos tempo, renderia muito mais do que nós. Entretanto, aceitavam nossa réplica de que um trabalhador normal não se sustenta com trezentos gramas de pão e um litro de sopa rala por dia (teoricamente; na prática era menos ainda); de que um trabalhador normal não está submetido à mesma pressão psicológica que nós, que nada ficávamos sabendo dos nossos familiares igualmente levados para campos de concentração ou logo executados em câmara de gás; que um trabalhador normal não se encontra sob constante ameaça de morte, diariamente e a qualquer momento, etc... A apatia como principal sintoma da segunda fase é um mecanismo necessário de auto-proteção da psique. Reduzse a percepção da realidade. Toda a atenção e, portanto também os sentimentos se concentram em torno de um único objetivo: pura e simplesmente salvar a vida - a própria e a do outro! Qual é o sonho mais freqüente da pessoa internada no campo? Ela sonha com pão, com tortas, cigarros e com uma banheira cheia de água quente. A não-satisfação das respectivas necessidades mais primitivas fá-lo experimentar a satisfação das mesmas em sonhos primitivos. Outra coisa é o efeito desse sonho sobre quem sonha, no momento em que desperta para a realidade do campo de concentração e sente o terrível contraste entre a ilusão do sonho e a realidade do campo... perda da sensação de ainda ser sujeito humano é agravada pelo fato de a pessoa no campo de concentração experimentar-se a si mesma não só como mero objeto do arbítrio da guarda, mas também como objeto e joguete do destino... O sentimento predominante de ser mero joguete, e o princípio de não assumir o papel do destino, mas de deixar ao destino o seu livre curso, tudo isso, e ainda a profunda apatia que se apodera da pessoa no campo de concentração, são fatores que explicam por que ela evita qualquer tipo de iniciativa e teme tomar decisões. A vida no campo de concentração apresenta situações que exigem decisões súbitas e imediatas, e que muitas vezes representam decisões sobre o ser ou não ser. O prisioneiro então prefere que o destino o livre da obrigação de decidir-se... Aparentemente queriam incendiar o campo com os prisioneiros restantes lá dentro. Pela segunda vez o meu colega e eu resolvemos fugir. Existem três cadáveres para enterrar fora da cerca. Recebemos a incumbência de fazê-lo. É que, afora nós dois, não há mais ninguém naquele campo que tenha forças para isso. Quase todos jazem prostrados, com febre alta e delírio, nos poucos barracões ainda ocupados. Então tomamos a decisão: com o primeiro cadáver contrabandeamos a mochila do companheiro, dentro da velha tina usada como maca e caixão. Com o segundo cadáver, levamos minha mochila. Com o terceiro corpo, nós mesmos fugimos. Conseguimos executar bem o nosso plano até o segundo cadáver. Mas antes de levar o terceiro tenho de esperar. Meu colega avisou que tentaria arranjar algum pedaço de pão para comermos nos dias seguintes na floresta. Fico esperando. Passam-se os minutos, cresce minha impaciência – e ele continua não aparecendo. Logo agora, quando eu já estava antegozando a liberdade, pela primeira vez, depois de três anos, iríamos ao encontro da frente de batalha... Uma vez que cada situação na vida representa um desafio para a pessoa e lhe apresenta um problema para resolver, pode-se, a rigor, inventar a questão pelo sentido da vida. Em última análise, a pessoa não deveria perguntar qual o sentido da sua vida, mas antes deve reconhecer que é ela que está sendo indagada. Em suma, cada pessoa é questionada pela vida; e ela somente pode responder à vida respondendo por sua própria vida; à vida ela somente pode responder sendo responsável... Quanto mais a pessoa esquecer de si mesma - dedicando-se a servir uma causa ou a amar outra pessoa - mais humana será e mais se realizará. O que se chama de auto-realização não é de modo algum um objetivo atingível, pela simples razão de que quanto mais a pessoa se esforçar, tanto mais deixará de atingi-lo. Em outras palavras, auto-realização só é possível como um efeito colateral da auto-transcendência... Amor é a única maneira de captar outro ser humano no íntimo da sua personalidade. Ninguém consegue ter consciência plena da essência última de outro ser humano sem amá-lo... Não devemos esquecer nunca que também podemos encontrar sentido na vida quando nos confrontamos com uma situação sem esperança, quando enfrentamos uma fatalidade que não pode ser mudada. Porque o que importa, então, é dar testemunho do potencial especificamente humano no que ele tem de mais elevado, e que consiste em transformar uma tragédia pessoal num triunfo, em converter nosso sofrimento numa conquista humana. Quando já não somos capazes de mudar uma situação - podemos pensar numa doença incurável, como um câncer que não se pode mais operar - somos desafiados a mudar a nós próprios... A principal preocupação da pessoa humana não consiste em obter prazer ou evitar a dor, mas antes em ver um sentido em sua vida. Esta é a razão por que o ser humano está pronto até a sofrer, sob a condição, é claro, de que o seu sofrimento tenha um sentido... Existem situações em que se está impedido de trabalhar ou de gozar a vida; o que, porém, jamais pode ser excluído é a inevitabilidade do sofrimento. Ao aceitar esse desafio de sofrer com bravura, a vida recebe um sentido até o seu derradeiro instante, mantendo este sentido literalmente até o fim. Em outras palavras, o sentido da vida é um sentido incondicional, por incluir até o sentido potencial do sofrimento inevitável... Devemos manter bem claro, no entanto, que o otimismo não pode ser resultado de ordens ou determinações. Tampouco a pessoa pode forçar-se a si mesma a ser otimista indiscriminadamente, contra todas as probabilidades e contra toda esperança. E o que é verdadeiro com relação à esperança o é com relação aos outros dois componentes da tríade, na medida em que fé e amor também não podem ser impostos ou exigidos. Do ponto de vista europeu, é bem característico da cultura norte-americana o fato de que a todo momento as pessoas são exortadas a "ser felizes". Mas a felicidade não pode ser buscada, precisa ser decorrência de algo. Deve-se ter uma razão para "ser feliz". Uma vez que a razão é encontrada, no entanto, a pessoa fica feliz automaticamente. Na nossa maneira de ver, o ser humano não é alguém em busca da felicidade, mas sim alguém em busca de uma razão para ser feliz, através - e isto é importante - da manifestação concreta do significado potencial inerente e latente numa situação dada. Quanto mais o paciente - em vez de esquecer de si mesmo doando-se - esforçar-se diretamente por alcançar o orgasmo, isto é, o prazer sexual, tanto mais esta busca de prazer sexual causará seu próprio fracasso. Na verdade, o chamado "princípio¸ do prazer" é um estragaprazeres. Uma vez que a busca de sentido por parte do indivíduo é bem sucedida, isto não só o deixa feliz, mas também lhe dá capacidade de enfrentar sofrimento... Quanto à origem do sentimento de falta de sentido, podese dizer, ainda que de maneira muito simplificadora, que as pessoas têm o suficiente com o que viver, mas não têm nada por que viver; têm os meios, mas não têm o sentido. Sem dúvida, alguns não têm nem mesmo os meios..."
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marianamnese 10/04/2024

Necessário
Busquei este livro como indicação do Ludoviajante em seu vídeo sobre não conseguir focar e encontrar sentido no mundo de hoje. Não tinha tantas expectativas mas a narrativa e o argumento realmente me tocaram. Neste momento da vida, acho que eu precisava ler sobre a história de alguém que não abandona a vida, mesmo com tudo desmoronando. Ainda tenho dificuldade em compreender a existência como algo valioso por si só e o otimismo é difícil para mim, mas a partir dessa leitura ganhei perspectiva sobre o futuro.
Clarice174 15/04/2024minha estante
Também quero ler ele por indicação do Ludoviajante ?




BCasf 08/04/2024

"Viktor Frankl relata sua experiência nos campos de concentração, ressaltando a busca pela significância em meio ao horror. Ele argumenta que, mesmo nas piores circunstâncias, cada indivíduo mantém uma liberdade interna, podendo escolher sua atitude diante do sofrimento. Para Frankl, encontrar sentido é essencial para a sobrevivência e a resiliência humana. Sua obra é uma reflexão profunda sobre a natureza da existência, a importância da busca pelo significado e a força do espírito humano em tempos de adversidade."
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Maria.anamariaprof 07/04/2024

Por que não li antes?
Esse é um dos melhores livros que já li. Principalmente a segunda parte da obra em que ele fala sobre a logoterapia. Impressionante a tamanha inteligência desse homem. Estou realmente apaixonada pela teoria.
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Daniaquarela 04/04/2024

A importância de um propósito
Na primeira parte do livro o autor relata sua experiência no campo de concentração, e mostra a desumanização e perda da vontade e expectativa de vida. E entre diversos temas trabalhados no livro, ele destaca a compreensão do sofrimento humano e a importância de ter um sentido, propósito na vida, o que leva à segunda metade do livro.

A logoterapia, conhecida como psicoterapia do sentido da vida, concentra-se na busca por sentido da existência humana e podemos aprender muito ao ler sobre ela, pois nos traz uma nova perspectiva. Recomendo muito a leitura do livro, é emocionante e impactante.

"A busca por sentido certamente pode causar tensão interior em vez de equilíbrio interior: Entretanto, justamente esta tensão é um pré-requisito indispensável para a saúde mental. Ouso dizer que nada no mundo contribui tão efetivamente para a sobrevivência, mesmo nas piores condições, como saber que a vida da gente tem um sentido."
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myhtuck 02/04/2024

Em busca de sentido
Viktor Frankl, médico psiquiatra, foi prisioneiro da Gestapo por 3 anos. No livro, relata sua experiência em meio a pés atrofiados pelo frio, sujidades, violência gratuita e refeições reduzidas a sopas ralas e pedaços de pão.

"Todos sabiam o que significava Auschwitz."

Nota: 3/5
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Jéssica 31/03/2024

É possível aprender muito com o livro todo, mas a última parte me impactava a cada novo parágrafo. Vontade de reler a cada crise depressiva.
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Francisco 29/03/2024

Gostei
Acho que agora respeito mais a psicologia que antes

é bonito o amor que ele tem pelo que faz

e muito doido como as conclusões dele conversam com várias coisas da cultura tipo fernando pessoa, vinicius de moraes e "about time" (filme)

achei otimista demais, talvez o sofrimento dele tenha permitido desenvolver essa resiliência sei lá

talvez volte a ler mais livros de intelectuais dessa área
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Lara 26/03/2024

Recomendaram essa leitura em uma crise depressiva, repensar o sentido da minha vida depois de uma perspectiva desesperadora de um campo de concentração interessante, não por comparação, mas pelo sentido da logoterapia.
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Lucas1429 26/03/2024

O livro que te leva pro outro lado
Confesso que foi uma leitura difícil para mim, mas que valeu a pena. Ler as memórias de Viktor é como vivê-las por um vislumbre de dor e felicidade.

Felicidade? Sim. Apesar de toda a dor e sofrimento, de dias em que a vontade de desistir foi grande - ele provou que ter um propósito na vida pode te fazer criar raízes no chão capazes de te levar aos céus. Um propósito não pode ser concreto, cada um tem o seu e se não tem, precisa criá-lo.

Há também descrito, o desenvolvimento e a explicação breve da logoterapia e como poderíamos aplicar um pouco de sua sabedoria em nossas vidas.

Trecho favorito:

"Se naquela ocasião tivesse sabido: minha esposa está morta - acho que este conhecimento não teria perturbado meu enlevo interior naquela contemplação amorosa. O diálogo intelectual teria sido intenso e gratificante em igual escala. Naquele momento, me apercebo da verdade: põe-me como selo sobre o seu coração... Porque o amor é forte como a morte. (Cântico dos cânticos 8.6).
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Nil 25/03/2024

Um livro sobre sentidos
O autor, como todos sabem, passou pelos campos de concentração nazistas onde os prisioneiros eram muito humilhados, maltratados, onde ele passou por muitas situações difíceis. Não havia chance de fugir e todos tinham uma sobrevida naquele lugar.
Mesmo em um situação tão degradante ele conseguiu sobreviver devido pois acreditava que a vida esperava muito dele ainda.
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NatAlia351 24/03/2024

Uma nova perspectiva sobre a vida
O livro é autobiográfico, mas não busca ser simplesmente isso. O foco dele é analisar psicologicamente os prisioneiros judeus durante a segunda guerra mundial e como era a rotina deles dentro dos campos de concentração.

É uma obra muito boa exatamente por mudar o foco de abordagem do nazismo para algo mais importante: a capacidade do homem de buscar um sentido pra vida e manter a esperança de que coisas melhores acontecerão.

A linguagem é simples e é bem objetiva. Gostei muito do livro, porque foi escrito com muita simplicidade, mas densidade de conteúdo.

Vale a pena dar uma chance, principalmente se sua vida anda meio sem propósito ou se você enfrenta alguma crise existencial.
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gustavoclr 24/03/2024

Autoajuda
Fui ler acreditando que fosse relatos dos campos de concentração com alguns insights de psicologia. E ate é! Mas os 40% final do livro são puramente discursos de autoajuda e teorias da psicologia, extremamente entediante pra quem não é da área.
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