Resenhas - Bunny

Karini.Couto 26/04/2024


Para além de uma rotina comum que se espera viver em uma renomada instituição reconhecida pelos inovadores métodos de ensino aplicado à arte e leitura em si, Bunny nos mostra uma narrativa que é quase hipnótica.

A obra mostra os meandros obscuros da vida em um uma Universidade. Nos bastidores de uma considerada e rica educação, temos Samantha, considerada incomum por seus textos "brutais", e que começa a sentir bloqueios ao frequentar os seminários e se esforçar nas produções de seus textos, se vendo cada vez mais perdida e sem conseguir criar nada além de rabiscos de olhos e a frase "eu não sei" repetidas vezes.

Tudo fica pior quando passa a ter que frequentar as mesmas aulas que as "bunnies", moças peculiares que poderiam ser comparadas as "Meninas Malvadas", se não fosse pela atmosfera assustadoramente doce e um tanto enjoativa que elas transmitem.

Através de uma escrita em tons sarcásticos e até com tons excêntricos, Bunny, nos permite observar Samantha em uma instituição exclusiva na universidade de Warren, uma jovem bolsista em um ambiente elitista, que se sente muitas vezes acima das outras pessoas, mas percebemos que nem de longe ela é diferente, ela acaba na mesma cadência que as demais.

Quanto citamos "Meninas Malvadas" a referência encaixa bem, meninas belas, ricas e que agem em sincronia como se fossem uma, e aí vem algumas peculiaridades do enredo a partir da entrada de Samantha nesse grupo, que possui comportamentos questionáveis e até um ritual bizarro pra caramba, que não vamos dar detalhes, mas é bem esquisito.

Percebemos como Samantha passa a se portar como aquelas meninas, onde o anbus0 de drog@s pode afetar o comportamento e ações.

Vale mencionar a melhor amiga de Sam, Ava, que têm um papel fundamental na trama e dentro desse grupo de garotas, mostrando uma personalidade que se choca com as demais, entre outros aspectos, se tornando minha personagem favorita (Ka).

A trama não se passa somente pelos diálogos ou ações, mas no próprio cenário que transita pelo pior de uma cidade, em contraste com o ambiente ricamente adornado de uma Universidade que em si mesma está entranhada de sombras indefinidas e principalmente na parte comportamental dos personagens.

Citando "A Mulher de Branco", a autora de Bunny moldou o conceito Dark Academy, onde o gênero gótico não se passa somente por dentro de portas e paredes, mas principalmente na mente.

Os pensamentos, os comportamentos são entranhados de mistérios nos deixando ao mesmo tempo que ansiosos para entender mais do que está rolando e com aquele receio do que está por vir.

Concluindo, temos um enredo peculiar, uma escrita sarcástica e excêntrica, onde Mona Awad banha o leitor em originalidade e pontua críticas interessantes sobre ambientes acadêmicos elitistas, comportamentos de superioridade, conceito de manada, entre outros pontos bem interessantes.

Não é atoa que a obra se tornou fenômeno de leitura. As entrelinhas transbordam sátiras com muito humor ao estilo sarcástico e peculiar.

Por Ka e Emi

site: https://instagram.com/alempaginas

sarahh.olivs 25/04/2024

Ainda não sei se eu gostei o livro como um todo, mas é uma leitura que prende e te deixa muito curiosa pelo final
acho que o problema foi eu ter ficado curiosa demais que quando o livro acabou foi meio broxante
varias pontas soltas e coisas não explicadas que simplesmente ficam por isso mesmo
a história é interessante, a autora só não soube o que fazer com ela depois de certo ponto

@estantederomance 25/04/2024

Sei la pq terminei isso
Que viagem mais bizarra, creepy e sem sentido. uma história muito confusa, meio dark e sem propósito algum. sinceramente acho que a autora fez isso de propósito, juntou um monte de doido sem noção e colocou num livro só pra deixar a gente doido tb. na verdade, acho que a única que entendeu completamente a história foi a autora, que coisa maluca, nunca li nada assim. ?

Sarah587 25/04/2024

Mona, você é maluca?
Eu não sei nem o que falar desse livro? o começo é bem promissor, me prendeu logo de cara e eu pensei ?tá, vai rolar? mas depois do capítulo 11 foi só ladeira abaixo. Em alguns (vários) momentos pareciam palavras jogadas de qualquer jeito onde nada fazia sentido, pensamentos desconexos e eu pensei em desistir várias vezes, mas sempre dando chance pensando que em algum momento eu teria respostas. Parece que me enganei, né?
Na minha opinião, a ideia é muito boa mas não foi bem executada ou sei lá, a autora quis ser conceitual demais?
Não duvido das pessoas que amaram esse livro, elas devem ter seus motivos, só não foi pra mim mesmo.

luquetelarissa 24/04/2024

Se você gosta de livro de mulher maluca esse livro é perfeito pra você ! A história me prendeu muito e sempre tem reviravoltas que me deixavam pensando "caramba que maluquice preciso ler mais"

Folktolkien0 24/04/2024

Acho que não entendi???
Acho que não consegue pegar o q sla esse livro quis transmitir durante a história. Eu comecei esse livro com grandes expectativas achando q ia encontrar algo misterioso e mais sombri, mas sinceramente não entendi absolutamente nada. O final foi o que me deixou mais frustrada porque samantha perde a pessoa que ela mais ama no mundo e tudo q ela tem a fazer em relação a isso é uma dissertação de mestrado?? e n
toda essa noia do ritual dos coelhos ficou muito confusa pra mim talvez eu tenha q ler mais uma vez para entender, enfim ://

leehplatino 24/04/2024

Samantha definitivamente está a beira da esquizofrenia.
Esse é um livro que facilmente ganharia uma chuva de zero estrelas do público, pois é confuso. O jeito da escrita é muito desconfortável e bem "aleatória" em relação às palavras, parece que elas não tem significado.

Depois que eu li a resenha de uma QUERIDA aqui dos comentários, eu me toquei em mais um monte de coisas.

Não tenho muito o que dizer desse livro não, até que foi maneiro de ler, mas DEFINITIVAMENTE não entra na lista de favoritos.

O que salvou o livro e me fez dar mais nota foram os personagens. Os meus favoritos são a Ava e o Jonah (não sei o porquê, mas também simpatizo muito com a samanthinha)

Olhando a narrativa da Samantha, só lembrei do filme "A Maldição da Chorona". Ah, por que? Porque a Samantha chora a cada cinco páginas. (Não julgo porque sou igual)

Fernanda 23/04/2024

Esse daqui é muito ame ou odeie né? acho que to mais pro time de quem adorou (mas eu também não amei). o começo tava super interessante, aí mais pra metade vai ficando um pouco tedioso, mas depois que a parte 3 engrena, eu quis ler o mais rápido possível pra entender o que tava acontecendo. como eu trabalho na área criativa, não necessariamente com escrita, até que consegui relacionar bastante o seminário e os métodos extremos de criatividade com aquela cultura acadêmica de fazer você acreditar que precisa ir além da obra e estragar seu psicológico durante o processo pra ter um trabalho bom.

já que sempre comparam a meninas malvadas, queria que as bunnies fossem mais manipuladoras ou que pelo menos tivessem um ritual mais macabro? sei lá que não envolvesse homenszzZzZ enfim, ótimo livro, extremamente confuso da melhor forma possível.

Marília 22/04/2024

Escrita desorientada
Era pra ser terror/suspense, mas me senti na mente de uma pessoa mt chapada o tempo todo. Caótico, desconexo, chatíssimo.

vhica 22/04/2024

Pretensioso ou genial?
Já comecei a ler sabendo que a história seria meio louca, então quando Ava apareceu logo suspeitei que ela não fosse real, ao longo do livro, ela e outros foram mostrados como não sendo, mas ficou a dúvida se tinha alguma realidade em todo o resto que Samantha vivenviou ou não, eu acho que sim.

De início eu estava gostando do livro, estava envolvida e curiosa para ver o que mais aconteceria, tentando encontrar pistas entre as frases, então a história foi ficando mais surreal e fui achando até engraçado, porém depois se tornou confusa e cansativa, aquela mistura com todas as bunnies se chamando de Bunny estava me enlouquecendo, deve ter sido a intenção deixar os leitores confusos com tudo, mas não gostei.

Me esforcei para terminar os 60% restantes do livro no mesmo dia, pois não ia querer passar outro dia nessa história, foi relativamente interessante, não diria que perdi meu tempo, mas não é um livro que eu recomendaria.


Acho que esse texto do livro deve ser o que a autora pensa:

?Não posso simplesmente entregar as coisas de bandeja, Samantha. Minha intenção era deixar tudo aberto à interpretação.?
Ele esboça um sorriso com a palavra interpretação, como se trouxesse à tona lampejos de sua própria genialidade.
?Você precisa me contar tudo o que fez. Tim-tim por tim-tim.?
?Preciso, é??
Ele se dedicou tanto a isso, se esforçou tanto. E esperava, tem que admitir, que eu ficasse impressionada. Mas cá estou eu, querendo saber os detalhezinhos idiotas, e pior: exigindo explicações.
?Ora, por que me dei o trabalho se é para entregar o jogo assim? Cadê a diversão? Se é para ser assim, qual é o propósito da arte? De criar??

E esse trecho foi o que pensei:

?Sempre que leio uma das vinhetas da Victoria, fico me sentindo burra porque não entendo quase nada. E aí fico achando que a culpa é minha. Eu penso: Kira, isso deve ser inteligente demais para você. Com certeza você deve ter deixado passar alguma coisa. Só que a verdade é que uma vozinha dentro de mim sempre dizia: Mas que *** é essa, hein? Não faz o menor sentido. É esquivo e obscuro de propósito e ninguém além de Victoria vai entender."

Luiza 21/04/2024

Mona, com todo respeito, você é maluca?
Cara o livro começou muitíssimo bem, me deixou super empolgada com a história, ai meio pro final foi pura viagem, n curti

Ingrid Elen 21/04/2024

Que livro louco. Você acaba querendo ler para entender todo o contexto porque querendo ou não te deixa curioso mas o final você percebe que a menina é doida ??? ?

LAvia440 21/04/2024

Não sei expressar em palavras
Definitivamente um livro muito doido
Eu gosto de livros mais viajados, que nos forçam a refletir além do que está dito explicitamente nas páginas. Após finalizar, fiquei umas boas horas pensando no que tinha lido e vendo vídeos de teorias no tiktok.
Acho que valeu muito a experiência de leitura, mesmo em certos momentos eu me sentindo que nem a Cupcake em relação aos textos da Vinheta, não sou inteligente o suficiente para esse livro kkkk
Não sei bem se dá pra dar uma nota para esse livro, pois não é uma história que pode ser resumida em boa ou ruim, gostei ou não gostei. Foi uma experiência, me fez refletir, me fez sentir coisas - apreensão, medo, aflição, desorientação -, e acho que esse realmente é o objetivo a que a autora se propõe, então o livro atinge seus propósitos.
A parte 2 é um pouco sofrível, é de longe a mais metafórica e reflexiva, sendo bem difícil diferenciar o que é realidade e o que são devaneios da protagonista. Também é a parte mais arrastada do livro, pois não tem grandes acontecimentos. Então acho que foi o grande fator que me fez tirar uma estrela.
Mas eu recomendo muito a leitura, mesmo que não seja seu estilo, apenas para se desafiar a ler uma coisa nova e fora da sua zona de conforto.

florflorflor 20/04/2024

Satisfatório demais
Muitos claramente nao entenderam a metafora desse livro mas eu entendi (pq eu sou linda ?) (mas nao elaborarei, uma menina deu uma explicação mto boa aq em baixo)!!!!! :) serio gente so entrem de cabeca nesse livro se voces dispostos. nao eh uma leitura facil nem leve, mas eu gostei muitoo! o subtexto queer e alucinógeno eh impecável!

Paola 20/04/2024

I'm a love with a farytale, even though it hurts
Deixa eu adivinhar, você não entendeu o livro? Leia minha resenha.

Seria um crime não fazer uma resenha para esse livro, tão peculiar.

Bom... Não é pra qualquer um.

Assim como a Samantha diria, eu ainda estou digerindo este texto.

Mona Awad, a princípio, eu simplesmente não entendi o que você quis dizer. Aí quando parecia que eu ia entender, a coisa toda destrambelhava. Parecia que você ia jogando dicas para todos os lados, informações para todos os lados.

No final só consegui pensar: "Mona, você é maluca?"

Literalmente Mona, você é maluca?

Tenho tanta coisa para falar sobre esse livro que não vou conseguir falar tudo, mas vamos lá, para algumas teorias/fatos

Nem sei por onde começar, exatamente o que esmiuçar

Atenção spoilers

Sobre o relacionamento entre Ava e Samantha, eu acho que pode ter um quê de lésbico ali, talvez. Me intriga muito o fato de que Max, o namorado de Ava, seja literalmente a versão masculina sexy da própria Samantha, dando a entender que Samantha ama Ava sim de um jeito romântico, e que se ela fosse homem, ela se relacionaria com Ava dessa forma. E Ava, que se relacionou com a versão masculina de Samantha, dando a entender que ela também ama a Samantha de um jeito romântico.

Isso se o buraco não fosse bem mais em baixo, e tanto Ava quanto Max quanto Jonah quanto provavelmente todo mundo só existisse dentro da cabeça de Samantha. Mas, ei! É verdade, desde o começo da leitura eu sabia que ela não era uma protagonista de narrativa confiável.

?Por que você mente tanto? E sempre sobre umas coisinhas tão nada a ver??, minha mãe vivia me perguntando. ?Não sei?, eu sempre respondia. Mas sabia, sim. Era simples. Assim a história ficava melhor." (Pág 53)

As bunnies provavelmente era só um grupo de meninas patricinhas, e que para contar a história dela, a Samantha aumentou em todas as partes e exagerou, para como ela mesma disse, "deixar a história melhor." Aliás, acho que as últimas páginas do livro deixam muito claro que era tudo, tudo da cabeça dela. A única coisa que o livro parece deixar claro, é isso. O reto fica em um mar turvo que você precisa pescar.

Tudo que aconteceu é fruto da imaginação de Samantha, por isso a história é sombria e melancólica, triste, violenta, brutal, engraçada talvez até demais, dando importância demais a sua própria estranheza. É Samantha que está contando, afinal.

Acho que a autora brinca com as críticas sobre como a solidão extrema, você se isolar em seu próprio mundo, acaba abrindo porta para a loucura: um completo mundo de fantasia em que você se sente absolutamente confortável, pela primeira vez, você se adere neste mundo de fantasia como se fosse um feto dentro do útero da mãe, seu lugar quentinho de sossego e conforto. Até chegar em um ponto que ninguém mais consegue te tirar para fora desse mundo fictício, até chegar em um ponto que essa fantasia consome sua alma de dentro para fora.

"Mas eu não tinha ouvido, não tinha parado. Porque já estávamos correndo soltas outra vez, minha imaginação e eu." (Samantha, pág 286.)

Brinca com as críticas sobre como a carência nos faz conjurar personas perfeitas que talvez nunca sequer falassem com a gente, mas dentro daquele poderoso mundo dos sonhos tudo é possível, e nosso amor por aquelas personas é prontamente recíproco, prontamente recebido de braços abertos. Um mundo onde nós somos perdoados não importa o que, onde nós somos inclusos e amados e aquecidos, onde recebemos aquilo que não recebemos na vida real. No caso da protagonista, ela conjura seus personagens apartir de animais.

Como essa parte do livro mostra:

?Conjura pássaros para serem seus amigos?Talvez mais que amigos?? (pág 294)

Assim como diversas outras partes, Max do cervo, Ava do cisne. Apenas as bunnies parecem ter sido reais, por mais que ela com toda certeza mudou a história, como eu expliquei acima.

Sobre como a Samantha queria fazer parte das bunnies, e escondia esse desejo atrás do asco, do rancor. Sobre as críticas da arte, que precisamos destruir rascunhos, destruir projetos e como isso machuca os artistas. Ao mesmo tempo, essas críticas da arte são feitas de forma TÃO subjetiva que nada parece estar ali, de tantas metáforas, tantas figuras de linguagens. Sobre a arte e seu subconsciente, a arte é a vida do artista, o mundo do artista, é o que ele respira para poder viver.

Também brinca sobre a visão da mulher patricinha rica, extremamente infantilizada, embora ao mesmo tempo extremamente erotizada. Mesmo vivendo em um lugar extremamente violento, elas estão alheias em sua própria bolha cor de rosa com glitter. Com suas visões completamente limitadas, e arrogantes.

Ah sim, e não posso esquecer a crítica sobre agradar todo mundo, até quem ela supostamente odeia

E como isso foi a base para que tudo de ruim acontecesse no livro (olha só!)

Ao mesmo tempo que esse livro me fez gargalhar de rir, muitas vezes a narrativa me deixava insuportávelmente desconfortável

P.S: na terceira parte, eu juro que estava shippando muito a Samantha com o Max, então quando eu soube, minha nossa, parece que eu recebi a decepção amorosa no lugar da protagonista. Eu me senti, como se eu tivesse levado um tiro no peito. Meu choque foi tamanho que precisei de horas para digerir. Aquela terceira parte foi brutal, todas as cenas entre Ava e Max eram como múltiplos socos na minha barriga, ao mesmo tempo que eu percebi a estranheza da protagonista ao ver isso, e também seu prazer ao ver sua versão masculina em um relacionamento com Ava, ao mesmo tempo que era ela quem queria estar ali de verdade.

Foi amargo e doloroso continuar a partir dai, e é um elogio a autora, por conseguir arrancar emoções tão extremas. Eu consegui sentir melancolia, amargura, a solidão da protagonista. Também ri muito em muitas partes dos livro, e fiquei confusa e chocada. Foi um mix de emoções, apesar de ter sim partes paradas que juro, pareciam que não iam chegar a lugar nenhum.

Apesar disso tudo, ainda senti falta de notas explicando as diversas milhares de menções a obras clássicas no meio do mundo artístico, do mesmo jeito que teve em "O Colecionador". Pois isso dificultou e muito minha leitura.

Além disso, fica mudando de cenário toda hora e preciso me recolocar, além que ela dá muitas respostas na mente e eu preciso "tá bom, espera, então ela não falou isso de verdade" e imaginar de novo! Tudo isso dificultando minha leitura.

Bom, eu falei apenas sobre isso, mas o livro tem múltiplas densas camadas que brincam com muitas coisas. Camadas. Quanto mais você cava, mais você acha.

Considerações finais:

Esse livro é aquele tipo de história que você precisa ficar olhando para o teto para digerir depois que termina.

Só sei de uma coisa: esse livro me marcou de profundas maneiras densas e intrínsecas, foi uma experiência única, e eu nunca serei a mesma de novo.

? E me apaixonando por algo que eu não sabia ser minha própria invenção ? ? Samantha Heather Mackey

P.s: o que tinha na caixinha branca de Eleanor????