Nada Menos Que Um Milagre

Nada Menos Que Um Milagre Markus Zusak
Markus Zusak




Resenhas - O construtor de pontes


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Clara1733 21/05/2023

Pontes, pregadores e apelidos
Muito boa leitura. Amo a escrita do Zusak, como ele fala das cores e consegue ser poético e ordinário numa mesma frase. A Menina que roubava livros é meu livro favorito, então tentei ler sem pensar muito nisso pra não exagerar nas expectativas. Demorei pra pegar o ritmo, mas logo de inicio tem certas informações que você ainda não consegue entender e quer terminar de ler logo pra ver "todas as peças se encaixando". E fora a falta que eu senti de um foco maior no significado do pregador, todas as outras informações, quando chega a parte em que começa a fazer sentido é muito satisfatório. Lá pra uns 80% do livro perdi um pouco o ritmo e achei um pouco do nada o foco que deram a determinada personagem, mas talvez se não tivesse perdido o ritmo não acharia isso. Ri, chorei, fiquei tensa de soar a mão (não use uma pessoa emocionada como parâmetro, e no caso essa sou eu). Me identifiquei com praticante todos os personagens em algum grau e fica impossível não se envolver com cada um deles. Relações de amor e ódio, são tão reias e cheios de erros, falhas, sonhos, não dá pra colocar um como vilão e outro como mocinho, são todos seres humanos apenas tentando. A sensação de ter que parar de ler pra conseguir absorver o que acabou de acontecer ou ter que se controlar por que está em um local público (seja pra não cair no choro, segurar uma risada, ficar fazendo caras ou dar um berro) é impagável. Me envolvido demais com a história, ia dormir pensando no que aconteceu e no que se seguiria. Enfim, recomendo o autor e o livro. Leiam! Mas leiam com vontade, não parem até o Amahnu estar como chocolate no liquidificador.
P.s.: sou nova no app e me arrependo de não ter registrado frases do livro conforme fazia o histórico de leitura. Também minha primeira experiência lendo pelo celular, marquei váaaarias partes, foi um ótimo livro pra ser o primeiro lendo nesse formato.
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Cristiane 21/04/2023

Pontes podem ser sustentadas por lembranças.
Markus Zusak ganhou meu coração à muito tempo atrás, com sua obra "A menina que roubava livros".
Foi um livro que me destruiu e me reconstruiu de forma sublime. Moldando muitos de meus conceitos sobre a vida e seus mistérios.
Devido a isso, carrego um carinho enorme tanto pela obra, quanto pelo autor.
Quando peguei "O construtor de pontes" para ler, tive muito medo de que esse encanto se quebrasse, esse amor fosse abalado.
Fico feliz em dizer que me preocupei à toa!??
O livro é incrível, suas páginas são preenchidas com uma história belíssima!
Os personagens passam por muitas coisas. Enfrentam a morte, a dor, o abandono e a raiva, de formas distintas no início, mas que, aos poucos e com alguns acontecimentos em específico,acabam se unindo para algo maior.
O perdão e a reconciliação podem se estender como uma forte ponte, se todos os construtores estiverem dispostos à contruí-la até o final.

"Um garoto Dunbar pode fazer muitas coisas, mas deve sempre voltar para casa".


Recomendo com todo o meu amor!
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Raquel 20/02/2023

Maravilhoso
A história dos meninos Dunbar e de seus pais. Escrita deliciosa desse autor, havia tempo que não lia nada tão maravilhoso!
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Juliana.Santos 15/02/2023

Uma história de luto
Uma família que no início eram 2, depois 1, 2 novamente, 3, até que se tornaram 7. E depois, 5.
O livro apresenta a história dos garotos Dunbar, mas foca especialmente em um deles. A narrativa não segue uma linha linear, com o narrador antecipando alguns spoilers sobre os fatos, o que no meu caso gerou curiosidade sobre o que aconteceria (ou melhor, o que havia acontecido) na vida dessa família.
Resolvi ler por indicação de um grupo de leitura coletiva, mas o autor de "A menina que roubava livros" já tinha minha atenção. Embora não tenha me prendido da mesma forma, "O construtor de pontes" também se mostra capaz de gerar reflexões sobre a morte e o luto, e sobre laços de amor e amizade.
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Juliana 13/02/2023

Sensacional
Romance sensível e tocante. Simplesmente magnífico. Sou apaixonada pela escrita desse autor, a forma como ele conta as histórias é sensacional
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Jessica610 07/02/2023

O vai e volta no tempo inúmeras vezes é chato. Citar acontecimentos e só explicar depois, tbm é mto chato. Mas, apesar disso o livro é INCRÍVEL! No final é quase impossível não se apaixonar pelos irmãos Dunbar!
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Wagner47 01/02/2023minha estante
Gostei muito desse livro e dei a mesma nota. Só acho que o Matthew adiantar algumas coisas na história e alertar que era algo que ia contar tira o impacto do momentos certas vezes.
Mas a história de forma geral é formidável. Bate um misto de tristeza pelas perdas e felicidade ao mostrar como Penelope era tão viva.


Luiza 06/02/2023minha estante
Sim! Nossa, fiquei muito triste com a morte da Penélope e da Carey. Toda vez que o Matthew falava que era uma coisa que ele contaria depois, eu ficava: tá, mas depois quando? Kkkkk




Pedro.Alves 07/01/2023

É bom, mas se perde um pouco
"Se tem uma coisa que aprendi, no entanto, é que se a vida continua em movimento após o fim de nossa história, ela ganha atração muito antes delas."

Phoebe Bridgers - Killer
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AmandaRabelom 31/12/2022

Como leitora fiel do Markus Zusak, os personagens e a narrativa da história já parecerem familiares. Personagens durões que falam tudo e ao mesmo tempo nada, vc precisa aprender a ler para eles te conquistarem.
A alternância entre passado e presente também é familiar, e é devido a isso que não consigo dar 5 estrelas. Apesar de gostar muito, já me soou repetitivo e padrão demais. Se fosse meu primeiro ou segundo livro do autor eu com ctz teria aproveitado mais.
De toda forma, a poesia e beleza do livro são inegáveis, cheia de metáforas e formas não escritas de dizer a história. Recomendo a todos. E recomendo que leiam com atenção, que saibam ler Zuzak e toda a sutileza da sua arte.
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Leandro 29/12/2022

Uma história de amor entre irmãos.
Iniciei esse livro totalmente de surpresa, não estava em minha lista ou meta de leitura, nunca tinha ouvido falar dele. Me impressionei na forma ousada e original com que essa história é narrada.
É engraçado, emocionante, inspirador e nostálgico. Enfim, não é um favorito da vida, mas merece e muito as 5 estrelas. Algumas partes me tocaram muito por ser algo que estou vivendo no momento, certamente lerei novamente algum dia, em um futuro não tão distante.
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João Paulo 28/12/2022

Emocionante
Esse è um dos livros mais antigo da minha lista de leitura, e só agora dei uma chance para ele, e vou dizer que o início não foi fácil pela quantidade de personagens e para se localizar na história, mas ao longo dos capítulos que vc começa conhecer todos os personagens a história fica envolvente e emocionante. Esse foi o segundo livro do autor que tive o prazer de ler, e mais uma vez o autor mantém uma escrita poética, sensível e emocionante. E todos os personagens são muito carismáticos. Chorei, sorri e me emocionei. Foi uma experiência maravilhosa!
Daniel 29/12/2022minha estante
Que legal, João! Acho que também vou dar uma chance para ele.


João Paulo 31/12/2022minha estante
Não vai se arrepender!


João Paulo 31/12/2022minha estante
Não vai se arrepender!




Guilherme Dehon 28/12/2022

O Construtor de Pontes
Markus Zusak apresenta uma verdadeira obra de arte, singela, intensa, cativante, poética, angustiante, inebriante...

A obra gira em torno dos cinco irmãos Dunbar, órfãos de mãe e que são abandonados pelo pai...

Tempos depois, o pai reaparece pedindo ajuda para construir uma ponte...

Narrado pelo irmão mais velho, que nos apresenta a história dessa família peculiar.

O início da obra é um pouco confuso, pois Markus Zusak não usa uma narrativa linear - ora estamos no passado, ora no presente, às vezes praticamente na mesma página...

Porém, no decorrer da obra, fica fácil acompanhar o ritmo da estória e ela flui tranquila...

Entre várias coisas, o livro fala de amizade, amor, recomeços... Determinação...

De todos os livros que li este ano, sem sombra de dúvidas foi o meu favorito...

E sem medo de errar, uma das melhores leituras que já fiz em todos os meus 47 anos de existência...

Terminei a leitura com lágrimas nos olhos...

Sentirei saudades da Família Dunbar.

Se recomendo?

Estão esperando o quê para ler... Corre lá!
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Fernanda631 13/12/2022

O construtor de pontes
O construtor de pontes foi escrito por Markus Zusak e foi publicado em 9 de outubro de 2018.
O Construtor de Pontes contrasta entre a história dos irmãos Dunbar e também dos pais dos meninos, desde a origem tanto do pai quanto da mãe, até os fatídicos eventos que desestabilizaram toda a família. A perspectiva de Matthew sobre os eventos nos joga dentro do mundo Dunbar, toda a dinâmica entre os irmãos chega a ser uma das partes mais verossímeis de toda a narrativa.
O novo romance de Zusak conta a história dos garotos Dumbar, cinco irmãos que foram abandonados pelo pai em virtude da morte da mãe e cresceram sem a autoridade e afetividade familiar. O irmão mais velho, Matthew, nosso narrador, assume então a responsabilidade pelos mais novos e os cria dentro de suas limitações e entendimento de mundo. Os meninos ainda precisam conviver com a sombra do abandono e da morte da mãe que os acompanha durante todo o crescimento.
A sina dos irmãos é evidenciada pela presença dos cinco animais de estimação: a mula Aquiles, a cachorra Aurora, o gato, a pomba e o peixe. Eles preenchem o buraco no seio familiar deixado pelos pais.
Cabe a Matthew, o irmão mais velho, a tarefa de martelar as teclas de uma velha máquina de escrever e registrar a história de sua família. Abandonando qualquer cronologia ou linearidade, Matthew vai costurando uma colcha de lembranças entre passado e presente e, devagar, situando o drama que marca a vida dos Dunbar.
Matthew “ressuscita” a velha Tec-Tec – uma máquina de escrever – para registrar a história de seu irmão Clay, pois de acordo com as próprias palavras, “tudo aconteceu com ele”. E é verdade. Logo no início nos deparamos com a existência do Assassino e que este homem cometeu o maior crime de todos: assassinou sua família.
Parece um tanto chocante falando assim, mas isso faz parte da linguagem poética com a qual Zusak tece sua história. O Assassino é o pai dos meninos, o Michael Dumbar. Ele é chamado assim por tê-los abandonado e assim colocando um ponto final na história de uma família muito unida. Michael matou os filhos por deixá-los, eles agora são apenas garotos jogados à própria sorte. Os garotos Dumbar.
O convívio entre os irmãos Dunbar não é fácil, mas o companheirismo, a preocupação, o cuidado que um tem pelo outro, aquele amor de farpas e beijos, que só quem tem irmão conhece, é irradiado pelo livro.
Embora a família Dunbar seja a estrela do livro, é o quarto irmão, Clay, que vai protagonizar a obra. Dos cinco órfãos, é ele quem vai presenciar o momento que marca a ruptura na rotina familiar: a morte da mãe. A partir disso, o pai é o primeiro a ficar sem chão e num rompante abandona os filhos à própria sorte. O amor entre irmãos é que vai sustentar esse grupo para sobreviver e, principalmente, crescer.
Clay é o irmão mais sensível, amoroso, quieto e observador. Desde pequeno, interessado nas histórias dos pais. Clay é quem melhor vai personificar as fases de crescimento em meio à dor. E ele vai sofrer dois golpes, e na pouca idade com a nenhuma experiência vai encontrar os meios necessários para continuar.
Apesar de ser esperado dele uma postura paterna ante a perda de Penélope, a mãe Dumbar, o Assassino fica destruído e não consegue viver no mesmo teto em que foi tão feliz com ela e com os filhos que ela lhe deu. Sua dor lhe impele a deixar aquelas memórias para trás.
Certo dia esse pai reaparece com um pedido inusitado aos filhos: quer ajuda para construir uma ponte.
Michael retorna um dia para construir uma ponte, na esperança que seus filhos o ajudassem, mas todos eles o ignoram. Ciente que ele os tinha abandonado, o Assassino não poderia esperar recepção diferente. Entretanto Clay se mostra favorável à ideia do pai e trai seus irmãos.
Durante o livro, o leitor percebe que a ponte não é apenas uma manifestação física, mas também uma metáfora sobre as alianças. Quando Michael retorna propondo a construção de uma ponte, ele está revelando seu desejo de reestabelecer uma ligação com seus filhos novamente. Os meninos se recusam. Clay constrói a ponte com o pai porque ele não poderia produzi-la sozinho. É claro, uma relação não se faz apenas com uma pessoa. A história explica porque Clay é o filho com mais afinidade e depois revela um evento que o faz compreender o motivo de seu pai tê-los assassinado.
É por isso que a história é sobre Clay, porque ele foi o único a reestabelecer contato com o pai, tornando-se então a ponte entre os garotos Dumbar e o progenitor. Isso fica evidente durante toda a narrativa, pois o autor faz questão de repetir na voz de seus personagens que a ponte também será feita de Clay, não apenas de pedras e argamassa.
Um ponto que eu queria muito frisar são as metáforas colocadas no livro, entre os pontos positivos estão o uso lírico de diversas expressões que dão um tom mais romântico a história, evidenciando os gestos dos personagens e suas intenções.
A ponte é uma passagem entre a superação e a reconciliação. Com eles mesmos e com quem os rodeia. Na vida real não há metade das flores que enfeitam o caminho dos Dunbar, mas talvez seja nisso que resida a beleza e a poesia da ficção de Zusak.
O Construtor de Pontes, apesar do tom dramático, promove uma discussão muito bonita sobre o verdadeiro valor da vida: ser rodeado por pessoas que te amam. Para Zusak devemos aproveitar nossa família ao máximo, pois um dia eles se vão e, caso não tenhamos construído pontes, não teremos por onde passar para seguir em frente. Uma ponte construída de memórias, de dor, de alma.
A narrativa de Zusak é envolvente, caprichosa e sabe conduzir o leitor assemelhando-se a uma fábula narrada pela voz de um grande contador de histórias.
Todos os personagens são bem construídos e têm participações fundamentais na trama, até mesmo os secundários. A maioria deles adora ler, a importância da leitura e dos livros é acentuada a todo momento.
No contexto geral, o livro trás a tona todas as dores e feridas que cometemos e sofremos por aqueles que amamos, a força da família e dos laços que nos envolvem e nos moldam desde antes de nascermos. Posso dizer que Markus acertou em cheio em sua obra.
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SubaLivros 22/11/2022

Não tenho palavras para descrever a grandeza e sutileza deste livro. Na maré do passado Dunbar?
Foi uma leitura saborosamente surpreendente. Sabia que seria um bom livro, mas não que me arrebataria por inteiro e me faria sentir tantos sentimentos ao mesmo tempo. Temos uma narrativa poética e que te faz sempre querer saber mais, mas nem sempre isso é possível através da narrativa. Dá pra saber o que acontece só pelos sentimentos que te invadem com as descrições dos momentos vividos pelos personagens.
No início achei meio confuso, mas valeu a pena cada página. É um livro maravilhoso!
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