Kátia 28/12/2010Memórias
Li o "Diário de Anne Frank" há alguns anos, e é uma das histórias mais difíceis de se esquecer. Talvez porque seja inconcebível mesmo para os livros que houvessem pessoas que tenham exterminado outras apenas por serem de uma cultura diferente.
A autora Ellen Feldman em 1994 fez uma visita à casa de Anne Frank, e durante a explicação do guia, a imaginação dela foi despertada por um comentário que disse existirem registros documentando o destino de todos os habitantes do anexo secreto, exceto de Peter van Daan e aí que nasce a história do livro.
O livro relata uma vida que foi dada a Peter, ele consegue desembarcar nos Estados Unidos, se casa, tem um bom emprego e 3 filhos. Ele tenta ser uma outra pessoa para não ter nenhuma relação com o passado, mas ao ver o livro/diário de Anne Frank publicado, o passado volta a questioná-lo.
É uma história inventada, com a salvação de uma vida, talvez a autora quisesse que de alguma forma a dor das pessoas que estiveram nos campos de concentração fossem menores com a publicação desta história. Mas será que isso é possível?