Sharon 28/02/2012A cebolinha roubada é uma espécie famosa, das Índias, cujo chá é capaz de rejuvenescer, desde que preparado da forma correta:
"misturam-se (“faz o gesto”) três cebolinhas num litro d'água. A cebolinha deve ser colhida à meia-noite e quinze em ponto."
O dono das cebolinhas é o Coronel, que vive num sítio com o burro Simeão, a gata Florípedes e o cachorro Gaspar. Seu netos, Maneco e Lúcia, devem estar de visita por lá e também aparecem na história. Então que o coronel acorda e um dos seus três pés da famigerada cebolinha, um dos últimos três pés existentes no Brasil, foi roubado! É feita uma conferência familiar, mas não é descoberto o ladrão. O coronel decide ir à cidade contratar um detetive, mas aparece o senhor Camaleão Alface, detetive com diploma americano, estrela de xerife e dois revólveres, que se encarrega do caso. E monta guarda à noite, para pegar o ladrão.
Maneco desconfia muitíssimo do detetive e monta guarda também. Na hora exata do roubo o público vê o ladrão, mas muita confusão acontece e os personagens não conseguem saber exatamente quem arrancou o segundo pé de cebolinha. O detetive incrimina Gaspar. Mas Maneco confia na inocência do cachorro e decide se disfarçar de espantalho para aguardar o ladrão na próxima noite, quando o mistério é finalmente revelado.
A peça é cheia de movimento e, lendo, a gente só pode imaginar a confusão. Mas tem tudo o que criança gosta. Protagonistas da idade delas, bichos de falam, um avô, um detetive e um médico, no final. Tomás não piscaria o olho, com certeza!
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