Cabra das Rocas

Cabra das Rocas Homero Homem de Siqueira Cavalcanti
Homero Homem de Siqueira Cavalcanti
Homero Homem de Siqueira Cavalcanti
Homero Homem de Siqueira Cavalcanti




Resenhas - Cabra das Rocas


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Yago 29/10/2022

História boa do menino canguleiro
E uma historinha boa, o autor é bem talentoso, com frases bonitas e bem trabalhadas. Podemos entrar no mundo das rocas onde a pobreza é o plano de fundo onde a história acontece, uma realidade triste e complicada, mas simples e de boas histórias e personagens bons. Vale a leitura.
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Gabriel.Faria 11/04/2023

Um fiasco!
Quando era criança, o meu pai comprou a coleção vagalume para as minhas irmãs. Ele dizia: é muito importante ler livros. Eu, como era uma criança, sempre guardei a coleção vagalume com muito carinho no coração.


Após a fase adulta, resolvi resgatar alguns livros da coleção para ler. Confesso que estou desapontado. Com excessão de Éramos Seis e a Turma da Rua Quinze, todos os demais que já li foram um fiasco.

O livro Cabra das Rocas tinha tudo para ser bom. No início pensei que seria uma história de superação linda. Um menino que veio da pobreza conseguir ser gauche na vida? só que o autor simplesmente parou de contar a história e ficou de divagando em coisas aleatórias?

Enfim, não recomendo!
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Mutante X 05/02/2024

Chatinho
Livros da Série Vaga-Lume, geralmente, são sinônimos de obras encantadoras e inesquecíveis, uma leitura sempre agradável, correto? Mas nem sempre isso é uma regra. Um exemplo é este livro, que achei bem aquém do que costumamos ler na coleção. Consegui um "pacote" com 75 livros da série Vaga-Lume e decidi ir lendo aos poucos, começando pelos mais antigos. Já li A Ilha Perdida e Cabra das Rocas é outro daqueles bem antigões, um dos quatro que inaugurou a série, juntamente com Éramos Seis e Coração de Onça, além do próprio A Ilha Perdida. A obra narra a história de João, um garoto muito pobre, filho de um marinheiro brutalhão e morador da região das Rocas, no Nordeste, que acalentava o sonho de estudar na escola mais importante da região, cujo acesso era, em sua maior parte, relegado à classe mais abastada, chamada de "xaria". Para se preparar para o exame de admissão, o garoto passa a estudar com o farmacêutico da região, o homem mais culto daquele local e, entre um estudo e outro, ia narrando detalhes de sua vida - que nada têm a ver com a história em si, apenas servem para apresentar um panorama de como a vida era sofrida para aquele povo. Entre um linguajar bem característico, cheio de gírias locais e de época, e histórias isoladas e desconectadas da vida de João e seus amigos, o livro tem seu valor histórico e social, mas a trama é bem chatinha e pouco envolvente, de modo que a gente não consegue se identificar com o personagem. A obra foi esquecida pelo tempo e poucos se lembram dela, o que é uma sorte, pois hoje certamente seria "cancelada" pelos vigilantes sociais por conta dos termos racistas, ofensivos, pejorativos e "bulynísticos".
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Luan 07/03/2021

A descrição de Homero Homem do contexto social do Bairro de Rocas - Natal (RN) - de antigamente é sensível, triste e nostálgica, principalmente para os leitores que vivem/viveram em paisagens e contextos semelhantes. Uma história linda de superação. A descrição de um povo sofrido em um bairro periférico de uma Natal da primeira metade do século XX, mas cheio de esperanças e força de viver. Todo potiguar deveria ler esse livro; aliás, todos deveriam ler.
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Ingrid 17/02/2021

Sobre o menino que quer ter uma vida diferente do resto da família, ele quer estudar, mostra os desafios e preconceitos que ele sofre
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Senhora Brasil 07/12/2020

Ficou atrás apenas de Iracema
Depois de Iracema (José de Alencar) este foi o livro mais irritante que já li em toda minha vida! Não há começo, meio e fim. Personagens entram e saem da história, aparecem e desaparecem para sempre em um único capítulo. A impressão que tive foi de que cada capítulo era um conto e que o livro na verdade é uma junção de contos variados. O leitor que não está acostumado com o estilo de narrativa não-linear se sente perdido numa junção de histórias desconexas sem sentido.

Ao menos pode-se perceber muito claramente que o objetivo do autor era de se fazer uma crítica social, pois por diversas vezes ele aborda o tema da desigualdade socioeconômica do Nordeste. Outro ponto positivo é de que algumas vezes o autor consegue ser engraçado, pelo menos assim a leitura não é de todo maçante e arrastada.
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CrAsley0 23/08/2020

Homero Homem me surpreendeu!
Encantada estou com a forma como Homero Homem escreve, me lembra um pouco Jorge Amado. Adoro os regionalismos utilizados no livro, e também a forma que descreve o povo sofrido das Rocas. O seu livro tem um gosto de infância, e nos traz um misto de sentimentos, nos faz sentir as mesmas sensações que Joãozinho sente. E que felicidade grande, quando Joãozinho, menino pobre e sofrido passa no tão sonhado Atheneu. Fiquei emocionada. Leria novamente com certeza!
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SUELMA.FRANCO 16/02/2020

Livro subestimado da coleção vaga-lume. Joãozinho representa o brasileiro que não desiste nunca e que acredita que o futuro depende dele mesmo.
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Nat 20/06/2019

Joãozinho vive nas Rocas da Frente, um lugar muito pobre. Ele resolve estudar para melhorar de vida, enquanto lida com as dúvidas do pai (que não sabe se deve encorajar o filho ou coloca-lo para trabalhar junto com ele no ofício da família) e com a quase indiferença de sua madrasta. Seu Eustáquio, o único morador estudado das Rocas, é também a única pessoa que o ajuda em seus planos de estudo.

Como foi DIFÍCIL encontrar um livro de um autor nascido nesse estado. Mais uma vez a coleção Vagalume vem em meu socorro, pois foi lá que encontrei dois títulos de Homero Homem, o escritor de ficção mais lido do Rio Grande do Norte (na verdade, essa coleção só tem tesouro, então não sei como não pensei nela antes). O livro é pequeno, mas também é uma obra de arte que mostra a determinação e força de vontade para melhorar de vida de uma criança e tudo que ela sofre nesse caminho. Completamente indicado.

site: https://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com/2019/06/lendo-o-brasil-rio-grande-do-norte.html
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Vinicius.Carvalho 06/04/2019

Nesta semana, encontrei-me em uma leitura arrebatadora, que consegue dialogar com o leitor de uma forma muito singular. Além disso, é um livro que trata sobre uma área próxima, o que dá uma sensação de maior familiaridade com a obra.
Essa chama-se “Cabra Das Rocas”, fala sobre a vida de Joãozinho, que busca entrar no Atheneu, colégio de prestígio na cidade de Natal - Rio grande do Norte - e é a segunda escola mais antiga do Brasil. Porém, ele mora nas Rocas, Bairro pobre da cidade, onde ninguém nunca havia ido à escola, todos achavam que isso fazia parte apenas de Cidade Alta, que era onde os ricos viviam. O fato, é que o menino queria estudar e durante seu trajeto ele enfrentará várias situações, que apresentam de forma singular 19 capítulos que perpassam de forma tênue entre a realidade e a ficção.
Uma obra produzida Homero Homem, escritor potiguar que ganhou vários prêmios por suas contribuições, é também o único autor do estado com obra traduzida para outra língua, que aliás, é o livro tratado.
Joãozinho, filho do Seu Brás - Homem do mar -, após sua inscrição para prestar o exame do Atheneu, segue apresentando o dia a dia das Rocas e os seus planos para estudar com Seu Geraldo, farmacêutico do bairro, que se compromete a ensinar ao menino o necessário para a avaliação. O fato é que João não tinha tempo só de estudar, era de Bairro pobre, então, várias coisas o cercavam e isso é vivido nos capítulos, pois o ele conhece o amor, preocupa-se se realmente deve estudar, vai ao circo, fala sobre o carnaval, sobre as idas e voltas do pai em sua casa, etc. E isso mostra que a vida não é só o que você faz ou quer fazer, tem vários micro fatores que influenciam nos resultados finais, seja de forma negativa ou positiva, e essa é uma coisa que trouxe do livro para mim.
Ao longo do caminho, além da vida de João, são apresentados personagens externos e na leitura é possível perceber que em alguns capítulos, não há conexão alguma com a ficção “central”, mas que contribuem para construir o perfil do bairro e dos moradores, que para além disso, de como era a sociedade no momento ou poucas décadas antes do que o livro fora publicado (1973). De toda a forma, tudo constrói o perfil de um menino batalhador que nada contra a sua corrente, tentando buscar algo inimaginável para seu grupo social - estudar-, e que apesar de quase nenhum incentivo, com exceção do Seu Geraldo, continuou.
Assim, o livro ensina sobre a persistência e gratidão, o esforço para conseguir algo e o retorno que os esforços trazem, dá uma lição de otimismo, que só consegui maior em “A Grande Saída” do Angus Deaton, uma ótima obra.
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BINHA Around The World 20/10/2018

Lição de determinação e gratidão
Joãozinho é a descrição perfeita de uma ambição pura, genuína, de alguém que é desacreditado pelo próprio pai, órfão de mãe, e que busca um lugar que não lhe foi oferecido e que até lhe foi desacreditado.
A determinação e a dubiedade, o fato de querer estudar sem, no entanto, deixar de pertencer ao "povo" no qual foi criado e a quem possui tremenda gratidão...Esses são os principais aspectos mostrados nesse maravilhoso livro! Um livro que traz esperanças ao mesmo tempo em que demonstra gratidão!!! É sensacional a revelação de um mundo novo, cheio de detalhes despercebidos que desperta a curiosidade e o orgulho de toda uma comunidade pobre e desesperançosa.
Leitura que deveria ser lida na juventude e relida várias vezes nas fases subsequentes para reafirmar a esperança e que é a determinação quem o faz prosseguir!!!
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Erikson Ribeiro 14/12/2016

Coleção Vagalume
Uma história simples de um garoto chamado João que tinha o sonho de estudar ao invés de seguir os passo de pescador do seu pai. O livro apresentou o cenário de uma "comunidade" do Rio Grande do Norte e o seu cotidiano. As palavras usadas remetem muito ao típico nordestino. Mostra muito a desigualdade social também no aspecto da pobreza como no aspecto intelectual.
Um bom livro para refletir sobre o cenário sociocultural brasileiro.
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Emanuel Xampy Fontinhas 05/07/2015

Emocionante
Este livro fui ler só recentemente, mas me tocou profundamente a história do menino que foge do convecional e consegue entrar no importante colégio. Adoraria ter lido na minha infância.
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Kah 05/04/2011

Simplesmente não resisti e coloquei a coleção da série vaga-lume, foram minhas primeiras leituras na infância.
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