As Belas Coisas, Que é do Céu Contê-las

As Belas Coisas, Que é do Céu Contê-las DINAW MENGESTU




Resenhas - As Belas Coisas, Que é do Céu Contê-las


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Vanessa1510 12/11/2023

Imigração, refúgio , recomeço
Você alguma vez já pensou em viver em outro país?
Como seria a mudança de língua? Cultura? Clima? Relacionamento com os nativos desse país?
Nem sempre é uma tarefa fácil imagino!

Neste livro de ficção encontramos um imigrante etíope tentando a "sorte" na terra do tio Sam.

Lembrando que neste livro a experiência é de um imigrante ao contrário de muitos que saem de seu lar, sua terra natal como "refugiado"
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Bia Fernandes 08/03/2022

Simples e por conta disso te faz procurar o "quê"
Bem diferente do que costumo ler, pouco fictício e bastante simplório, esse livro nos faz pensar no que precisamos para ter ambição na vida e o que acontece caso você não a tenha.
É uma narrativa verdadeira que te faz pensar: "É isto?" "É só isso?" "Será que vai melhorar ou piorar?" "Será?" Basicamente resumindo a trama.
Gostei dos personagens.
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geovanna172 02/02/2022

Muito tocante
Sou suspeita para falar porque adoro livros que falam do cotidiano, da simplicidade da vida e das tristezas enraizadas. Mas a escrita é perfeita, os personagens cativantes e, ao mesmo tempo complexos. Só o final qur ficou meio indefinido, mas tirando isso, eu adorei!!
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Caroline.Weber 01/04/2019

O livro é narrado em primeira pessoa por Sepha Stephanos, um imigrante etíope residente em uma região pobre, em vias de revitalização, de Washington, capital norte-americana, e onde possui uma pequena mercearia. Sepha emigrou da Etiópia para fugir da guerra civil (uma das muitas que assola a África, e que vira tema de um jogo tragicômico particular de Sepha com seus dois melhores ? e únicos ? amigos: Joseph, do Congo, e Kenneth, do Quênia), e, após anos fora de casa, não consegue mais definir a onde ele pertence: não faz mais parte da Etiópia, mas nunca chegou a fazer parte dos Estados Unidos, pintando um retrato de isolamento, solidão e, principalmente, falta de adequação.

E é nesse limbo que Sepha nos conta, alternando relatos do presente e do passado (um dos trunfos da narrativa envolvente de Mengestu), seja longínquo ou recente, sobre sua vida, sobre os muitos fatores que o levaram até ali e sobre suas próprias reflexões sobre o homem. E, em meio a isto tudo, seu relacionamento com sua rica vizinha Judith, branca, e sua filha mulata Naomi, uma criança que encanta e toca profundamente o coração e a vida de Sepha.
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Ivy 14/11/2016

A África despedaçada
Para conhecer os sentimentos do povo africano, daqueles que migraram para outros países pra fugir da violência e das desgraças, temos que ouvir um africano falando. É isto que o livro traz pra nós através das histórias dos três amigos que quando estão juntos se sentem em casa, na África de suas origens. Sabem que compartilham a dor e também a beleza de um continente despedaçado. Procurando a redenção, a aceitação, o sentimento de fazer parte de uma terra estrangeira...
Recomendo muito, só dei 4 estrelas porque não gostei do fim. Faltou profundidade.
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Danila 02/06/2016

Esperava mais
O livro é bem escrito, mas a estória não prende de jeito nenhum! Sempre parece que vai acontecer algo empolgante, mas o livro acaba e esse algo não chega. Uma pena.
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Rene 13/02/2015

Interessante, mas confuso.
Achei interessante a ideia do livro. Aproveitando para fugir um pouco das minhas preferências de leitura, resolvi dar uma chance para algo mais real e que pode acontecer com qualquer pessoa.

A história de uma pessoa tentando se adaptar a uma cultura diferente, fugindo de um país opressor, tendo grandes sonhos. Mas logo se conforma à realidade e se acomoda.

Ruim? Não. Mas achei confusa a história, em alguns momentos não sabia mais em que local se passava: se era na rua, na casa do tio, na loja que a personagem tinha; se eram apenas memórias ou fatos acontecendo no momento. No fim parecia mais algo como: a lembrança, da lembrança, que trazia outra lembrança e assim vai.

Em alguns momentos precisei parar a leitura e voltar algumas páginas para me situar, o que é um tanto chato.
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Érica 04/08/2014

"Não basta ficar à vontade com o silêncio. Se quisermos compreendê-lo de verdade, temos que acolhê-lo e convidá-lo a fazer parte da nossa vida".
"As belas coisas, que é do céu contê-las" chama atenção, antes de qualquer coisa, pela beleza do título (principalmente do leitor que, como eu, desconhecia que o título é um verso de Dante).
Mengestu conta a história de Sepha Stephanos, um etíope que migra para os Estados Unidos depois que seu pai é assassinado em um dos golpes sofridos pelo país. A verdade é que, Sepha rapidamente abandona os ambiciosos sonhos de imigrante e passa a viver de maneira modesta, num bairro "decadente", cuidando de sua mercearia e tendo apenas dois amigos, também imigrantes, Joseph e Kenneth.
Sepha é um cara solitário, que não esforça para mudar essa realidade. No entanto, depois que uma mulher e sua filha se mudam para a casa ao lado do seu apartamento, a história nos traz um quê de esperança e mudança. Sepha sente isso também. E começa a construir um relacionamento com Judith e Naomi. Contudo, nem tudo ocorre como esperado.
A história é contada de forma alternada. Em alguns capítulos, temos a situação presente do personagem, em outros, a narrativa das situações que o levaram a tal situação, onde o autor enfoca, principalmente, a construção do seu relacionamento com as novas vizinhas.
Genericamente, é um bom livro. A narrativa não cansa, flui agradavelmente e os personagens são bem construídos. Durante a maior parte da narrativa, todavia, o Sepha irrita. Pelo menos, me irritou, a princípio. É tentador, em um primeiro momento, julgá-lo por ser demasiadamente passivo, por desistir fácil demais das coisas, por apenas aceitar os acontecimentos sem lutar para mudar sua vida. Por conta disso, o livro deixa uma sensação de que poderia ser mais, bem mais.
Porém, ao terminar a leitura, foi exatamente isso que me cativou. A falta de uma grande reviravolta na história, que tornasse o personagem um exemplo de superação ou algo semelhante. Nos acostumamos muito aos heróis com suas epopeias e, por vezes, esquecemos que na vida real, existe o oposto também. E é isso que o Sepha representa: o lado fraco do ser humano, que reconhece que não veio ao mundo pronto e, apesar de ansiar por mudanças, não sabe como fazê-las acontecerem.
Por mais que isso, muitas vezes, não agrade na literatura, somos obrigados a reconhecer a veracidade do personagem, que se assemelha a tantas pessoas que nos rodeiam. Por isso, para mim, o autor cumpre àquilo a que se propõe e o livro pode ser resumido em duas palavras: tocante e real.
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GilbertoOrtegaJr 07/09/2012

As Belas Coisas Que é do Céu Conte-las - Dinaw Mengestu


Se tem um assunto que já foi visto por diversos ângulos é a questão de como vive quem imigra para outros países. O livro de Mengestu não é diferente e mais uma vez explora este mesmo tema.
Mas ele construiu para si algo mais sólido ao invés de se focar em um só tema o autor decidiu que iria atacar a temática em vários pontos.
Sepha Stephanos imigra para os Estados Unidos com dezesseis anos, ele saiu da Etiópia, depois que seu pai foi morto por soldados do governo, lá ele deixou sua mãe e seu irmão.
Na América ele passa a conviver com dois amigos também imigrantes de países africanos, o autor usa este amigos dele e decide mostra-los como seres patéticos que ao tentarem imitar e se comportar como os americanos acabam se tornando dolorosamente ridículos .
Segundo a orelha do livro o ponto alto da história deveria ser quando uma paixão que surge entre Sepha e, Judith, mas a impressão que eu tive ao ler o livro é de que muitas vezes a paixão é muito idealizada somente por Sepha, e beira ao amor platônico.
Outro ponto importante da obra é a amizade dele com a filha de Judith, Naomi que constantemente vai à mercearia de Sepha e passa tardes lá junto com ele, lendo livros.
Posteriormente o autor também aborda a ironia de Judith ficar segregada por estar em um bairro onde a maioria é negra, ou seja, se torna um tipo de segregação dentro da outra.
Talvez em minha opinião o maior mérito do autor foi construir uma narrativa muito suave e com mais de um assunto no livro, e recorrendo a lembranças do personagem ou explanando detalhadamente sobre a geografia de Washington.
Mas apesar de se tratar de um livro extremamente leve e ágil o fato do autor usar tantos foco me da a sensação de que se o livro fosse uma casa ela esta de todos os lados escorada pelas múltiplos temas.
Só que estes mesmo temas não dão casa que é o livro uma base sólida por não serem devidamente aprofundados, ou seja, o autor se preocupou tanto com a temática que prece que não se concentrou em criar um argumento sólido para sustentar toda a trama.
Só que em nenhum momento o livro deixa de ser menos interessante pelo contrario talvez ao explorar tantas temáticas e situações em um mesmo livro este possa ser um que se destaque entre os inúmeros livros escritos sobre imigrantes.
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BelaBelli 15/11/2011

O livro tem uma narrativa leve, que faz você querer chegar ao final. Mesmo que Sepha seja um cara solitário em busca de aceitação. “Não basta ficar à vontade com o silêncio. Se quisermos compreendê-lo de verdade, temos que acolhê-lo e convidá-lo a fazer parte de nossa vida.”

As Belas Coisas, Que é do Céu Contê-las é narrado em primeira pessoa por Sepha Stephanos, um homem simples que foi morar nos Estados Unidos vindo da capital da Etiópia. Deixou na pequena cidade sua mãe e irmã, em meio a Guerra Cívil, após seu pai ser espancado na sua frente.

Morou dois anos num apartamento com seu tio, que depois de meses foi obrigado a colocá-lo para trabalhar. Começou a trabalhar num hotel, onde conheceu seus únicos amigos – também imigrantes – Joseph, do Congo e Kenneth, do Quênia.

Após estes dois anos, Stephanos decide que é hora de ter sua casa e seu negócio. Vai morar em um bairro negro de Washington e aluga uma mercearia a beira da falência. Com o passar dos anos a vizinhança começa a mudar, os dias passam porque tem que passar, até a chegada de Judith e Naomi – uma mulher branca e sua filha mestiça se mudam para casa ao lado da sua. As duas fazem com que Sepha consiga se sentir parte de uma família novamente. Porém, a vizinhança começa a ser alvo de incidentes raciais e Stephanos se vê prestes a perder sua nova “família”…

Uma história tocante, real e emocionante.
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leiaharmon 24/09/2010

Sepha e seus amigos vivem de uma forma muito sem sentido, uma frustração muito grande de estar num outro continente e não ter a aceitação que gostariam. Para mim ficou faltando algo na história, ficou meio sem sentido.
É triste imaginar que muitas pessoas vivem uma vida somente de aparencia, que lá no seu intimo os medos e frustrações são enormes.
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Vicente Moragas 08/01/2010

Interessante
Apesar da narrativa um pouco confusa, sair do nada e levar a lugar nenhum, o livro tem algumas descrições psicológicas das angústias do personagem narrador bem interessantes, com as quais eu me identifiquei e soube nomear após a leitura.

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Naia 05/01/2010

De belo não tem nada...
Quanto tempo leva para se superar um trauma?

Optei por adquirir este livro porque lí um capítulo naqueles encartes oferecidos promocionalmente pelos livreiros e achei interessante. Porém o capítulo disponibilizado provavelmente é o de mais alto astral de toda a história (boa estratégia de marketing!).

A história nos conta sobre a vida de um refugiado da revolução etíope que se estabeleceu nos Estados Unidos, deixando para trás o que sobrou da sua família. O mais triste é que o personagem principal desistiu de juntar os cacos de sua vida e acostumou-se com a perda. Seus amigos, também refugiados, também traumatizados por toda a violência e perda que sofreram, pelo menos esforçam-se para buscar uma vida melhor, ao passo que Sepha Stephanos, apenas deixa-se levar, abrindo mão de tudo aquilo que possa trazer algum colorido à sua existência. Passou-me a idéia de ser um verdadeiro perdedor.

Não é um livro ruim ou mal escrito, também não é nenhum primor da literatura contemporânea. Apenas achei a mensagem pessimista demais, embora retrate a diferença existente entre as pessoas em lidar com suas dificuldades.

Ruan Machado 03/07/2011minha estante
Apenas acho que a leitura no entanto é apenas verdadeira, muito melhor do que uma leitura ficcional, aonde o personagem no virar de uma pagina por uma questão milagrosa esqueceu completamente dos seus medos e sentimentos ruins. O grande problema é que no nosso mundo não existe questão milagrosa que faça nos todos esquecemos nosso problemas, apenas nos temos que levantar nossa cabeça é seguir em frente, e dar tempo ao tempo. E chorar o bastante para não sobrar mais lagrimas para questões futuras e aprender com nossos erros.
Puro e Perfeito! Indico!




Andrea 16/08/2009

História indefinida
Ainda não sei porque esse livro esteve na minha listinha de desejados - e por tanto tempo! Nem porque o li, aliás.

Dinaw tem um jeito singelo de contar uma história. Mas a questão é: qual história? Parece que faltou algo. Senti aquela sensação de "é só isso? Mas cadê o resto?".

Acho que estava insensível no momento da leitura.
deh 14/10/2011minha estante
não há história. são só pessoas, gestos, momentos. Fragmentos de sensações...
Engraçado que foi justamente isso o que eu achei bonito no livro.


Darlan 07/04/2023minha estante
A história, talvez passada de um jeito sutil, trata da tragédia infinita que a a exploração da África, suas guerras, com suas repercussões seja lá onde o afrodescendente se encontre. Nos EUA, pais das oportunidades, o herói (não só ele, pois, mostra-se em algumas outras personagens) sofre de um vazio aumentado, mostrando-se irrecuperável. É nítido no acontecimento da loja, "única coisa que ele tem", não faz sentido e é largada à depredação, à _invasão_, ao roubo - tal como sua terra natal - pensando o herói em prejudicar quem o acolheu (o tio) em benefício de uma _fuga_ (que é o motivo de quase sempre das migrações para os EUA). Que seria uma resposta da vivência gerar violência.
Uma sutileza tal contém o enorme e forte sentido de como a situação dessas pessoas passa despercebida pela imensa maioria.
O autor é afrodescendente e parece ter se dado bem nos EUA. Mas leva o sofrimento no sangue. E o soube muito bem expor.
P. S.: Li esse livro há uns 7-9 anos, uma única vez, não o discuti com ninguém. Ele tem essa força aí.
Sugiro, para abrangência de visão sobre a temática da história, ler Khaled Housseini, que pode não ser "tão sutil".


Andrea 07/04/2023minha estante
Darlan, acho que se lesse este livro hoje teria uma opinião diferente. ? O que a Deh comentou foram coisas que, na época, eu como leitora não apreciava, mas hoje, sim.

Agradeço o comentário, quem sabe eu não releia o livro? ?


Darlan 13/04/2023minha estante
Massa, Andrea!
Considerei mesmo o tempo decorrente de tua publicação. Livros "abertos" assim costumam dar sempre algo a mais a cada vez que se leia. ; )
Agradeço sua publicação e esse comentário, também.
Ótimas leituras pra ti!




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