Claudius, o Deus, e Messalina

Claudius, o Deus, e Messalina Robert Graves




Resenhas - Claudius o Deus e Messalina


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Carlos Nunes 09/01/2011

Continuação de "Eu, Claudius, Imperador", livro que li na adolescência e reli duas vezes depois de adulto. Esta continuação, bem menos famosa e mais difícil de achar, é, em muitos pontos, superior à primeira.
Naquela, vemos Claudius nos bastidores do poder, quase miraculosamente sobrevivendo às chacinas perpetradas por seus parentes e antecessores Tiberius e Caligula.
Tido como idiota, porém único homem sobrevivente da família imperial, Claudius foi aclamado Imperador pelos guardas - quem iria contestar?
Assim termina o primeiro livro.

Neste volume, acompanhamos o reinado de Claudius, que, para surpresa geral, fez um bom governo. Secretamente, porém, seu objetivo era restaurar a dignidade e a moral romanas e entregar o poder ao Senado, restaurando a República. Não conseguiu. Um Senado corrupto e fraco, sem quase ninguém em quem confiar (a quarta esposa, Messalina, só vivia para o sexo), Claudius acabou governando por 14 anos, um recorde, a se considerar a época.

O autor Robert Graves foi muito criticado por seus contemporâneos, principlamente por atualizar nomes geográficos, como Inglaterra, Londres, França. Para mim, isso facilita muito a leitura. Outro aspecto criticado é que o autor atribuiu às personagens falas, pensamentos e modos de agir modernos, por vezes. Mais uma vez, acho que isso facilitou em muito o entendimento. Mesmo tendo vivido em outra época, o ser humano é basicamente o mesmo.

Leitura obrigatória para quem gosta de História Geral e Romana.
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