Resenhas - Maid

Julia Tristão 12/11/2021

A história é boa, mas Esperava Uma escrita diferente, com menos detalhes físicos dos ambientes em si (ou de como limpá-los) e mais detalhamento sobre a vida da protagonista, bem como de seus sentimentos e emoções.

Cris 08/01/2022

Uma autobiografia em que a autora narra sua experiência como faxineira, a família abusiva, o relacionamento abusivo, as dificuldades de ser mãe e sustentar uma criança, os programas do governo que auxiliam com moradia, saúde e alimentação. Buscando sempre dar o melhor para a filha.

Leitura que me tirou o fôlego, uma mistura de muitos sentimentos.

vicqs 09/01/2022

Autobiográfico
Que livro meus senhores.
Retrata principalmente as dificuldades de ser uma mãe solo, os abusos da base familiar que deveria ser quem te ajuda, um relacionamento abusivo.
Um livro que todas as mães deveriam ler.

Ellen 09/01/2022

'Ser pobre, viver na pobreza, parecia uma provação -- em que o crime era não ter meios de sobrevivência.' Trecho do livro

Carolina 18/01/2022

Livro maravilhoso!
Todas as pessoas deveriam ler este livro para terem noção do que é ser pobre de verdade e como os programas governamentais salvam a vida de milhares de pessoas (e como ainda precisam ser melhorados). A história se passa nos EUA, mas representa milhares de brasileiros que vivem situações parecidas.

A leitura é muito gostosa, natural e envolvente! Adorei!!

Suellen 19/01/2022

Título faz jus ao livro
Livro é muito bom, história envolvente e em alguns momentos causa um nó na garganta. Todas as mamães deveriam ler. Recomendo leitura.

Julia 21/01/2022

História muito interessante e inspiradora.
Tenho minhas críticas e questionamentos, mas no geral é um bom livro.

Ana Lyra 17/02/2022

A realidade invisível de muitos
Stephanie Land conta sua própria história de vida com mãe solo e baixa renda. Narra uma série de dificuldades do cotidiano nada tranquilo e favorável que passa, em busca de trabalho, auxílios sociais, lidando com problemas físicos e emocionais, meramente tentando sobreviver.

Admiro muito a sua jornada, sofri junto, lendo suas palavras e fico feliz que a história, literalmente, de superação tenha recebido holofotes, pois acredito que retrata a realidade de muitas mulheres que a sociedsde finge não ver, porém a dor delas é muito real.

A série da Netflix (Maid) se baseia no livro, mas de fato, são diferentes, porém ambas são igualmente maravilhosas e necessárias.Vale a pena ler/ver os dois, muito mesmo.

BArbara 23/02/2022

Mostra a realidade das pessoas que precisam de ajuda do governo nos EUA.
Muitas situações de partir o coração.

Marjory.Vargas 12/03/2022

“Bisbilhotar era como descobrir pistas, encontrar evidências das vidas secretas das pessoas que, aparentemente, tinham tudo. Apesar de ricas e de terem casas de dois andares, vivendo o sonho americano, ainda faltava alguma coisa em suas vidas. [...] Talvez eles só tivessem corredores mais longos e closets maiores para esconder as coisas que os assustavam.”

Superação é uma biografia que se propõe a apresentar as dificuldades de uma mãe solo e dependente dos programas sociais americanos.

Stephanie Land vai nos contar todos os percalços que enfrentou, desde se adequar para poder ser beneficiária dos programas sociais governamentais, até conseguir estabelecer uma rotina de serviço capaz de atender as exigências do emprego e as demandas com a filha, Mia.

A história em si é muito interessante, mas achei a narrativa beeem arrastada em vários momentos. Apesar de entender o porque dela falar das casas que limpava, deixando claro a discrepância entre os locais onde passava o dia trabalhando e a pequena casa onde morava com a filha, achei cansativo os excessos de detalhes sobre as casas e os moradores e a quantidade de urina que ela limpava.

Também achei que o título não ficou condizente. Maid, no original, poderia ser traduzido para criada, ou faxineira. Nada a ver com superação. Até porque o livro termina quando a vida de Stephanie começa a dar uma melhorada, ao conseguir a bolsa de estudos para a faculdade de Escrita Criativa, mas tinha muita chance de tudo dar errado. Isso pra mim não é superação (ainda).

Eu li uma resenha que diz que a tradução “estragou” o livro. Não posso opinar, porque meu inglês mal e mal quebra o galho, mas se for no mesmo nível do título, não duvido, e talvez por isso eu tenha achado a história tão parada. Até porque comecei a assistir a série e estou adorando.

⚠ O livro tem gatilhos para violência doméstica, violência psicológica e aborto, além de tratar sobre a desigualdade social, preconceito e abandono afetivo. Se você for sensível a esses temas, talvez não seja seu momento de leitura.

andrealog 09/06/2022

É preciso seguir em frente
Seguir em frente apesar das dificuldades nem sempre é fácil, cada um de nós guarda em casa e dentro de si inúmeros segredos, mas é preciso fazer ?faxina? física e emocional e aprender a ir adiante

luke - among the living. 28/10/2022

Senti vontade de ler esse livro após assistir a série "Maid" (cuja inspiração partiu daqui), e foi uma decisão bem acertada.

Entre outras coisas, relata as dificuldades de ser mãe solo e de depender de auxílios governamentais (e ser julgado por isso).


Um relato que nos faz pensar.

Andreza 27/01/2023

Se vc não quer chorar em público, não leia no ônibus
Stephanie Land transmitiu perfeitamente a exaustão e solidão da vida de uma mãe solteira vivendo em situação de pobreza, apesar de a leitura não ser cansativa, a sua escrita traz ao leitor os sentimentos de cansaço e frustração que as injustiças do sistema causam. Não é uma leitura fácil, chorei em todos os capítulos, na maioria das vezes de tristeza, mas algumas vezes também de felicidade e no final de esperança.

Alessandra.Oliveira 17/02/2023

Muito interessante
Eu simplesmente amei essa história.
A narrativa é muito fluída e visceral,a gente sofre e se emociona junto com a autora e eu pude conhecer um outro estilo de vida do cidadão americano, muito diferente daquele presente nas séries e filmes.

Fagner 05/05/2023

A mulher Superação
Quando achar que tudo e todos, e até mesmo o universo está contra você, lembre-se de Stephanie Land. Mulher, Mãe de Mia (Emília), mãe solo, faxineira dedicada, sonhadora, batalhadora, filha prodigiosa de uma família em deterioração. Ela teve incontáveis motivos para desistir, mesmo assim escolheu criar a filha sozinha. Tendo que batalhar por ela num tribunal contra o ex que não pensava em mais ninguém se não nele mesmo. Tudo que Jamie fazia era tentar fazer com que Stephanie parecesse uma vilã, uma mulher incapaz de cuidar dela mesma, quem dirá da própria filha. Mas tudo que ele fez foi em vão, pois a mulher que ele tanto menosprezava e tentava passar por cima em nenhum momento o deixou vitorioso.
Stephanie enfrentou a fome, a miséria, a rejeição, solidão, violência doméstica, o machismo, o abandono da própria família, e seus próprios demônios. Toda uma luta na tentativa de que a pequena Mia tivesse uma vida digna, e nesse processo, a insegurança frente a ser ou não uma boa mãe a dilacerava, assim como as dores nas costas por conta do trabalho árduo e do baixíssimo salário que recebia.
Superação também fala de como uma estrutura familiar pode ajudar pessoas em situações difícil, e principalmente o fato de se sentir pertencente a um âmbito familiar, sendo ele de sangue ou não, é excepcional para qualquer ser humano.
Este livro não promete, ele cumpre, transborda todas as suas expectativas e faz você querer mais a cada página lida. Em alguns momentos posso dizer que é como se sentisse a angústia de Stephanie, às vezes querendo me teletransportar para as casas que elas moravam e dar-lhes uma oportunidade de descanso. Queria poder cuidar de Mia enquanto Stephanie tivesse um descanso merecido, sem ter que depender do pai tóxico de Mia. Queria poder levar Mia para comer um Mclanche. Queria que Stephanie soubesse que ela é uma pessoa muito mais incrível do que qualquer outra pessoa, e ao contrário do que ela pensava, é sim uma mulher modelo, uma referência para tantas outras que sofrem caladas e são dilacerados pelo machismo enraizado.
Superação também nos trás reflexões de como são os programas sociais nos Estados Unidos, como é a vida das famílias que não têm onde morar e o que comer, e como essas pessoas são vistas, como vermes que sugam e nada entregam.