The Deep

The Deep Rivers Solomon
Rivers Solomon




Resenhas - The Deep


12 encontrados | exibindo 1 a 12


julia 25/07/2023

The Deep foi igualmente assustador e bonito. A escrita de Rivers Solomon foi fantástica e a construção do mundo aqui foi tão complexa e bem desenvolvida em tão poucas páginas? Vou pensar nisso pelo resto da minha vida.

A forma como a memória e a história foram abordadas aqui teve muito peso. Eu realmente não tenho palavras para expressar quanta emoção senti ao ler esta novela.
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Ronan 12/02/2023

⭐⭐⭐½

Eu acredito que se fosse um livro maior e melhor desenvolvido eu teria gostado bem mais, achei a história um pouco sem propósito, sem um plot, me pareceu um monte de situações aleatórias jogadas no papel, onde não se tem aprofundamento de nada.
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Ralph 25/05/2022

4,5*

tw: dor, trauma, descrição de violência, menção de suicídio;

O livro é focada na comunidade negra e eu não tenho local de fala.

Primeiramente, The Deep é uma novella, o que explica o ritmo acelerado, a prosa e a centralidade do plot.

Genial toda a premissa de Wajiru serem os filhos de escravas negras jogadas ao mar, onde de alguma forma os bebes sobrevivem na água do mar como sobrevivem no liquido amniótico no útero da mãe e adotados pelo mar, como uma segunda mãe, ganham caldas e barbatanas. Wajiru é realmente os filhos dos humanos com o mar.

Wajiru podem ser considerados intersex (?) e rola um queer aqui, mas não é tema principal, não tem desenvolvimento nesses temas.

Focado nos descendentes de negros africanos que foram escravizados, o livro toca nos seguintes assuntos: Dor geracional, reconstrução de identidade, herança cultural, identidade de gênero, queer, saúde mental, trauma, coletivismo e individualismo, espiritualidade, a necessidade de empatia, escravidão, extinção cultural, guerras…

A dor geracional de descendentes presos as injustiças sofridas por seus antepassados que ainda prevalecem até hoje, trazem dois questionamentos: esquecer ou lembrar/lutar.

Yetu quis esquecer; como historiadora, aquela que guarda toda a história e sentimentos de seu povo e também todos os traumas e verdades da crueldade do mundo. É compreensível querer esquecer tamanha dor e apenas seguir em frente.

“Sometimes it’s not the worst thing to lose everything. Sometimes it’s good,”
said Yetu, thinking that for the first time in twenty years, she could feel the
ocean now without it overwhelming her senses.

Ai também temos a questão do coletivismo vs individualismo e identidade, onde como historiadora, Yetu não consegue separar sua própria identidade da coletividade de memórias e sentimentos de seu povo, assim como os afro descendentes que carregam a luta de seus ancestrais e independente de sua identidade pessoal, sofrem preconceitos por sua cor, ambos estão atrelados ao coletivo, tanto em identidade quanto como responsabilidade.

“I know who I am now. All I knew before was who they were, who they
wanted me to be,” said Yetu. “And it was killing me. It did kill me. I wasn’t
Yetu. I was just a shell for their whims.”

Já a Oori que perdeu todo o seu povo e herança cultural, sente que a perda da identidade esta na perda de sua ancestralidade. Oori prefere lembrar.

Oori shook her head and stood up from the water. “But your whole history.
Your ancestry. That’s who you are.”

No caso da Oori, temos a questão de reconstrução de identidade cultural. Diversos descentes de escravos perderam sua ancestralidade, não tendo conhecimento de sua própria cultura e de sequer de sua terra de origem, tendo que começar do zero, assim como os ancestrais dos Wajinru fizeram.

“What is belonging?” we ask.
She says, “Where loneliness ends.”

A dor de começar do zero e o conhecimento do porque disso, fez com que os primeiros Wajiru criassem a figura do historiador, mostrando a mesma importância que se tem em lembrar e esquecer.

Não há uma conclusão, apenas ciência que cultura e ancestralidade tem grande importância, sendo ela presente ou ausente, afeta ao coletivo e ao individuo.

Yetu, por fim, apenas diz: “Forgetting was not the same as healing.”


Acho interessante também é a necessidade de empatia, como Yetu guarda todos os horrores de seu povo, ninguém consegue entende-la, eles tratam sua dor levianamente, a fazendo se isolar, mas tem um momento que sua mãe tem suas memórias e a conexão entre as duas é maravilhoso.

Como seres com intelecto e emoções estamos sempre buscando ser compreendidos ou “vistos”, há uma necessidade de conexão com outros (exceção aos psicopatas).

É impressionante o quanto um livro de 200pgs pode tocar em tantos assuntos e de maneira tão profunda.

A leitura do livro não é fácil, mas vale muito a pena, ainda mais se tiver interesse nos topícos comentados. Da pra fazer um TCC de boas com esse livro.

Vi muita gente comparando esse livro com o The giver, na minha humilde opinião, os livros se complementam. A leitura de The giver é mais simples e fluida, enquanto falta profundidade, e The Deep tem uma leitura mais difícil, mas tem tanta profundidade que vai até no titulo.
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@livresenhas 17/04/2022

Rico rico
O livro é inspirado em mitologia africana e segue a história de mulheres africanas escravizadas que constituíram uma sociedade futurista no oceano. Tinha muito potencial mas a execução não foi tão boa, ainda sim acho que vale citar a riqueza do livro e da escrita belíssima.

Acho que se fosse um livro maior e com um plot mais definido eu amaria mais, ainda sim recomendo se você ama mitologia ?
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Yuririn 16/10/2021

this story was really interesting. For me, some parts could have been more detailed, deepened or even explained better, because the plot is dense and sometimes the narrative seemed a bit rushed. But, i enjoyed reading it, the end was good (and kind of poetic) and it was entertaining.
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tatiletenski0 09/04/2021

Subtextos lindos e profundos, mas só para quem consegue ultrapassar o erro de execução
Me dói dar essa nota para esse livro, porque existem subtextos tão pesados, fortes em representatividade e incríveis dentro dela que foi algo muito lindo para se parar e refletir. Mas, apesar de ter uma história incrível em suas mãos, os autores não souberam executá-la.
Talvez grande parte da minha experiência desse livro ter sido ruim foi graças ao audiobook lido de maneira horrível por Daveed Diggs (disponibilizado no aplicativo Storytel), mas talvez se não fosse por ele narrando, eu nem continuaria a ler essa história, que é muito rica em seus significados, mas mal executada. A escrita me incomoda pela sua falta de aprofundamento, nós passamos por essa história com muita pressa, sem nos aprofundar nos sentimentos dos personagens e o mais trabalhado é por causa de Yetu ser a personagem principal, mas nem por ela eu consegui me conectar com ela, por que ela me contava os sentimentos - principalmente passados, não exatamente sentidos por ela - do que me mostrava como enfrentar a terrível situação. E por não conseguir me conectar com a personagem, eu também não conseguia sentir nenhum temor por ela na sua jornada.
É muito triste por que eu consegui entender todas as mensagens que a história queria me passar em suas entrelinhas, mas não forte o suficiente para levar The Deep comigo no coração. Talvez esse seja um dos casos de livros lidos em um tempo errado, quem sabe se eu voltar para ela daqui alguns anos, os meus pensamentos sejam completamente diferentes.
Dimi 04/06/2021minha estante
nossa estou terminando essa leitura e vim ver as resenhas para ter certeza que não foi só eu que tava me sentindo assim kkkk. É um bom plot mas mal desenvolvido




Nathália 10/02/2021

Perfeição
Só pela sinopse esse livro já me ganhou, mas achei que o livro iria pra um lado e não foi e isso me surpreendeu da melhor forma. A escrita é linda, eu demorei um pouco pra me acostumar com ela mas depois só foi, mas a união representada nesse livro me ganhou taaaanto, a forma como contou a história de alguns ancestrais foi fora de sério, que livro lindo e que felicidade de poder ter lido ele ?
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Mari 11/08/2020

Não sei se não gostei ou se só não me identifiquei mesmo com o enredo. Achei um pouco confuso por vezes..
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nie1 01/07/2020

uma história de fantasia extremamente real
mesmo já sabendo o que esperar dessa novela por ter visto comentários de outros leitores, a força que ela tem foi igualmente avassaladora. é sobre esse povo chamado wajinru, originado das mulheres africanas grávidas jogadas dos navios que traficavam escravos para as américas. assim como dentro do útero, seus bebês nasceram com a capacidade de respirar debaixo d'água, e com o cuidado de grandes baleias eles foram crescendo nas profundezas do oceano, protegidos da superfície. toda a história de como surgiram é tão cheia de dor e trauma que se estabelece apenas um deles para recordar todo o passado, de modo que os outros possam viver sem (literalmente) serem afundados pelo sofrimento. fora o "historiador", os demais wajinru têm uma memória de curto prazo, apesar de manterem no corpo as sensações e instintos trazidos pelas experiências. yetu é uma historiadora e a personagem principal, que há vinte anos se vê cada vez mais consumida pelo peso do passado e do presente, esvaziada de si mesma para dar lugar a toda a sua história. depois de várias situações de quase-morte (algumas autoinflingidas), yetu retorna a seu povo para a cerimônia anual em que o responsável pelas memórias as transmite a todos e os guia através delas. mas assim que yetu se esvazia, assim que sua mente recobra o silêncio e a calma tão inalcancáveis, ela foge numa tentativa desesperada de se salvar.

é absurdamente sensível a maneira como esse livro trata do trauma intergeracional da áfrica diaspórica, da importância de conhecer sua história, de preservar memórias. incrível como a dor e a ira dos wajinru que se lembram tem a capacidade de impactar o mundo todo, como yetu sente na pele essa energia devastadora. a tortura de yetu em se sentir fraca como historiadora, o esgotamento de carregar esse fardo sozinha... e a necessidade do apoio, a reinterpretação através de diferentes perspectivas! a necessidade de ouvir essas vozes. mais massa ainda porque the deep foi escrito por rivers solomon, mas veio inspirado pela música de mesmo nome do grupo de rap experimental clipping., que antes já tinha sido inspirado pela música eletrônica da dupla drexcyia, como um telefone sem fio em que as coisas se recriam e se enriquecem. muito especial a maneira como os historiadores do passado se referem a si mesmos como "nós", essa percepção de coletividade e unidade que clipping. também usa. em resumo: uma história de fantasia extremamente real que todo mundo deve ler.
ramslaymer 01/07/2020minha estante
Nossa parece ser muito interessante! Ele tem só em inglês, vc sabe?


nie1 01/07/2020minha estante
parece que sim, por enquanto só em inglês. não cheguei a ver nada sobre the deep em português, afinal


ramslaymer 01/07/2020minha estante
Exato, eu procurei aqui e também não achei. Vou manter ele aqui no meu radar, porque achei a história muito interessante!




Anne L. 02/04/2020

Não sei dizer ao certo se gostei ou não... Não sei nem se entendi bem, rs
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