Resenhas - Pálido ponto azul

Luan 07/02/2022

?? Pálido Ponto Azul | Carl Sagan
Não-Ficção | Ciência espacial | 336 pág.

[O que achei do livro?] - Simplesmente fantástico. A simplicidade do autor cientista espacial e astrônomo, Carl Sagan, encanta de forma esplêndida, até mesmo quem não é familiarizado com esse tema que envolva universos e planetas. Traz uma profunda reflexão acerca do nosso pequeno planeta Terra, e também, sobre nós que somos pertencentes à ele (ainda...), transmitindo de forma clara, humilde e harmoniosa.

[Do que se trata?] - Após a espaçonave Voyager ter passado Saturno, Carl Sagan, que cooperava com as explorações da NASA, teve a brilhante e curiosa ideia de fazer a espaçonave dar a última olhada em direção de casa. De Saturno, a Terra parecia muito pequena para Voyager obter qualquer detalhe além de um pequeno e minúsculo ponto de luz azul, um pixel solitário dificilmente distinguível de outros pontos de luz que a Voyager avistaria. Pressuposto a isso, Carl Sagan nos arremete à uma reflexão, não incomoda, sobre nós nesse pálido ponto azul e nosso futuro nele, e inclusive, ao seu redor que nos pode abrigar além de nossa "Terra" natal.

Felipe863 24/01/2022

O futuro da humanidade no espaço.
Carl Sagan aborda nessa obra, os desafios e o futuro da humanidade no espaço. Ele narra de uma forma tão boa de ler, consegue entrelaçar a sua história de vida, história dos seus antepassados e a própria História da Humanidade, e sempre aborda e toca muito na tecla que não haverá possibilidade da humanidade colonizar outros mundos se os seres humanos não se autodestruirem primeiro.

Lorena 19/12/2021

A Terra não é o centro do Universo, e muito menos você
O Carl utiliza do vasto (e arrisco dizer, extraordinário) conhecimento que tem em Astronomia para justificar o fato de não sermos tão importantes assim.

O que você quer, o que sonha, o que busca, o que superestima, as guerras, a inveja, o ego. Realmente importam?

Foi o que o Carl pensou quando tirou a última foto da Terra antes do Voyager se escafeder de uma vez. Todo mundo pareceu ser contra o simples ato de tirar a foto, mas o Carl fez, e hoje podemos admirar essa simples foto: O pálido ponto azul.

Uma foto simples, mostrando que somos apenas um grão de areia pairando em um Universo em expansão. Somos um ponto pálido em meio a tantos outros, e o fato de esquecermos disso o tempo todo explica porque nos sentimentos mais importantes do que realmente somos.

Aprendi muita coisa lendo esse livro. Principalmente que políticos só visam seus próprios interesses (não que eu não soubesse disso, mas é pior do que eu pensava), a Ciência nunca foi e ainda não é tão importante como gostaríamos que fosse, ganhando notoriedade apenas quando o sistema pode tirar proveito de alguma forma.

A maneira como o Carl descreve os planetas e suas particularidades é quase tão belo e profundo quanto Van Gogh declarando sua paixão pela vida e pela pintura nas cartas ao Téo.

Dou 4 estrelas, porque no meio ficou tudo muito técnico e me senti o próprio meme do John Travolta perdidaço, me fazendo largar o livro por longos meses, mas aí não é culpa do Carl se eu não entendo muito do assunto, né?

De qualquer forma, ele fez o possível neste livro para que fosse uma leitura acessível.

Amei as páginas repletas de fotos, foi como se eu estivesse tomando chá da tarde com o Carl e ele estivesse abrindo seus arquivos para me mostrar detalhes do Universo que talvez eu não pudesse ver em outro lugar.

Mateus 17/11/2021

Livro maravilhoso sobre uma perspectiva cósmica da nossa existência, além do que pode nos aguardar no futuro.

Gutemberg.Monteiro 17/11/2021

Pálido Ponto Azul, de Carl Sagan.
Esse livro de Sagan recapitula os vários avanços dados pela astronomia durante os últimos anos e projeta o futuro da humanidade no cosmo.
Envolve questões políticas, religiosas e éticas!
Um bom livro que vai muito além da ciência.

Graxaim 30/10/2021

Voyager I e II.
Ótima resumo sobre as missões das sondas Voyager I e Voyager II. Além de relembrar toda a nossa insignificância.

Alison 22/10/2021

Reflexões filosóficas sobre o nosso lugar no universo
Mais uma vez Carl Sagan nos faz refletir sobre a imensidão do universo, o quanto somos insignificantes em uma perspectiva não muito distante da terra: "uma película fina de vida sobre um bloco obscuro e solitário de rocha e metal". Essa é apenas uma entre diversas reflexões filosóficas que a obra nos proporciona.

O autor nos faz viajar pelo sistema solar e muito além, fazendo um resumo da história das descobertas científicas realizadas pela humanidade a respeito dos demais mundos que nos cercam e as conquistas realizadas até então (metade dos anos 90 quando o livro foi publicado) para explorar esses mundos. Comentando também sobre os impactos de cada conquista, na visão que temos do nosso mundo, qual nosso lugar no universo e quais são as perspectivas para o futuro das explorações espaciais.

Gostei muito de um capítulo chamado O pântano de Camarina, onde Sagan faz uma analogia muito interessante. Ele comenta sobre uma cidade chamada Camarina, a qual sua população sofria com uma peste causada, embora não se suspeitasse incialmente, por existir um pântano adjacente. Após a pântano ser drenado o número de doentes foi reduzido. Porém, sem o pântano a entrada de inimigos foi facilitada e a cidade foi atacada, tendo seu povo massacrado. A mensagem que a história nos deixa é que podemos nos livrar de um problema e criarmos outro pior. Assim como na história de Camarina, Sagan comenta sobre os riscos em desenvolver certas tecnologias, as quais podem nos ajudar em certos aspectos, mas se tornar um grande problema caso sejam aplicadas de forma mal intencionada. Como exemplo, entramos em um debate sobre uma possível colisão de um corpo celeste com a Terra, são levantadas alternativas e riscos que teríamos ao desenvolver as tecnologias necessárias para lidar com essa situação.

Tenho tido experiências muito boas com leituras das obras do autor, com essa não foi diferente, recomendo muito a leitura.

Laurex 18/10/2021

Continuação de cosmos...
Nesse livro Sagan basicamente dá continuidade em alguns pontos que iniciou em cosmos, apesar de achar Cosmos melhor por toda sua história, não tem como dizer que esse livro é menos que perfeito, vindo de Sagan o melhor escritor de divulgação científica que já li.
Ele trás pontos que, na época em que escreveu, eram sonhos futuros e que, atualmente, já foram colocados em prática pelos cientistas. É muito interessante estar vivendo nesse futuro.

Bia 26/09/2021

Pálido ponto azul
Cada capítulo uma crise existencial diferente. Incrível a forma como ele aborda a nossa existência insignificante, e traz reflexões sobre nossas buscas interplanetárias, sobre a ciência, seus perigos, o motivo político por trás dos "estímulos" à pesquisas e o perigo que a humanidade sabe que corre.

Carol 25/09/2021

O pálido ponto azul foi o ponto de partida para a minha escolha profissional. Esse livro, em muitos momentos é cruel com o leitor, ele provoca a reflexão, ele explícita a nossa ignorância, ele desconstrói nossas crenças. Mas justamente por isso, ele é tão relevante. Sagan nos faz pensar sobre quem realmente somos, o que queremos ser e qual é a nossa responsabilidade para o futuro da espécie. Um livro sem dúvida fantástico e bastante denso.

@thereader2408 25/09/2021

O único lar que conhecemos...
O Boeing 787-8 Dreamliner da Comlux, realizou no ano passado, o voo sem escalas mais longo da história, que durou 20 horas e 19 minutos. A aeronave partiu de Seul, na Coreia do Sul e chegou a Buenos Aires, na Argentina, após percorrer 19.483km. E mais longe ainda foi a Apollo 13, um voo espacial tripulado que tinha intenção de chegar a lua, apesar dos pesares (Tom Hanks que o diga), até hoje mantem o recorde de maior altitude absoluta alcançada por uma espaçonave tripulada na história (400.171 km).

Até aí tudo bem, mas há uma viagem de longa distância que coloca essas duas no bolso. A longa jornada da sonda Voyager 1 da NASA, que no momento são os objetos feitos pelo homem (Voyager 2) que estão mais longe da Terra, quase 20 bilhões de km, estão viajando há 44 anos. Em 1990 a sonda enviou imagens de sua viagem, uma delas é uma fotografia da Terra a 6,4 bilhões de quilômetros de distância. Erámos nós, um pálido ponto azul em uma imagem pixelada, um retrato de nosso planeta "como um mero grão de areia azulado suspenso em um raio de Sol”. 34 minutos depois a Voyager 1 desligou suas câmeras para sempre.

Inspirado pela fotografia do planeta Terra, Carl Sagan escreveu "Pálido Ponto Azul" essa foi uma das última obras dele. Aqui Sagan nos presenteia com profundas reflexões filosóficas, orientado por uma perspectiva cósmica, sobre o futuro da humanidade e de como o estudo da astronomia pode ser fundamental nisso. Em tempos tão sombrios é primordial, consumir literatura que nós dê perspectiva de futuro e esperança, o melhor é que você não precisa ser astrônomo para ler esse livro. O capítulo "Você está aqui" é um dos mais emocionantes e impactantes que eu já li, não importa quantas vezes eu leia, eu sempre vou chorar. Como nós somos insignificantes diante da imensidão do universo...

Dizem que levará cerca de 300 anos para que as Voyager 1 e 2 atinjam o limite do sistema solar, e possivelmente de 20 a 30 mil anos para saírem totalmente dele. Essas sondas foram feitas para durar, vão sobreviver à extinção da humanidade e poderão estar intactas quando a Via Láctea colidir com a galáxia de Andrômeda, daqui a 5 bilhões de anos. Alguma notícia da New Horizons?

@thereader2408

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Wagner 29/07/2021

É a nossa casa, somos nós, este grão de poeira suspenso num
"É a nossa casa, somos nós, este grão de poeira suspenso em um raio de sol" (pg 23).
Carl Sagan, cientista, professor, autor e ganhador de diversos prêmios, neste livro extraordinário dá um breve resumo da exploração espacial, ao mesmo tempo em que nos alerta para a devastação dos recursos do planeta e onde poderemos estar nos próximos séculos. Há um capítulo com o título HÁ VIDA INTELIGENTE NA TERRA? Isso diz tudo.

Geraldo 23/07/2021

Sabe com que você está falando? Nunca dirá mais isso depois de ler esta obra
Vamos fazer um exercício? Pergunte-se: você é importante?
Quando lemos Pálido Ponto Azul, logo no primeiro capitulo; o autor nos coloca numa posição que dá um certo medo, angustia.
Quando a Nasa lançou a Voyager 1, ela tinha como missão explorar, fotografar até o planeta saturno; depois disso perderíamos contato com ela; então Carl Sagan pede para os cientistas envolvidos no projeto que a nave virasse sua câmera para trás e fotografasse (14 de Fevereiro de 1990). Surge uma foto com um minúsculo pontinho.....SIM....você está lá nesse pontinho.
Um grão de areia dentro de outro grão de areia.
Neste livro ele nos faz pensar em o que somos dentro desse grão de areia visto lá na imensidão do universo, detalhe: a nave estava em Saturno, ainda falta Netuno e Plutão.
O livro também se debruça em mostrar as novas informações dos planetas, na busca de conhecimento e recursos naturais nesses lugares.
Coloco aqui os nomes de alguns dos capítulos e veja a qualidade desta obra:
1)Você está aqui
4) Um universo que não foi feito para nós
6) O triunfo da voyager
14)Explorando outros mundos e protegendo os nossos.

Esses são alguns dos nomes dos capítulos...

Isaak 07/07/2021

Perfeito
Leitura hipnotizante, abre a sua mente para muitas questões filosóficas, e com aquela pitada de ácido na ignorância que só Carl Sagan sabia fazer

Fabrício 26/06/2021

Excelente
É como se fosse uma continuação do livro cosmos. O ponto de partida é uma imagem da terra feita pela sonda Voyager 1 a 6 bilhões de quilômetros de distância. A imagem dá um parecer do quão pequenos nós somos se comparados com a imensidão do espaço. O livro aborda as possibilidades da vida em outros lugares do nosso sistema, se algum dia seremos capazes de colonizar outros mundos ou se vamos sucumbir aos males que a humanidade pode causar a si mesma. Fala sobre o motivo real do programa Apollo e das viagens para a lua. E muito mais.

O livro é excelente, como qualquer coisa que o Carl Sagan escreveu. Recomendo demais.