Resenhas - O Bom Partido

Lidia 05/06/2020

Não vi semelhança com orgulho e preconceito, a não ser os nomes dos personagens!

A.Maia 31/03/2020

O Bom Partido
Este livro traz o clássico "Orgulho e Preconceito" em uma versão moderna. A narrativa, em terceira pessoa, é imersa na cultura e nos pormenores do século atual, muito diferente da época em que o original foi escrito; principalmente quanto a inclusão de pessoas e o destaque do feminismo e da sexualidade. Como há o clássico é quase impossível não fazer comparações entre as duas histórias.

Nesta história, Liz e Jane precisam voltar para a cidade a qual a família está, com o intuito de ajudar a cuidar do pai que está com problemas de saúde; enquanto a mãe e as irmãs mais novas estão ocupadas com outras eventualidades. O retorno das duas traz novidades, principalmente em se tratando de Chip Bingley, um ex participante de reality show, que mexe com as estruturas de Jane e muda drasticamente o desfecho de todo o enredo. Assim como Liz que sente curiosidade com o que o amigo de Chip, Darcy, desperta nela. Ao analisar toda a história, percebi Liz como uma protagonista precisando rever os seus conceitos, desde seu trabalho à relacionamentos amorosos; além de como se portar com relação aos problemas em sua família.

Momentos que marcam o enredo do clássico aparecem aqui de maneira diferenciada, algumas descrições pecam por não fazer sentido devido a toda a tecnologia que possuímos nos dias de hoje, ficando um pouco avulsas, em minha opinião. Na primeira metade do livro, alguns pontos se tornam um tanto forçados, principalmente o uso de linguagem grosseira. Como se a essência da história original tivesse sido deixada em segundo plano, se assemelhando a uma fanfic. No entanto, a segunda metade do exemplar traz um romance fofo e analogias interessantes, o que torna a leitura divertida!

@oparaisodaleitura

site: https://oparaisodaleitura.com/

Mayara Mendes 07/12/2022

Os personagens são bem atuais, (alguns muito forçado) o que deixa a história bem interessante não li o orgulho e preconceito de Jane Austen (mas fiquei com muita vontade de ler) pra saber em relação a versão. No entanto apesar de gostar da leitura alguns pontos me irritaram, a falta de romantismo entre os dois principais casais, apenas o casal da Lydia me cativou, o fato deles reforçarem a cada citação da “Mansão estilo Tudor” sobre a casa em todos os capítulos ficou maçante demais.
Resumindo é uma boa leitura sem muito envolvimentos mas gostosa de ler.

Maria 18/10/2022

O bom partido
A história em si é boa, mas há alguns problemas: sinto que esse livro poderia ter menos páginas, parece que a autora utilizou partes desnecessárias. Um ponto que me deixou chateada foi que a autora abordou diversos temas, como o racismo, a xenofobia, homofobia e outros, mas infelizmente foi de modo superficial.
Vi muita gente comentando e dizendo que o livro não é uma versão do clássico Orgulho e Preconceito, disseram que a única semelhança são os nomes dos personagens, mas eu não acredito nisso. A relação de Darcy e Liz é bem parecida , no começo orgulho e depois amor. A personalidade dos personagens também e alguns arcos como o primo das Bennets, a fuga de Lidia e outros.
Um ponto chave na trama é a "TS" entre o casal principal e tenho que elogiar a química desses dois, a cada cena deles eu pedia por mais: que casal bom. Os personagens são bons e se houvesse uma boa escrita esse livro poderia ter entrado facilmente nos meus favoritos.
Tive um pouco de dificuldade de continuar com a leitura nos primeiros 20%, mas depois a leitura fluiu. Esse é aquele livro levinho pra pessoas
que não procuram por uma grande obra.

Barbara 01/04/2020

Leve mas um pouco entediante
Por ser uma releitura de orgulho e preconceito eu imaginava um compasso um pouco melhorado do livro original, que eu gosto muito. O livro nao é ruim, mas ao meu ponto de vista acaba que a historia engrena mesmo no final, onde o leitor acaba ficando um pouco mais preso. Acredito que o meu problema com esse livro tenha sido a narrativa... e alguns personagens que me irritam haha mas se tem algo que me irrita, é porque a historia foi bem feita.

Pense Livro 24/06/2020

Decepcionante!
O livro tem uma premissa muito boa, uma releitura de "Orgulho e Preconceito" e a autora até conseguiu fazer isso, mas esqueceu de adaptar melhor as situações para o dia de hoje.
Não é mal escrito, longe disso, apesar de não ter gostado a leitura é muito fluída, o que fez com que eu não abandonasse a leitura em 30%. Mas não é um livro escrito para os dias atuais, certo que é uma releitura de "Orgulho e Preconceito", mas muitas atitudes dos personagens, principalmente da Sra. Bennet, são ultrapassados e extremamente preconceituosos, infantis até eu diria, deixando a história muito forçada.
A autora apresenta alguns temas polêmicos como fertilização e transfobia, mas ela apenas joga o assunto e fim, sem ter uma resolução satisfatória.
Sra Bennet é muito preconceituosa, sério, contra gordos, negros, transexuais, solteiras... tudo. As únicas pessoas livres de seus julgamentos são as que tem dinheiro. E acho que a autora não tratou isso com a seriedade que precisava ser retratada.
Enfim, foi uma leitura que me deixou muito incomodada. Até é fofo o romance de Lizzie e Darcy, Jane e Chip, mas essa questão do preconceito e essa chatice de "tem que casar com um homem rico" me deixou enojada.


site: @penselivro

Eterna Bibliófila 05/06/2021

Decepcionante
Tirando os nomes e algumas cenas, o livro não é nada parecido com o original. Não que eu esperava que fosse idêntico, mas até a personalidade dos personagens está totalmente diferente. Fiquei muito triste, porquê a escrita da autora é muito boa, mas os personagens são chatos, sem graça.

Jane.Mello 14/05/2020

Uma releitura adorável
Como foi adorável reler orgulho e preconceito escrito em formato contemporâneo, achei incrível a ideia da autora de nós proporcionar está leitura adorável... Claro que senti falta de certas cenas, que pra mim seriam memoráveis, a do Darcy na chuva por exemplo... Mas Mesmo assim muito bom...

Emilly Ferrareis - @emydoslivros 12/05/2020

"Estou com o coração partido - disse ela, porque parecia o modo mais sucinto de declarar os fatos. -Ah, minha querida. -A mulher balançou a cabeça. -Não estamos todos."
Um releitura super moderna e gostosinha do nosso queridinho de Jane. O bom partido não deixa a desejar, é super divertido e muito diferente de tudo que já li. Confesso que a idade dos personagens, que não é muito comum de se ler, é um bom ponto também, conhecer a pressão e os desafios que esses adultos maduros enfrentam nos dá outra visão de como observar a vida dessa faixa etária.
Enfim, pra quem é apaixonado pelo Darcy, na bagunça dos Bennet's e toda a trama de Orgulho e preconceito, vale a pena conhecer ter essa versão com internet.

Ana Luiza 03/01/2021

Releitura de "Orgulho e Preconceito"
📚 A HISTÓRIA⠀
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Para a tristeza de sua mãe, Liz Bennet é uma mulher de quase 40 anos, solteira, sem filhos, em um namoro secreto com um cara casado. Ela também é independente, uma jornalista de sucesso e feliz.⠀
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Quando o sr. Bennet quase perde a vida, Liz e a irmã Jane voltam para casa para ajudá-lo a se recuperar. Afinal, Mary, a filha do meio, vive trancada em seu quarto estudando. Já Kitty e Lydia, as caçulas, só querem saber de crossfit e festas.⠀
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Liz descobre que a casa da família está caindo aos pedaços e os pais afundados em dívidas. Então acaba sendo ela quem se responsabiliza em colocar as coisas em ordem, já que Jane está muito envolvida em seu mais novo romance. ⠀
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Chip Bingley, um lindo médico que participou de um reality show, está na cidade, solteiro e muito interessado em Jane. Contudo, o romance é ameaçado pela irmã dele, que quer transformá-lo em uma celebridade, e seu melhor amigo, Darcy. ⠀
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Darcy é um neurocirurgião de renome, bonito e arrogante. Ele despreza o comportamento espalhafato das Bennet, o que faz Liz imediatamente odiá-lo. Mas não seria a primeira vez na história que inimigos acabam se tornando algo mais.⠀
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📚 VALE A PENA LER?⠀
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Como uma adaptação despretensiosa de "Orgulho e Preconceito", essa leitura vale muito a pena. Bastante fiel ao original, "O Bom Partido" não só moderniza os personagens (mocinhas mais empoderadas e cheias de personalidade), mas também alguns acontecimentos, com direito a reality shows e namoros escondidos. ⠀
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Ao modernizar os preconceitos da obra de Jane Austen, falando sobre racismo, gordofobia e transfobia, além de preconceito de classe, a autora não deu a seriedade necessária para tais temas. Ela desperdiçou a oportunidade de passar mensagens significativas com a obra.⠀
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Com seus capítulos curtos e diálogos afiados, essa é uma leitura rápida e gostosa. Além de um romance fofo que mostra que as aparências e primeiras opiniões enganam, esse também é um livro sobre família e superar seus preconceitos e orgulhos. Mais que recomendado!

LEIA A RESENHA COMPLETA E VEJA FOTOS DO LIVRO NO BLOG:

site: https://www.mademoisellelovesbooks.com/2021/01/resenha-o-bom-partido-curtis-sittenfeld.html

tay 03/07/2022

Clássicos e suas releituras
Não sei nem por onde começar? vamos lá

No começo do ano finalmente li o clássico ?orgulho e preconceito? e para ser sincera, odiei. Odiei os personagens e achei um romance a cara do oportunismo, veja bem, havia acabado de ler O Morro dos Ventos Uivantes que é uma loucura do começo ao fim, profundo profundo profundo, e mergulho de cabeça em outro clássico só que raso raso raso. Enfim. Acabei me conformando por causa da época em que foi escrito e levando em consideração os costumes etc etc.

MAS esse livro aqui? por deus, que grande tédio! Os personagens são ainda mais odiosos que o original e o pior é que existe pessoas na vida real tão purgantes quanto os escritos aqui. Foram 500(?) páginas de um romance que poderia ter sido escrito em no máximo 300. A pessoa que escreveu esse livro, simplesmente tentou enfiar todas as minorias e todas as problemáticas e fim. Não debateu ou desenvolveu nada, embora, tenha tido espaço para isso. Sei lá, foram 500 páginas de nada?!?! Nem mesmo o romance (é um livro de romance) foi bem desenvolvido, que Elizabeth burra e chata, a mulher odiava o homem e do nada (dps que viu Pemberley) ama o homem????? Cadê o desenvolvimento? Cadê os dilemas filosóficos/moral (kkkkk) que deixam os leitores pensativos? Não tem. Parece um livro erótico mal escrito com o adendo de que não tem nenhuma cena de sexo explícita aqui, então fica a teoria de que só é mal escrito mesmo.

Enfim, vou parar por aqui.

É interessante de ler para passar o tempo, mas é tedioso em alguns pontos e pode te fazer dormir.

Samira_santos 01/06/2021

Família Bennet ??
No começo, eu não estava conseguindo acompanhar o fluxo de personagens da história. Afinal, aparece um número considerável de pessoas. Mas quando fui captando tudo, foi impossível não me deliciar com as irmãs Bennet.
É um livro cheio de bom humor. Cada complicação, e são muitas, tem um desenrolar muito interessante.
Os Bennet são uma família composta por pai, mãe e cinco filhas que a Sra. Bennet tenta desesperadamente casar. Principalmente quando a mais velha está com quase quarenta anos e ainda está solteira.
A história é contada pelo ponto de vista de Liz, a segunda irmã mais velha, não imagino ponto de vista melhor. Liz tem trinta e oito anos, é uma mulher independente, competente, sensata, direta e que está inexplicavelmente envolvida com o homem errado, pelo menos por enquanto, até que outro alguém seja capaz de mudar esta situação.
Claro que há algum acontecimento para cada membro da agitada família Bennet, mas não tenho a intenção de dar spoilers. Basta que eu diga que a leitura me arrancou muitos sorrisos.

Thai Zavadzki (@meowbooksblog) 08/04/2021

Fraco e problemático.
Uma nova versão de Orgulho e Preconceito contemporâneo. Uma história que só faz total sentido, por ser passar numa Inglaterra do século XIX. Colocar a trama na atualidade, com certeza, é um desafio. Que já é bom adiantar, a autora não conseguiu vencer.

Para começar, o livro basicamente pega o que aconteceu e coloca no mundo atual, não tem quase nada de novo mesmo nessa história.

Além disso, tudo no enredo é extremamente infantilizado. E eu acho que isso se relaciona ao fato de que: toda essa coisa de casamento e mães casamenteiras, graças a Deus, ficou nos séculos passados. Não cabe mais na realidade e eu acho que a autora poderia ter contornado a situação, feito de uma forma mais natural, sem dúvidas há como, mas ela preferiu ir pelo caminho mais óbvio e menos criativo, o que não foi favorável ao livro.

Logo nas primeiras 40 páginas eu já estava bem desanimada com a leitura, já dava para ver que não sairia nada de muito promissor dali, tanto que empaquei na leitura e só fui conseguir retomar vários dias depois.

Simplesmente não faz sentido como as coisas foram expostas ali considerando as idades de cada personagem. Jane tem, vejam bem, 39 anos. Lizzy está perto disso, mas elas agem como se tivessem os 20 do livro original, até pior se duvidar. São imaturas, desocupadas… Sério, elas largaram tudo porque o pai delas se machucou. Vida, casa, tudo. O que é normal, sim, para quem tem consideração pela família, mas não da forma que foi exposta.

Aí a reunião de um bando de adultos de quase 40 anos que mal se conhecem é para, atenção (!), jogar mímica! Eu tenho 20 e não me reúno pra jogar mímica! A famosa fuga da Lydia no final do livro também não tem o mínimo sentido. A guria já tem mais de 20 anos e os pais ficam num desespero porque ela sumiu para casar. Gente… século XXI. Isso não existe. Curtis Sittenfeld tentou contornar esse problema jogando um PRECONCEITO no meio, sem trabalhar direito. Ai ai… Tudo que eu mais abomino.
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Marília 24/05/2021

Foi muito divertido ler essa releitura de Orgulho e Preconceito.. muito diferente do que imaginei ao ler a sinopse. A autora trouxe marcos da narrativa de Jane Austen de uma forma atual e surpreendente, que manteve a referência ao livro original.

alinetiemi 19/06/2022

Uma história engraçada, fofa, sensual e romântica. Tem sim referências ao clássico Orgulho e Preconceito, o que deixa o livro ainda mais bacana.
Confesso que me perdi em alguns momentos, já que tem muitos personagens, e em alguns capítulos os protagonistas nem aparecem direito.
Super engraçado, vale a pena para quem quer um romance leve com capítulos curtos.